Be Alright escrita por Docin


Capítulo 8
Eight


Notas iniciais do capítulo

1 hora da madru e eu aqui postando
Boa leitura!



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Pov Jaime

– O negocio já ta sério em Palmito? Vai até conhecer a cunhada – Jonas fala debochado se jogando na minha cama pra ver melhor eu me arrumar para ir buscar Maria Joaquina e sua irmã.

– Vai à merda Jonas. – Disse revirando os olhos enquanto colocava uma calça preta de couro e abaixava à mesma um pouco para deixar a mostra minha boxer branca.

– Qual é Jaime, aquela saída triunfante de você não deixou mais nenhuma duvida. – Fala brincando com minha bola de futebol de pelúcia. – Eu queria está lá para presenciar isso.

– Mas então, o que vai fazer a tarde toda? – Perguntei sentando na ponta da minha cama e começando a calçar um supra vermelho.

– Vou ficar aqui em casa, roubar um pouco teus jogos, perturba a Amanda (Nossa irmã de 15 anos), o Paulo ta lá no tal encontro não tem o que fazer. – Falou dando de ombros

– Só não estrague meus bebês. – Falei levantando da cama e olhando para ele que no momento fazia que sim com a cabeça.

– Relaxe vou cuidar deles.

– Acho bom. – Disse sério o fazendo revirar os olhos. – Agora me passa uma dessas blusas ai oh. – Apontei para uma pequena montanha de blusas limpas que minha mãe tinha deixado dobradinhas em cima da minha cama.

– Pega. – Me jogou uma preta com gola V.

– Mas eu já to com uma calça preta mano, vai ficar estranho.

– Não vai ficar nada estranho, veste logo essa camisa porque ninguém merece ficar te vendo só de calça.

– Ta é com inveja do meu tanquinho. – Ri e ele bufou.

– Você não tava de saída? – Sorri cínico me fazendo lhe dar língua.

– Me deixa só dar um jeito no meu cabelo aqui seu chato. – Fui para o banheiro e comecei a secar meu cabelo com um secador, e quando terminei, passei meus dedos entre os fios para alinhá-los. – Como estou?

– Irritantemente bonito, agora vaza.

– Não vai descer? – Perguntei da porta.

– Não, to meio cansado, vou dormi um pouco aqui.

– Folgado. – Murmurei enquanto fechava a porta do meu quarto e seguia o corredor que ia da na escada quando no fim dele.

– Mãe, to saindo. – Gritei pronto para sair pela porta, quando uma Eloísa com cara irritada sai da cozinha.

– Epa epa, não é não garoto. Volte aqui e me diga aonde vai e com quem. – Fala apontando para sua frente e eu me aproximo de cabeça baixa.

– Eu vou almoçar com uma amiga e a irmã dela mãe.

– Que amiga é essa?

– Maria Joaquina Medsen. – Falei começando a lhe encarar no momento em que ela começa a fazer uma cara confusa.

– A cantora? – Assenti. – Desde quando são amigos?

– Ahn... Desde ontem.

– Tudo bem Jaime, mas tenha cuidado está bem? – Assenti novamente. – Irá jantar conosco?

– Irei sim mãe, só as levarei para almoçar e para um passeio de tarde.

– Certo, mas chegue cedo Jaime Palilo, porque você sabe que seu pai não gosta de atrasos na hora do jantar.

– Pode deixar Mãe, tchau. – Disse por fim e lhe dando um beijo na bochecha, logo deixando a casa e indo até a garagem pegar minha Ferrari.

(...)

Parei em frente à casa que eu trouxe Maria ontem e desci do meu carro, seguindo para a porta e tomando coragem para tocar a campanhinha.

– Vamos lá Palilo, não é nada demais você consegue. – Murmurei pra mim mesmo e toquei a campanhinha depois de um alto suspiro.

– Ahn.. Olá?! – Uma mulher baixinha e morena de meia idade falou ao abrir a porta.

– Oi, eu sou Jaime Palilo. – Estiquei minha mãe e a mulher rapidamente apertou balançando-a.

– Eu sei quem a senhor é. – Sorri animado seguido da mulher – Mas o que deseja na residência dos Medsen’s?

– Então, eu... – Outra mulher que eu reconheci ser a mãe de Maria interrompe.

– Pode deixar que eu assumo daqui Joana. – A mulher que agora descobri se chamar Joana assentiu e deu um aceno rápido pra mim, saindo meu campo de visão segundos depois. – E você moçinho, me siga. – Engoli seco e assenti, adentrando a casa atrás da Senhora que pelo que eu lembre se chama Clara. – Sente-se. – Sentei rapidamente nos sofá indicado por ela, que imitou meu gesto. – Então... Aonde pretende levar minhas filhas?

– Primeiramente irei levá-las para almoçar em algum restaurante do agrado delas e depois pretendo passar o dia em um parque que eu frequento desde pequeno para nos divertimos. – Falei educado demonstrando uma calma que eu não tinha no momento.

– Certo, mas vamos deixar umas coisas claras aqui senhor Palilo. – Movimentei a cabeça em concordância esperando ela continuar. – Eu quero que minhas duas filhas cheguem sãs e salvas em casa ás 18:00 tudo bem? – Assenti rapidamente. – O meu marido falou bastante de você e eu espero que você seja essa ótima pessoa que ele descreveu, porque se você for mais um desses jogadores que se acha o tal e por isso se achar no direito de tentar se engraçar para o lado da Maria Joaquina pode ter certeza que eu...

– Mamis. – O grito estridente de Maria Joaquina corta a fala de sua mãe, que já tinha conseguido me deixar bem assustado.

– Ai menina que susto. – A Dona Clara falou colocando a mãe no peito e respirando fundo.

– Desculpa Mamis, mas é que a senhora estava assustando o Jaime.

–A gente só estava conversando, não é Jaime? – Assenti rapidamente de olhos arregalados enquanto olhava para a Senhora morena, que me olhava com um olhar de “Se contar te mato”.

– Sei. – Maria olhava para a mãe desconfiada. – Jaime, vamos chamar a Ju no quarto dela? – Ela estende sua mãe e eu logo entrelaço nossos dedos sentindo ser puxada em direção as escadas em seguida. – Ju, terminou? – Perguntou quando chegamos na porta do quarto da pequena.

– Terminei sim Ma... – Ela para sua fala quando me ver e dar um grande sorriso. – Jaime. – Correu e pulou no meu colo.

– Hey pequena, já estava com saudade. – Fiz um biquinho.

– Também tava com saudade Jai. – Passou os braçinhos pelo meu pescoço me apertando em um abraço.

– Desculpa atrapalhar o momento fofo, mas eu realmente estou com fome. – Maria fala do nosso lado me fazendo rir e Julia revirar os olhos.

– Você sempre ta com fome Mari. – Maria só dá de ombros e sai do quarto, seguida por mim e Julia, essa que ainda estava no meu colo.

– Mamis, já estamos saindo. – Maria fala quando descemos as escadas e sua mãe se aproxima.

– Tudo bem. – A Dona Clara abraça Maria Joaquina e depois se aproxima de mim para dar um beijo na bochecha de Julia. – Tchau meus amores, se divirtam okay? E eu espero que você tenha entendi tudo o que eu falei. – Assenti rapidamente e andei para a porta da frente com Ju deixando Maria com sua mãe.

– Então pequena, eu não tenho cadeirinha para te colocar, mas acho que não tem problema não é? – Falei quando abri a porta abaixando o banco para coloca-lá no banco de trás e coloquei Julia sentadinha com o cinto.

– Não tem problema Jai. – Assenti e fechei a porta me escorando na lateral para esperar Maria Joaquina.

– Oi, desculpa a demora, mas minha mãe consegue ser mais preocupada do que meu pai. – Sorri a tranquilizando para me seguida abrir à porta do passageiro para ela, que sorriu agradecida.

– O que querem comer? – Perguntei ligando o carro.

– Pode ser comida mexicana? – Maria Joaquina pergunta e Ju da pulinhos no banco de trás.

– Claro

(...)

– Eu amo esse restaurante, como descobriu? – Maria pergunta animada do meu lado enquanto eu estacionava o carro em frente do Sí Senõr!

– Eu não sabia, mas eu adoro vir nesse restaurante quando estou em casa. – Desci do carro e fui abrir a porta para Maria e depois pegar Ju no banco de trás e travando o carro. – Querem ficar aqui for ou lá dentro?

– Não acho que iremos podemos comer em paz se os paparazzi descobrirem onde estamos. – Concordei e entramos no restaurante, que praticamente parou quando nós três entramos.

– Você acha que foi arriscado à gente vir sem nenhum segurança? – Sussurrei para Maria Joaquina que só concordou lentamente.

– Jaime, Maria Joaquina, que bom ver vocês. – O gerente do restaurante Rodriguez falou nos abraçando.

– Oi tio, como ta? – Pois é, tínhamos essa coisa entre tio e sobrinho, já que eu vinha no Sí Senõr desde novo.

– Muito bem pequeno, e vejo que você também está ótima com a companhia dessas duas princesas. – Ju sorri largo por ser chamada de princesa, já Maria cora um pouco.

– Tem uma mesa disponível para nós? – Maria pergunta do meu lado.

– Pra vocês? Sempre tem, venham. – Seguimos Rodriguez pelo estabelecimento enquanto as várias pessoas batiam fotos nossas e as adolescentes davam gritinhos.

Depois de sentarmos em uma mesa um pouco reservada, Rodriguez fez questão de anotar nossos pedidos, que chegaram em poucos minutos.

– Espero que ainda gostem da nossa comida e se houver qualquer problema é só me chamar. – Assentimos felizes e começando a comer entre conversas e risadas, como se nos conhecêssemos há anos.

(...)

– Já podemos ir? – Perguntei quando terminei de comer os tacos que pedi.

– Sim, mas ir pra onde? – Maria pergunta enquanto limpava o rosto de Ju que tinha se sujado com molho.

– Você vai ver. – Ela bufou, mas assentiu.

Pedi à conta, mas quando o garçom ia se aproximar da nossa mesa, Rodriguez apareceu e falou que era por conta da casa, agradecemos e saímos do restaurante tranquilamente, o que foi uma grande surpresa.

(...)

– A gente já ta chegando? – Julia pergunta pelo que pareceu à quinta vez.

– Julia não, desconcentra o Jaime. – Maria fala carinhosamente com a irmã.

– Ta tudo bem Maria. – Desviei a atenção da rua para olhar a garota do meu lado. – E Ju, chegamos. – Parei em frente ao parque que me fez sorri boba pelas lembranças boas.

– Olha Mari, tem brinquedos aqui. – Olhei confuso para Maria.

– Nunca tinham vindo aqui?

– Não. – Ela falou naturalmente dando de ombros.

– Vamos logo. – Ri do entusiasmo de Ju e fui logo estacionar.

(...)

– Julia não corre. – Maria gritou para a irmã que corria para o balanço.

– Deixa a garota Maria, aqui não tem perigo. – Falei quando cheguei ao seu lado, já que ela estava andando apressadamente para alcançar Julia.

– Quem me garante que alguém não vai se aproximar dar minha irmã e levá-la?

– Porque aqui está cheio de famílias e ninguém seria louco o bastante para isso? – Perguntei como se fosse óbvio.

– Ta mas... ah seu chato. – Soltei uma risadinha e puxei Maria para sentar em um banco que tinha próximo de onde Ju brincava alegremente com mais algumas crianças.

– Isso é tão louco. – Falei baixinho depois de algum tempo.

– O que?

– Você... Eu... Nós aqui... – Bufei pela minha péssima pronúncia. – Eu to querendo dizer que á uma semana atrás eu era pirado para ir num show seu e das meninas ou até mesmo conhecer vocês, mas olha agora, estamos tendo um ótimo passeio com tua irmã... Na verdade eu espero que esteja ótimo pra vocês porq... – Comecei a divagar enquanto Maria me olhava sorrindo. – Desculpa, mas continuando. Eu peguei uma ótima amizade em pouco tempo com Marcelina, Margarida e Valéria e Você... Bom, a gente já se viu duas vezes e a tua companhia só me animou. – E eu como um belo idiota corei no final.

– Sabe, semana passada eu não ia em um pouco com tua cara. – A olhei emburrado, o que a fez rir. – Mas é porque eu achava que você era mais um desses jogadores que se achava melhor que todo mundo pó ser sempre o assunto do momento e ser mencionado em várias reportagens, entrevistas e essas coisas sabe? Mas ai eu vi você na festa de Valéria todo atrapalhado com as palavras quando falou comigo e depois, quando a gente foi para a parte de trás do salão, eu descobri que estava completamente errada sobre você.

– Bom, o que acha de mim agora?

– Você subiu no meu conceito Palilo, pode apostar nisso.

Fiquei um pouco confuso, mas deixei isso pra lá e mudei de assunto, esse que rendeu só mais alguns minutos, já que Julia se aproxima da gente dando pulinhos animados.

– Vamos brincar de pega-pega?

– Ahn, acho melhor não Ju.

– Porque não Mari? – Ju pergunta fazendo um biquinho adorável.

– Mas aqui não tem perigo de você se machucar.

– É Maria, o que custa brincar um pouco com ela? – Perguntei não aguentando mais ver aquela carinha pidona de Ju.

– Tudo bem suas crianças. – Julia e eu sorrimos cúmplices e em pouco tempo estávamos correndo para longe de Maria, que gritou. – Ei, eu não concordei em a pega.

– Não seja sedentária Maria. – Falei debochado ganhando um olhar mortal dela.

– Eu vou te mostrar quem é a sedentária Palilo. – Comecei a correr novamente e de vez em quando olhava para trás só para ver Maria com uma expressão determinada correndo atrás de mim, mas claro que eu corria bem mais do que ela por ser acostumado.

– Jaime, não seja mau com a Mari. – Escutei Ju gritando de algum canto desconhecido e eu atendi seu pedido correndo bem mais devagar, e quando fui virar novamente para ver se Maria ainda corria atrás de mim, senti um corpo pulando em cima do meu me fazendo cair na grama do parque.

– Quem é a sedentária aqui Palilo? – Maria pergunta em cima de mim encarando fixamente meus olhos enquanto da um sorriso cínico. Eu até queria responder ou ter alguma ação de tirá-la de cima de mim, mas no momento eu estava meio perdido olhando seus maravilhosos olhos castanhos esverdeados mais de perto. – Ta com você. – Me da um rápido beijo na bochecha e sai de cima do meu corpo correndo o mais longe possível de mim. Já eu, continuo deitado na grama com um sorriso besta no rosto.

– Jai, é pra hoje. – Escuto a voz de uma Ju irritada e eu rapidamente levanto a procurando no meio de algumas pessoas que estavam espalhadas por ali, achando a baixinha rapidamente e correndo em sua direção, que quando me ver da um gritinho agudo começando a correr.

E o restante da tarde foi assim, com a gente brincando, rindo por coisas bobas aproveitando a companhia agradável que um oferecia ao outro.

(...)

– A gente pode tomar sorvete agora? – Ju fala quando se joga cansada na grama.

– Podemos sim meu amor, vamos. – Maria estende os braços para pegar Ju, mas eu logo a interrompo.

– Deixa que eu levo ela Maria.

– Não Jaime, você já carregou muito ela por hoje. – Assenti contrariada e começamos a andar por um caminha de pedra que tem no começo do parque, conversando sobre que tipos de sorvetes gostamos quando...

– Porque aquele homem tem uma câmera apontada pra gente? – Ju pergunta apontando para um cara com uma câmera ao lado de um arbusto.

– Não liga pra ele pequena, não é nada. – Falei calmamente ela concordou.

Encontramos um senhor com um carrinho de sorvete e escolhemos os sabores e eu fiz questão de pagar.

– Já são 17:40, acho melhor levar você pra casa. – Falei um pouco triste, porque realmente gostei de passar essa tarde com elas.

Elas concordaram em ir e em pouco tempo estávamos há caminho da casa dos Medsen’s.

(...)

– Obrigada pela tarde Jaime, nós gostamos muito não é Ju?

– Siim. – Julia grita animada me fazendo sorrir largo. – Quando a gente pode se ver de novo Jai?

– Logo bebê, eu prometo ta? – Ela acena e Mari abaixa o banco para ela sair dando um tchauzinho e em seguida entrando na casa.

– Eu adorei poder te conhecer melhor Jai... Jaime.

– Ahn, digo o mesmo senhorita. – Ela ri e me da novamente um beijo na bochecha, me fazendo suspirar. – Tchau. – Acenei e a esperei sair do carro e entrar na sua casa, para eu poder fazer uma dançinha estranho no banco do carro.

– É Palilo, parece que essa família te pegou de jeito. – Sussurrei ligando o carro e partindo para a minha casa feliz da vida.


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Notas finais do capítulo

Gente, não sei se eu já falei, mas eu amo vocês sabiam
Comentem o que acharam e é isso...
Bye boys and girls



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