Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 30
O veneno da novata


Notas iniciais do capítulo

Oiiii. Gente, eu nem sei como agradecer tanto carinho nas mensagens sobre os convites. Foi tudo feito com muito carinho viu? Obrigada por toda a atenção. E acreditem, tô adorando a conversação entre as ficspectadoras! Obrigada a todas. Se alguém não recebeu o convite, manda o email e eu envio tá. Mil bjusss!



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Regina simplesmente fecha o roupão e sai do quarto.

Por curiosidade o ladrão a segue.

Regina desce as escadas rapidamente, vai até a porta e quando abre dá de cara com Zelena.

Zelena– Regina.

A ruiva simplesmente se abraça com a irmã e respira forte.

Regina faz um sinal e Robin sobe as escadas.

Regina– Vem aqui.

A morena fecha a porta, a guia até o sofá e as duas se sentam!

Regina– Quer conversar agora?

Zelena nega com a cabeça.

Regina se senta no canto do sofá enquanto Zelena pela primeira vez tem um colo. A ruiva deita a cabeça no colo de Regina enquanto a morena afaga os cabelos de Zelena.

Um tempo depois.

Regina– Vem pra cozinha, eu vou fazer um chá pra nós duas

A ruiva a segue e senta numa cadeira em volta da mesa, Regina prepara silenciosamente o chá. Depois senta-se perto da irmã e serve o chá pras duas.

Zelena bebe um pouco e parece recuperar a respiração aos poucos.

Regina– Tá se sentindo melhor?

Zelena– Não.

Regina– O que aconteceu?

Zelena– Celina está em Storybrooke.

Regina– O quê? Como?

Zelena– Por um maldito portal.

Regina– Isso é impossível Zelena. Como ela poderia ter passado por qualquer portal? Você sabe o quanto foi complicado elas irem pegar seu coração.

Zelena– Eu não sei, mas ela passou.

Regina– E o Noah?

Zelena– Ele ficou parado lá como um pateta, depois eles se abraçaram e antes que transassem na minha frente eu saí.

Regina– Olha Zelena, eu te falo por experiência própria, não fuja. Converse com ele.

Zelena– Aquela mulher chegou aqui e isso já representa muito. Ela representa instabilidade pra minha filha.

Regina– A Becca era sozinha, mas agora ela tem você.

Zelena– Eu a abandonei.

Regina– E se arrependeu.

Zelena– Mas se ele ainda gostar dela?

Regina– Eu duvido muito. Mas pra ter a certeza converse com ele.

Zelena– Eu não sei. É uma situação muito complicada!

Regina– A finada esposa do meu amor verdadeiro voltou dos mortos pelas mãos da mãe do meu filho. Acha que a sua situação é complicada?

Zelena– Eu não sei como agir.

Regina– Eu também não sabia, mas eu sei que você tem algo pra te apoiar agora.

Zelena– E o que é?

Regina– Você tem a mim. Quando eu senti meu coração doer ao ver o Robin abraçar a Marian, diante dos meus olhos, eu queria alguém pra deitar a cabeça e chorar. A situação que você tá vivendo é bem parecida sim, mas você tem a sua irmã que vai estar ao seu lado.

Zelena– Obrigada Regina. Me desculpa por ter vindo, eu sei que você precisa descansar.

Regina– Não se desculpe. Eu estou bem! E fico feliz que tenha vindo me procurar!

Zelena abraça a irmã.

Zelena– Você tá cheirando a morango.

As duas se separam.

Regina– É um novo óleo corporal.

Zelena– Sei.

Regina– Não me julgue. Já vi você chegar em casa com marcas no pescoço.

As duas riem.

Regina– Me diz uma coisa. Como é a vadia?( bebe um pouco do chá)

Zelena– Um loira azeda sem sal.

Regina– Ela não tem chance. Você é linda.

Zelena– Obrigada. Mas ele terá que escolher.

Regina– Ele te ama Zelena.

Zelena– Não tenho tanta certeza. De qualquer forma ele precisará escolher. A Celina( imita uma voz infantil) tem uma vantagem, ela é boazinha demais.

Regina– Isso não quer dizer nada Zelena. Olha pra mim! Eu fui a Evil Queen e o Robin me amou mesmo assim. Do jeito que eu era!

Zelena– Só que eu o abandonei pelo poder.

Regina– Mas se arrependeu. Se ficar se prendendo ao seu passado você não vai a lugar nenhum. Deixe o passado no passado Zelena.

Zelena– Não é tão fácil.

Regina– Eu sei disso. Mas vamos superar isso juntas.

Zelena– Obrigada. O pior é que essa Celina parece ser perfeita. Como posso competir com alguém que ganhou a confiança da Rebecca e a atenção do Noah?

Regina– Sendo você mesma! A Becca te perdoou pelo que aconteceu, ela te ama e isso não vai mudar.

Zelena– Eu sei( sorri)

Regina– E quanto ao Noah, eu sei de algo que vai tirar a concentração dele e de quebra vai provocar a vadia.

Zelena– Como?( ergue uma sobrancelha)

Regina– Como eu fiz com o Robin. Com ciúmes!

As duas riem maliciosas e brindam as xicaras.

Zelena olha pra o relógio e sorri pra Regina.

Regina– O que foi?

Zelena– Levanta( se levanta e estende a mão pra Zelena)

Regina– O quê?( confusa)

Zelena– Levanta Regina.

A morena se levanta e Zelena segura as duas mãos da irmã.

Zelena– Há algum tempo atrás eu imaginei você como uma pessoa fria, sem sentimentos e sem coração. Mesmo assim eu sentia inveja da vida que eu achei que você tinha.

Regina– Zelena.

Zelena– Eu conheci o seu lado Evil Queen Regina. Eu sei de tudo que você fez de ruim no passado, mas vejo também aqui diante de mim uma mulher completamente diferente. Sei que não foi fácil deixar pra trás toda a maldade, por experiência própria eu sei como é difícil vencer uma guerra, quando de um lado está o que é certo e do outro lado o que é fácil.

Regina se emociona com as palavras da irmã.

Zelena– Não tivemos a oportunidade de sermos irmãs quando começamos a falar ou quando começamos a aprender sobre magia, talvez tudo tivesse sido diferente, mas hoje eu estou feliz por estar aqui e quero aproveitar essa segunda chance. E como sua irmã mais velha eu não sei nem como te dizer o quanto estou orgulhosa da mulher que você se tornou( engole o choro). Da pessoa maravilhosa que sabe o que é amar e ser amada.

Regina– Por que está dizendo isso?( enxuga as lágrimas do rosto de Zelena)

Zelena– Por que eu te amo e pela primeira vez estou presente no seu aniversário.

As duas se abraçam.

Zelena– Já passa da meia noite e já é seu aniversário. Estou feliz por ser a primeira pessoa ao dar os parabéns.

Regina ri emocionada.

Zelena– Feliz aniversário minha irmã. Beleza e riqueza você já tem. Uma família linda você também já tem. Um bebê forte está a caminho então, eu só te desejo o que há de mais sagrado nesse mundo, te desejo amor.

Regina– Obrigada minha irmã.

Zelena– Você merece ser feliz Regina. Nunca deixe que ninguém lhe diga o contrário. Tá certo?

Regina balança a cabeça confirmando.

As duas se separam e Zelena enxuga o rosto da irmã.

Zelena– Eu tenho um presente pra você.

Regina– Eu adoro presentes(sorrindo)

A ruiva tira o seu colar e coloca na mão de Regina.

Regina– Zelena eu...

Zelena– Nesse colar eu concentro o meu poder e é com você que ele deve ficar.

Regina não sabe o que dizer.

Zelena–Você é a pessoa que me fez enxergar que seria possível ser amada depois de tudo.

Regina aperta o colar nas mãos e abraça a irmã mais uma vez.

Regina– Eu te amo.

Zelena– Eu te amo.

No outro dia Regina está dormindo em sua cama, quando sente algo suave passando por seu rosto.

Ela desperta devagar e se surpreende com Robin com uma orquídea na mão.

Robin– Parabéns minha rainha( sussurra)

Regina– Obrigada meu amor.

A rainha se senta e abraça Robin.

Robin– Eu pensei em te acordar com uma rosa, mas uma rainha merece mais . Então achei essa orquídea roxa. Ela tem a cor da sua essência então soube na mesma hora que ela devia te pertencer.

Regina– Que linda meu amor.

Robin dá um selinho nela.

Robin- Me perdoe por não poder te presentear com o que você merece.

Regina– Eu não preciso de nada caro, você é meu maior presente.

Os dois se beijam.

Regina– Eu preciso dizer que essa é a primeira vez que acordo no dia meu aniversário com tanto amor.

Robin– Isso é coisa do passado Esse é o primeiro de muitos.

Regina o abraça.

Robin– Eu preparei um belo café da manhã pra você.

Regina– E cadê?

Robin– Por mais que eu quisesse trazer seu café da manhã pra cama, a sua irmã tá lá embaixo e eu deduzi que você iria preferir tomar café da manhã com ela.

Regina– Deduziu certo meu amor, muito obrigada.

Eles se beijam e descem pra o café da manhã e encontram Zelena ainda deitada no sofá.

Regina– Vamos acordar verdinha.

Zelena– Eu já estava acordada( bocejando).

Regina, Robin e Zelena tomam café tranquilos.

Quase uma hora depois, Regina vem chegando com Robin e Zelena em sua casa.

Quando chega a sua sala tem um visão engraçada.

Deitados no tapete estão Grace, Amy, Henry e Enzo.

Regina– Mas o que está acontecendo aqui?( grita)

Os quatro despertam assustados. Todos cobertos de fitas, brilhos e pedaços de papel.

Regina– Querem que eu repita a pergunta?

Amy– Mãe...Eu posso explicar tudo.

Emma sai da cozinha e vem chegando com uma bandeja com vários copos de chocolate.

Regina– Claro que a salvadora estava envolvida nisso( com os olhos apertados e as mãos na cintura)

Robin e Zelena se olham e tentam segurar a risada.

Emma– Fica calma Regina. Eu sou a responsável!

Regina– Acho que deixei bem claro que outras pessoas não dormiriam aqui.

Henry– Mas a gente passou a noite trabalhando.

Amy– Me desculpa mãe nós só...

Regina– Eu estou brincando.

Os quatro jovens respiram aliviados. Emma, Zelena e Robin riem.

Amy, Henry e Rebecca correm e abraçam Regina.

Amy– Parabéns mãe.

Henry–Parabéns!

Rebecca– Parabéns tia.

Todos parabenizam Regina.

Um tempo depois Amy está se despedindo de Enzo.

Amy– Muito obrigada pela ajuda.

Enzo– Foi realmente um prazer.

Amy– Nos vemos na festa mais tarde?

Enzo– Eu não fui convidado.

Amy– Achei que a Rebecca já tinha te convidado.

Enzo– Ela mencionou que eu poderia vir, mas eu gostaria de ser convidado pela anfitriã da festa.

Amy sorri.

Enzo– Então?

Amy– Enzo, gostaria de ir a festa de aniversário da minha mãe?

Enzo– Como seu acompanhante?

Amy– Por quê não?( sorri envergonhada)

Robin– Amy?

Amy e Enzo olham pra o ladrão quem vem chegando a sala com uma expressão muito séria.

Amy– Oi pai.

Robin– Sua mãe está te chamando lá no seu quarto.

Amy– Obrigada. Tchau Enzo.

Enzo– Até mais tarde.

Robin– Eu vou buscar o Roland eu te acompanho.

Amy estranha a atitude do pai, mas tenta ignorar.

Robin e Enzo saem juntos da mansão.

Amy sobe e procura a mãe em seu quarto e não a encontra, quando vai passando vê Regina olhando alguns conjuntos de roupas no seu próprio quarto.

Amy– Eu achei que você estava no meu quarto( confusa)

Regina– Por que eu estaria lá?

Amy– Tudo bem?

Regina se vira e olha pra filha se entender.

Regina– Tudo bem. Por quê?

Amy– Você me chamou.

Regina– Quando?

Amy– Agora.

Regina– Eu nem sai do meu quarto.

Amy– Mas o papai disse...

Regina– O que o seu pai disse?

Amy– Ele disse que você estava me chamando.

Regina– Por que ele diria isso?( confusa)

Amy– Eu não sei, eu estava com o Enzo lá embaixo.

Regina sorri.

Amy– O que foi?

Regina– O seu pai inventou isso pra te afastar do garoto.

Amy– Mas por quê?

Regina– Ciúmes Amy.

Amy– Mas nós somos só amigos.

Regina– Seu pai não enxerga assim. Eu também não! Esse rapaz parece ter sentimentos por você!(ergue uma sobrancelha)

Amy sorri envergonhada.

Regina– E parece que ele é correspondido. Você gosta dele?

Amy– Eu não sei. Quer dizer, eu gosto da companhia dele, mas gostar...

Regina– Não se preocupe, quando gostar de alguém você saberá.

Amy– Você sabia quando aconteceu com o meu pai? Quer dizer você sabia que gostava dele logo no inicio?

Regina– Sim( sorri). Eu me apaixonei pelo seu pai no mesmo momento em que nos conhecemos, mesmo eu não querendo admitir.

As duas riem.

Regina– Você é muito nova pra entender Amy, mas quando nos apaixonamos não existe qualquer resquício de razão. Nosso coração escolhe quem amar e isso não podemos controlar.

Amy– Mas se amarmos alguém que não merece?

Regina respira fundo e senta perto da filha.

Regina– Olha Amy, infelizmente não temos controle sobre isso. Veja o exemplo da Belle. Rumplestiltskin é um monstro. Transformou a vida de muito num inferno, até mesmo a dela. Mas ela o ama!

Amy– Mas por quê?

Regina– Como eu disse, a razão não tem nada haver com o amor.

Amy– Mesmo ele sendo um homem mal?

Regina– Mesmo assim. Temos luz e trevas dentro de nós. Ninguém é totalmente mal ou totalmente bom. Todos nós temos defeitos e qualidades. Eu mais do que ninguém sei disso. E quanto a Belle, ela o ama por algo que ele fez ou alguém que ele foi. Se pudéssemos escolher quem amar, não sofreríamos de amor, pois sempre escolheríamos a pessoa que é fácil de amar.

Amy– Você tem razão mãe.

Regina– Então querida. Ninguém é perfeito! O amor, mesmo que seja juvenil( alisa o cabelo da filha) é complicado! Quer um conselho de alguém que já passou por essa confusão que você está passando?

Amy– Claro.

Regina– Deixe a natureza seguir seu curso. Se gosta dele não o afaste de você. Eu afastei as pessoas que eu gostava e depois eu percebi que quem estava me afastando da minha felicidade era eu mesma.

Amy– Acha que ele pode vir a ser minha felicidade?

Regina– Você só conseguirá a sua resposta se você se arriscar.

Amy fica pensativa.

Regina– Não se preocupe. Na hora você saberá como agir.

Amy– Obrigada mãe.

Regina– De nada meu amor.

As duas se abraçam.

Regina– Você o convidou pra o jantar?

Amy– Que jantar?

Regina– O jantar daqui de casa.

Amy sorri desconfiada.

Regina– Amy. O que você tá aprontando?

Amy– Mãe, por favor, confia em mim. Você vai gostar!

Regina– É claro que confiou em você, mas...

Amy– Então relaxa. Tá bom?

Regina– Tudo bem.

Amy– Que roupas são essas?

Regina– Eu estava escolhendo uma roupa pra usar a noite. Qual acha que fica adequada?

Amy– Nenhuma dessas.

Regina– Sério? Nem essa?( mostra um vestido justo)

Amy– Mãe, esse vai apertar o bebê.

As duas riem.

A morena vai até o guarda roupa e mostra algumas pra Amy que balança a cabeça negativamente.

Regina– Ah meu Deus. E que roupa eu vou usar?

Amy- Que tal esse?

Amy estala os dedos e aparece em cima da cama uma caixa grande.

Regina– O que é isso?( sorri encantada com o embrulho)

Amy– Esse é o meu presente pra você.

As duas se abraçam.

Regina– Obrigada meu amor.

Amy– Não abra agora. Deixe pra abrir a noite, quando for usar.

Regina– Não é justo. Você não pode deixar uma grávida ansiosa.

Amy– Que tal darmos uma volta? Vai passar um pouco a ansiedade.

Regina– Você não tem nada pra arrumar aqui?

Amy– Tá tudo encaminhado.

Regina– Amy.

Amy– Que tal assim? Se parar de ficar perguntando sobre a festa eu te pago um sorvete.

Regina semicerra os olhos.

Amy– De baunilha e calda de chocolate, com granulado colorido.

Regina– Com doce de leite?

Amy- Sim.

Regina– E pedaços de morango?

Amy– Sim.

Regina– Tudo bem, eu aceito!

Amy e Regina saem da mansão rumo a lanchonete.

Na rua Robin conversa com Enzo.

Robin– Enzo.

Enzo– Sim senhor.

Os dois param.

Robin– Eu queria ter uma conversinha com você.

Enzo– Pode falar o que quiser.

Robin– Eu sou um homem muito experiente, já vi e vivi muita situações nessa vida e se tem algo que eu me orgulho é a minha honra.

Enzo– Um homem sem honra não é nada não é senhor.

Robin– Sim. Como sabe dessa frase?( estranha)

Enzo–Meu pai fazia parte de seu bando senhor.

Robin– O quê?

Enzo– Meu pai se chamava Henrico.

Robin– Não acredito. É mesmo?

Enzo– Sim senhor, ele morreu quando minha mãe estava grávida, mas o código de honra dele era gravado num punhal que minha avó guardou pra que um dia pertencesse a mim( mostra a Robin o punhal)

Robin– Henrico era um bom homem( olha pra o punhal e devolve a Enzo)

Enzo– Era sim.

Robin– Então espero Enzo, que você tenha herdado de seu pai a honra de um bom homem.

Enzo– Sim, herdei. Mas senhor eu não entendo o propósito dessa conversa.

Robin– Eu tenho observado os seus olhares pra minha filha.

Enzo– Com todo respeito senhor, Amy é muito bela, é difícil não olhar pra ela.

Robin– Eu já passei pela sua idade e compreendo o que se passa na cabeça de um rapaz. Ele encontra uma moça, se interessa e isso se torna uma aventura incrível. Mas isso não acontecerá com a minha filha entendeu?

Enzo– Eu jamais pensaria na sua filha como uma aventura.

Robin– Eu sou o pai dela e tenho obrigação de protege-la. Não permitirei que se aproximem da minha filha pra machuca-la. Por que se a Amy derramar uma lágrima sequer por sua causa eu esqueço a minha honra e só restará eu, você e a minha fúria. Entendido?

Enzo– Sim senhor.

Robin vai saindo.

Enzo– Posso falar agora?

Robin– Pode( se surpreende pela coragem do garoto)

Enzo– Quando eu entrei no portal e vim parar aqui, eu passei dias tentando imaginar por que eu teria tomado essa atitude. Finalmente eu descobri que o motivo foi a Amy. Quando eu olhei nos olhos dela e senti algo em mim que ainda não consigo explicar, foi tudo muito rápido, mas eu sabia que se eu não a seguisse naquele momento eu perderia a chance de vê-la outra vez.

Robin– Continue.

Enzo– O senhor está certo. Eu gosto sim da sua filha e compreendo perfeitamente a sua preocupação com ela. Mas senhor eu lhe prometo, que se depender de mim eu não a farei sofrer. Ainda não sei se ela se interessa por mim, mas pretendo estar ao lado dela quando ela decidir. Pode colocar as regras que quiser que eu as cumprirei, mas lhe peço que não me odeie, pois ela o ama e se o senhor não me aprovar eu não terei a menor chance com ela.

Robin– Eu não o odeio.

Enzo– E eu agradeço senhor. Pois eu prometo em nome da memória de meu pai, que se chegar o momento, eu protegerei a Amy com a minha vida.

Robin estende a mão pra Enzo e os dois apertam as mãos.

Um tempo depois pensão da vovó estão Rebecca, Noah, Enzo e Celina.

Celina– Ah Rebequinha, eu não acredito que tô te abraçando.

Rebecca– Celina que saudades.

As duas abraçadas.

Noah ainda está em estado de choque.

Enzo– Como chegou aqui dona Celina?

Celina– Eu não sei, eu estava indo até a casa do Noah e de repente eu senti algo me puxando, depois eu só me lembro de despertar aqui( sorri)

Rebecca– Que bom que você tá aqui.

Noah– Eu vou pegar um suco.

Enzo– Eu ajudo senhor.

Os dois deixam Celina e Rebecca.

Celina– Você está tão linda querida.

Rebecca– Obrigada.

Celina– Muito linda. Sofisticada com essas roupas daqui, nem parece a minha Rebequinha.

Rebecca– Eu sou a mesma.

Celina– Me conta, como está sendo por aqui?

Rebecca– É tudo tão inacreditável e o mais maravilhoso de tudo...É a minha mãe!

Celina– Ah, é mesmo, a sua mãe. Me conta mais sobre ela. A conheci muito rapidamente quando cheguei, mas ela sumiu numa fumaça verde.

Rebecca– Ela é incrível, maravilhosa, linda...Tem magia poderosa e o melhor de tudo, ela me ama.

Celina– Mas ela te abandonou né Rebequinha?

Rebecca engole seco.

Celina– Ela te entregou ao seu pai ainda suja de sangue.

Rebecca– Mas ela se arrependeu.

Celina– Tem certeza?

Rebecca Absoluta, ela me disse.

Celina– Então porque ela não foi atrás de você?

Rebecca– Por que meu pai inventou que eu tinha morrido.

Celina– Será mesmo que ela não sabia que você estava viva?

Rebecca fica pensativa.

Celina– Uma mãe não sentir que a filha está viva? Ela é feiticeira não é?

Rebecca– Ela não estava com o coração.

Celina– Não parece estranho?

Rebecca– Não! Não parece( fala firme)

Celina se surpreende com a firmeza de Rebecca.

Rebecca– Minha mãe não sabia da minha existência Celina. Ela é incrível e me ama incondicionalmente. Eu gosto muito de você, mas não vou permitir que suje a imagem da minha mãe.

Celina– Tem razão querida. Me perdoe. É que eu me preocupo com você, eu a conheço desde pequena e tenho medo que se machuque.

Rebecca– Minha mãe jamais me machucaria.

Celina– Eu sei, me perdoe. Por favor.

A loira pega nas mãos de Rebecca, mas a ruivinha evita o contato.

Rebecca– Eu já vou indo.

Celina– Não vai. Por favor me perdoe o comentário.

Rebecca– Tá tudo bem. Esquece isso.

Noah– Filha? Pra onde vai?

Enzo– Não vai almoçar com a gente?

Rebecca– Eu preciso resolver umas coisas, ainda tem muita coisa pra resolver pra festa.

Enzo– Posso te acompanhar?

Rebecca– Claro, vou precisar da sua ajuda.

Rebecca vai saindo com Enzo, mas Celina a segura pelo braço e a abraça rapidamente.

Celina– Me desculpe( sussurra no ouvido da garota)

Rebecca– Esquece isso.

Os dois jovens saem da lanchonete.

De longe Regina está olhando uma vitrine com Amy quando avistam Enzo e Rebecca.

Regina– Olha quem tá ali.

As duas fixam os olhares aos dois.

Amy– Mãe, eu tive uma ideia. O que acha de arrumarmos um par Rebecca, apenas pra festa.

Regina– Que ótima ideia. Você e o Henry estarão acompanhados, com um par ela não ficará sozinha. Tem alguém em mente?( comendo pipoca)

Amy– O que acha do Jake?

Regina– Eu conheço algum Jake?

Amy– O rapaz que ajuda o Geppeto.

Regina– Você tá querendo dizer um dos meninos perdidos?

Amy– Mãe.

Regina– Ele era da terra do nunca Amy.

Amy– Mas ele se arrependeu.

Regina olha pra Rebecca e olha pra filha.

Regina– Quem sou pra não dar uma segunda chance?

Amy– Acho que eles vão se dar bem.

Regina– Espero que sim.

Amy– Vou chamar ele agora.

Regina– Não. Primeiro o meu sorvete.

As duas riem e seguem pra lanchonete.

Quando entram dão de cara com Noah e Celina almoçando na mesma mesa.

Noah– Olá prefeita.

Regina– Como vai Noah?

Noah– Eu estou bem. Por favor, deixe-me apresentar a Celina. Celina essa é a prefeita Regina Mills e essa é a Amy.

Amy dá as costas e vai até o balcão pegar o sorvete de Regina.

Celina– Muito prazer.

Regina apenas segura a mão da loira e não diz nada.

Noah– Ela é tia da Rebecca.

Celina– Que coisa boa a Rebequinha ganhar uma família completa não é? Ela sempre dizia...

Regina– Noah, eu sei que Zelena já te convidou, mas eu quero convidar pessoalmente pra festa a noite( interrompe Celina que fica furiosa, mas tenta não demonstrar)

Noah– Zelena já tinha me convidado sim, mas muito obrigado pela atenção.

Regina– É um prazer, afinal você é da família.

Noah– Eu fico honrado em fazer parte da sua família.

Regina– Que bom.

Celina encara Regina, tentando não demonstrar, mas o ódio transpira no olhar.

Amy– Olha o convite Noah.

A pequena Mills faz surgir nas mãos de Noah o convite.

Noah– Muito obrigado.

Celina– Eu mal cheguei e já tem uma festa!( pega o convite das mãos de Noah)

Regina– Ah querida, mas tem um pequeno problema.

Celina– Qual?

Regina– Você não está convidada.

Celina fica estática com a resposta da rainha.

Amy segura o riso sem muito sucesso.

Regina– O convite é pessoal e intransferível Noah. Não dá direito a acompanhantes( pisca o olha pra Celina e sai da lanchonete)

Noah não sabe como agir.

Amy– O que a rainha quis dizer, com outras palavras senhorita Celina, é que você não será bem vinda..

Amy sai da lanchonete com o sorvete na mão e sai rindo ao lado da mãe.

Amy- Mãe, eu adorei a cena lá dentro

Regina– Eu tive outra ideia Amy( experimenta o sorvete)

Amy– Queimarmos o cabelo da loira azeda?

Regina– Esse plano fica pra depois, mas eu pensei em convidar alguém pra ser o par da Zelena na festa.

Amy– Mas e o Noah? Não convidou ele pra ficar com a tia Zelena?

Regina– Olha, pelo que eu vi ali( aponta pra lanchonete) a loira azeda não vai largar o osso tão facilmente, então vamos fazer ele perceber o valor da Zelena e que outros estão de olho na minha irmã.

Amy– E quem toparia ser usado pra fazer ciúmes no Noah?

Regina– Conheço um cafajeste ideal pra isso.

Amy– O Hook vai com a Emma.

Regina– Outro cafajeste.

Amy– Tem outro aqui em Storybrooke?

Regina– Ele era feito de madeira! Mas quando a maldição da Snow foi quebrada ele voltou a ser uma tentação de carne e osso.

Amy– Então vamos chamar a tentação.

Elas saem dali e seguem pra casa de Geppeto. Batem a porta.

August– Pois não( com a toalha enrolada na cintura, recém saído do banho, exibindo o abdômen definido)

Regina e Amy se olham.

Regina– O que acha?( olha August dos pés a cabeça)

Amy– Ela vai aproveitar bastante.

August– Ela quem?( sorriso cínico)

Regina– Oi August, viemos te fazer um convite.

August se fasta e dá passagem pras duas Mills entrarem.

Na mansão Zelena está na sala quando Rebecca chega.

Zelena– Oi filha, eu pensei que...

Rebecca se joga nos braços da mãe, que fica sem entender a reação da filha, mas a aperta muito em seus braços.

Zelena– Você está bem?

Rebecca– Promete pra mim que nunca mais vai me abandonar.

Zelena– Filha eu...

Rebecca– Promete( com lágrimas nos olhos)

Zelena– É claro que eu prometo meu amor( segura o rosto da filha). Vem, senta aqui um pouco.

As duas se sentam no sofá.

Zelena– O que aconteceu? Você estava tão bem quando saiu daqui.

Rebecca– É que eu fui encontrar o meu pai na lanchonete e encontrei a Celina.

Zelena– Sei( tenta esconder o desconforto)

Rebecca– Eu...Eu fiquei um pouco perturbada.

Zelena– Por quê?

Rebecca– Posso te fazer uma pergunta? Mas preciso que seja extremamente sincera comigo.

Zelena– Com certeza.

Rebecca– Por que você não me quis?

Zelena– Rebecca, eu não vou mentir pra você e também não quero que imagine que o que eu vou te dizer é uma espécie de justificativa, por que nada que eu fale pra você justificaria o abandono.

Rebecca confirma com a cabeça.

Zelena– Quando eu tinha a sua idade eu vivia em conflito com o meu pai, minha mãe tentava me proteger, mas ele me magoava com as palavras duras. Vivíamos na miséria e eu podia mudar aqui com um simples estalar de dedos, mas ele não permitia que eu usasse magia. Ele dizia que me abominava quando eu usava. Eu comecei a ficar frustrada com aquilo e comecei a ter sentimentos de inveja das outras crianças. Eu não sabia como extravasar a minha raiva e quanto mais eu tentava esconder a minha inveja mais eu deixava transparecer. Minha pele ficava verde e houve um certo momento que eu parei de tentar controlar. Um tempo depois de descobrir que eu eles tinha me achado no meio da floresta, eu saí sem rumo e conheci o seu pai.

Rebecca– Ele sabia dos seus poderes?

Zelena– Sim, eu contei pra ele assim que nos conhecemos, eu abri o jogo, pois queria saber se ele sentia ameaçado por mim.

Rebecca– E ele?

Zelena– Ele agiu como se eu tivesse dito que havia colhido uma flor. Ele conhecia o mundo da magia e parecia não se importar com aquilo. Logo depois eu descobri que não era filha única, que minha mãe tinha escolhido ficar com minha irmã mais nova e não comigo.

Rebecca– Foi muito difícil?

Zelena– Muito. Cora desistiu de mim pra que pudesse se tornar rainha. Não estava com o coração, mas se tivesse talvez não fizesse diferença naquela época. Assistir Regina ser rainha, ter tudo e ser guiada pelo senhor das trevas me fez querer tomar a vida dela pra mim.

Rebecca– E o que meu pai disse sobre isso?

Zelena– Noah é um homem de princípios, por mais que ele me aceitasse do jeito que eu era, ele não aceitava que eu usasse a magia pra melhor nossa vida. Ele dizia que podia nos sustentar, mas depois de ver tudo que Regina possuía eu não me contentava só com o sustento. Eu queria mais, eu queria um castelo...Eu queria ser a Regina.

Rebecca– Foi quando vocês se separaram?

Zelena– Eu disse ao seu pai que estava indo a uma jornada e que ele devia vir comigo. Eu estava disposta a destronar a minha irmã, achei que ela tinha a vida perfeita. Mas depois eu vi o quanto eu estava errada( se lembra das dores de Regina). Ele disse que eu devia escolher entre a busca pelo poder ou ele e eu escolhi o poder. A minha intenção é que depois da minha jornada eu voltaria e nós recomeçaríamos, mas eu amava o seu pai de tal forma que eu não podia parar de pensar nele e com esse amor que havia entre nós, eu jamais poderia me concentrar na minha vingança. Foi quando eu arranquei meu coração. Eu não conseguia parar de sentir a dor da nossa separação e decidi me concentrar na minha jornada. Algumas semanas depois eu descobri que você estava a caminho.

Rebecca– Como se sentiu?

Zelena- Uma parte de mim queria ficar feliz, mas a outra parte era confusa. Eu não conseguia raciocinar direito com você dentro de mim e sem o coração no lugar. Então voltei e contei ao Noah.

Rebecca– Como ele reagiu?

Zelena– Eu nunca havia presenciado alguém ficar tão feliz com algo. O Noah chorava e ria ao mesmo tempo. A noticia da sua chegada o fez o homem mais feliz do mundo. Mas quando ele me mostrou a possibilidade de finalmente sermos felizes eu me assustei e fugi. Deixei um bilhete dizendo que voltaria.

Rebecca olha pra Zelena confusa com toda a história.

Zelena segura a mão de Rebecca.

Zelena– Meu amor, quando eu soube que você estava a caminho, por mais confusa que eu estivesse, jamais passou pela minha cabeça impedir a sua chegada. Quando eu senti você se mexendo dentro de mim era a sensação mais fantástica que eu poderia sentir e nesse minuto eu descobri que não era justo você ficar perto de mim e se tornar uma pessoa malvada como eu. Você era inocente e pura, não merecia estar ao lado de uma pessoa tão invejosa e vingativa. E eu sabia que ao lado do seu pai você estaria protegida de tudo e de todos. Com ele você seria amada como merecia.

Rebecca se emociona.

Zelena– Você é doce Rebecca, eu sentia dentro de mim que você era especial. Eu não podia te arrastar pras trevas junto comigo. Eu não podia permitir isso filha. Você entende?

Rebecca– Eu quero entender.

Zelena– Eu amei você desde o primeiro segundo. É esse o sentimento de uma mãe com o filho. É amor incondicional e verdadeiro. Quando eu senti as dores, eu corri pra perto do seu pai não só por ter prometido que deixaria você com ele, mas por que o seu nascimento me deixou apavorada. Sem meu coração e sem os sentimentos que eu tenho hoje, como eu poderia ser uma mãe pra você.

Rebecca– Você me deixou com ele pra me proteger?

Zelena– Isso minha filha. Eu não desprezei você. Eu juro. Quando você nasceu e eu escutei o seu choro eu senti a pior dor que eu podia sentir. O conflito dentro de mim não me permitia te ver. Eu não quis olhar nos seus olhos por que eu sabia que ao olhar pra esse brilho tão inocente que você tem no olhar( segura o rosto da filha) eu desistiria e te levaria comigo, sem me importar com as consequências. Dias depois eu voltei. Não suportei o vazio que eu estava sentindo, eu precisava voltar e pedir perdão a você e ao Noah. Dizer que havia cometido o maior erro da minha vida, mas aquela parteira me disse que você tinha morrido. Eu devia ter suspeitado. Mas sem meu coração eu não conseguia sentir o que era verdade ou mentira. Preferi acreditar no pior e fugi. Mas eu te juro minha filha. Te juro pela inocência do bebê que a minha irmã carrega, que se eu soubesse que aquilo era mentira eu teria voltado imediatamente( com lágrimas nos olhos)

Rebecca abraça a mãe com força.

Zelena– Meu amor, você pode duvidar de muita coisa. Da minha índole ou da minha personalidade, mas nunca duvide do amor que eu sinto por você. Ter você comigo aqui é o maior presente que eu poderia receber.

Rebecca– Eu te amo.

Zelena– Eu também te amo.

Regina e Amy chega e fica observando a cena por alguns segundos.

Regina– Eu também quero abraço.

Amy– Eu também.

As duas se juntam a Rebecca e a Zelena.

Amy– Que abraço gostoso.

Zelena– Eu concordo.

As quatro se soltam.

Regina– Está tudo bem por aqui?

Rebecca– Está sim( olhando pra mãe)

Amy– Que bom, por que priminha eu vim te buscar.

Rebecca– Pra quê?

Amy– Vamos ao apartamento da Snow.

Zelena– Vão logo, a Regina e eu vamos começar a nos arrumar.

Amy e Rebecca vão saindo.

Regina– Ei, espera um pouco( olha ao redor). Não tem nada pronto aqui Amy, como teremos o jantar?

Amy– Você prometeu não ficar perguntando( beija a mãe e sai) Não vamos demorar, não se preocupa. Tá tudo encaminhado!

Regina torce os lábios enquanto vê a sobrinha e filha saindo pela porta.

Zelena– Deixa de ser curiosa, deixa a garota fazer do jeito dela.

Regina– Zelena, eu não posso ficar no escuro sem saber de nada.

Zelena– Claro que pode, agora vamos( pega pelo braço de Regina)

Regina– Pra onde?

Zelena– Pra o quarto, quero que me ajude a escolher uma roupa.

Regina– Eu convidei o Noah.

Zelena– Por quê?

Regina– Como assim por quê Zelena? Vocês são namorados.

Zelena– Que namorados? Não somos namorados.

Regina– E vocês são o quê?

Zelena– Eu não sei, pessoas de sexos opostos que transam de vez em quando e têm uma filha juntos. Por que dá um rótulo e...

Regina tá com as mãos na cintura.

Zelena– O que foi que ele disse?

Regina– Ficou feliz com o convite.

Zelena– Você viu a Vadina?

Regina– Vadina?( dá uma gargalhada)

Zelena– Vadia e Celina. Vadina.

As duas riem.

Regina– Vi sim e você tem razão, é uma loira azeda mesmo.

Zelena– Eles estavam juntos?

Regina– Não e eu não me preocuparia com isso( vai subindo as escadas)

Zelena– Por quê não?

Regina– Por que depois dessa noite meu bem, ele vai cair de quatro aos seus pés( para no meio das escadas e olha pra irmã)

Zelena– Tem um motivo especial?

Regina– Tem sim e ele tem olhos azuis, não faz a barba e tem um abdômen que é uma tentação.

Zelena– Adorei(olha pra irmã e sorri com uma sobrancelha erguida)

As duas sobem pra os quartos.

Na casa de Snow a “aula continua”.

Snow– Grace você tá adiantando os passos. Escute a musica!

Henry e Grace, Amy e David, Rebecca e Hook tendo aulas de dança com Snow.

Snow– Não olhem pra o chão, olhem pra o rosto do seu par.

Rebecca– Por que eu tô aprendendo isso? Eu nem tenho um par. O Enzo vai ser o par da Amy.

Amy sorri discretamente.

Snow– Uma moça precisa saber dançar com elegância, não precisa de um motivo e terão vários rapazes, se ele te chamar pra dançar você não vai deixar a oportunidade passar por que não aprendeu a dançar. Entendeu?

Rebecca– Entendi.

Grace– Henry, você pisou no meu pé outra vez.

Henry– Desculpa( rindo)

David– Não olhe pra o chão Amy.

Amy– Eu quero ver se eu tô acertando.

David– Olhe pra mim e verá se está acertando.

Amy sorri.

Emma– Ah começaram sem mim?

Amy– Começamos agora( sorrindo)

Emma– Quantas vezes pisou no pé da Rebecca?

Hook– Nenhuma vez love.

Todos respondem TRÊS.

Hook– Traidores.

Snow– Emma, por favor, me diga que já escolheu a roupa.

Emma– Eu já passei minha calça jeans e minha camiseta de rock tá quase limpa.

Todos param e olham pra Emma.

Emma– Gente eu tô brincando.

Amy– Não faça isso( coloca a mão no peito)

Emma– Então, tá tudo pronto pra essa noite?

Amy– Quase tudo. Essa noite será perfeita pra rainha.

Todos sorriem felizes.


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Notas finais do capítulo

Ainda hoje teremos postagem. A festa começa as 21:00 não percam. Não se atrasem, a rainha não gosta de atrasos.