Laços do Passado escrita por Amy Mills
Notas iniciais do capítulo
Desculpem os atrasos, mas vou tentar restabelecer as atualizações mais frequentes.
Zelena sente a costela queimar, solta um gemido e se ajoelha com a dor, deixando a sobrinha em pânico.
Na mansão Robin está na cozinha preparando um lanche quando escuta um grito desesperado de Regina. O ladrão sai correndo e chega ao quarto e encontra Regina se contorcendo.
Robin– Regina( corre pra perto)
Regina– Ahhhhhh( grita com a mão na barriga)
Robin– O que foi?
Regina– Aiii....Não pode ser!( grita)
Robin fica apavorado com os gritos da amada.
Robin– Se acalme...Respire...Respire cachorrinho como a doutora Megan ensinou.
Regina respira devagar e intercalada.
Robin– Respire...
Robin respira junto com Regina e a morena perde a paciência e puxa Robin pelo colarinho, que fica bem próximo do rosto da rainha.
Regina– Para de respirar em cima de mim (fala entre os dentes) e chame a médic...Ahhhh.
A morena grita outra vez e Robin corre pra o telefone.
Um tempo depois Megan está colocando uma medicação no soro que está conectado a Regina.
Megan– Passou o incomodo?( olha pra paciente)
Regina– Sim( aliviada alisa a barriga)
Megan– Ótimo, respire devagar.
A doutora pega o estetoscópio e verifica os batimentos.
Regina– Meu bebê está bem?
Megan– Ele está ótimo( sorri) Os batimentos estão perfeitos.
Regina– Eu achei mesmo que estava muito cedo.
Megan– E está. Mas nesse estágio todo cuidado é pouco. Eu te alertei que não é tão raro partos prematuros.
Regina– Mas você disse que é perigoso o bebê nascer tão prematuro.
Megan– Sim, mas não tão perigoso quanto qualquer parto.
Regina fica tensa.
Megan– Não se preocupe por antecipação Regina.
Regina– Tá certo.
Megan ajuda Regina a se recostar na cama.
Megan– Tente dormir um pouco.
Regina fecha os olhos e respira devagar.
Na cripta.
Zelena– Sai de perto( fala entre os dentes)
Amy– Não( firme)
Zelena– Sai de perto de mim garota.
Amy a abraça com força.
Amy– Eu não vou sair de perto( convicta)
A ruiva se contorce mais um pouco e a dor vai saindo lentamente de seu corpo.
As duas respiram aliviadas.
Amy– Tá melhor?( preocupada)
Zelena apenas confirma com a cabeça.
Amy– Vamos parar por hoje, você precisa descansar.
Um tempo depois na sala de Regina, a medica conversa com Amy, Zelena e Robin.
Zelena– Então quer dizer que ela não está em trabalho de parto?(preocupada)
Megan– Não. O que ela teve foram contrações de Braxton Hicks.
Robin– Contrações de quê?( confuso)
Megan– Braxton Hicks. É assim que os médicos nesse mundo chamam.
Zelena– Espera, então a minha irmã teve contrações, mas não são contrações de verdade.
Megan– Exatamente. É uma espécie de...(pensa um pouco)...Uma espécie de ensaio pra o parto.
Amy– Isso é perigoso?( preocupada)
Megan– Eu não diria perigoso, mas nessa etapa da gestação não é normal.
Robin– O que podemos fazer?
Megan– Nessa fase que ela se encontra, o que podemos fazer é a única coisa que venho pedindo desde que descobrimos a gravidez dela. Ela precisa de sossego.
Zelena– Estamos fazendo o possível.
Amy– Doutora e sobre o parto?
Megan– Pela posição do bebê não vai demorar muito. Ela precisa de repouso. Já conversamos sobre a licença maternidade e ela concordou em abrir mão de estar indo pra prefeitura.
Zelena– Que ótimo. Uma preocupação a menos. Doutora e o parto aqui nesse fim de mundo é viável?
Megan– Não vejo problemas.
Zelena– Sei que não vê, mas eu quero que me garanta que a minha irmã terá toda assistência possível.
Megan– Além de mim e do Whale, especialistas em parto, temos uma boa equipe médica.
Robin–Whale está fora de questão.
Zelena– Ele fez o parto do Neal.
Robin– E você o roubou.
Zelena– Mas...
Amy– Vamos nos concentrar na minha mãe?( interrompe os dois)
Zelena e Robin se calam.
Megan– A Amy tem razão. O parto está próximo e precisamos nos concentrar na Regina.
Robin– Tem toda razão.
Amy– Doutora você comentou que haveria a possibilidade de uma cesariana.
Megan– Regina quer um parto natural e isso é como atirar no escuro. É ótimo pra o bebê e pra mãe, mas sempre há riscos.
Robin– E se decidirmos pela cesariana?
Megan– Pra Regina não é uma opção.
Robin– Ela não pode decidir isso sozinha. Eu tenho o direito de opinar.
Megan– Não quer dizer que ela vá aceitar sua opinião. Regina sabe os riscos e sabe também que pra saúde do bebê o melhor é o parto normal.
Zelena– Mas falando hipoteticamente, a cesariana é uma possibilidade pra você? Esse procedimento é viável aqui em Storybrooke?
Megan– Na sala de cirurgia, eu posso retirar o bebê em até 60 segundos.
Os três se olham apreensivos.
Megan– Não vamos nos precipitar. Minha mãe sempre dizia ‘ deixe pra comer quando sentir fome’. A Regina está bem e quando ela precisar estarei pronta. Deixarei meus telefones desocupados e poderão me chamar qualquer hora. Agora eu sei que está mais perto que longe.
A conversa continua.
Na delegacia Belle chega correndo.
Emma– Por que você sempre chega correndo?
Belle– Eu preciso te contar uma coisa( afobada)
Hook– Adoro fofoca.
Belle– É particular.
Hook– Não tem como ter uma conversa particular nessa cidade.
Emma vai até Hook e o solta.
Hook– Estou solto Swan?
Emma– Sai daqui pirata.
Hook dá um selinho nela e sai sorrindo.
Emma– O que houve?
Belle– Eu encontrei um feitiço que pode extrair o pergaminho.
Emma– Isso é ótimo.
Belle– Não muito.
Minutos depois estão no escritório Belle, Amy, Zelena e Emma.
Zelena– Então se usarmos qualquer feitiço pra tentar tirar o pergaminho o bebê não resiste?( preocupada)
Belle-Exatamente. É um feitiço muito forte, requer muita magia. Pode extrair o pergaminho, mas o bebê não resistiria.
Emma– Podemos extrair depois do parto não é?
Amy–Cora disse que se a minha mãe entrar em trabalho de parto ainda com o pergaminho ela não vai sobreviver.
Zelena– Você estão me dizendo que vai chegar o momento em que teremos que escolher entre a Regina ou o bebê?
Amy– Deve haver outro jeito.
Emma– Vamos encontrar.
Zelena– Há um jeito.
Amy– E qual é?
Zelena– Eu preciso sair (determinada)
A ruiva vai saindo.
Amy– Não. Você vai me dizer qual é.
Zelena– Eu não vou deixar a minha irmã morrer. Fique aqui com ela. Eu preciso sair.
Amy– Não tia Zelena eu...
A ruiva some na fumaça verde.
Amy– Que raiva.
Emma– Zelena é adulta Amy.
Amy– O meu medo é que ela tome uma atitude não tão adulta.
Elas ficam apreensivas.
Zelena surge no meio da floresta.
Zelena– Coraaaaa( grita)
Após gritar várias vezes uma nuvem negra se aproxima e a imagem de Cora surge.
Cora– Ora ora ora. Se eu tivesse apostado teria ganhado muito dinheiro. Eu sabia que você seria a primeira a vir a me procurar.
Zelena– Não vi alternativas.
Cora– Finalmente voltou a sua melhor personalidade?
Zelena– Como podemos retirar o pergaminho do coração de Regina?( ignora a pergunta da mãe)
Cora– Por que eu diria isso a você?
Zelena– Ela é sua filha( fala com raiva)
Cora– Eu sou a mãe dela e mesmo assim ela me mandou pra o país das maravilhas e logo depois mandou me matar.
Zelena– E não adiantou. Eu preciso que me diga qual o feitiço que pode retirar o pergaminho sem que tenhamos que sacrificar ela ou o bebê.
Cora– Só eu posso fazer esse feitiço.
Zelena– Por quê?
Cora– Eu as proferi para coloca-lo lá e só eu posso proferi-las pra tirá-las.
Zelena– Que conveniente.
Cora– É a sua chance. Outro feitiço vai matar a Regina ou o bebê.
Zelena– E você só pode realizar esse feitiço...
Cora– Se me trouxer de volta ao seu mundo.
Zelena fica pensativa.
Cora– Deve pensar rápido, querida. A sua amiga Celina está preparando uma maldição que você não conseguiu realizar. Se ela conseguir um bebê Mills recém-nascido, pode dar adeus a todo o clã Mills.
Zelena– Ninguém vai tocar no bebê( fala entre os dentes)
Cora– Então me traga de volta e eu prometo que ninguém tocará no próximo descendente Mills.
Zelena sente seu ferimento doer e suas forças vão embora. A ruiva cai ajoelhada e respira forte.
Cora– Eu posso fazer esse ferimento sumir de uma vez por todas( fala perto do ouvido de Zelena)
Zelena não responde.
Cora– Juntas podemos proteger a Regina e destruir o Senhor das trevas de uma só vez.
Os olhos de Zelena toma um verde brilhoso e ruiva sorri tão maleficamente quando a sua mãe.
Na mansão Regina dorme tranquilamente enquanto Robin segura a mão dela e a observa dormir.
Amy entra bem devagar no quarto.
Amy– Ela ainda não acordou(fala baixinho)
Robin– O remédio foi forte( responde no mesmo tom).
Amy– Pode ir buscar o Roland na lanchonete. Eu fico aqui com ela.
Robin– Se acontecer qualquer coisa...
Amy– Eu prometo te ligar imediatamente.
Robin beija a testa da noiva e a cabeça da filha.
Robin– Não vou demorar.
Amy– Tá certo( responde)
Robin sai e deixa seus dois amores no quarto.
Amy alisa a barriga da mãe.
Amy– Você tá muito apressado pra sair daí( fala baixo).
A garota vai até o armário e pega o livro O pequeno príncipe.
Sobe bem devagar na cama e começa a ler pra mãe e pra o bebê.
Algum tempo depois Rebecca chega com Henry e antes de falar qualquer coisa Amy faz um sinal e a ruivinha fica calada e Amy os acompanha pra fora do quarto.
Henry– O que houve?
Amy– Ela teve contração de...Eu esqueci o nome, mas foi alarme falso.
Rebecca– Que susto desgraçado. Estávamos saindo da lanchonete e encontramos a Emma e ela nos contou.
Henry– Por que não nos ligou?
Amy– Me perdoa Henry, é que foi tudo tão rápido.
Henry– Ela tá bem agora?
Amy– Está, doutora Megan colocou ela no soro e aplicou uma medicação forte e acho que ela vai dormir até amanhã.
Rebecca– Ai que bom.
Henry– Desçam pra comer alguma coisa, eu fico com ela.
Amy– Ta certo.
As duas seguem pra cozinha e Henry entra no quarto.
Um tempo depois as duas conversam.
Rebecca– Então quer dizer que...
Amy– Que estamos com as mãos atadas. Se usarmos esse maldito feitiço conseguimos tirar o pergaminho, mas o bebê...Eu não quero nem cogitar essa possibilidade.
Rebecca– A tia Regina morre se perder o bebê.
Amy– Somos todos apaixonados por esse bebê, mas a minha mãe não pode morrer.
Rebecca– Você teria coragem de sacrificar o seu irmão?
Amy– Eu não sei. Amo os dois e sinceramente não quero imaginar a minha vida sem qualquer um dos dois.
Rebecca– Espero que a minha mãe consiga a resposta que precisamos.
Amy– A Emma está de plantão lá com o Gold. Tia Zelena não pode fazer qualquer acordo com ele. Aquele monstro é traiçoeiro! Viu o que ele fez com o ferimento dela.
Rebecca– É outro problema.
Amy– Não se preocupa, se for preciso eu mesma faço um acordo com o Gold. Nossas mães vão sobreviver.
As duas ficam apreensivas, mas por pouco tempo.
Roland chega correndo com a cachorrinha nos braços.
Roland– Memy( abraça a irmã)
Amy– Oi Roland( beija o garoto)
Rebecca– Só tem a Memy aqui?( finge indignação)
O garoto corre e abraça a prima.
Amy– Eu já estava com saudades de você.
Roland– Eu também.
Robin– Ela está só?
Amy– Não. O Henry tá lá.
Rebecca– Senta um pouco tio Robin.
Robin dá uma risada.
Amy– O que foi?
Robin– Nunca haviam me chamado de tio Robin( bagunça o cabelo de Rebecca)
Rebecca– Se acostume( bagunça o cabelo do tio)
Roland sai correndo e brincando com a cachorrinha pra sala.
Robin–Vocês duas querem me contar o que está acontecendo?
Amy e Rebecca se olham.
Robin– Amy?
Amy– Eu não sei do que está falando( engole seco)
Robin– Vocês duas e sua tia sabem de alguma coisa sobre a gestação da Regina.
Amy– Pai, estamos todos preocupados com a minha mãe.
Robin– Tem alguma coisa que estão escondendo.
Rebecca– Tem sim tio Robin.
Amy olha pra Rebecca a repreendendo.
Robin– E o que é?
Rebecca– O espírito da Cora rondando a cidade está nos preocupando muito e estamos buscando um feitiço pra tirar ela de uma vez das nossas vidas.
Robin–É isso.
Amy– Sim. É isso!
Robin– Não é toda historia, mas eu sei que se fosse algo muito sério vocês me contariam não é?
Rebecca– Claro que sim.
Tarde da noite Regina vai despertando e encontra seu amado a observando.
Regina– Eu adoro acordar e te vê assim pertinho de mim.
Robin– E eu adoro ver você acordar.
Robin se aproxima e Regina se recosta no noivo.
Regina– Desculpa o susto.
Robin– Não se preocupa meu amor. Essas contrações significa que o nosso príncipe ou princesa está ansioso pra vir aqui pra fora(sorri)
Regina– É verdade.
Robin percebe que Regina está com o semblante preocupado.
Robin– O que foi?
Regina– Estou preocupada Robin. E se o bebê for muito prematuro e...
Robin– Não pense nisso, a médica disse que foi só um susto.Vai dar tudo certo minha rainha. Agora vamos tentar esquecer isso tá bom?
Regina– Tá certo( respira aliviada)
O ladrão beija a testa da rainha.
Robin– O que acha de Eric?
Regina– Eric?( confusa)
Robin– Sim, se for menino!
Regina– Ah( pensa um pouco)
Robin– Príncipe Eric. O que acha?
Regina– Já existe um príncipe Eric.
Robin– Mas não nesse reino.
Regina– Eu quero que o nome do nosso bebê seja especial e único.
Robin– Eliot, Mike...
Regina– Mike? Onde você achou o nome Mike?( surpresa)
Robin– A Emma me deu um livro cheio de nomes.
Regina– Tinha que ser aquela abusada.
Robin– Depois eu te mostro (sorrindo)
Regina– Eliot é lindo. Príncipe Eliot. Eu gosto.
Robin– Mas como você mesma diz, vamos deixar pra ver o rostinho do nosso bebê(alisa a barriga da noiva). Eu tenho que te dizer, o nome Henry foi perfeito.
Regina– Eu soube que esse seria o nome do meu filho assim que eu olhei nos olhinhos dele.
Robin– É perfeito.
Os dois se beijam e continuam conversando sobre nomes.
Pela madrugada Regina acorda com fome e desce pra cozinha. Prepara um sanduiche e coloca um pouco de suco. Quando ela vai guiando o copo pra perto de sua boca, um arrepio gelado passa por sua coluna e ela solta o copo no chão.
Cora– É bom saber que a minha presença ainda é sentida por minha filha amada.
Em câmera lenta Regina se vira e dá de cara com a sua mãe ao lado de sua irmã.
Regina– Ma...Mamãe?(sussurra)
Cora– Oi meu amor( sorrindo)
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