POV Anna Júlia

Não fui a tal festa na piscina da Bia e do Bernardo, não estava nem um pouco afim de olha para a cara dele, nem se ele aparecesse na minha frente pintado de ouro e cravejado de diamantes. Fiquei o dia todo no meu quarto deitada, curtindo a solidão enquanto o colégio todo se divertia na casa dos Lopes, até a chama da Alice tinha sido convidada e olha que esse seria o primeiro ano dela no tão fabuloso Colégio Elite.

Por volta das 20:00hrs a Alice entrou no nosso quarto com uma cara abóbada. Se jogou em sua cama e ficou igual uma idiota suspirando. Sentei - me em minha cama e fiquei a observando. Ela estava iludida coitada, isso era uma coisa que eu não desejava nem pra minha maior inimiga.

– Porque você está me olhando? - Ela diz me tirando do traze em que eu estava.

– Por nada! - Digo e volto a me deitar.

– Adivinha com quem eu fiquei?! - Ela diz já praticamente em cima de mim na cama.

Eu não estava nem um pouco interessada em saber com quem ela ficou, mais pergunto por educação:

– Quem?

– Bernardo Lopes.

Aquele Bernardo Lopes havia caído como uma bomba em cima da minha cabeça. Sentei - me em minha cama e fico cara a cara com a Alice, como ele podia ter ficado com logo o ele. Sem conseguir me controlar deixo com que as lágrimas caem.

– Como você é idiota maninha. Ele além de ficar comigo que sou sua irmã, ficou com quase todas do colégio. - Ela diz sinicamente.

– E você é uma piriguete pra ficar com um cara que não é seu! - Digo com muita raiva da Alice.

– E ele é de quem? Seu? - Ela diz e solta uma gargalhada estridente.

Sem conseguir me conter mais me jogo em cima da Alice que cai no chão e começo a puxar os cabelos dela e arranha - lá. E tanta fazer o mesmo mais não consegue. Eu parecia está possuída, brigando com minha própria irmã por causa de um cara que não merecia nem um nada de mim. Me distraio pensando nisso e Alice consegue ficar por cima de mim e começa a me arranhar, e um dos arranhões pega bem perto do meu olho esquerdo.

– Aiiiii! - Grito de dor.

Mesmo tendo gritado de dor ela não se importa continua em cima de mim e começa a puxar meus cabelos, e eu reage puxo os cabelos dela também. Começamos a gritar feito malucas, com uma certa dificuldade consigo a empurra e me levanto, ela vem imediatamente para cima de mim. A porta do meu quarto se abre e vejo meio que de relance André entrando, ele se aproxima de nos e tenta nos separar, mas não consegue. Ele sai do quarto deixando e eu Alice brigando feito duas loucas por um cara infeliz.

Poucos minutos depois André volta na companhia de nossos pais, já estava até vendo no que aquilo tudo ia dar. Eu como sempre sairia como a ruim da história toda. Meus pais se aproximam de nos e papai com a ajuda de André faz de tudo para nos separar e com bastante faculdade depois de um bom tempo tentando conseguem.

– Chega! - Diz mamãe. - Meu Deus vocês nem aparecem ser irmãs, parecem mais dois animais brigando por um pedaço de carne.

Olhamos uma para outra Alice estava toda arranhada e descabelada, eu também deveria está assim.

– O que deu em vocês? - Diz André quebrando o gelo.

– Nada. - Digo.

– Impossível! - Diz mamãe de cara feia.

– Essa idiota da Anna Júlia me chamou de piriguete. - Diz Alice fazendo um charminho.

Ainda bem que ela não tinha falando nada do Bernardo. Os outros me olham e me defendo.

– Ela deve coragem de ficar com o cara que eu gosto. - Digo com os olhos cheios de lágrimas.

– Ah garota! E você lá sabe o que é gostar de alguém. Pelo amor de Deus. - Diz meu pai.

Alice solta uma gargalhada estridente, nem um pouco insuportável. E vou para o banheiro, antes que eles pudessem me ver chorando por algo sem valor algum.

– Vem querida a mamãe vai cuidar de você! - Ouço minha mãe dizer para Alice.

Olho - me no espelho que tinha no banheiro, o arranhado tinha pegado bem em baixo do meu olho esquerdo e estava roxo, e super feio. Meus cabelos estavam todos pro alto, bagunçados eu parecia mais uma maluca.

– Anna, abre a porta! Por favor. - Escuto André dizer.

Ele batia na porta com insistência, pelo meus alguém ali na casa se importava comigo. Com os olhos marejados abro a porta e caio sobre ele que me abraça com carinho faço o mesmo. Se não fosse ele ali na casa pra cuidar de mim, me entender e estar sempre ao meu lado eu sinceramente não sabia o que seria de mim. Meus pais só encerravam a Alice na frente deles, para eles ela era a única filha que tinham. E eu e meu não éramos nada para eles.

– Seu olho está bem roxo. Mas mesmo assim você continua linda. Combinou com seus olhos! - André diz e começa a rir.

– Há há! Engraçadinho. - Digo.

Volto a abraçar ele que retribui o abraço com outro bem forte.