Regina e Zelena abraçam a mãe num abraço forte pegando Cora completamente de surpresa.

As irmãs choram abraçadas a mãe.

Cora- Minhas filhas( as apertam nos braços)

Pela primeira vez Cora sente o abraço das duas filhas ao mesmo tempo.

Cora— Eu não acredito nessa felicidade meu Deus.

Cora se senta e as irmãs sentam no chão, cada uma de um lado da perna da mãe e Cora alisa a cabeça das duas

Regina— Conta mais.

Zelena— Sobre quando éramos crianças.

Cora— É claro que eu conto.

Perto dos estábulos.

Ruby— O que eu sei é que a minha sogra é maravilhosa. A dona Isabel cozinha divinamente e faz todos os meus gostos culinários e...Amy?( chama a atenção da amiga)

Amy— Ai, me desculpa Ruby.

Ruby— O que está acontecendo? Você está tão distraída.

Amy— Me desculpa mesmo, é que tem muita coisa na minha cabeça agora.

Ruby— Uma delas se chama Enzo?

Amy sorri.

Ruby— Como ele conseguiu chegar aqui com aquele urso enorme?

Amy— Eu não sei, quando eu cheguei aquela fofura estava no meu quarto.

Ruby— Ele gosta muito de você Amy. Dá pra notar.

Amy— Eu também gosto dele.

Ruby— Então por que você tá com essa carinha?

Amy— Estou preocupada.

Ruby— Com o quê exatamente?

Amy— Eu vivi grande parte da minha vida afastada de tudo. Quer dizer, eu não tinha noção da magia e eu achei que nunca precisaria usar.

Ruby— E daí?

Amy— Desde que eu cheguei aqui foi um caos. Quer dizer, eu reencontrei minha mãe e meu pai, ganhei uma família incrível e...

Ruby— E o quê Amy?

Amy— Eu os amo tanto Ruby.

Ruby— Eu não consigo enxergar o problema.

Amy— Eu quero proteger todos eles. Não quero que nada de mal aconteça com a minha família e amigos.

Ruby— Não vai acontecer nada Amy. A magia sumiu desse lugar!

Amy olha de lado.

Ruby— Ei( segura a mão da amiga) O que você está escondendo de mim?

Amy engole seco.

Ruby— Amy?

Amy— EU terei muitas responsabilidades e tenho receio de não dar conta.

Ruby— Amy, você é uma menina incrível. A sua família é poderosa, com ou sem magia. Eu sei que você ainda terá muitos desafios e tenho certeza que você vai conseguir enfrenta-los.

Amy— Você acha?

Ruby— Claro.

Amy— Tomara que esteja certa. Outra coisa que me incomoda bastante é o fato da minha mãe não perdoar a minha avó.

Ruby— Ela tem motivos né?

Amy— Eu sei Ruby. Mas a minha vó tá tentando desesperadamente mostrar que mudou.

Ruby— Foi por isso que deixou a sua irmãzinha indefesa com ela?

Amy— Claro. Eu quero mostrar que ao menos eu confio nela.

Ruby— Eu acredito no seu julgamento e se você acha que ela mudou...

Amy— Eu não acho. Eu sei.

Ruby— Como pode ter tanta certeza?

Amy— Eu li o pensamento dela Ruby.

Ruby— O QUÊ?(espantada)

Na casa de Emma.

Henry— Eu não preciso de uma babá.

Emma— É mesmo? Por que quando chegamos você estava dormindo no sofá, no lugar de estar cumprindo o seu castigo.

Henry não responde.

Hook— Vamos parceiro, eu vou te ajudar.

Emma— Não. Nada de ajuda! Você vai apenas vigiá-lo.

Hook— Mas...

Emma coloca as mãos na cintura.

Hook— Tudo bem(rendido)

Henry— Eu vou tomar um comprimido e já volto pra esse suplício( sobe as escadas)

Emma— Eu vou à delegacia e você se comporte.

Os dois se beijam.

Hook— Estou com muita saudade.

Emma— É mesmo?( manhosa)

Hook— É sim. E você?

Emma— Estou e muita(morde o pescoço do pirata) Sinto saudades de morder você por completo(fala baixinho no ouvido do amado), de sentir você dentro de mim e de ouvir você gemendo o meu nome(morde a ponta da orelha dele)

Hook solta um gemido.

Emma— Então?( toca o pênis do amado e percebe que ele está pronto)

Hook— Vamos agora mesmo pra cama.

Emma— Não.

Hook— Por que não? Prometo não fazer muito barulho!

Emma— Você não vai poder desfrutar do meu corpo.

Hook— O quê?

Emma— Você está de castigo.

A loira vai saindo e deixa Hook perplexo.

Hook— Eu não posso ficar assim Emma( aponta pra o volume da calça)

Emma— Você foi um menino muito levado. Tome um banho gelado( solta um beijo no ar e sai)

Henry chega.

Henry— Deixa eu começar logo.

Hook— Vai começando parceiro, eu vou ao banheiro e acho que vou demorar um pouco.

Hook sobe as escadas.

Henry— Tarado desgraçado( fala sozinho enquanto verifica as caixas de papéis na mesa)

Na delegacia.

Graham— Mãe.

Isabel— É sério Graham. Eu quero mais netos. Imediatamente!

Graham— Por que essa pressa agora? Você não tem o Roland, a Amy e agora a princesinha Lana?

Isabel— E o Henry também, mas eles quase não ficam comigo. Eles passam a maior parte do tempo com a família da Regina( desgostosa) Eu nem peguei a minha neta direito.

Graham— Eles passaram por muita coisa essas ultimas semanas. Foi tudo muito confuso.

Isabel— Eu sei(conformada)

Graham— Vamos fazer o seguinte, vamos conversar com a Ruby primeiro e poderemos projetar um neto pra senhora.

Isabel— Obrigada filho(sorri). Tem certeza que quer que eu more com vocês?

Graham— É claro que eu quero. Alias nós fazemos questão que a senhora fique conosco.

Isabel— Você escolheu tão bem meu filho. A Ruby é uma menina fantástica.

Graham— É sim. Ela é divertida, inteligente, carinhosa e honesta.

Isabel— Você a ama meu filho?

Graham— Amo.

Isabel— Não foi muito convincente.

Graham— Eu a amo. Mas não é a mesma coisa do meu primeiro amor.

Isabel— Meu filho. Amores são diferentes. A Regina é uma mulher incrível também, mas não estava predestinada a você.

Graham— Eu sei disso e vou honrar a mulher que me aceita do jeito que eu sou. Eu quero que o amor que eu sinto pelo Ruby cresça cada vez mais.

Isabel— Faça isso e eu tenho certeza que você a fará feliz.

Graham— Tenho certeza que sim.

Isabel— Por falar nisso, onde ela está?

Graham— Ela ia verificar a reforma, mas antes passaria no haras pra ver a Amy.

Isabel— Ela tem uma grande amizade com a minha neta não é?

Graham— São melhores amigas.

Isabel— O Robin me prometeu levar o Roland pra dormir lá em casa. Eu acho que vou busca-lo e aproveito pra ver meus netos.

Graham— Ótimo. Eu te levo.

Os dois saem em direção ao haras.

Rebecca está conversando com Jake na casa de Geppeto.

Rebecca— Então quer dizer que você iria atrás de mim onde eu fosse?(estranha)

Jake— Por que está com essa cara espantada?

Rebecca— Só acho estranho você dizer isso.

Jake— Eu te seguiria sempre Rebecca.

Rebecca— Por quê?

Jake— Você ainda não percebeu? Eu tô apaixonado por você.

Rebecca se surpreende.

Jake— Está mesmo surpresa?

Rebecca— Olha Jake, é muito cedo pra que você diga isso não acha?

Jake— Não, eu não acho!( se levanta)

Rebecca— Jake, eu gosto de você, mas apaixonado?

Jake— Como consegue ser assim?

Rebecca— Assim como?

Jake— Fria. Geralmente as mulheres são mais sensíveis a declarações de amor.

Rebecca— Eu não sou assim. Eu tenho os pés no chão, não vou te dizer algo sem ter certeza das palavras.

Jake— Que ótimo, Rebecca!

Rebecca— Está com raiva?

Jake— Não estou com raiva. Estou decepcionado. Eu digo que estou disposto a largar tudo aqui pra te seguir, me declaro e você simplesmente diz que não tem certeza.

Rebecca— Você não pode exigir isso de mim  Jake.

Jake— Não estou exigindo nada.

Rebecca— Então por que está agindo assim?

Jake— Acho que minha reação é apropriada.

Rebecca— Não é. Tá parecendo criança.

Jake— Eu não estou parecendo criança, eu estou sendo sincero e agora eu serei grosseiro.

Rebecca— O quê?

Jake— Eu quero que vá embora.

Rebecca— Você tá brincando.

Jake— Não Rebecca, isso não é brincadeira. Desde que começamos a namorar você vem me tratando como se eu fosse um nada. Eu até achei charmoso e desafiador. Achei que daria conta, mas eu me cansei de tentar te agradar e você sempre me tratar como descartável.

Rebecca— Isso não é verdade Jake.

Jake— Claro que é verdade. Você não me vê como prioridade e eu preciso fazer o mesmo com você.

Rebecca— O que quer dizer? Está terminando comigo?

Jake— Eu não vou mais insistir em algo que parece ser inalcançável.

Rebecca nada responde! Apenas pega a bolsa e sai.

No haras.

Ruby— Espera, então você é uma guardiã.

Amy— Exatamente, agora entende como está a minha cabeça?

Ruby— Nossa, eu nem me imagino com essa responsabilidade.

Amy— Obrigada, você está ajudando muito.

Ruby— Não é isso Amy, é que é complicado.

Amy— Eu sei disso.

Ruby— Mas não é impossível de se dar conta. Você é uma garota forte e tenho certeza que essa confusão na sua cabeça vai passar.

Amy— É muita responsabilidade.

Ruby— Não pra uma Mills.

Amy sorri e Ruby a abraça.

Amy— É tão bom conversar com você.

Ruby— Eu sei. Você não poderia arrumar uma amiga melhor.

Amy— Como você é convencida senhora Luccas.

As duas riem.

No quarto, Cora está sentada na cama enquanto, Regina e Zelena estão cada uma deitada de um lado, com as cabeças recostadas na mãe enquanto ela faz carinho.

Cora— Zelena quando tinha 6 anos, já era apaixonada por magia, costumava mudar a cor do cabelo das crianças quando elas a irritava. Um dia eu cheguei disfarçada de senhorinha e ela estava afastada das crianças e eu perguntei por que ela estava sozinha e ela disse que as crianças tinham medo dela, mas ela tinha aprendido a se vingar, quando eu olhei todas as crianças estava com cabelos coloridos. Cada um com uma cor diferente.

Regina— Encrenqueira.

Zelena apenas ri.

Cora— Você não ficava muito atrás Regina. Mesmo sem gostar de usar magia você aprontava das suas. Um dia deixei você com o seu pai por que precisava comprar umas coisas, quando eu voltei ele estava dormindo e você terminando de maquiar ele com as minhas melhores maquiagens.

As irmãs riem.

Cora— Não só ele. As paredes também tinham diversas cores.

As irmãs se olham felizes.

Cora— Vocês não poderiam jamais criar animais. Cachorro ou gato, tenho certeza que sofreriam.

Regina— Eu não faria nada com meus animais.

Zelena— Nem eu.

Cora— Eu não queria arriscar. Regina ganhou um corcel quando fez 15 anos.

Zelena— Por que ela e eu não?

Cora— Eu tentei, mas você tinha medo. Disfarçadamente eu soltei um perto da sua casa e você saiu correndo. Quando eu coloquei perto de Regina ela correu pra perto e não se separava mais.

Regina e Zelena se olham mais uma vez.

Amy está brincando com Charlotte quando Rebecca vem chegando com o pai.

Rebecca desce do carro e abraça a prima.

Amy— Oi, que bom que você não vai embora.

Rebecca— Verdade( a aperta ainda mais no abraço)

Noah— Oi Amy.

Amy— Oi Noah.

Noah— Onde está todo mundo?

Amy— Minha mãe, minha tia e minha avó  estão lá dentro, com certeza elas tem muito o que conversar e...

Robin— Noah( vem chegando com Roland)

Noah— Oi Robin

Os dois dão as mãos.

Robin— Eu queria te perguntar uma coisa sobre a prefeitura.

Os dois saem conversando.

Amy— Cadê o Jake? Achei que você iria trazê-lo.

Rebecca— Ele não vem. Nunca mais!( tenta passar frieza)

Rebecca olha pra prima.

Amy— Roland, você podia colocar um pouco de ração pra Charlotte?

Roland— Posso( se anima)

Amy entrega a coleira a Roland que sai correndo com a cachorra.

Amy— E lembra? Não coloca a saca toda.

Roland— Tá certo.

O garoto entra na casa com a cachorra.

Amy— O que houve?

Rebecca— O Jake terminou comigo.

Amy— O quê? Por quê?

Rebecca— Nós só terminamos.

Amy— Tem que haver uma explicação Rebecca.

Rebecca— Nossa, eu tô com fome. Tem aquela torta que a tia Regina faz?( vai saindo , mas a prima a segura)

Amy— Espera! Rebecca me fala o que aconteceu!

Rebecca— Ele não quer mais ser meu namorado. Só isso!

Amy— Mas Rebecca...

Rebecca— Amy, por favor, eu não quero falar sobre isso agora.

Amy— Claro. Eu vou respeitar! Mas quando quiser conversar...

Rebecca— Eu sei. Então? Onde estão as outras Mills?

Amy— Dentro de casa.

As duas entram.

Cora— Meninas, eu sei que todas nós já passamos por muita coisa, vocês sofreram muito por minha causa, mas eu juro que estou arrependida e que farei de tudo pra recuperar a confiança e o amor de vocês.

Zelena— Não vamos mais falar nisso.

Regina— Vamos deixar o passado no passado.

Regina e Zelena colocam as mãos em cima da mão da mãe.

Amy e Rebecca chegam ao quarto e vê a cena.

Amy— Eu não tô acreditando no que meus olhos estão vendo( sorrindo)

As três sorriem.

Rebecca tira o celular do bolso e tira uma foto.

Amy— Ficou ótima( olhando a foto)

Rebecca— Então estamos bem? Todas bem?

Zelena— Estamos sim( sorrindo largamente)

Regina— Vamos enterrar o passado.

Lana começa a chorar.

Regina se levanta.

Regina— Oi meu amor( faz voz infantil e pega a filha), eu estava com saudades! Você tá com fome?

Zelena— Ela não é a única.

Todas riem.

Amy, Zelena, Rebecca e Cora deixam Regina amamentando a pequena e saem em direção a cozinha.

Um tempo depois Amy está em seu quarto quando Regina bate.

Amy— Pode entrar.

Regina— Oi meu amor

Amy— Oi(fria)

Regina- Posso falar com você?

Amy- Claro.

Amy senta na cama e Regina senta na poltrona de frente a filha.

Regina— Eu queria pedir desculpas por hoje.

Amy— Está tudo bem.

Regina— Não está tudo bem, eu sei que te magoei e você não sabe  o quanto me doeu quando eu vi seus olhos cheios de lágrimas hoje.

Amy— Eu a amo mãe, eu não suportaria me afastar dela agora.

Regina— Eu sei disso meu amor e eu sinto muito ter criado toda essa confusão.

Amy— Você sempre me diz pra ser justa com as pessoas, mas estava sendo injusta com a minha tia e com a Rebecca.

Regina— Eu sei. Me perdoe. Nem vou me justificar com o fato de eu não saber o por que que ela havia trazido a minha mãe. Ela é minha irmã e eu preciso considerar isso como prioridade.

Amy a observa.

Regina— Eu amo a Zelena e fui uma estúpida por tê-la julgado daquele jeito e quando eu soube que ela estava partindo eu surtei. Explodi com o Robin e com você. Na verdade eu descarreguei em muita gente as minhas frustrações. Descarreguei na Zelena os fantasmas da minha mãe e não vou me perdoar. Hoje de manhã quando você falou comigo daquele jeito eu enxerguei muito além do que pode imaginar.

Amy— Me desculpe.

Regina— Não se desculpe. Eu te agradeço por falar comigo daquele jeito. Me fez cair em si e enxergar o quanto as pessoas ao meu lado me fazem felizes e que mais uma vez eu cometeria o erro de me afastar por conta própria da felicidade.

Amy— Mãe, eu sei que a senhora sofreu muito. Eu sei que a minha vó ter tirado o Daniel e eu da sua vida foram golpes terríveis, mas a senhora precisa enterrar o passado.

Regina a observa.

Amy— Não poderemos viver o presente e o futuro se estivermos presas ao passado.

Regina— Eu sei minha filha e você está certa. Vou enterrar o passado hoje e vou pensar no presente e no futuro. Por que por mais que tenha doído ver você sumir dos meus braços com apenas alguns minutos de vida, nada se compara a felicidade que eu senti ao te reencontrar.

Amy se emociona.

Regina— Amy, você é melhor filha que eu poderia ter( se emociona)

Amy se ajoelha diante da mãe e a abraça.

Regina— Eu te amo.

Amy— Eu também te amo mãe.

As duas dividem um belo momento.

Regina— Agora vamos parar de chorar( enxuga as lágrimas e enxuga as da filha) tá bom?

Amy— Eu fiquei muito feliz com a sua reconciliação com a minha vó.

Regina- Eu também estou me sentindo bem. Vamos esquecer o passado.

Amy— Vamos.

As duas se levantam.

Regina— Por falar em vó. A sua outra avó está lá embaixo.

Amy— Que ótimo ( se anima)

Regina— Então vamos (sorri)

Amy— Espera! Eu preciso te contar uma coisa. Na verdade duas!

Regina- Está tudo bem?

Amy— Está é que...

Regina— Filha, pode falar!

Amy— Primeiro eu quero falar sobre o Enzo.

Regina— Devo me sentar? Quer saber? Sò por garantia eu vou me sentar ( senta na poltrona)

Amy vai até o guarda roupa e pega uma caixinha. Volta e mostra o anel a mãe.

Regina— Amy, que anel lindo( encantada)

Amy— Foi o Enzo que me deu.

Regina— O quê...ele...O( gagueja)

Amy— Calma. É só um anel de compromisso.

Regina solta a respiração.

Amy— Ele é especial mãe e ontem nós...Dissemos “eu amo você “ pela primeira vez.

Regina— Meu amor, eu estou muito feliz por vocês.

Amy- Hoje eu quase contei pra Ruby, mas que queria contar primeiro pra minha melhor amiga.

Regina se emociona e abraça a filha mais uma vez.

No quarto vizinho,  outras Mills também conversam.

Zelena— Mas filha isso não faz sentido algum.

Rebecca— Se ele não me quer o problema é dele.

Zelena— Aquele garoto é doido por você Rebecca. Não se termina um relacionamento assim de uma outra pra outra.

Rebecca— Eu não quero falar sobre isso.

Zelena— Filha, se abre comigo.

Rebecca fica calada.

Zelena— Ele tentou algo com você?

Rebecca— Como assim?

Zelena— Você sabe! Ele tentou avançar as coisas com você?

Rebecca— Mas é claro que não.

Zelena— Eu não entendo.

Rebecca— Não há o que entender.

Zelena— Filha, eu sei que ele gosta de você e sei que você gosta dele. Não se acaba um sentimento assim.

Rebecca— Não acabou.

Zelena— Mas...

Rebecca— Hoje ele disse que estava apaixonado por mim e...

Zelena— E você não disse a mesma coisa(compreende)

Rebecca— Ele enlouqueceu e disse que eu não o tratava como eu deveria.

Zelena— E isso é verdade?

Rebecca não responde.

Zelena— Vem aqui.

As duas se sentam na cama.

Zelena— Você está apaixonada por ele?

Rebecca— Estou(sussurra)

Zelena— E por que não quer que ele saiba.

Rebecca— Eu tenho medo mãe.

Zelena— De amar?

Rebecca— De sofrer. Não quero me deixar nas mãos dele e amanhã ou no futuro ele descobrir que não me ama e que está interessado em outra pessoa.

Zelena— Rebecca.

Rebecca— Eu não quero sofrer por amor( as lágrimas correm no rosto)

Zelena— Mas querida, você já está sofrendo.

Rebecca encara a mãe.

Zelena— Se ficar com medo do que vai acontecer amanhã você não vai viver filha. Você não aproveitará o hoje.

Rebecca— E o que eu devo fazer?

Zelena— Viva as suas experiências! Se não der certo não deixa de ser um aprendizado. Se ele não for o seu amor verdadeiro, você vai sofrer, vai ser difícil, mas você vai sobreviver.

Rebecca— Talvez seja tarde demais.

Zelena— Não é tarde demais. Aquele garoto gosta muito de você.

Rebecca— Eu vou ligar pra ele.

Zelena— Não. Vá até ele e converse com ele. Abra o seu coração como se abriu comigo.

Rebecca— Mas se ele me rejeitar?

Zelena— Eu o mato.

As duas riem.

Zelena— Eu tenho certeza que ele não vai rejeitar essa ruivinha linda e maravilhosa.

Rebecca sorrir e as duas se abraçam.

Zelena— Mostre pra ele que se importa.

Rebecca— Tá certo mãe. Obrigada.

Zelena se levanta e vai até o guarda roupa.

Zelena— Eu vou escolher um belo figurino pra chamar a atenção dele.

As duas riem mais uma vez.

No outro quarto.

Regina— O que foi que você disse?

Amy— Eu sou a guardiã Mills.

Regina fica boquiaberta.

Amy— Mãe, por favor, não me apavora. Fala alguma coisa.

Regina— Me desculpa filha é que( solta uma grande respiração) é muita informação.

Amy— O que você acha disso? Você ficou com raiva? Ou desgosto?

Regina— Claro que não Amy, isso é maravilhoso.

Amy— É verdade( sorri)

Regina— Filha, ser guardiã é uma honra pra nossa família e eu estou muito orgulhosa de você.

Amy— Está mesmo mãe?

Regina— Claro que sim. Meu amor você é muito poderosa e estar predestinada a proteger a nossa família, comprova claramente o quanto eu estou certa sobre sua força.

Amy— Eu achei que você culparia a minha vó e seria contra.

Regina— Acabou o tempo de culpar a sua avó por tudo. Olha pra mim( segura o rosto da filha). Eu jamais seria contra algo incrível assim. Principalmente por ser você a pessoa predestinada.

Amy olha pra o lado.

Regina— Você está a vontade com isso?

Amy— Eu tenho medo. Medo de não ser forte o suficiente.

Regina— Amy você é uma bruxa extraordinária e tem tudo pra ser a melhor guardiã Mills que já existiu.

Amy— Confia tanto assim em mim?

Regina— Confio sim. Eu sei que você vai usar os seus poderes pra o bem e a família está e sempre estará bem protegida por você. Afinal de contas você é uma Mills.

Amy— Ser Mills será suficiente?

Regina— O seu coração é mais forte que o sangue Amy. A sua força vem de dentro de você e quando chegar o momento eu tenho certeza absoluta que você estará pronta.

Amy— Obrigada mãe. Obrigada por estar ao meu lado.

Regina— Eu te prometo Amy, sempre estarei ao seu lado.

As duas se abraçam.

Anoitece.

Henry chega ao haras e surpreende Regina.

Regina— Meu príncipe.

Henry— Oi mãe.

Os dois se abraçam.

Regina— Meu filho que saudades eu estava de você.

Henry— Eu também mãe.

Regina— Eu já estava achando que você não queria mais saber de mim(faz bico)

Henry— Não é isso. A semana foi bem louca e eu estava ajudando a Emma com algumas coisas.

Regina— Sei. Não foi muito convincente, mas não importa. Depois eu descubro. Eu liguei diversas vezes pra o seu celular e estava sempre desligado. Falei mais com a Emma e isso já estava me deixando nervosa.

Henry— Como eu disse, foi uma loucura.

Henry— Então? Como tá a princesa?(vai até a irmã)

Regina— Manhosa.

Henry— Eu posso pegar?

Regina— Mas é claro.

Henry pega Lana.

Henry— Ei mocinha, eu sou o Henry, tá lembrada de mim? Eu sou o seu irmão mais velho. Nada de rapazes por enquanto tá?

Regina acha graça.

Regina— Henry, a Emma falou sobre a Grace. Eu sinto muito!

Henry— Não quero falar sobre ela.

Regina— Claro, eu respeito isso.

Amy chega ao quarto.

Amy— Mãe, acho bom a senhora descer.

Regina— Por quê? O que houve?(se preocupa)

Amy— É melhor você descer.

Regina, Amy e Henry vem chegando e presenciam uma cena inusitada.

Cora e Isabel discutindo enquanto ao redor estão Roland, Rebecca e Robin bem no meio.

Regina— Mas o que está acontecendo aqui?

Cora— Você não vai levar todos Isabel( ignora a filha)

Isabel— Por que não? Eles são meus netos também.

Cora— Mas não pode levar todos eles de uma vez.

Regina— Do que ela está falando?

Robin— Dos netos.

Os dois se olham e acham graça.

Isabel— Cora, você não pode monopolizar os meus netos dessa forma.

Cora— Eles são nossos netos e eu não estou monopolizando. Eles preferem estar aqui comigo.

Isabel— Não é verdade. Eles ficam aqui por que o Robin e a Regina ficam aqui.

Cora— Não vai levar todos.

Isabel— Regina me prometeu que eles dormiriam uma noite lá em casa, ao menos uma vez por mês.

Cora— Não vão mesmo.

Isabel— Você não pode decidir isso. Eles são tão netos seus quanto meus.

Cora— Então escolha alguns. Não vai levar todos.

Isabel— Não é justo Cora. A Lana ainda é muito pequena e você fica aqui com ela o tempo todo.

Todos ao redor acham graça.

Cora— Não é culpa minha. Então? Quem vai com você hoje?

Isabel olha ao redor.

Isabel— Amy.

Cora—Roland.

Isabel— Henry e Rebecca

Cora— Não.

Isabel— Como assim não?

Cora— Você vai ficar com três e eu com dois?

Isabel— Muito bem. Eu fico com a Amy e o Henry e você com o Rolando e com a Lana.

Cora— Rebecca vai escolher.

Cora e Isabel olham pra Rebecca. A ruivinha arregala os olhos.

Rebecca— O quê?

Cora— Como que você quer ficar Rebecca?

Amy— A minha mãe e a minha tia já fizeram isso uma vez com o coitado do Roland.

Isabel— Vamos comigo filha, eu faço uma torta doce maravilhosa.

Cora— Fica comigo Rebecca, eu sei fazer panqueca de chocolate.

Rebecca— Tia socorro( faz bico)

Regina— Que coisa feia mamãe!(abraça a sobrinha) Fazendo a menina escolher entre uma e outra? Parem com isso!

Todos se divertem.

Cora— Eu só vou ficar com a Rebecca e a Lana?

Isabel— O Roland já ia dormir comigo.

Cora— Mas...

Isabel— Você tem que ceder Cora.

Cora estreita os olhos.

Robin— Chegamos a um consenso?

Isabel— Sim, mas amanhã a Regina passa o dia lá em casa com a Lana.

A discussão divertida recomeça.

Na casa de Emma a loira chega com pizza.

Emma— Então pirata? O Henry deu muito trabalho hoje?

Hook— Não. Esse castigo foi severo e eu acho que ele não vai beber tão cedo.

Emma— Ótimo.

A loira vai até a cozinha e Hook a segue.

Emma— Não se aproxime, você está de castigo.

Hook— Mas salvadora(faz bico)

Emma— Não!

Alguém toca a campainha.

Emma- Eu não acredito.

A loira grita feliz ao ver seus pais e o irmão na sua porta.

Emma— Mãe, pai.

Se abraçam.

Emma— Oi meu garotão( pega Neal) Como você cresceu!( emocionada)

Snow— Surpresa.

Emma— Entrem( abraçada ao pai) Como você está pai?

David— Me recuperando( anda devagar)

Hook— Parceiro, que bom que voltou.

Se cumprimentam e se sentam no sofá.

Emma— Mas vocês não chegariam na próxima semana?

Snow— Seu pai estava muito ansioso pra voltar e resolvemos antecipar a viagem.

Emma— Tem certeza que vai ficar tudo bem?

Snow— Sim( sorri pra o marido) Os dois médicos estão se instalando na pensão da vovó.

Emma— Estou tão feliz que tenham voltado.

David— E estamos muito felizes de voltar.

Hook— Fizeram muita falta por aqui.

Snow— Obrigada Hook.

Eles ficam ali conversando.

Um pouco mais tarde Regina e Zelena deixam Rebecca na porta da casa de Geppeto.

Zelena— Boa sorte.

Rebecca— Obrigada.

Zelena— Noah está na prefeitura, quando sair daí, vá até ele e ele vai te levar de volta pra o haras.

Rebecca— Obrigada.

Rebecca bate a porta e faz um sinal pra tia e pra mãe que saem no carro.

Jake— Rebecca?

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Rebecca— Podemos conversar?

Jake fica hipnotizado com a produção de Rebecca.

Rebecca— Jake?

Jake— Ah, claro!

Dá espaço e a garota entra.

Rebecca— Onde está o Geppeto?

Jake— Acredite ou não está num encontro com a Granny.

Rebecca— É sério?

Jake— É sim. Senta.

Os dois se sentam.

Rebecca— Eu queria conversar sobre o que aconteceu hoje de manha.

Jake— Me desculpe pela grosseria.

Rebecca— Não precisa se desculpar. Eu entendi o seu lado e acho que faria o mesmo que você.

Jake— O que quer dizer?

Rebecca— Quando disse que estava apaixonado por mim eu não soube bem como reagir por que eu fiquei com medo.

Jake— Medo de quê?

Rebecca— De finalmente me entregar a um sentimento e não ter a certeza de que era verdadeiro.

Jake— O meu sentimento por você é sincero.

Rebecca— E o meu também.

Jake abre um sorriso.

Rebecca— Eu também estou apaixonada por você e a verdadeira razão de não demonstrar como eu devia é que esse sentimento é tão forte que me deixa nervosa.

Jake se senta perto de Rebecca.

Jake— Eu também fico nervoso, Rebecca. Mas não devemos ter medo ou ficarmos nervosos. Não vamos sofrer por antecipação. Vamos aproveitar cada minuto juntos.

Rebecca- Me desculpa se eu te tratei como se você estivesse em segundo plano. Eu te garanto que quando a minha mãe disse que nos mudaríamos a primeira coisa em que eu pensei foi você.

Jake— É sério?

Rebecca— É serio sim. Então?

Jake— Então o quê?

Rebecca— Como ficamos?

Jake— Deixa eu te mostrar.

Jake a beija com muita paixão e a ruivinha se entrega.

Um pouco distante dali.

Zelena— Pra onde vamos?

Regina— O meu filho está sofrendo. Eu quero saber por que a Grace terminou com ele.

Zelena— Foi estranho né?

Regina— Eu só quero uma explicação. A Grace gosta do meu filho. Eu sei disso. E a Emma ficou sabendo que a menina nem está indo a escola.

Zelena— Então vamos tirar essa história a limpo.

As duas batem a porta do chapeleiro.

Regina— Boa noite(séria)

Zelena— Oi chapeleiro.

Jefferson— O que querem aqui?

Zelena—Onde está a sua filha?

Jefferson— Está dormindo. Deixe-a em paz.

Regina— Por mais que eu seja a favor de criança ir pra cama cedo, eu sei que ela está acordada. Onde está a Grace?

Jefferson não responder.

Zelena— Quer que ela repita a pergunta?

Regina e Zelena entram e seguem até o quarto da garota.

Zelena— Você está mantendo ela trancada?

Jefferson— Ela está protegida aqui.

Regina— Abra essa porta agora ou chamaremos a policia.

Jefferson— Ela é minha filha.

Zelena pega o celular.

Jefferson- Espera.

O chapeleiro abre a porta. Grace mal espera a porta ser aberta e pula nos braços de Regina.

Regina— Grace?(preocupada)

Grace— Por favor, me ajuda! Me tira daqui.

Regina e Zelena se olham.

Jefferson— Saiam de perto dela( segura o braço de Zelena)

Regina— Solte a minha irmã agora( grita)

Regina- Se eu souber que você se aproximou dela outra vez eu te prendo na cadeia pelo resto da sua vida.

Jefferson— Ela é minha filha e eu não vou permitir que a tire de mim outra vez.

Regina— Ela está fugindo de você não percebeu?

Regina e Zelena levam Grace com elas. Entram no carro e saem em disparada.

No carro

Grace— Ele disse que se eu continuasse com o Henry, ele se juntaria ao senhor das trevas pra prejudicar ele. Disse que o Henry sofreria e eu não podia permitir isso(chorando)

Regina— Mas Grace, por que inventou que tinha outra pessoa?

Grace— Por que eu queria que o Henry se afastasse ou eu ia acabar contando a verdade e isso seria muito perigoso. Meu pai me ameaçou todo esse tempo. Me aprisionou e nem pra escola ele deixou mais eu ir. Uma noite o ele foi lá em casa e levou chocolates e eu(chora)...Eu tive que fingir que estava gostando de outra pessoa pra ele não se machucar.

Regina— Foi um gesto muito nobre Grace. Se sacrificar por que você gosta é um ato de amor.

Zelena— É....É verdade.

Regina— Zelena? O que houve? Você está pálida.

Zelena— Para o carro.

A morena para o carro e Zelena rapidamente pula pra fora e vomita muito.

Regina desce e segura o cabelo da irmã.

Regina— Eu disse que comer 4 fatias de torta era exagero.

Depois de muito vomitar Zelena se ampara na irmã.

Regina— Tá se sentindo melhor?( entrega um lenço a Zelena)

Zelena— Estou(limpando a boca)Que nojo.

Regina— Você está trêmula. Vamos, lá eu faço um chá pra você.

Ajuda a ruiva entrar no carro.

Regina— Que passar na lanchonete e comprar outra torta?( sendo irônica)

Zelena— Fala outra vez em torta e eu não desço do carro pra vomitar.

Regina ri.

As três seguem pra o haras.

Duas semanas depois.

Regina entra no quarto.

Regina— Zelena?

Ela escuta o barulho dos vômitos da irmã.

Regina aguarda e alguns minutos depois Zelena aparece.

Regina— Vomitando outra vez?

A ruiva se sente tonta.

Regina— O que foi?(ampara Zelena)

Zelena— Estou muito tonta.

Regina— Vem, senta um pouco! Respira fundo.

A ruiva senta e respira.

Regina— Eu vou chamar a doutora Megan.

Zelena— Não precisa.

Regina— Zelena, você está muito pálida. Está vomitando o tempo todo.

Zelena— Eu estou bem. Eu acho que a sua empregada está me envenenando e eu inocentemente estou morrendo aos poucos.

Regina- Para com isso( sorri) Eu vou avisar pra o Robin que não vamos a esse casamento.

Zelena— Não precisa Regina( se levanta e segura o braço da irmã)

Regina— Você não está se sentindo bem. É melhor ficarmos em casa.

Zelena— Já está passando.

Zelena tenta se levantar e Regina a segura.

Regina— Eu vou chamar a doutora agora.

Vai saindo mas Zelena a segura.

Regina— Para com isso sua ruiva teimosa. Você precisa ser examinada.

Zelena— Não precisa(sorri) Eu sei por que estou assim!

Regina a encara e sorri também.

Regina— Ah meu Deus(coloca a mão na boca). É por isso que quando eu chego perto de você eu sinto uma energia boa.

Zelena sorri.

Regina— Eu não acredito.

A ruiva pega a mão da irmã e coloca em seu ventre.

Regina se emociona.

Regina— Zelena.

As duas se abraçam muito emocionadas.

Regina— Minha irmã( feliz)

Zelena— Eu estou grávida Regina.

Regina— Minha irmã como eu estou feliz.

Zelena— Eu também estou.

Regina— Eu devia ter imaginado(enxuga as lágrimas e olha pra irmã) Choro, tonturas, enjoos...É tão obvio.

Zelena— Eu sei. Com a Rebecca eu não senti nada disso.

Regina— Eu não acredito que vou ser titia outra vez.

Zelena- Vai sim.

Regina- Você já contou pra o Noah ou pra Rebecca?

Zelena- Ainda não. Eu fiz um teste ontem. Vou contar hoje, depois do casamento.

Regina— Você não sabe o quanto eu estou feliz Zelena.

Zelena— Obrigada. Eu estou feliz! Eu sei que estou chorando, mas não é por que eu quero.

Regina— Ah, você ainda vai passar por muitos momentos desses. Confie em mim gravidez é uma montanha russa.

Zelena— Contanto que esteja comigo na hora do parto.

Regina— Sempre( sorri)

As duas se abraçam outra vez.

Robin— As moças estão prontas?(fala da porta)

Regina— Na verdade Robin, eu acho que...

Zelena— Estamos prontas.

Regina— Tem certeza de que quer ir? Já passou o mal estar?( encara a irmã)

Zelena— Já sim( olha pra Regina confiante)

Todos seguem pra o cartório.

A magia ainda não voltou pra Storybrooke, mas Amy tem se mostrado cada vez mais forte nas aulas que tem tido com a avó.

Chega o dia do casamento de Ruby e Graham. Todos estão reunidos no cartório, aguardando.

Ruby anda de um lado pra o outro nervosa

Graham chega perto.

Graham-:meu amor você está linda...Está deslumbrante...É a noiva mais linda que eu já vi.

Ruby—Obrigada!

Os dois se abraçam.

Graham—Você está tremula!

Ruby— Só um pouco ansiosa. O Juiz ainda não chegou.

Graham— Ele já está a caminho.

Os dois se beijam.

Regina— Tá muito quente aqui(se abanando e abanando a filha)

Robin— Quer que eu segure ela?

Regina— Segura. Eu vou ao banheiro. A Zelena já está lá faz um tempo e eu já estou preocupada(beija a filha e coloca nos braços do pai)

Rebecca— Me dá ela.

Rebecca pega a prima e fica acalmando a menina. Quando chega a porta do cartório encontra Jefferson, que se aproxima devagar e encosta um revolver discretamente na garota.

Jefferson— Se você gritar vai ser pior( fala baixo) vem quietinha.

Rebecca, sem outra alternativa vai entrando no carro e encontra Celina.

Celina— Que saudades Rebequinha( apontando também uma amar)

Roland— Eii( grita) Papáá.

Robin escuta o grito do filho e corre, mas só chega a tempo de ver Jefferson saindo em disparada, deixando pra trás o ladrão com as mãos na cabeça.