I Know Places escrita por Ary Chases


Capítulo 1
I Know Places, We won't be found.


Notas iniciais do capítulo

Então, semideuses, eu queria muuuito escrever algo que saísse a tempo pro dia dos namorados, mas... não deu, porque a escola não deixou. Então, a one de 12 de junho vai sair meio atrasada o.k.? Em vez disso, eu vou dar esse pequeno romance Percabeth com um pouquinho de Grúniper e Wyssa (porque ultimamente eu tenho visto coisas desse casal). Não foi a melhor coisa que eu já escrevi, mas pessoalmente gostei do final.
Feliz dia dos namorados - atrasado.

xoxo, Ary.
P.S.: Eu aconselharia ler o capítulo ouvindo a música.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/623508/chapter/1

- Annabeth. – Percy chamou.

Ele estava com a mão na cintura dela de uma forma casual, só assim os dois estariam seguros – ou pelo menos pensavam que estavam. Annabeth suspirou. Ela sabia que não adiantava, podia ouvir os campistas sussurrando enquanto passavam. Aquilo era um mau sinal, tinha certeza, eles não engoliram nem um pouco a estória que ela e Percy inventaram, principalmente as filhas de Afrodite. Mas se soubessem da verdade... Bem, algo acontece quando todos descobrem.

- Eu sei. – foi a única coisa que disse. Annabeth sorriu, tristemente e olhou para onde a mão dele provocava calafrios – ela adorava quando Percy a segurava daquela maneira, mas eles não eram um casal. Não tinham esse direito. Ele assentiu, se afastando para andar ao lado dela, como era antigamente, antes de toda aquela confusão de sentimentos estúpidos.

- O que vamos fazer? Eu não aguento mais! Será que não posso nem conversar com você sem todos esses olhares nos vigiando? Por Zeus! – Percy sussurro-gritou. Ela não tinha resposta para aquilo, então seus olhos se perderam, relembrando de como chegaram nesse ponto.

Annabeth lembrava que Clarisse e os campistas jogaram Percy e ela no lago de canoagem, foi quando ele a puxou para um beijo intenso e apaixonado. Então ela ouviu a pergunta que esperava desde os doze anos.

- Você quer ser... hã, minha namorada, Sabidinha? – o rosto dele estava completamente vermelho, o que a fez sorrir ainda mais. Ela se lembrava de ter dito não, curiosa para ver a reação do filho de Poseidon. – N-não?

- Estou brincando, Cabeça de Alga. Eu mesma te daria um soco se tivesse que esperar mais quatro anos.

Depois que saíram, nem tiveram que dar a “notícia do século” – como os campistas carinhosamente apelidaram. Todos, até mesmo o centauro e o deus do vinho perceberam quando os semideuses apareceram de mãos dadas e meio corados. Afinal, era o primeiro namoro. Nenhum dos dois tinha experiência.

Mas pelo menos por uma semana, tudo parecia tão perfeito... Até aquela horrível quinta-feira em que foram convocados a Casa Grande – e como Grover costumava dizer: “Cara, se você foi convocado pra Casa Grande é porque fez lambança.”

- Será que foi minha culpa? – Perguntou Percy. No caminho, eles especulavam os motivos. – Quer dizer... você sabe.

Annabeth sorriu, ele estava falando do beijo. O primeiro beijo que tinham dado em público. Enquanto Annabeth e os irmãos treinavam com os filhos de Ares, Percy se aproximou dela e a beijou. As mãos dele tremiam, estava morrendo de vergonha e tinha levado um soco quando acabou. Mesmo assim, ela tinha adorado o beijo – não que fosse admitir, claro. Infelizmente, Annabeth tinha a sensação de que não tinha nada a ver com aquilo.

- Acho que não, Cabeça de Alga. O Sr. D é ocupado demais para repreender dois adolescentes por se beijarem no meio do treino. – Percy resmungou algo como “Ocupado com seus vinhos e Pac-Man” – Talvez uma nova... – Ela engoliu em seco. – profecia, uma missão, algo assim. – Desejava muito que estivesse errada. Já tinha a tal profecia dos sete, uma nova...

Mais tarde, Annabeth desejaria todas as profecias de morte certa, deuses revoltados ou titãs com orgulho ferido do mundo, em vez da verdade.

- Bom, eu chamei vocês dois aqui porque o Sr. D tem uma coisa muito importante para dizer, Percy e Annabeth. – O nervosismo dos dois aumentou ainda mais quando ouviram a voz de Quíron. Ele estava com uma expressão melancólica, como se estivesse vendo uma parede desmoronar.

- Isso aí que o centauro disse. – Concordou o Sr. D. – Peter, Anniebell, soube que agora são um casal. É sobre isso que quero falar.

Percy e Annabeth se entreolharam. O deus do vinho dando atenção a um namorico de jovens? Não era um bom sinal. Percy, como o Cabeça de Alga que era, foi logo dizendo:

- É sobre eu ter beijado Annabeth durante o treino? Eu juro que não sabia que...

Dioniso fez uma careta.

- Não, Peter Johnson e me poupe dos detalhes. – Percy assentiu enquanto Annabeth reprimia a vontade de rir. Não foi tão difícil. – Juro que ainda me estrangulo se tiver que ouvir mais ordens de Atena e Poseidon. – Resmungou, assustando-os. Quíron mudou o peso de uma pata para outra. – Bom, resumindo, vocês estão proibidos de namorar. É só isso, tenham um bom dia.

O casal se entreolhou, confuso. Percy abriu a boca, tão incrédulo quanto Annabeth. Ele estava mesmo proibindo os dois?

- O que? Olha aqui, seu deus de... – Annabeth o interrompeu. Estava assustada, mas não podia deixar seu até então, namorado virar cinzas por desautorizar um deus.

- Percy. – Ela o lançou um olhar que o fez ficar quieto. – Com todo o respeito Sr. D, mas já temos dezesseis anos, podemos muito bem...

Dionísio bufou e se levantou da cadeira. Ele não parecia irritado, apenas entediado.

- Escute, criança. Eu não sou contra o romance de vocês. Por mim, se quiserem se casar e ter seis filhos, tanto faz...

- Mas então...? – Perguntou Percy.

O Sr. D ignorou.

- ... Estou apenas cumprindo ordens dos outros deuses, de seus pais: Atena e Poseidon me proibiram de aceitar os dois juntos. Lamento, Peter, sei que era sua primeira namorada. – Ele lançou um olhar compreensivo para os dois, quase como se estivesse com pena, então virou para Quíron, murmurou algo como “Quando acabar aqui, quero uma revanche no Pinochle.” e sumiu em uma nuvem de névoa roxa.

Foi quando caiu a ficha.

Percy e Annabeth teriam que terminar, não havia outra opção. O Sr. D deixara isso bem claro. “Ordens dos outros deuses”, ela sabia muito bem o quanto sua mãe reprovava Percy, mas jamais imaginou que chegaria ao ponto de proibi-los, forçá-los a terminar. A semideusa apostava uns cinquenta dracmas que a deusa convencera Poseidon também. Naquele momento, ela sentia vontade de quebrar a arena inteira do Acampamento. Só podia ser um pesadelo.

- Lamento crianças. – Disse Quíron – Vou deixa-los a sós. – E saiu trotando para fora da Casa Grande.

Annabeth piscou, tentando impedir que as lágrimas caíssem. Percy permaneceu calado, brincando com o colar. Annabeth percebeu, com tristeza, que ele observava a conta com o desenho de um labirinto. Aquela tinha sido a primeira vez que se beijaram. Respirou fundo e se forçou a quebrar o silêncio.

- Então... Acabou? – Infelizmente, saiu como uma pergunta. Percy levantou um pouco a cabeça e o coração de Annabeth afundou. Suas íris verde mar brilhavam com as lágrimas.

- Você quer terminar? – Perguntou. Annabeth não pôde evitar sorrir, ele estava com tanto medo quanto ela.

- Nem se engolisse um cantil inteiro de néctar, Jackson. – brincou ela. – E você?

Percy a encarou de verdade.

- Nem se Blackjack me acertasse com um coice.

Os dois riram, e em um movimento involuntário, ele a abraçou. Não tinham terminado, ficariam juntos, não importava como. Entretanto, para todo o Acampamento Meio-Sangue, o Olimpo e o Mundo, Percy/Annabeth não existia mais.

Por um momento, deu certo. Agora, porém, ela não sabia mais se tinha sido boa ideia. Eles só eram felizes quando se encontravam escondidos, sob a proteção da deusa do amor, Afrodite, que os tirava dos olhares dos pais por tempo o suficiente para matarem ¼ da saudade. No resto do tempo, os olhares julgadores os perseguiam. Atena não era a deusa da sabedoria à toa, ela sabia que tinha algo de errado, por isso pediu ao Sr. D e todos os campistas, sátiros ou ninfas que ficassem de olho nos dois. A essa hora, Annabeth estava a ponto de partir para o mundo mortal.

Uma luz se acendeu no fundo de sua mente. E se...

- Eu sei. – Repetiu, mas sua expressão não era mais desolada.

Percy arregalou os olhos.

- Você está planejando algo! – Deduziu. – Está com a sua cara de pensamento! O que é? O que você pensou? – Annabeth ponderou se contava ou não. Era uma sugestão muito louca, talvez ele nem topasse. – Seja lá o que for, eu topo! Qualquer coisa pra poder te beijar sem me preocupar se em alguma hora, não serei atingido por um raio ou coisa do tipo. Teve alguma ideia?

- Eu tive uma ideia, Cabeça de Alga! – Ela confirmou, e ver o sorriso de Percy depois de dias, fez tudo valer a pena.

* * *

- Isso é loucura! – disse Grover.

- Shh! – protestaram os campistas que vigiavam o perímetro. Ele simulou um pedido de desculpas e baliu, sussurrando:

- Fugir do Acampamento? Viver no mundo mortal?

Percy revirou os olhos.

- Grover, você viveu mais de um ano no mundo mortal e não morreu.

O sátiro pareceu ofendido.

- Anos de sátiros são diferentes dos anos de humanos.

O filho de Poseidon abriu a boca e pensou antes de responder, contando o que achava ser “anos de sátiro” nos dedos. Foi a vez de Annabeth revirar os olhos.

- Garotos. – murmurou ela. – Grover, você ama a Júniper?

Grover olhou para trás, onde uma dríade sorria desafiadora, pronta para qualquer pessoa que ameaçasse se aproximar. Quando virou de novo, seus olhos brilhavam.

- Com toda a certeza. – disse ele. Annabeth sorriu.

- Como seria pra você viver sem ela?

- Béee! Pelas flautas de Pã, Annabeth! Que os deuses me livrem, isso devia ser crime, não consigo nem imaginar a...

Ele se interrompeu, tinha entendido onde a filha de Atena queria chegar. Felizmente, Percy também.

- É isso, cara. Do mesmo jeito que você não conseguiria, eu não consigo mais aguentar viver sem a Annabeth do meu lado. Eu... – sua voz falhou. Ele parou, suspirou e voltou a falar. Annabeth percebeu que tinha evitado dizer alguma coisa. – Nós vamos fugir. Se viver com os mortais é o preço, tudo bem. Eu corro o risco.

Ele pegou a mão da namorada, sorrindo, como uma mensagem: não ia desistir. Annabeth assentiu, retribuindo o aperto e entrelaçando os dedos de ambos. Grover não conseguiu não sorrir.

- Sejam felizes, meus amigos. – Disse ele, com um sorriso aprovador.

Os três se abraçaram, em uma prévia despedida. Aquele não era o fim do trio, apenas uma pausa. Eles sentiam que ainda enfrentariam muita encrenca juntos.

- Barra limpa. – Avisou Will Solace, do chalé de Apolo, com um binóculo em mãos. Lacy, de Afrodite, concordou, observando as harpias da limpeza se afastarem atrás da isca que Nyssa, a filha de Hefesto de mãos dadas com Will, tinha construído junto com os irmãos.

- Boa sorte. Jackson, Chase. – disse Clarisse La Rue, sorrindo. – Eu tenho a impressão que o meu pai vai ajudar vocês. Ele meio que gosta de soldados que vão a luta e acho que posso dar uma mãozinha, mas não se acostumem!

Percy gargalhou. Annabeth abraçou a valentona que tinha se tornado sua amiga, com lágrimas nos olhos. Chris e Percy se cumprimentaram.

- Treine Clarisse. Contracorrente e eu estaremos esperando para uma nova vitória.

Ela riu e deu um soco no ombro do garoto.

- Não conte com isso, Jackson. Espero que esteja preparado para levar uns choques quando voltar.

Eles subiram a colina do Acampamento Meio-Sangue sob os aplausos orgulhosos dos campistas e amigos. Acenaram, Annabeth fez carinho em Peleu, que guardava o Velocino, tocou o Pinheiro de Thalia – não sem antes Percy fazer um trocadilho sobre o quanto o Pinheiro ainda era a cara da caçadora, ou seria que ela era a cara do Pinheiro? – e de mãos dadas, eles saíram dos limites do lugar que chamavam de lar.

Porque os deuses tinham poder, visão; eles tinham as prisões e as armas mais poderosas, mas Percy e Annabeth eram as raposas e gostavam de fugir.

Na manhã seguinte, eles não viram o Sr. D arrancando os cabelos e xingando, enquanto procurava por todo o lugar o casal fugitivo. Nem tão pouco os campistas sorridentes e o carinho de Quíron, mesmo sabendo o quanto eles corriam perigos. E no Olimpo, Atena jurava aos sete mundos que os encontraria, nem que tivesse que colocar toda e qualquer criatura ‘mítica’ para segui-los, Poseidon fazia o possível para disfarçar a alegria que sentia por finalmente ver o filho sorrir, Ártemis contava as caçadoras o ato de bravura dos heróis arrancando lágrimas de sua tenente, Thalia. Zeus observava surpreso o sobrinho e a neta se divertindo a cada nova curva que cruzavam, sem nunca desatar as mãos. Até mesmo Ares admirava a coragem do garoto de Poseidon. Enquanto a deusa do amor, estava imensamente satisfeita pelo casal ser tão querido. Mais uma linda história de amor que ela contaria aos seus filhos. Mesmo que tivesse uma deusa furiosa no encalço dos dois.

Afinal, Annabeth conhecia uns lugares onde poderiam se esconder.

* * *

As luzes da cidade de Nova York piscavam quando um casal de semideuses passou correndo e atravessaram as cercas. Uma garota loira de olhos acinzentados e um garoto moreno com as íris verde-mar. Estavam exaustos, as roupas quase em farrapos pela recente luta contra duas fúrias. Mas riam como nunca.

Annabeth estava prestes a virar a esquina quando uma mão a impediu. Percy a puxou e ela se chocou contra o corpo dele, o que iniciou um beijo apaixonado. O semideus acariciava a bochecha dela com o polegar enquanto ela passava as mãos entre os cabelos negros.

Percy se separou dela, sorrindo e completamente sem fôlego, prometeu:

- Estamos juntos. Você não vai se livrar de mim, nunca mais.

Annabeth assentiu e depositou um selinho nos lábios avermelhados do garoto.

- Desde que a gente fique junto.

Os deuses, os mortais, os monstros podiam dizer o que quisessem, podiam reprovar a atitude deles e podiam até mesmo tentar separá-los que Percy e Annabeth não dariam a mínima.

Não dessa vez.

* * *

- Me lembra de nunca mais visitar um templo de Atena quando isso acabar. – disse Percy, desviando de outra bala e contra-atacando com Contracorrente. Annabeth estava invisível ao seu lado. – Espero que o seu pai seja mais amigável quando eu for pedir sua mão, Sabidinha.

- Ele será, Cabeça de Alga. Talvez te ameace de morte, mas não vai te perseguir até os confins da terra.

Annabeth riu do senso de humor do namorado que enfrentava os tiros praticamente sozinho. – sim, tiros, de alguma maneira a deusa da sabedoria convencera os mortais de que Percy e ela eram criminosos procurados, com direito a recompensa e tudo mais – O filho do mar brilhava com uma aura avermelhada e lutava com uma energia infinita. A benção de Ares. Clarisse estava certa, o deus se sensibilizara com o casal e oferecera proteção, assim como Afrodite, Apolo, Artemis, Poseidon, Hermes, Héstia, Zeus... Até o Sr. D tinha se voluntariado para a tarefa.

Eles eram a prova de balas.

* * *

- Quantas vezes eu tenho que te dizer pra não bancar o herói quando eu estiver em perigo, Perseu?!

Repreendeu Annabeth enquanto enfaixava o braço do namorado... Delicadamente não era a palavra certa, já que ela praguejava em grego antigo toda vez que enrolava uma nova faixa.

- Ai! Pega leve, Sabidinha. Eu já pedi desculpa! Devia ter prestado mais atenção na minha luta. Você sabe se virar. – Disse ele. – Eu só estava preocupado, não sei o que faria se aquele manticore te pegasse e...

A voz dele falhou. Percy tinha péssimas lembranças da última vez que enfrentaram um manticore. A luta com doutor Espinheiro e Annabeth caindo do penhasco estavam sempre em seus pesadelos, como um aviso de que perdê-la sempre seria seu maior medo.

- Eu te amo. – disse ele, nervoso e surpreso com o fato das três palavras terem saído facilmente e de uma maneira tão certa. Percy já sabia que a amava, desde o dia em que decidiram fugir. Ficara com medo de assumir na frente de seus amigos e Annabeth não corresponder. Era cedo demais e ele nunca imaginou que seria o primeiro a dizer. Mas ali, depois de quase morrer por ela, não tinha mais dúvidas.

Annabeth parou de cuidar do ferimento e involuntariamente, levou a mão á boca. Ela o amava, não amava? Deuses, claro que sim! Por aquele idiota, ela era capaz de deixar a razão! Percy despertava seu lado emocional, o lado que costumava esconder. Quando finalmente foi capaz de falar, se atrapalhou, gaguejando e se perdendo totalmente naqueles olhos

Ah sim. Na calada da noite, os olhos dele ficavam ainda mais verdes. O verde-mar pelo qual se apaixonara.

Percy suspirou e abaixou a cabeça, envergonhado – não arrependido; ele tinha que dizer, ela não tinha que responder. De repente, o chão lhe pareceu tão interessante. O semideus não conseguiria olhá-la nos olhos. Apesar de tudo, se sentia desapontado. Mas por Annabeth, ele esperaria.

- Tudo bem, não precisa responder. Eu... Me desculpe, eu só...

Ela socou o ombro dele, o que o obrigou a olhá-la nos olhos.

- Percy, se me pedir desculpa da próxima vez que disser que me ama, eu juro que te arrebento! – disse ela. – Eu também te amo, seu lerdo.

Naquele momento, Annabeth perdoou seu Cabeça de Alga idiota por tudo que já fizera, e por ter quase se suicidado ao lutar com um manticore e outros três monstros ao mesmo tempo. Ela encostou seus lábios nos dele levemente e ele nunca ficou tão feliz com uma escolha.

Afinal, Percy poderia ter optado por não fugir com a namorada. Tentar esquecê-la ou dedicar sua vida aos deuses, um campeão, um herói. AH... Quem ele queria enganar? Jamais cogitaria algo que não a envolvesse. Se não fosse fugindo, os dois dariam outro jeito.

Porque para Annabeth sempre seria ele.

E ela sabia que para ele, sempre seria ela.

Mesmo que todos dissessem que o amor não passava de uma chama frágil, prestes a apagar, eles não desistiram.

Não enquanto os dois se amassem acima de tudo.

E nem enquanto Afrodite estivesse controlando Atena.

Por enquanto, porém, Annabeth conhecia uns lugares onde poderiam se esconder.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
xoxo, Ary.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "I Know Places" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.