Música indicada- Adele - Someone Like You

POV Annabeth

Quando finalmente chegamos ao estacionamento do shopping, desço do meu carro (que adivinha? É 100% feito de ouro) e ajudo a Reyna a tirar o cinto. Juntas vamos até a loja mais próxima e seguimos de loja em loja, comprando o que quisermos sem se importar com o preço, já que a minha mãe me deu um cartão ilimitado.

No final das contas tivemos que contratar um caminhão de tamanho médio para levar todas as nossas compras, que eram muiiito distintas, indo de roupas até banheiras de hidromassagens novas (que mandamos entregar, claro).

Depois de uma lonnnnga compra (tipo, umas 4 horas de compras diretas) decidimos passar no Starbucks para comprar dois chocolates quentes. Quando estávamos passando pela passarela do quinto andar, a Reyna falou

–Annie olha o que eu aprendi lá na Grécia

Em seguida ela começou a fazer complicados passos de dança. Quando ela deu o último salto o chão onde ela estava começou a rachar. Quase desmaiei ali. Todos que estavam ali começaram a gritar e correr para longe. Mas eu não. Meu único pensamento era salvar a Reyna.

–Ei Rey se acalma, vai ficar tudo bem- falei deixando meu chocolate quente cair no chão

–E-e-eu t-to com medo Annis- ela falou tão baixo que eu quase não ouvi

–Vai ficar tudo bem, certo? Confia em mim. Quanto eu contar até três eu vou pular na sua direção e tirar você daí, está bem?- ela simplesmente assentiu com a cabeça

–Um!- vi que as pessoas me olhavam assustadas

–Dois!- percebi que um grupo de 3 garotos vinha devagar na nossa direção e até cogitei esperar eles para que eles pudessem ajudar a Reyna, mas o chão embaixo da Reyna parecia estar prestes a quebrar a qualquer segundo

–Três!

Pulei na direção dela e consegui empurrá-la para onde, onde o piso não aparentava cair. A má notícia? É que agora eu estava em cima do piso que ia cair. E adivinha? Ele caiu.

Estava começando a cair em queda livre quando vejo um dos garotos correndo na minha direção bem a tempo de conseguir pegar a minha mão e outro vir na direção dele, tentando ajudar nós dois a não cair.

Olhei para baixo e comecei a gritar. A queda era muita grande.

Percebi que minha mão escorregava da mão do garoto devido ao suor. Comecei a gritar quando estava em plena queda.

E aí que o inacreditável aconteceu. O estranho, por um motivo que eu não consigo compreender, PULOU junto comigo para tentar me salvar.

Deu certo, pois o tal garoto que estava mais em cima estava segurando o pé dele e ele conseguiu segurar firmemente minha cintura. A má notícia? É que na hora que ele me segurou eu deu um tranco muito forte, e a última coisa que eu vi antes de tudo ficar preto foi os olhos do garoto que estava me segurando, que eram de um incrível e raro tom de verde.

POV Percy

Oi? Produção? O que é isso? Ahhhh, é para eu me apresentar? Okay, então vamos lá.

Meu nome é Perseus Jackson Ollimpus, maaassss, como eu não gosto desse nome e muito menos as pessoas chatas para caramba que convivem comigo, todos me chamam de Percy, só a Thalia, uma das minhas amigas, que não me chama de Percy. Ela me chama de CABEÇA DE ALGA, só porque eu muito de nadar. Dá pra acreditar?

Bom vamos continuar. Sou filho de Poseidon Ollimpus, um dos caras mais ricos do mundo que comanda a maior empresa mundial de arquitetura, a Ollimpo, junto com seus irmãos Hades e Zeus. Minha mãe se chama Sally e meu irmão mais novo se chama Tyson. Tenho 17 anos, cabelo preto meio longo, tipo, ás vezes cobre meu olho, olhos de um tom raro de verde e um nem tão aprimorado cérebro.

Estudo na Half Blood High School, uma das maiores universidades do país, junto com meus primos/melhores amigos Jason, Thalia, Nico e Bianca, além de várias outras pessoas que eu vou conhecer quando as aulas começarem.

Eu, o Jason e o Nico decidimos ir ao shopping, eu meio que odiava ir ao shopping, mas como não tinha nada para fazer mesmo decidi ir.

Quando chegamos lá vimos na entrada mesmo uma menininha, de uns 9 anos, fazendo complicados passos de balé que muita gente da minha idade não conseguia fazer nem a metade daquilo. Quando ela finalmente deu o último salto eu e meus primos estávamos começando a aplaudir quando ouvimos um barulhão. Quando olhei de volta para a garotinha descobri o porque do barulho. O vidro ia se quebrar.

Rapidamente olhei para o Nico e o Jason e juntos corremos até lá. Todos estavam gritando e correndo na direção oposta, o que dificultou pacas o nosso caminho.

Quando estávamos quase em cima da ponte ouvimos a garotinha falar alguma coisa para a única pessoa que tinha ficado lá, provavelmente sua irmã mais velha. Não dava para saber porque a menina estava de costas. Sei lá, to chutando que é uma irmã por causa que as duas tinham a mesma cor de cabelo, um dourado ouro.

–Vai ficar tudo bem, certo? Confia em mim. Quanto eu contar até três eu vou pular na sua direção e tirar você daí, está bem?- a menina de costas falou, e a garotinha assentiu

–Um!- vi que as pessoas a olhavam assustadas

–Dois!- eu e os garotos começamos a ir devagar na direção dela. Por que devagar? Vai que o chão cai!

–Três!

A menina de costas decidiu que esse era um ótimo dia para brincar de suicida, e pulou na direção da garotinha.

A boa notícia? É que a garotinha tinha se salvado. A má? É que a menina tava em cima do lugar que estava desabando. E adivinha? Ele d-e-s-a-b-o-u! Tipo, what?

Comecei a correr na direção dela e consegui segurar a mão dela a tempo dela não cair muito. Finalmente eu percebi que ela tinha lindos olhos cinzas, que se encaixavam perfeitamente em seu lindo rosto.

Pude ver pelo canto do olho (N/Autora: não gênio, você deu uma de coruja e virou a cabeça 360 graus *revira os olhos*) (N/Annabeth: Ei! EU sou a coruja! Não ele) (N/Autora: ta ta ta... só.... continua logo a história)

A loirinha olhou para baixo e começou a gritar, afinal realmente era uma queda muito, mas muito grande.

Sério, eu queria muito perguntar uma coisa para ela, tipo qual era o nome dela, ou qual era o telefone dela, algo desse tipo, mas a nossa situação atual não me ajudava muito.

A mão dela começou a escorregar da minha. Motivo? De tanto ficar nervosa, a palma da mão dela ficou suada. Quando ela começou a cair, não pensei duas vezes, na verdade não pensei nem uma vez, mas vai, e me joguei junto, numa tentativa patética de salvar ela.

Quando consegui segurar a cintura dela, senti as mãos do Nico segurando meu calcanhar, fazendo o possível para não nos deixar cair.

Só que, na hora em que o Nico segurou meu pé nós demos um tranco, o que a fez desmaiar. Fixei meu olhar nela, tentando desesperadamente decorar cada detalhe de seus lindos olhos antes que eles se fechassem por um longo tempo.