Especial Dia Dos Namorados escrita por LelahBallu


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Então meus amores, chego aqui com um especial para vocês, a final hoje é um dia especial para algumas (Não eu), então para aquelas que tem um namorado para mantê-la ocupa longe das fics... Feliz dia Dos Namorados, para aquelas que estão solteiras e precisam de uma fic Olicity... Junte-se ao clube...
Lembrando que essa é uma one, então terá apenas um capítulo!!



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Eu amo datas comemorativas, sempre fico ansiosa para esses dias, amo todos e cada um deles, eu juro... Exceto o dia dos namorados. Eu não sou exatamente uma solteirona, eu tenho ocasionalmente minhas paqueras e alguns relacionamentos sérios, mas por algum motivo inexplicável, talvez algum carma, uma lei do universo, ou apenas azar mesmo, todos os anos, a cada dia dos namorados eu me encontro solteira.

Eu sempre tento me convencer que não é nada demais, e que na verdade eu não me importo, mas sempre que eu piso para fora de casa... Lá estão eles, os casais, por todas as partes, abraçados, sorrindo e sempre tão apaixonados que eu sei que é injusto, mas nesse momento eu os odeio. Hoje não foi diferente, sai apressada pelas ruas, pois eu não podia de jeito algum chegar atrasada na minha entrevista de emprego, e como carma é uma vadia... Ou seria vingança? Em fim, como se não bastasse eu está mais uma vez nos dias dos namorados sem namorado, agora eu tinha uma entrevista de emprego e meu carro tinha falhado. Como resultado eu andava meio que correndo entre as pessoas nas calçadas, esbarrando em buquê de flores, balões e ursinhos. Parei sem fôlego em frente a faixa de pedreste junto a mais uma incrível multidão de pessoas aguardando o momento em que o sinal fecharia, esse era outro motivo para odiar o dia dos namorados, as ruas ficavam lotadas, e o estresse no trânsito era enlouquecedor. Quando finalmente o semáforo ficou vermelho e já ia dar meu passo para atravessar a rua senti meu braço ser puxado. Encarei a mulher que falava sem parar sobre um novo experimento dos dias dos namorados, eu protestei todo o momento em que ela me arrastava com um sorriso simpático que ao mesmo tempo me fazia ter medo.

- Ouça eu não posso...

- Você vai se divertir. – Prometeu. – Hoje é um dia para se apaixonar.

- Você está enganada eu não tenho namorado. – Falei tentando trazer um sorriso no meu rosto, mas falhando miseravelmente. – E eu realmente estou atrasada...

- Não se preocupe querida. – Sorriu dando leves tapinhas em minha mão, ela era morena e esguia e se vestia sensualmente, um tanto quanto extravagante para o dia, mas quem era eu para julgar. – Hoje você vai descobrir o seu verdadeiro amor.

- É algum tipo de jogo de cartas, e bola de cristal, você vai ler minha mão? – Perguntei franzindo o cenho. – Eu sinto muito, mas eu não acredito nisso.

- Ah uma cética. – Sorriu não parecendo estará nem um pouco ofendida com o que eu havia dito. – Eu tenho o par ideal para você.

- Escute... – Procurei em minha mente seu nome, mas ela não havia me dito.

- Zatanna. – Falou percebendo minha hesitação. Um nome excêntrico para uma pessoa igualmente excêntrica.

- Eu adoraria encontrar um namorado hoje...

- O amor de sua vida. – Corrigiu-me.

- Certo... – Falei embora duvidasse de sua sanidade, eu não havia encontrado o bendito até agora, por que o encontraria justamente hoje? -... Eu adoraria encontrar “O amor da minha vida” hoje, na verdade ele poderia ter aparecido uns dias antes, mas eu realmente estou muito atrasada para uma entrevista de emp...

- Não se preocupe com isso. – Cortou-me. – Vamos colocar o mais importante na frente. – Sorriu ao dizer, eu agora tinha certeza que falava com uma louca, a final um emprego pagaria minhas contas. Ela se aproveitou do meu momento de inercia, pois me empurrou para um pequeno apartamento estreito entre dois grandes prédios, a este momento eu já havia perdido minha entrevista, não havia mais como eu chegar a tempo, e a segui em silêncio preocupada agora com a possibilidade de ser uma armadilha.

- Fique aqui. – Falou empurrando meus ombros levemente até que eu entrasse no quarto, encarei a cama e passei a suar frio. – O amor de sua vida logo chegará. – Oh inferno, eu estava tão ferrada.

- Espere. – Pedi virando-me para a porta. Para minha surpresa ela esperou, mas no momento em que eu abri a boca para argumentar mais uma vez ela ergueu a palma da mão e soprou um pó que estava lá, quando a nuvem me atingiu esqueci imediatamente o que iria dizer, com um último sorriso ela fechou a porta, pisquei confusa e sentei-me na cadeira em frente à mesa, de maneira alguma sentaria na cama.

Longos minutos se passaram até que a porta fosse aberta novamente e um homem alto e incrivelmente bonito entrasse no quarto, ele parecia bastante confuso e falava quase bruscamente com Zatanna, a observei repetir o mesmo gesto que fez comigo só que dessa vez com ele e ele parar de falar de imediato, pisquei confusa, pela primeira vez temendo e achando que ela não era apenas uma cartomante.

- Oi? – O chamei. Ele se virou ao meu chamado.

- Oi. – Observou-me com desconfiança. – Você também foi arrastada até aqui?

- Sim. – Concordei. Então o observei se aproximar e me analisar atentamente, o homem de fato era um perfeito espécime masculino, seu corpo era forte e cheio de músculos, não de uma maneira exagerada, seus olhos eram deum azul profundo, e seu cabelo era curto, o terno de executivo que usava só o deixava mais sexy, pisquei inquieta com a direção do meu pensamento e notei que ele também me analisava , seus olhos movia-se lentos pelo meu corpo, senti-me intimidada e inquieta com seu interesse óbvio. – Como ela conseguiu arrastar um homem do seu tamanho até aqui? – Corei ao perceber que havia olhado descaradamente o seu corpo ao dizer isso.

- Eu não sei. – Deu de ombros. – Eu estava distraído, estava no celular.

- O que supostamente temos que fazer? – Perguntei hesitante.

- Nos conhecermos? – Perguntou igualmente confuso. – Sempre há dessas brincadeiras nos dia dos namorados. – Suspirou.

- Essa vai entrar como mais uma razão para eu odiar o dia dos namorados. – Resmunguei. Isso o divertiu, ele se aproximou mais ainda e sentou-se na cadeira a minha frente.

- Então você odeia o dia dos namorados. – Falou me observando.

- Não há o que se adorar. – Dei de ombros.

- Você sabe o que isso significa? – Perguntou com um sorriso, Deus esse homem sabia o efeito que esse sorriso provocava em uma mulher?

- Que eu não gosto? - Perguntei sem entendê-lo.

- Há apenas dois tipos de pessoas que não gosta do dia dos namorados. – Explicou. – O primeiro tipo é daqueles que não acreditam no amor, céticos. E o segundo tipo é daqueles que estão solteiros no dia. – Deu de ombros. – E observando você. – Olhou-me descaradamente. – Eu enquadraria você no 2º grupo.

- Por que no 2º grupo? – Perguntei soando um pouco aborrecido. – Por acaso um homem não gostaria de me namorar?

- Não. – Negou. – Não é isso, você é bonita, tem esse inocente que contrasta com esse batom vermelho sensual na boca, você é sexy. – Quase ri com sua honestidade. – Você está solteira, não tenho ideia por que, mas você ainda acredita no amor.

- E você sabe de tudo isso, apesar de ter escutado apenas um “Oi” meu? – Perguntei incrédula. Ele deu de ombros, o sorriso estava lá, fazendo com que eu encarasse seus lábios.

- Eu entendo um pouco de mulheres.

- Um pouco você diz. – Ri. – Aposto que está solteiro, e é totalmente uma opção.

- Acha que também faço parte do segundo grupo? – Perguntou divertido.

- Não. – O surpreendi. – Você é galinha, você não consegue ficar preso em um relacionamento, por que não acredita em um relacionamento. – Continuei. – Você obviamente é bonito, charmoso e pode ter a mulher que quiser e você se aproveita disso, você é um cético, você não acredita no amor.

- Talvez você esteja certa. – Inclinou-se aproximando mais de mim. – Ou talvez eu esteja apenas esperando a mulher certa. – Não pode evitar rir, como eu disse um galinha galanteador.

- Você não vai me ganhar com esse seu sorriso. – O alertei.

- Não?

- Só estou esperando o momento em que Zatanna irá abrir aquela porta, por que ela vai abrir em algum momento, e então irei embora. – E irei implorar por uma segunda chance de emprego, mas ele não precisava saber disso. Ele me observou com um novo brilho nos olhos, estava surpreso, ao que parecia eu o intrigava.

- Quem é você?

- Fez toda uma análise sobre mim, e só agora pergunta meu nome? – Ri.

- Você também não sabe o meu. – Retrucou.

- Talvez eu não esteja interessada em saber o seu. – Era uma mentira, eu me perguntava que ele era desde o momento em que ele havia entrado.

- Diga-me seu nome. – Exigiu. Franzi o cenho com sua insistência e neguei mordendo um sorriso.

- Prefiro que continuemos estranhos. – Falei. Um sorriso de pura malicia se estendeu em seus lábios.

- Você beijaria um estranho? – Piquei surpresa com sua pergunta. – É dia dos namorados, não acho justo sermos os únicos sem ganhar um beijo hoje. – Pensei em retrucar que de forma alguma eu acreditaria que ele estaria sem beijos hoje, e que mesmo fosse (O que é impossível ele não ter uma amante o aguardando) era um exagero dizer que seriamos os únicos, a final eu não era a única solteira na cidade era? Espero que não. Mas então pensei “Por que não?” quando eu saísse daqui iria me trancar no meu apartamento, comer sorvete e lamentar não ter um namorado ao meu lado, passaria as programações na televisão e colocaria um filme de terror evitando algum filme de comédia romântica. – Você está considerando. – Observou.

- Por que não? - Expus meus pensamentos em voz alta. Ele pareceu surpreso com minha resposta, ergui-me da cadeira ficando em frente a ele, ele se encostou contra a cadeira me observando, se isso ia acontecer eu queria que eu ser a que tomava atitude, então aproximei-me mais dele ficando entre suas pernas separadas, sua expressão era de desejo cru, engoli em seco ao perceber o que eu estava fazendo, eu estava provocando um estranho, mas era muito tarde para voltar atrás, por trás daquele charme todo ele parecia ser inofensivo. Reunindo toda a minha coragem segurei seu pescoço com ambas as mãos e me inclinei vencendo a pouca distância que nos separava, o primeiro contato foi mínimo, um leve roçar de lábios, uma leve carícia, quando tomei posse do seus lábios novamente o contato foi explosivo, suas mãos envolveram minha cintura me firmando e me empurrando para trás enquanto tomava o domínio do beijo e se levantava, em poucos segundo eu estava sendo erguida sobre a mesa enquanto ele se instalava entre minhas coxas, o contato entre nossos corpos me fez soltar um gemido que deveria ser de protesto pelo avançar do que deveria ser apenas um beijo, quando sua mão amassou minha coxa enquanto seus lábios desciam pelo meu pescoço escutei o som da porta se abrindo e fechando com um pequeno baque, isso e a pausa feita por ele para abrir minha blusa fez com que piscasse meus olhos em choque.

- A porta está aberta. – Murmurei recebendo o toque de sua língua no meu pescoço, estremeci quase esquecendo o que eu pretendia dizer.

- E? – Perguntou continuando a desbotoar minha blusa.

- E... E... – Estava tendo dificuldades em pensar. – E eu preciso ir. – Falei por fim o afastando e descendo da mesa. Ele me encarou surpreso e passei a ajeitar minha blusa. – Foi um praz.. – Parei analisando minhas palavras. – É não tem nenhuma forma de me despedir sem ser embaraçosa. – Falei. – Então... Tchau. – Acenei antes de sair apressada pela porta deixando-o boquiaberto.

Pensando bem esse não tinha sido um dia tão ruim, eu havia beijado e quase ido aos finalmente com um estranho, e mais tarde recebi a ligação do RH remarcando minha entrevista por que meu chefe não pode aparecer, minha segunda chance havia aparecido. Fui dormir bem mais feliz do que seria no Dia dos Namorados e sem o meu tradicional porte de sorvete. Quando acordei meu carro estava pegando, o trânsito estava ótimo, e não havia morenas misteriosas por perto, não que eu tenha visto, e quando entrei no elevador um rapaz simpático o segurou para mim, cheguei no horário certo, sem comentários constrangedores, sem roupa amassada ou cheirando a fumaça.

- Olá. – Encarei a morena de olhos verdes e sorriso simpático. – Eu sou Helena e a levarei até a sala do CEO.

- Oh Obrigada. – Murmurei retribuindo seu sorriso e passei a segui-la.

- Você vai gostar dele. – Comentou parando em frente à porta. – Ele tem seus momentos irritantes, mas é um bom chefe, e depois é melhor ter um rosto bonito para encarar quando se está sendo repreendia. – Falou em tom de confissão.

- Ok... – Falei embora meu sorriso tivesse diminuído um pouco e estivesse confusa com sua necessidade de desculpa-lo antes mesmo de conhecê-lo. Ela assentiu e abriu a porta para mim, entrei na sala observando primeiramente a elegância do ambiente e dos móveis só então meu olhar caiu no homem que se apoiava contar a mesa, eu tinha certeza que em algum lugar uma morena chamada Zatanna estava rindo a gargalhadas, meu olhar encontrou o dele e seu olhar foi de genuína surpresa para contentamento em uma velocidade impressionante, enquanto meu queixo permanecia no chão tenho certeza, seu lábios, droga os mesmos lábios que haviam tomado os meus com paixão se estendiam em um sorriso sedutor, quando ele se moveu parecia que cada passo seu eram sincronizados com as batidas do meu coração que estava mais forte, quando parou em minha frente eu tinha certeza que minha expressão era de pânico mesclada a surpresa.

- Felicity Smoak? – Sua cabeça se inclinou me avaliando enquanto seu sorriso ainda estava lá me fascinando. – Oi, eu sou Oliver Queen.

Então... Este era o amor da minha vida?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e desculpe-me por qualquer erro, aguardo vocês nos comentários... Xoxo LelahBallu