Whatstalia escrita por Italiana Sonohrina Di Fainello


Capítulo 16
Capítulo 16: Especial, BR WHATS e desvendando um mistério


Notas iniciais do capítulo

Hey galerinha.

Trouxe pra vocês um especial dos BR'S, e espero sinceramente que gostem.
PS. Avisando que há uma parte fora do Whats. Eu iria postar na minha fic de oneshots, mas resolvi coloca-la aqui, mesmo que tenha ficado diferente dos outros capítulo.

Quero agradecer também aos reviews que ando recebendo, já passaram dos 50 e to super feliz vendo que meu trabalho anda agradando. De verdade, muito obrigada a todas que estão acompanhando e as que me enviam review.
Espero sinceramente que gostem desse cap.

Aqui vai os nomes humanos, pra ninguém se perder.

ES: Carlo.
MG: Francisco.
SP: Paulo.
RJ: Gabriel.
Brasília: Oscar.
Acre: Juliano.
Pará: Elias.
Amazonas: Iara.



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MG: Gente, quem foi que roubou minha coletanea do Trio Parada Dura?.

Brasilia: Vamos comecar eliminando suspeitos...

Brasilia: Comecando pelos irmaos do sudeste...

ES: Ja digo que nao fui eu.

Brasilia: Entao prove...

ES: Eu la tenho cara de quem escuta moda de viola?.

Brasilia: Nao sei, vc escuta moda de viola?.

ES: Olha, nao e por que tem um festival de moda de viola no meu estado que eu escute isso, alem disso, se eu quisesse um cd do Minas emprestado eu pedia. Sou bom atirando, nao roubando.

SP: Concordo plenamente, ES nao e discreto o bastante pra fazer isso e ninguem ficar sabendo...

ES: Perdao, o que vc quer dizer com isso?.

RJ: Ele quer dizer muita coisa com isso, ehuehuehuehue.

ES: Rio, me de um bom motivo pra eu nao ir ai e pocar a sua cabeca...

RJ: Temos que descobrir quem malocou o cd do Chico.

Brasilia: A treta ja acabou?. Certo, continuando... RJ...

RJ: Por que eu faria isso?. Por acaso eu tenho cara de ladrao?.

ES: Preciso responder isso?.

SP: Preciso responder isso? 0.

Brasilia: Preciso responder isso? 0.

RJ: O que e isso, manos?.

RJ: Vcs tao me caluniando.

ES: Nao e calunia, fratello. Sao apenas fatos.

RJ: Fontes...

RJ: Quero fontes...

RJ: Me deem fontes...

ES: Tem uma linda la em Roma, e cheia de dinheiro dentro. E so ir la e pegar...

ES: Mas se vc nao conseguir carregar, tem uma em um restaurante italiano em uma cidade no norte do meu territorio...

RJ: Tu ta de sacanagem com a minha cara ne?.

ES: Euuuuuuuuuuu, jamais... Por que acha isso?.

RJ: Por que sera, ein?.

ES: Nao sei, nao sou vidente... Mas entao, vc pegou ou nao o cd do Minas?.

RJ: Nao, Eu sou funkeiro, sambista e pagodeiro. Nao sertanejo.

ES: Sinceramente, preferiria que vc fosse sertanejo...

MG: O mundo preferiria isso...

SP: Ta... E antes que vcs venham perguntar pra mim, eu pergunto ao Minas... Vc ja olhou em baixo da sua cama?.

MG: Nao... Pera ai que eu vou olhar...

MG: Acheiiiiiiiiiiiiii.

RJ: E tava aonde?.

MG: Em baixo da cama...

MG: Uai...

MG: Mas...

MG: Eu nao coloquei ele la...

MG: Porque eu colocaria ele la?.

ES: Se vc nao colocou, alguem colocou pra fazer hora com a sua cara...

MG: Mas quem faria isso?...

RJ: Bom...

RJ: O SP quem deu a ideia pra vc olhar la em baixo da cama...

RJ: Entao...

SP: Nao, seu tonto.

SP: So mandei ele olhar la por que esses dias meus dvds de jogos dos meus amados times estavam escondidos la, sendo que eu nao coloquei eles la...

ES: Se bem que... Esses dias encontrei minha coletanea do Roberto em baixo de alguns dos meus livros, sendo que obviamente eu nao coloquei ela la...

RJ: E meu cd da Claudinha Leite, que encontrei na minha gaveta de meias, ontem mesmo...

ES: Estranho, muito estranho...

Pará: Nao querendo me meter, mas ja me metendo, encontrei meu cd do Calypso dentro de um dos meus potes de castanha ontem tambem...

RJ: Pera, pera, pera aiiii. Mano Para, Tu ouve Calypso?.

Pará: Qual o problema?, tu escuta Funk e ninguem reclama...

RJ: Mentira que o ES ja ameacou treinar tiro ao alvo comigo se eu nao abaixasse o som...

ES: E por que vc escuta alto de mais. Cara, ninguem e obrigado a ouvir nao...

RJ: E o que vc quer que eu faca?.

ES: Conhece fones de ouvido?, entao... Usa eles...

SP: E de preferencia nao cante junto...

Pará: Mas em fim... O que ta acontecendo com nossas coisas?...

RJ: Tenho uma ideia...

RJ: Cheguem junto aqui no quarto...

................................................

Fora do Whatsapp...

Todos os estados envolvidos na confusão se juntaram no quarto de Rio de Janeiro para ouvir a ideia do carioca.

– Então?. – Já foi logo perguntando Espírito Santo, assim que adentrou o quarto, seguido por Minas Gerais. O capixaba fechou a porta, escorando-se nela, arrumando a arma que tinha na cintura, que pela primeira vez, não era uma arma de fogo. Minas Gerais, que chegara junto com o mais jovem, sentou-se na cama, onde Rio de Janeiro estava esparramado, obrigando o mineiro e o Paulista, que também já estava ali, a sentarem cada um em uma ponta da cama. Pará estava sentado de pernas cruzadas na cadeira em frente ao computador do irmão, que no momento estava desligado.

O carioca limpou a garganta antes de começar a falar.

– Então... – Começou ele. – Eu tava pensando a qui e...

– Você pensa?. – Foi o questionamento do capixaba, que recebeu um olhar reprovador do carioca, ao mesmo tempo que os outros três seguravam as risadas.

– Não vou falar nada sobre isso. – Suspirou ele, continuando o que dizia antes de ser interrompido. – Estava pensando, e notei uma coisa...

– O que?. – Quis saber Minas Gerais, enquanto comia um pão de queijo destraidamente.

– Imagino que a pessoa esteja seguindo uma ordem. – Disse ele, apontando para o mais jovem do sudeste, ainda escorado na porta. – ES, quando tu deu falta do seu cd do Roberto Carlos?.

O atirador pensou um pouco, enquanto fingia polir a arma com um pano inexistente.

– Acho que uns quatro dias atrás, já que ele fica junto aos outros na minha estante de cd’s que por sinal tiro a poeira todos os dias, juntamente com meus livros. – Disse ele, gesticulando com as mãos, como sempre fazia enquanto falava.

O carioca assentiu.

– Bom. – Fez ele. – Meu quarto é do lado do seu, e fazem três dias que havia sumido meu cd. Sorte que encontrei rápido, e você, Minas?.

– Sinco dias. – Falou suspirando. – Só que eu não queria falar nada, já que pensei ter enfiado em algum lugar, só que não encontrei ai tive que apelar pro grupo.

– SP. – Apontou o carioca para o irmão.

– Dois dias. – Disse somente, já apontando para o paraense.

– Então acho que perdi ontem, por que ninguém mais se manifestou no grupo e ta todo mundo on. – Falou rapidamente o garoto.

Espírito Santo suspirou.

– Você achou rápido. – Falou o jovem estado. – Sorte que você come castanha todos os dias, então encontrou rápido.

– Exato. – Riu o paraense. – Então... Você acha que a próxima vítima será a Amazonas?, o quarto dela é do lado do meu.

O carioca assentiu.

– Faz sentido, não faz?. – Perguntou retoricamente a antiga capital brasileira.

O capixaba assentiu, sacando a arma, estendendo-a ao carioca que sorriu.

– Faz sim, fratello. – Disse o atirador, imitando o sotaque dos Itálias. – Então, qual sua ideia?.

O garoto riu, levantando-se e tocando a arma com uma das mãos, enquanto arrumava o cabelo com a outra.

– Sugiro que a gente ataque hoje a noite. – Falou, e levantou a mão para que ninguém o interrompesse. – Sugiro que façamos grupos. Dois de nós entra no quarto da Amazonas, claro se ela permitir, enquanto os demais ficam do lado de fora só guardando o perímetro. Quando o suspeito entrar no quarto, é só mandar uma mensagem via Whats privado para um que esteja no quarto e a gente pega ele.

Espírito Santo levantou a mão.

– Sim?. – Questionou o carioca.

– E como você acha que ele entra no quarto, se ele não tem a chave?. – Perguntou e o outro apenas suspirou, obviamente sem resposta.

– Ele deve ter pegado a chave mestra do papai. – Sugeriu São Paulo, e o resto assentiu.

– Deve ser isso mesmo. – Concluiu o paraense. – E então, quem entra no quarto da Iara?.

– Melhor vermos quem vai ficar do lado de fora primeiro. – Falou Riu de Janeiro e o resto assentiu.

– Eu posso ficar. – Voluntariou-se Espírito Santo, mas São Paulo negou com a cabeça. – Qual o problema?.

São Paulo suspirou.

– Acontece que você chamaria muita atenção, ES. – Falou o paulista.

O outro fez uma careta.

– Como assim?. – Perguntou, indignado. – Sempre fui cauteloso com o que faço, e não é agora que mudarei isso.

O paulista suspirou novamente.

– Acontece que você é loiro, branco e tem olhos da cor do mar. – Falou, contando nos dedos as características do irmão. – Um projeto de europeu rodando de madrugada na ala norte seria bem suspeito, você não acha?.

O outro abaixou a cabeça, odiava estar errado, mas admitia isso, mesmo assim argumentou:

– Rio também tem olhos claros, e ninguém aqui além do Pará tem a pele morena o bastante para parecer indígena como a galera do norte.

Minas se levantou, pondo-se do lado do irmão mais novo, colocando uma mão em seu ombro.

– Você ficaria evidente de mais, irmão. – Falou carinhoso o sertanejo. – Além disso você é um dos melhores com armas aqui, e também um dos mais rápidos. Precisamos de você dentro do quarto, capisce?.

O loiro assentiu, colocando novamente a arma na cintura.

O paraense engoliu em seco.

– Vocês pretendem mesmo atirar no “zuero” ein?. – Perguntou. – Pode ser um dos nossos irmãos.

ES e RJ riram em conjunto.

– Lili. – Falou o carioca. – É apenas uma arma de Paintball... – Encarou Espírito Santo, com um olhar sério. – É isso mesmo, não é?.

O outro riu.

– Claro. – Falou, acariciando a arma. – Você pediu e eu trouxe.

– Uai. – Fez o mineiro. – Porque você tem uma arma de Paintball?.

– Nunca se sabe quando vai precisar de uma dessas. – Falou o loiro, com um sorriso sacana no rosto.

E assim foram eles. Espírito Santo adentrou o quarto da amazonense junto de Pará, que era o mais indicado, já que conhecia todas as passagens secretas da ala norte. É óbvio que a índia aceitou a contragosto a entrada do irmão do norte, já que viviam brigando. Se não fosse a arma de Espírito Santo apontada para os dois, o plano seria abortado.

A menina deitou em sua cama, fingindo dormir, enquanto os irmãos faziam o máximo para não serem notados. ES e Rio tinham óculos de visão noturna, o que auxiliava no plano, já que os dois eram bons atacantes, mas não eram vampiros.

Já passava das duas da manhã quando o celular de Pará vibrou e o garoto passou-o silenciosamente para o capixaba.

(Whatsapp privado on).

RJ: Ja estao chegando ai. Sim, sao dois, e pelo que deu pra ver, ambos sao pequenos, entao vao rapido.

Pará: Aqui e o ES digitando, mas Para ja viu o recado, estamos preparados.

(Whatsapp privado off).

Quando a porta do quarto de Amazonas foi aberta, duas criaturinhas se esgueiraram para dentro. ES e Pará, que estavam com os óculos, um deles emprestado por Rio, ficaram apostos. Assim que o paraense deu o sinal, cutucando com o dedo o ombro de Espírito Santo, o outro abriu fogo, ou melhor, tinta, contra os “zuerinhos”. Os dois gritaram e caíram, sendo que um já estava com o cocar preferido de Amazonas na mão. Ambos tentaram fugir, mas os maiores eram mais rápidos, e ambos foram pegos facilmente.

Pará foi arrastando um dos garotos pela gola da blusa até a parede a fim de ligar a luz. Continuou segurando com uma mão, e com a outra tirou os óculos de visão noturna.

– Carlo, tire os óculos. – Avisou, e assim que o outro confirmou que havia tirado, ligou a luz, revelando dois pequenos estados bem assustados.

– Brasília?!. – Exclamou o do sudeste, enquanto abaixava-se para confirmar que não havia ficado louco.

– Acre?!. – Pará gritou, abaixando-se também.

– Foi ele!. – Tentou se justificar Brasília, apontando para o pequeno acreano. – Ele me obrigou.

O capixaba levou uma das mãos até o gatilho de sua arma, que estava novamente em sua cintura, pronto para atirar mais tinta no garoto.

– Por que é que eu não acredito em você, em?. – Perguntou retórico o loiro, provocando risadas em Acre.

– Se ferrou, Oscar. – Riu o garotinho, ganhando um olhar assassino de Pará como resposta.

– Vocês dois estão ferrados. – A amazonense se pronunciou, levantando-se.

....................

No grupo do Whatsapp...

Brasília: Ja ta bom ne?...

ES: Nem pensar.

RJ: Tu vai fazer tudo que a gente mandar por um mes, lembra?.

Acre: Vcs sao crueis...

Pará: Ninguem mandou aprontar, agora, Inexistencio da Silva, me tras um copo d’agua que to com preguica de ir pegar.

Acre: Vc me paga, Brasilia.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?.
Críticas construtivas e sugestões são sempre bem vindas.
Até a próxima.
Ciao.



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