Um dia dos namorado muito loko escrita por Bloody Laura e os garotos


Capítulo 7
O meu doctor


Notas iniciais do capítulo

o amor entre doctor who e rose



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O Doctor e a Rose estavam descansando na TARDIS depois de uma cansativa busca por aliens em Paris. Ela havia machucado o braço enquanto eles corriam, e ele estava cuidando dela.

– Quer dizer que o Doctor é um doutor mesmo? – Disse Rose, sorrindo.

– Acho que você pode dizer que eu sei uma coisa ou duas sobre medicina.

– Quando você aprendeu essas coisas?

– Oh, Rose, eu tenho 900 anos de idade. Tive bastante tempo pra aprender tudo o que há para se aprender. – Disse ele, pomposo.

– Você tá me dizendo que não tem nada que você não tenha aprendido? – Desafiou-o Rose.

– Quase nada. – Murmurou Doctor, sem expressão.

Naquele momento, o ferimento de Rose já estava coberto por um pequeno curativo. Ela estava sentada no chão ao lado de Doctor, os dois com as costas contra o painel de controle.

– Eu provavelmente não deveria estar viajando com um homem tão velho.

– Ei, eu mereço um pouco de respeito por todas as vezes que salvei esse planeta!

– Bem, você não pode dizer que faz isso sozinho. Eu te ajudo a proteger a Terra também.

– Ah é, quando você não está tentando acabar com ela. – Brincou ele.

– O que você quer dizer com isso?

– Lembra quando você mexeu com o tempo e trouxe aquelas criaturas pra esse mundo e quase matou toda a população humana?

– Se me lembro bem, eu salvei a Terra dos Daleks uma vez, mesmo quando você me mandou pra casa.

– Ok, isso é verdade, mas você quase morreu.

– Eu estou viva, e você também, graças a mim. Mas já que estamos falando disso, eu ainda não sei como sobrevivi. Você disse que ninguém devia ver o vórtice temporal, então porque meu cérebro não explodiu com algo assim?

O Doctor de repente parecia um pouco desconfortável.

– Você não se lembra?

– Eu só me lembro de abrir o coração da TARDIS e ter tudo na minha cabeça de uma vez só. Aí, nada.

– Eu estava certo, você devia ter morrido. Você teria morrido, mas eu absorvi o vórtice de você e o devolvi pra nave.

– Sério? Como você fez isso?

– Por que você não pode simplesmente ficar agradecida por eu ter salvado a sua vida?

– Eu estou, mas quero saber o que aconteceu naquele dia. Por que você não me conta? Não confia em mim?

– Rose, se eu não confiasse em você, não te deixaria ficar aqui comigo, deixaria?

– Ok, então você pode dizer como tirou o vórtice de mim.

– Super poderes de Senhor do Tempo.

– Quantos anos você tem, 900 ou 12?

– Você não vai deixar isso pra lá, né?

– Nope. – Ela respondeu, imitando-o.

– Ok. Vamos apenas dizer que houve uma espécie de troca de DNA.

– Não teve agulhas, né? Você não faria isso, você sabe que odeio agulhas.

– Não, não havia nenhuma agulha.

– Se isso é verdade, como pode ter uma troca de DNA sem agulhas?

– Deus, Rose, confia em mim, não teve agulha nenhuma!

– Acredito em você, mas você não tá me contando a história toda.

– O DNA pode ser passado de um corpo para outro por vários meios de contato.

– Como…?

– Como… Fluídos orais. – Respondeu o Doctor, desconfortável.

Rose pareceu estupefata e começou a rir.

– Doctor, eu não sei como era no seu planeta, mas, na Terra, a troca de fluídos orais chama-se beijo.

– Eu não chamaria aquilo de beijo; eu só estava tentando salvar a sua vida.

– É isso mesmo? – Perguntou Rose, divertida.

– Claro, por que mais seria?

– Oh, Doctor, definitivamente há coisas que você não aprendeu ainda.

Rose se inclinou e lhe deu um beijo na bochecha.

– Obrigada por me salvar. – Ela disse.

Sem ao menos saber o que estava fazendo, o Doctor virou a face e juntou os lábios aos dela. Ele já havia feito isso, claro, mas era diferente. Dessa vez, Rose não estava morrendo com toda a informação do vórtice temporal. Na verdade, ele estava surpreso por ela não tê-lo estapeado ou afastado ainda. Centenas de anos haviam se passado desde a última vez em que ele beijou alguém assim, e era a primeira vez com um terráqueo. Ele não tinha a menor ideia de por que estava fazendo aquilo, mas não era estranho. Era certo. Estando lá, no chão com a Rose, ele podia quase se esquecer da Grande Guerra do Tempo e seu planeta perdido. Ele não era mais o último dos Senhores do Tempo – ele era o Doctor, apenas o Doctor.

Rose sorriu.

– Sabia que esse não era o único motivo.

– Talvez não.

– Vou tentar não pensar no fato de você ter 900 anos de idade.

– O cara de 900 anos de idade mais bonito que você conhece.

– O único cara de 900 anos de idade que eu conheço.

– Isso importa?

– Talvez não.

Eles riram e Rose apoiou a cabeça do ombro do Doctor.

– Paris… É uma cidade linda.

– Provavelmente é mais bonita ainda quando você não está perseguindo alienígenas malvados.

– Provavelmente. Olha… A gente não precisa de um nome, né?

– Não, não precisamos. – Disse Rose, sorrindo.

– Na última vez em que estive em Paris, era 1876. Queria ver o que mudou desde então. Seu braço está doendo?

– Nem um pouco.

– Quer dar uma volta comigo?

– Sem monstros?

– Sem monstros.

– Eu adoraria.

Eles sorriram e se levantaram. O Doctor segurou a mão dela e disse em seu ouvido:

– Allons-y!


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Notas finais do capítulo

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