Be Alright escrita por Docin
Notas iniciais do capítulo
Esse ai foi no capricho
Boa leitura!
Pov Jaime
Eu estava jogado na minha cama com um sorriso idiota no rosto enquanto pensava no beijo que eu dei na Maria. O beijo dela é tão maravilhoso que até me surpreendi, já que eu fui a primeira pessoa que ela beijou. Sim, eu sabia que a Maria nunca tinha beijado ninguém, por isso que eu me segurei para não beijar ela no dia do parque, e hoje eu até tentei fazer o mesmo, mas quando ela praticamente me ordenou a beija-lá, eu não tive mais como me segurar.
Saio dos meus pensamentos quando lembro que tinha que ligar pra MaJo.
Ligação On~
– Hey. - Falei animado quando ela atendeu no terceiro toque.
– Oi Jm. – Falou com uma vozinha tímida.
– Como está se sentindo?
– Feliz, muito feliz. E você?
– Eu acho que você já deve saber a resposta. - Eu disse enquanto começava a tirar a roupa ficando só de boxer, me jogando na cama novamente.
– Eu posso ter uma idéia.– Soltou uma risadinha, na qual eu acompanhei.
– O que você está fazendo?
– Nada, e você?
– Nada. - Depois disso ficamos uns seis minutos em silêncio, só escutando a respiração um do outro. - Posso te pedir uma coisa?
– Claro.
– Passa o dia comigo amanhã? É que depois de amanhã eu já vou ter que pegar um vôo com a equipe para Salvador. – Escutei ela dar um suspiro triste.
– Salvador? – Murmurei em concordância. – Tudo bem, você vem me buscar que horas?
– Assim que você acordar.
– Eu te mando mensagem então.
– Você está bem?
– Sim. Porque a pergunta?
– Você está parecendo meio tristinha.
– É impressão sua Jai. – Tentou fazer uma voz um pouco mais animada, mas mesmo a conhecendo há alguns dias, eu já conseguia desvendar um pouco seu tom de voz.
– Eu tenho certeza que não é impressão.
– Ta bom, mas é bobagem.
– Mesmo, sendo bobagem eu quero ouvir. – Ela bufou, mas logo começou a contar.
– É só que... Bom, desde quando a gente se conheceu, três ou quatro dias atrás, a gente se vê todo dia, e vai ser estranho isso só acontecer de vez em quando agora.
– Sim, vai ser bem estranho. – Fechei os olhos pensando em como o destino sacaneia a gente, porque em um dia descubro que estou gostando de alguém, e no outro temos que nos afasta por conta da distância.
– Jm, eu vou dormi agora tudo bem? Amanhã te mando mensagem.
– Boa noite então, MaJo.
Ligação Off~
(...)
Estava em frente à casa da Maria encostado na lateral da minha Ferrari, e fazia uns dez minutos que eu estava ali parada e nada da minha MaJo aparecer, até que...
– Uma Maria vestindo um vestido branco rodado com um laçinho preto e uma sapatinha também preta vem correndo na minha direção, o que fez nossos corpos chocarem-se, me fazendo rapidamente abraçar seu pequeno corpo.
Como consegue ficar tão linda a essa hora da manhã? – Perguntei e segundos depois vejo suas bochechas ganharem uma coloração vermelha.
– Você também não está nada mal. – Falou divertida me fazendo rir e me afastar um pouco dela, para me dar uma olhada melhor.
– É, não to nada mal. – Eu vestia uma camisa gola V com uma frase qualquer azul, uma bermuda jeans puxada pra baixo, um vans azul e por fim um aba reta branco com a aba para trás. Coloquei meus braços de volta na sua cintura e ela passou os seus pelo meu pescoço.
– Pra onde vamos? – Perguntou me encarando.
– Gosta de parque de diversões? – Seus olhos ganharam um lindo brilho deixando-os ainda mais perfeitos.
– Sim, muito na verdade.
– Então vamos entrar no carro logo pra irmos, e também por que eu quero muito fazer uma coisa agora. – Falei e ela me lançou um sorriso sapeca, enquanto tirava seus braços do meu pescoço. Abri a porta do carona para ela e depois segui pro lado do motorista, fechando a porta e atacando seus lábios segundos depois. Ficamos nos beijando por algum tempo, mas ai eu lembrei que ainda estávamos paradas na porta da sua casa. Encerrei o beijo e lhe dei vários selinhos, para me endireitar no acento em seguida. – Tem certeza que nunca tinha beijado ninguém antes?
– Você sabia que eu nunc...
– Sim.
– Como? – Perguntou surpresa me fazendo soltar uma risadinha .
– Ei, eu era e ainda sou Boyharmonizer de carteirinha certo? Nada mudou, exceto que agora eu estou pegando uma das cantoras. – Falei sorrindo malicioso, o que me fez ganhar um tapa no braço. – Ai MaJo, doeu.
– Era pra doer mesmo, porque isso não é uma coisa que se fale pra alguém que você só beijou duas vezes. – Falou tentando fazer uma carinha brava, mas não deu muito certo porque ela logo começou a sorrir de novo quando eu dei um selinho nela.
– Vamos logo, porque quero aproveitar cada minuto contigo.
(...)
Jai, eu acho que está fechado. – Maria falou do meu lado olhando pro parque a nossa frente que estava praticamente vazio.
Na verdade ele está fechado para outras pessoas, não para nós.
Você mandou fechar um parque pra gente? – Perguntou surpresa e eu soltei uma risadinha estacionando o carro e saindo para abrir a porta para ela.
Isso ai. – Falei entrelaçando nossas mãos, o que fez ela olhar para elas sorrindo bobamente. – Eu queria privacidade, então além de nós aqui, só haverá os donos das barracas, que graças ao dono do parque, não foram permitidos é o que não vai faltar. – Ela sorriu pra mim ficando na ponta dos pés para me dar um selinho.
(...)
– Parece que você não é tão bom nisso não é ô especialista. – Maria falou debochada quando pela terceira vez eu não consegui acertar nenhum daqueles patinhos idiotas que estavam girando lentamente.
– Eu aposto contigo que consigo acertar agora e ganhar aquele panda que você tanto quer.
– O que você ganha se conseguir?
– Um beijo.
– Hmm. – Fingiu pensar colocando a mão no queixo. – Feito. – Sorri convencido e virei pra barraca onde só tinha uma mulher que parecia alheia demais babando em mim para presta atenção na minha conversa a Mari. Dei três tiros certeiros acertando os três patos precisos para ganhar o panda de pelúcia.
– Ham ham. – Fingi limpar a garganta enquanto olhava para Maria que também que também me olhava, mas de uma forma hilária.
– Você me enganou.
– Enganei nada, foi sorte. – Dei de ombros rindo. – Agora cadê meu beijo? – Fiz um biquinho que ela revirou os olhos, mas sorrio me dando um delicioso beijo.
– Prontinho, agora me dá meu panda. – Pediu manhosa e eu assenti, entregando a arminha pra mulher e pegando o urso. – Podemos ir à roda gigante?
– Mas é de dia. – Franzi o cenho confuso
– O que tem haver?
– A vista vai ser péssima ué.
– Deixa de frescura e vamos logo Jaime. – Assenti contrariado e logo seguimos pra roda gigante, onde tinha um senhor controlando-a.
– Espero que estejam gostando do dia. – O senhor fala gentilmente.
– Estamos sim. – Maria e eu sorrimos simpáticos e sentamos em um dos pequenos “sofás”, que não demora muito a se movimentar.
– Nossa, eu não sabia que a vista daqui de cima de dia era tão bonita quanto à noite. – Falei surpreso.
– Fico feliz que tenha gostado. – Mari diz segurando minha mão e deitando a cabeça no meu ombro, e assim ficamos, olhando para aquela vista maravilhosa enquanto aproveitámos a companhia um do outro, até que... – Você não vai esquecer isso tudo quando viajar não é? – Maria pergunta baixinho, sem desfazer a posição que estávamos.
– Eu juro que não, e peço que você também não esqueça, porque isso aqui está significando muito para mim. – Falei levantando sua cabeça fazendo com que ela olhasse nos meus olhos, onde eu transmitia toda a verdade que aquelas palavras tinham. Ela só sorriu amavelmente e me beijou. E ali, na frente daquela vista, nós formamos um laço que será difícil de ser “quebrado”.
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Oi galera, não nada pra falar só me digam o que acharam okay?
Tchau gente :D