Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 6
O encontro


Notas iniciais do capítulo

Oiiii...Gente nem dá pra descrever em palavras a alegria que estou sentindo com as mensagens que estou recebendo, cada uma mais carinhosa que a outra! Obrigada pela receptividade! Não tive muito tempo pra corrigir o capítulo, se houver erros, por favor, me perdoem! Espero que curtam!!!!!



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Regina– Eu só posso está no meio de um sonho pesado, isso não pode ser real( vai subindo as escadas conversando sozinha).

Tarde da noite Regina começa a ter um pesadelo.

Ela está no meio da floresta encantada, perdida e sozinha, quando vê uma sombra.

Regina– Quem é você?

Uma sombra a responde.

‘ Você sabe quem eu sou’

Regina– Essa voz...

Daniel–Sim Regina, sou eu...O Daniel

Regina– Daniel?( sussurra) meu amor.

Daniel– Sou eu meu amor, por favor, me ajuda!

Regina– Meu amor, onde você estava?

Ele se apresenta pra ela e ela o abraça com força e o beija.

Daniel– Você precisa enfrentar a sua mãe Regina.

Regina– Me perdoa Daniel, mas eu não consigo.

Daniel– Regina, não seja covarde, ela vai me matar! Vamos fugir meu amor.

Regina– Eu preciso me casar com o rei, eu vou ser rainha!

Daniel– Você é uma covarde Regina, não merece ser feliz.

Daniel a agarra com força.

Regina– Não Daniel, por favor, me solta.

Daniel– Seus filhos não vão te perdoar!

Ele segura forte em seus braços e a derruba no chão.

Regina– Danieeelll...Por favor...DANIELLLLLL!!!! Me solta, você tá me machucando socorrrooo.

A morena sente sendo puxada e seu corpo sendo chacoalhado, tenta gritar, mas não consegue.

Visão de Henry*

Ele fala ao telefone com a sua amiga Grace.

Henry– Então passamos o dia passeando, foi muito maneiro.

Grace– Que bom que ela tá melhor Henry.

Henry– É sim, aos poucos tudo vai se ajeitando.

Grace– Tomara que sim...Ah, mas você disse que tinha uma pergunta pra me fazer.

Henry– É verdade, a pergunta é a seguinte: Grace quer tomar um sorvete comigo amanhã?

Grace– Eu adoraria Henry. Que horas?

Henry– Que tal depois do colégio?

Grace– Eu acho ótimo, mas você vai precisar pedir ao meu pai quando ele for me buscar.

Henry– Tudo bem, o chapeleiro vai concordar.

Grace– Henry, eu já disse pra você chamar o meu pai de Jefferson (achando graça).

Henry– Não posso, é mais forte que eu, volta e meia eu me vejo chamando a minha vó de Snow White.

Ambos riem.

Grace– Já tá tarde Henry, é melhor irmos dormir.

Henry olha pra o relógio.

Henry– Você tem razão, até amanha Grace Lee.

Grace– Até amanha Henry Mills.

Quando eles desligam Henry coloca o celular ao lado do abajur, mas antes que ele possa se cobrir ele escuta um grito assustador e constata logo que é a morena.

Henry– Mãe.

Ele pega um taco de beisebol e corre acreditando que encontrará alguém atacando a rainha, mas quando ele entra no quarto ele percebe que se trata de um terrível pesadelo, pois a rainha se debate tentando se soltar, pedindo socorro e suando frio.

Henry– Mãe?...Mãe acorda!( solta o taco e corre pra perto da mãe)

Ele a segura com força e a sacode, com a insistência de Henry, Regina acaba abrindo os olhos e se dando conta que todo aquele desespero não era real.

Regina– Henry?(respira forte com o olhar apavorado)

Ela o agarra com força.

Henry– Fique calma, não foi real!

Regina– Ah meu Deus! Me abraça.

Henry– Mãe tá tudo bem, foi só um pesadelo.

Alguns minutos depois de confortar a mãe ele.

Ele sai do quarto, pega agua e volta rápido.

Regina bebe a agua rapidamente ainda trêmula.

Henry– Tá se sentindo melhor?

Regina– Estou filho obrigada filho. Obrigada por me acordar!

Henry– Quer conversar?

Regina– Não, foi só um sonho ruim.

Henry– Eu te ouvi gritar mãe, eu corri com o um taco de beisebol, achei que tinha alguém de atacando, não foi SÓ um sonho ruim.

Regina– Foi tudo muito confuso.

Henry– Foi com o Daniel né? Eu ouvi você gritar o nome dele.

Regina– Ele me culpava pelo que aconteceu.

Henry– Mas isso não é verdade.

Regina– Mas...

Henry– Não tem MAS, a Cora arrancou o coração dele, o sacrificou para que a senhora se tornasse rainha, não foi sua culpa a morte dele mãe, entendeu?(segura o rosto dela)

Ela confirma.

Regina- Me desculpa por isso!

Henry– Não tem por que se desculpar mãe.

Regina– Eu não tô me reconhecendo, eu não sou frágil assim.

Henry– Mãe, até as pessoas mais fortes tem um momento de fragilidade na vida, depois de tudo que a senhora tem passado depois da quebra da maldição da primeira maldição é compreensível que esteja assim, é muita coisa pra digerir.

Regina– Foi horrível, parecia tão real.

Henry– Mas não era ok? Já passou! A senhora está mais calma?

Regina– Estou.

Henry– Agora se deita.

Ela se deita de lado, Henry a cobre e apaga a luz!

Ela senta o colchão afundando e sente o corpo do filho próximo ao dela.

Regina– Henry, eu tô bem, não precisa...

Henry– Shiiiuu! Eu vou dormir aqui.

A rainha se sente abraçada pelo filho.

Henry– Sou seu filho, a senhora sempre me protegeu e agora é a minha vez de te proteger.

Regina– Mas foi só um pesadelo.

Henry– Eu sei e se houver outro eu vou estar aqui pertinho pra te acordar.

Regina sorri.

Henry– Eu te amo mãe

Regina– Eu te amo filho.

Visão do Autor*

No outro dia, na pensão da vovó, Ruby é acordada no susto com a sua avó lhe chamando.

Ruby– Que susto vovó.

Granny- Levanta agora!

Ruby– O que foi?

Granny– A garota sumiu.

Ruby– O quê?(olha pra cama do lado)

Granny– A cama está arrumada, ela não dormiu em casa.

Ruby– Para com isso vovó, ela dormiu aqui sim.

Granny– E onde ela está?

Ruby– Já olhou pela casa?

A Loba se levanta e veste um roupão e vai saindo do quarto.

Granny– Ela não está aqui. Eu sabia que era uma má ideia deixa-la ficar aqui. Eu sabia, já não bastava uma neta pra me dar trabalho.

Ruby para.

Ruby– Achei que já tínhamos passado dessa fase vovó.

Granny– Tudo bem, me desculpa, você tem se mostrado bem responsável.

As duas vão seguindo quando escutam um barulho vindo da lanchonete.

Quando elas entram se surpreendem ao ver a lanchonete toda arrumada, limpa, cheirosa e Amy de avental virando uma panqueca.

Amy– Bom dia (sorrindo escancaradamente)

Ruby e Granny respondem- Bom dia

Amy– Olha só, eu sei que eu queimei algumas, mas eu consegui fazer umas panquecas, querem provar?

As duas se olham e se aproximam.

Ruby– Que horas você desceu?

Amy– Não sei, mas faz muito tempo que eu tô aqui. Eu não conseguia dormir. Fiz mal?

Granny– De jeito nenhum, é que quando não vi você na cama, achamos que...

Ruby pigarreia.

Granny– EU achei que você tinha saído.

Amy– De jeito nenhum, eu jamais iria embora sem me despedir.

Ruby prova o café e faz uma careta.

Amy– Tá muito ruim?

Ruby– Não, é que tá quente.

Amy– Quer café vovó?

Granny– Eu( olha pra Ruby que faz um gesto negativo com a cabeça)Vou tomar um chá.

Amy– Onde fica?

Granny– Lá atrás no depósito, na segunda prateleira, você vai ver uma caixa verde.

Amy confirma e vai rumo ao depósito.

Ruby– Tá vendo vovó? Precisa confiar nela.

Granny– Eu sei, mas depois de tudo que já passamos nessa vida desconfio de tudo.

Ruby– É compreensivo, mas essa menina passou por muita coisa também.

Granny– Como o quê?

Ruby– Eu não posso te contar ainda, mas por favor, dê um crédito, se não for por ela, confie em mim.

Granny analisa por um segundo e afirma com a cabeça. Pega a xícara de Ruby e bebe um pouco.

Granny– Jesus, Maria, José e o camelo.

Ruby ri da expressão da avó.

Ruby– O que significa isso?

Granny– Não sei, mas ouvi a Emma dizer isso uma vez quando fiz um chocolate amargo pra ela.

As duas riem.

Ruby– Vai demorar um pouco, mas ela vai acabar aprendendo.

Granny– Antes que ela aprenda tudo a mantenha só servindo, pela segurança dos nossos clientes.

Ruby– Pode deixar.

Granny– Eu vou me trocar e já venho.

Ruby– Quando a senhora chegar eu vou.

Granny– E ensina a essa garota a diferença entre doce e salgado.

Ruby ri mais uma vez.

Amy– O que foi?

Ruby– Eu estava rindo com a minha vó.

Amy– Onde ela foi?

Ruby– Foi trocar de roupa.

Amy– Me fala o que eu fiz de errado.

Ruby– Você trocou os potes de açúcar pelo de sal.

As duas riem.

Ruby prova a panqueca.

Amy– Que vergonha.

Ruby– Isso tá ótimo ( fala com a boca cheia)

Amy– Sério?

Ruby– Com certeza.

Amy– Pelo menos eu fiz direito.

Ruby– Isso é bobagem, você já fez panquecas, sabe quanto tempo eu levei pra fazer uma decente?

Amy– Tá boa mesmo?

Ruby– Tá ótima.

Amy– Obrigada pela oportunidade Ruby, você nem me conhece e me deu um lugar pra ficar e agora um emprego. Nunca conseguirei te agradecer o bastante.

Ruby– Não precisa agradecer.

Amy – Precisa sim, pode contar comigo com o quiser.

Ruby– Tudo bem, então que tal mais uma panqueca?

As duas riem enquanto Amy serve outra panqueca pra Ruby.

Na mansão Henry acorda sozinho na cama.

Henry– Mãe?

Ele desce as escadas já sentindo um ótimo cheiro e quando chega à cozinha entende o por quê. A rainha está de banho tomado e de bom humor preparando café.

Henry– Bom dia mãe.

Regina– Bom dia meu príncipe.

Ele a abraça e senta perto do balcão.

Henry– Acordou de bom humor.

Regina– Hoje eu estou me sentindo muito bem( sorri)

Henry– Que cheiro bom!

Regina– É bacon e omelete. Eu sei que você gosta, a Emma disse uma vez que fazia muito pra você em Nova York.

Henry– É verdade.

Ela coloca o prato perto dele e ele experimenta.

Henry– Que delícia, tá muito melhor que o da Emma.

Regina– Fico feliz que tenha gostado. Eu já ia te acordar.

Henry– Por quê?

Regina olha pra o filho com os olhos semicerrados.

Regina– Você vai precisa tomar banho ou vamos perder esse belo dia de sol no parque.

Henry– Ah mãe eu sei que preciso voltar a escola e...Espera...O quê?

Regina– Só hoje viu Henry? Só hoje!

Ele corre e abraça a mãe.

Henry– Obrigado.

Regina– Eu só vou deixar por que eu percebi que você não dormiu bem ontem (bebe um pouco de suco)

Henry– E vamos fazer outro piquenique?

Regina– Pode ser e depois?

Henry– A senhora gosta de nadar?

Regina engole seco e pisca os olhos algumas vezes, mas antes de responder a campainha toca.

Henry– Eu atendo.

Ele sai apressado e dá de cara com a mãe loira.

Emma– Garoto!

Henry– Mãe!!!

Os dois se abraçam.

Emma– Como você está?

Henry– Muito bem e você?

Emma– Não podia estar melhor!(se olha pra o próprio corpo colorido e Henry ri)

Ele abre espaço e ela entra.

Emma– Onde está a rainha?

Henry– Na cozinha.

Emma– Ela tá bem?

Henry– Está. Antes de mais nada, se ela perguntar qualquer coisa o omelete dela é melhor que o seu.

Emma– Combinado( pisca o olho)

Henry– Veio conversar com ela não é?

Emma– Vim sim.

Henry– Não estressa demais ela tá? Ela finalmente acordou de bom humor.

Emma– Eu prometo que vou fazer o possível.

Henry– Que ótimo.

Emma olha pra o lado da cozinha e fala baixo pra o filho.

Emma– Ei garoto, por favor, você precisa me ajudar!

Henry– Em que exatamente?

Emma– Como eu faço pra desfazer esse negócio do corpo?

Henry– Eu não sei.

Emma– Mas você tem acesso aos livros da Regina e...

Henry– Eu não vou mexer nos livros da minha mãe.

Emma– Por quê?

Henry– Você merece algum tipo de castigo. Você trouxe de volta a esposa falecida do Robin Hood, o namorado dela agora é casado!

Emma– Mas eu acho que já paguei!

Henry– Mãe, não chegou nem perto.

Emma– Henry me ajuda!

Henry– Eu posso te dar um conselho? Aceita esse castigo numa boa, acredite se isso tivesse acontecido em outros tempos ela teria te transformado e você ia estar por aí saltitando comendo mosca, então deixa ela te castigar o tempo que ela quiser.

Emma torce a boca.

Henry– Quanto mais você se incomodar pior fica!

Emma– O que quer dizer?

Henry– Nada, é que você muda de humor a sua cor muda.

Emma– Que droga, eu já tentei vários feitiços.

Henry– Não adianta, só vai piorar. Aceite e ponto final.

Emma–Ta bom( fazendo bico)

Regina– Ah, é você!

Emma– Bom dia Regina.

Regina– Bom dia Swan, o que deseja tão cedo?(fala fria)

Emma– Eu disse que viria pra nós conversarmos.

Regina– Mas agora eu...

Emma– Já adiamos Regina, precisamos conversar, agora!

Henry olha tenso pras duas.

Regina– Tudo bem! Henry por que não vai terminar de tomar café e depois toma um banho, então combinamos de sair.

Henry– Tá certo, mas, por favor, eu não quero brigas e nem discussões desnecessárias, as duas são as minhas mães e eu preciso das duas vivas.

Emma– Relaxa garoto, vai ficar tudo bem.

Henry abraça e beija as duas.

Regina vai se encaminhando pra o escritório.

Emma– Mas só por precaução se ouvir um grito, vem me socorrer.

Regina– Vou ignorar você.

Elas vão até o escritório de Regina.

Regina– Sente-se.

Emma– Como está se sentindo?

Regina– Estou muito bem, vamos ver depois dessa conversa que você quer tanto.

Emma– Sabe, você fica tão diferente assim.

Regina– Assim como?

Emma– De moletom, de chinelos e cabelos molhados. Você fica bem assim, quer dizer, no seu estilo prefeita também fica muito bem, mas assim você fica...Muito bonita.

Regina– Sério?

Emma– É sim, sem maquiagem fica...

Regina– Não, você não entendeu...Eu quiser dizer: Sério? Você vai ficar me elogiando pra que eu comece a ter algum tipo de empatia por você?

Emma– Não eu...

Regina– Vamos direto ao ponto Swan.

Emma– Por que você é assim? Não é capaz de aceitar um elogio de forma educada?

Regina suspira impaciente e revira os olhos.

Regina– Ah querida muito obrigada, eu fico muito mais a vontade assim despojada e casual, quando estou em casa eu prefiro o conforto. Melhorou?

Emma– Um pouco, mas da próxima vez tenta com um pouco menos de sarcasmo e evite revirar os olhos.

Regina– Vamos continuar essa conversa sem sentido?

Emma– Não.

Regina– Então por favor vamos ao assunto.

Emma respira fundo e começa uma das confissões mais difíceis de sua vida.

Emma– Eu sei de tudo Regina.

Regina– Tudo o quê?

Emma– De tudo sobre você.

Regina muda a expressão de frieza pra pânico.

Regina– Como assim?

Emma– Primeiro eu quero que saiba que o que eu fiz foi pra te ajudar.

Regina– Me ajudar em quê? Você não acha que já me ajudou demais?

Emma– Regina eu...

Regina– Qual foi estupidez que você fez?(começa a respirar forte)

Emma– Eu invadi as suas memórias.

Regina– Você está se drogando?

Emma– É verdade, eu tomei...

Henry está escutando tudo.

Henry– Agora a Emma morre (fala pra si bem baixinho)

Emma– Por favor, antes de me matar, me deixa eu te explicar.

Regina ergue uma das mãos pra Emma.

Regina– Vá pra o seu quarto Henry!

Emma fica confusa e olha pra trás e vê a porta fechada.

Henry se espanta pela sua mãe saber que ele estava bisbilhotando a conversa.

Henry– Como ela...

Regina– Agora Henry!

Henry sai correndo e sobe as escadas.

Emma– Como você sabia que...

Regina– Me diga que isso é uma piada muito sem graça.

Emma– Eu tomei uma poção e viajei nas suas memórias, algumas delas.

Regina– O quê?(se levanta gritando e bate as duas mãos na mesa)Você não tinha o direito de fazer isso.

Emma– Por favor, me escuta.

Regina respira forte.

Regina– Como teve coragem de fazer isso sua estúpida inconsequente. Como

Emma– Quando o Graham voltou eu fiquei intrigada de como ele teria conseguido sobreviver, eu falei com Archie e ele me contou que você e o Graham eram noivos, me disse que ainda havia muita coisa a ser explicada.

Regina– Então viesse a mim, você não tinha o direito de invadir a minha privacidade desse jeito.

Emma– Vir a você? Regina você parece uma ostra, se fecha e não deixa ninguém, além do Henry, saber dos seus sentimentos ou das suas aflições.

Regina– Eu aprendi a engolir meus sentimentos.

Emma– Agora eu sei por quê.

Regina– Eu não sei onde eu estava com a cabeça que deleguei o Graham a missão de matar a sua mãe, por que não fui eu mesma até a floresta e mata-la?

Emma– Para com isso, para com essa pose de pessoa má, você não é assim, você finge ser assim, agora eu te entendo.

Regina– Não entende mesmo.

Ela vai até a janela com os braços cruzados.

Emma– Entendo! Se quisesse você já teria matado a minha mãe ou a mim.

Regina– Você está insinuando que eu poupei a sua vida e a vida da sua mãe?( se vira e encara a loira)

Emma– Eu vi tudo Regina.

Regina– Como você se atreve a fazer isso? Você só pode sentir um prazer muito grande em se intrometer na vida dos outros, mas como eu posso duvidar? Quem te deu essa poção?

Emma– Isso não vem ao caso. Eu quero te pedir perdão por toda a dor que a minha família te causou.

Regina se vira mais uma vez e fica de costas pra Emma.

Emma– Eu sei que a minha família destruiu as suas estruturas, nós te causamos dores e perdas irreparáveis e se eu pudesse ao menos amenizar um pouco o que nós fizemos eu faria sem pensar duas vezes.

Regina– Mas não pode não é?

Emma– Eu sei. Olha só, a volta do Graham veio como uma luz, fez com que eu enxergasse que você foi a vítima na maioria das vezes, toda essa vingança havia sentido, mas a sua maldição não foi a única que caiu sobre nós.

Regina– O que quer dizer com isso?

Emma– A sua mãe é o pior ser humano que pôde existir.

Regina– Disso eu sei.

Emma– Não Regina, você não sabe. Você sabe por que ela conseguiu entrar aqui antes da maldição ser quebrada?

Regina– Não.

Emma– Essa maldição que você lançou foi criada pelo Rumplestiltskin e pela sua mãe.

Regina– O quê?

Emma– Exatamente, por isso ela era imune.

Regina– Não, isso não pode ser verdade.

Emma– É verdade sim, eu conversei francamente com o Hook e ele confirmou que a Cora sabia da maldição Regina.

Regina– Não, ela não tinha como saber, o Rumplestiltskin me disse que apenas eu e ele sabíamos.

Emma– Ela sabia de tudo! Ela fez...

Regina– O quê?

Emma– A maldição não precisava de todos os ingredientes.

Regina– O que foi que você disse?

Emma– Rumplestiltskin a criou com o objetivo de encontrar de alguma forma o filho, mas a Cora o ajudou para que você sentisse a culpa pra sempre.

Regina– O que isso quer dizer?

Emma fica tensa.

Regina– Fala de uma vez.

Emma– Não precisava do coração daquele que você mais amava.

Regina dá um passo pra trás, fica tonta e se segura na cadeira.

Emma – Senta um pouco.

Regina se senta.

Regina– Não, você está errada, quando eu sacrifiquei o coração do meu corcel à maldição não funcionou.

Emma– Um dos principais ingredientes dessa poção era algo que você nem fazia ideia.

Regina– E o que era?

Emma– O sentimento de culpa!

Regina– Não.

Emma– É sim Regina. Você estava com o coração destroçado ao ter que tirar o coração do seu pai, por isso a maldição funcionou, mas não era o coração dele , era a culpa que voce estava sentindo.

Regina– Então eu não precisava do coração do meu pai?(as lágrimas começam a banhar o rosto da rainha)

Emma– Eu sinto muito ser eu a te contar isso e...

Regina se levanta com raiva, pega um vaso e joga com força na parede.

Emma– Regina!

Regina– Eu não acredito que ela fez isso?

Pega o porta lápis e joga no espelho que se estraçalha.

Henry chega ao escritório.

Henry– Mãe?

Regina– Eu não acredito que derramei lágrimas por ela, e aquele desgraçado ainda tripudiou, me perguntando como eu estava me sentindo por ter arrancado o coração do meu proprio pai. ( solta um grito).

Emma– Sai Henry!

Henry– Mas o que...

Emma– Sai, ela tá bem, só precisa extravasar. Agora sai.

Ele sai e Emma fecha a porta.

Regina– Por culpa dela eu tirei o coração do meu pai (joga outro vazo no chão), eu não devia ter mandado ela pra o país das maravilhas, eu devia ter tirado o coração dela e queimado com uma bola de fogo( joga o porta retrato da mãe na parede)

Emma– Eu sinto...
Regina– Cala a sua boca Swan, eu preferia morrer a ter que saber disso! Você não tinha o direito de mergulhar nas minhas memórias como se estivesse lendo o meu diário.

Emma– Você está me culpando por te contar a verdade?

Regina– Que diferença vai fazer agora? Só pra me atormentar ainda mais.

Emma– Ah peraí Regina, eu sei que você tá com raiva, mas você precisava saber a verdade.

Regina– Pra quê?

Emma– Por que...

Regina– Eu tenho um ódio quando você ou sua mãe param no meio da frase.Você é bem filha da sua mãe mesmo!

Emma– Se você se acalmar eu conto o resto.

Regina respira forte.

Regina– Fala o que mais você sabe.

Emma– Você e Robin se reencontraram aqui.

Regina– Que história é essa?

Emma– Numa dessas visões que eu tive, eu vi você e Robin juntos e felizes.

Regina– Você tá ficando louca? O Robin não veio com a maldição!

Emma– E você não acha isso estranho?

Regina para pra analisar o motivo pelo qual Robin não vir junto com todos na maldição.

Emma– Ele veio com a sua maldição Regina.

Regina– Mas se ele tivesse vindo eu me lembraria.

Emma– A Cora lançou um feitiço, apagou as memórias, levou ele de volta a floresta encantada, lá deve ter havido um lapso de tempo sei lá, o que interessa é que pra ele, ele estava no meio da mesma maldição e pra você parecia que era mais um dia em Storybrooke.

Regina está chocada.

Emma– Eu estava lá no exato momento em que ela lançou o feitiço.

Regina– Eu não fiz nada pra impedir?

Emma– Ela te deu duas opções e uma delas era sacrificar a própria felicidade pra salvar a vida do Robin.

Regina treme os lábios e coloca a mão na boca.

Emma– Mais uma vez Regina você se sacrificou por amor Regina.

Regina– Eu me sacrifiquei por ele?

Emma confirma com a cabeça.

Emma– Pelo o pouco que eu vi vocês se amavam muito.

Regina– Você viu o Robin e eu...

Emma– Mas é claro que não, não foi num momento intimo, foi um momento carinhoso (omite a descoberta da gravidez de Regina), vocês estavam numa cabana conversando ( mente), então a Cora apareceu e foi quando tudo aconteceu.

Regina– O que ela disse?

Emma– Que não aprovava a sua escolha sobre o Robin e por ter abandonado o lado negro. Ela sempre quis um legado na maldade Regina, mas sabia que você nunca foi totalmente boa ou totalmente má. Ela fez o possível e o impossível pra te tornar a rainha má que todos sempre pintaram.

Regina balança a cabeça negativamente.

Emma– De verdade Regina, eu sinto muito, mas você precisava saber.

Regina deixa as lágrimas correrem e Emma se aproxima. Ajoelha-se e se senta em cima dos próprios calcanhares.

Emma– Eu sei que você está muito cansada de todo esse carma e sofrimento, mas acredite em mim, você não é culpada de tudo de ruim que aconteceu, a Cora entortava os seus caminhos pra que você escolhesse sempre o lado errado das situações, que tomasse as decisões erradas.

Regina– Como uma mãe teve coragem de fazer tudo que ela fez contra a própria filha.

Emma– Ela estava sem o coração, mas eu duvido muito que se ela tivesse com ele isso mudaria alguma coisa, o fato é que ela queria ser rainha, como não conseguiu, transferiu esse desejo louco pra você, pra que você se tornasse rainha e pra isso ela passaria por cima de qualquer coisa. Quando você nasceu ela já tinha um objetivo: Te preparar desde pequena, por isso ela te tratava daquele jeito.

Regina chora.

Emma– Eu vi ela te prendendo no quarto e vi todas as maldades que fez com você, ela matou o Daniel e o resto ela foi contornando.

Regina- Você não tem ideia do que eu tive que suportar depois da morte do Daniel

A rainha enxuga as lágrimas e a loira segura as mãos da morena.

Emma– Olha, eu posso não ter visto tudo o que aconteceu, mas muita coisa agora eu entendo. Agora eu sei quem fez essa cicatriz no seu lábio.

Regina– Você...

Emma– Eu vi o que meu avô fez a você.

Regina engole seco e não responde...

Regina– Você sabe!

Emma- Eu...

Regina– Eu não quero a sua pena( puxa as mãos pra si)

Emma– Quem disse a você que estou sentindo pena? Eu estou sentindo ódio dele, você fez muito pouco, eu teria torturado ele por dias.

Regina parece não acreditar nas palavras da salvadora.

Emma– Por quê nunca contou?

Regina– Ah claro, eu ia adora contar os detalhes das minhas humilhações sofridas naquele maldito castelo.

Emma– Pois você foi muito benevolente, eu teria feito muito pior se alguém tocasse em mim contra a minha vontade.

Regina– Contou pra sua mãe?

Emma– Não!

Regina– Ótimo, ela não sabe guardar segredos.

Emma– Eu vi o quanto você sofreu e agora, mas do que nunca eu entendo tudo!

Regina fica olhando pra o chão apenas sentindo as lágrimas descerem pelo rosto.

Emma– Vi todo o amor que você deu ao Henry, mesmo com as malcriações dele você o amava cada vez mais, desde bebê! Vi o quanto eu fui injusta ao tentar tirar ele de você e mesmo depois de todo o sacrifício que você fez por nós por causa da maldição do Pan, eu cogitei a ideia de ir embora com o seu filho. Tudo que fez pelo Henry foi por amor, um amor puro!

Regina– Eu o amo mais que a minha própria vida.

Emma– Eu sei disso! Eu sei que o amou assim que o colocou nos seus braços, mesmo depois ao saber que ele havia sido gerado por mim. Eu sou imensamente grata a qualquer força ou magia que o tenha levado até você Regina, por que não existe melhor mãe que você!

Emma toca no ego da rainha .

Emma– Tudo o que fizemos você passar vai ficar gravado na sua memória eu sei, nós machucamos muito você, mas eu te prometo que de agora em diante eu vou te proteger.

A rainha ergue os olhos e olha diretamente pra loira.

Regina– O que foi que você disse?

Emma– O que você ouviu. Eu sei que nada que eu disser ou faça vai apagar o teu passado e as suas cicatrizes.

Emma engole seco e se emociona.

Emma– Mas eu juro a você Regina, eu juro que vou te proteger e tentar concertar um pouco de todo esse sofrimento. Você vai ser feliz, eu te prometo!

Regina apenas observa a loira a sua frente, sem dizer mais nada, respira profundamente e solta todo o ar dos pulmões.

Regina– Será possível Henry?(fala alto)

Henry entra na biblioteca.

Henry– Como você sabia...

Emma– Garoto você é teimoso.

Henry– Eu puxei a...

As duas olham pra ele com a cara feia.

Henry– Ao meu pai! Eu ó queria verificar se as duas estão vivas.

Emma– Estamos bem, pega um pouco de agua pra sua mãe, acabamos de fazer uma verdadeira cirurgia de peito aberto.

Henry sai a caminho da cozinha.

Emma– Sério, como sabe que ele estava ali?

Regina– Desde que eu quebrei a maldição da memória eu tenho uma ligação forte com ele, uma espécie de energia.

Emma– Ah, foi por isso que naquela noite você sentiu aquela angustia achou que era ele.

Regina– Isso mesmo!

Emma– Como está se sentindo?

Regina– Confusa, mas já sei como isso vai acabar.

Emma– Eu vou sofrer com isso?( com os olhos arregalados)

Regina– Para de ser criança Swan.

Emma– Regina qual é? Eu já tô mudando de cor como se fosse um arco íris sombrio.

Regina– Não vou fazer nada com você, bem que você merecia, mas...

Emma– Mas...

Regina- Mas o que aconteceu acabou sendo esclarecedor e eu...Eu agradeço!

A salvadora sorri.

Emma– Então eu acertei um pouco né?

Regina– Um pouco, foi o Gold que te deu essa bendita poção não foi?

Emma– Foi.

Regina– Gold vai ter que devolver a minha memória.

Emma– Não acho que é uma boa ideia( fica séria)

Regina– Por quê?( estranha)

Emma– Por que não é bom se lembrar de um sofrimento não é?( desconfiada)

Regina– Você está mentindo.

Emma engole seco.

Regina– O que aconteceu lá nesse passado que você não quer me contar.

Emma– Eu sei que você não tem motivos pra confiar em mim, mas eu quero te pedir uma coisa.

Regina– Do que se trata?

Emma– Me dá um voto de confiança, não tente recuperar essa memória.

Regina– O quê? Por quê?

Emma– Você tem razão! Aconteceu algo nesse passado , mas eu não quero te falar enquanto eu não tiver certeza de como isso afetou o nosso presente.

Regina– Mas eu...

Emma– Regina, por favor, ao menos por enquanto! Eu vou investigar esse acontecimento, mas por enquanto é importante que só eu e você saibamos.

Regina– Tudo bem, vou te dar esse crédito!

Henry chega com a agua.

Regina– Obrigada( bebe a água)

Emma– Eu acho que contrariando o Henry eu já te estressei muito hoje. Vou limpar ao menos a bagunça que eu causei aqui.

Ela faz um gesto com as mãos e os cacos de vidros são restruturados.

Henry– Você disse que ia fazer o possível pra poupá-la.

Emma– Não teve jeito garoto! Foi um stress necessário (olha pra Regina que ainda está pálida), você está bem?

Regina– Vou ficar.

Emma– Eu já vou indo.

Regina– Vai terminar o café.

Os três se encaminham pra porta.

Emma– Quer que eu te leve pra escola?

Henry– Day Off( folga)

Emma olha surpresa pra Regina.

Regina– Foi uma noite agitada e ele merece o dia de folga, mas é só dessa vez Henry.

Henry– Eu sei( pisca o olho pra Emma e Regina percebe)

Regina– Você faltava muito em Nova York né?

Eles respondem ao mesmo tempo: Emma responde NÂO e Henry responde Sim.

Regina olha com os olhos semicerrados pra Emma.

Emma– Tchau( vai saindo apressada pra não dar explicação)

Henry– Você agora tá parecendo o Hulk.

Emma se olha e faz a cara de emburrada.

Henry– Nos vemos depois Emma( rindo da mãe)

Emma– Tudo bem, obrigada pela confiança Regina.

Regina– Espero não me arrepender.

Emma– Não vai.

Ela dá as costas e vai saindo quando escuta a morena.

Regina– Swan!

Ela se vira e encara Regina.

Regina– Esse acontecimento... É importante?

Emma– É sim, muito importante! Você será a primeira a saber por mim, eu prometo!

Regina faz um sinal de positivo.

A loira entra no fusca e sai.

Regina– Ela tá parecendo a Zelena.

Os dois riem.

Henry– Mal sabe ela que se aceitasse o feitiço o efeito dele acaba.

Regina– Não conta pra ela.

Henry– Contar? Eu estou me divertindo mais que qualquer um com esse castigo.

Os dois caem na gargalhada e entram em casa.

Dias depois.

Anoitece , Regina entra na lanchonete da vovó e vai seguindo direto ao balcão quando várias pessoas a cumprimentam com boa noite e olá, ela estranha a atitude de todos.

Ruby– Bom noite majesta...Regina.

Regina– Bom noite Ruby( encosta no balcão)

Ruby– Deixa eu adivinhar: Um Frappuccino pra agora e dois Donuts caprichados pra viagem.

Regina– Tô ficando previsível.

Ruby– Prefiro o termo dependente.

Regina sorri de forma sincera.

Ruby– Posso te perguntar uma coisa?

Regina– Depende.

Ruby– Você é uma pessoa madrugadora, era uma das primeiras clientes a aparecer aqui de manhã cedo, por que só tenho te visto aqui noite?

Regina– O Henry sai do colégio e vai pra casa dos não-encantados, depois eu vou busca-lo lá.

Ruby– Tá certo, eu já volto.

Ruby vai até a cozinha.

Ruby– Amy você viu o chocolate em pó? Vou fazer um Frappuccino.

Amy– A Regina tá aí?

Ruby olha pra Amy e estranha a animação da garota.

Ruby– Você gravou que ela é a outra pessoa que gosta dessa bebida?

Amy– Eu posso fazer?

Ruby– Tem certeza que está pronta pra esse desafio?

Amy– Com certeza!

Ruby– Eu vou lá cima e eu já volto!

Alguns minutos depois ela volta pra o balcão e entrega o Frappuccino a rainha.

Ruby– Os Donuts já vem.

Ela experimenta.

Regina– O que você colocou aqui?(aponta e olha pra o copo)

Ruby– Ah meu Deus, tá salgado?( com os olhos arregalados)

Regina– Tá uma delícia Ruby, dessa vez você caprichou.

Ruby– Você gostou?

Regina– Está com um gosto diferente, eu não sei o que é, mas tá muito bom ( bebe outra vez)

Regina olha em volta, respira fundo e olha pra os dedos tamborilando no copo.

Ruby–Algum problema?

Regina– Achei que depois de dias as pessoas parariam de ficar olhando pra mim(Regina olha ao seu redor)

Ruby– O que quer dizer?

Regina– Ainda ficam me olhando por causa do que aconteceu com o Robin.

Ruby– Acho que não é bem por isso que estão te olhando.

Regina– Então por que seria?

Ruby– Eu vou resolver uma coisa lá dentro.

A loba sai apressada..

Regina– Ruby!

Ela pega o copo e a caixa de Donuts e o Frappuccino e sai.

Ruby vai até a cozinha e fala com Amy.

Ruby– O que você fez no Frappuccino da Regina?

Amy– Ela achou ruim?

Ruby– Não, ela adorou.

Amy– É sério?

Ruby– Por que quer agradar ela?

Amy– Não sei, talvez por que eu nunca tive a oportunidade de agradar uma rainha por vontade própria.

Ruby– Então vamos conhecer ela.

Amy– O quê? Não.

Ruby– Vai sim.

Ruby segura pelo braço de Amy e a arrasta pra lanchonete, mas a rainha não está.

Granny– Onde estavam? A lanchonete tá cheia.

Ruby– Vovó, cadê a Regina?( decepcionada)

Granny– Ela saiu daqui desconfiada. Ela vai tomar um susto grande com essa eleição.

Ruby– Ela ainda nem sabe que está concorrendo!

Granny– Vamos ver no que vai dar. Amy, vá até o mercado e compre um pote grande de pimenta.

Amy– Tudo bem vovó (tirando o avental)

Ruby– Não foi dessa vez que você a conheceu.

Amy– Não era pra ser agora (sorri)

Granny– Ruby, para de fofocar e vai pra cozinha preparar dois chocolates quentes. Vai Amy. Estamos quase sem chocolate.

Ruby e Amy falam ao mesmo tempo: Tudo bem vovó.

Regina vai a caminho da farmácia pra comprar alguns remédios, mas freia bruscamente quando vê um outdoor com seu rosto e uma numeração do lado.

“REGINA MILLS PARA PREFEITA”

Regina– Mas o que brincadeira é essa?

Ela tira o cinto, pega o celular e dá partida enquando contraria as regras de transito e liga pra Emma.

Regina- Swan?

Emma– Boa noite futura prefeita?

Regina– Que palhaçada é ess....

Regina não vê uma bela jovem atravessando a rua, freia bruscamente tentando evitar o acidente, mas atinge a jovem que cai perto do carro. A rainha bate a cabeça no volante e solta um gemido de dor.

Emma– Regina?( se preocupa ao ouvir a cantada de pneu e o gemido de Regina) O que aconteceu?.... REGINAAA!

A rainha se move sentindo uma dor insuportável no pescoço e na testa.

Regina– Meu Deus!

Ela sai cambaleante do carro e se desespera ao ver a jovem caída no chão.

Ela corre pra perto da jovem e sente uma dor inexplicável ao ver aquela desconhecida no chão.

Ela se ajoelha e vê a garota se mexer.

Regina– Ah meu Deus do céu ( puxa a garota pra o próprio colo) Fica calma, eu vou chamar uma ambulância.Você pode me ouvir?

Amy– Regina!( sussurra)

A garota desmaia no colo da rainha se desespera.

Regina– Acorda...Por favor acordaaa!!

Ela sacode a menina em seu colo, mas para ao sentir um liquido quente em sua mão e logo percebe que é sangue saindo da parte de trás da cabeça daquela garota!


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam desse capítulo ENORME? Espero que tenham se divertindo lendo tanto quanto eu me diverti escrevendo! Beijos e até o próximo capítulo! Obs: Comentem, a opinião de vocês não mega importantes!