Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 29
Um amor OutlawQueen


Notas iniciais do capítulo

PERDÃO pela demora queridas. Feriadão e eu também sou filha de Deus né? Bom, quero agradecer de coração a senhorita JhezinhaQueen pela recomendação. Me emocionei viu? Quando uma SwanQueen elogiar um trabalho OutlawQueen significa muito hein? Me curvo aos comentários do ultimo capitulo e estou mega feliz com as mensagens que venho recebendo. Mil Bjusss pra todos!



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A morena gargalha na floresta sombria.

Celina, a mulher misteriosa com que Noah tinha um envolvimento está em Storybrooke.

No outro dia estão Amy, Emma, Zelena e Belle na prefeitura.

Belle— Que ferimento horrível( olhando pra pele da ruiva)

Zelena— Quer mesmo começar pelo obvio?

Belle— A Regina disse que é um Griffin?

Amy— Sim. Ela mencionou que eles são tapados e que só se tornam agressivos se alguém atiçar eles.

Belle— Isso é verdade.

Emma— Belle como podemos curar isso? Parece o ferimento do meu pai, quando ele foi ferido na terra do nunca.

Belle— Eu não sei, mas com certeza vamos descobrir. Há um livro na biblioteca que fala só sobres os Griffins, mas não lembro algum capitulo mencionar que eles são venenosos.

Zelena— Parece que esse foi preparado pra atacar.

Emma— Você tem seus poderes Zelena?

Zelena— Sim.

Amy— É uma preocupação a menos. Belle você podia pesquisar o quanto antes?

Belle— Estou indo pra lá agora.

Amy— Muito obrigada.

Belle vai saindo e lembra-se de algo.

Belle— Eu preciso contar algo.

Emma— O que houve?

Belle— É o Rumple, ontem ele pediu que eu fosse lá visita-lo e ficou me dizendo que estava arrependido, que faria qualquer coisa pra me provar isso.

Zelena— Você não acreditou naquele demônio , não né?

Belle— Claro que não. Mas eu tenho certeza que ele está aprontando.

Zelena— Disso eu não tenho duvida.

Belle— Temos uma vantagem sobre ele. Ele não sabe que o Graham é o filho dele.

Emma— Olha só, sobre isso...

Zelena— Ah sua tapada, você contou pra ele?

Emma— Ei, quem foi que alertou a ele que ele tem um senhor das trevas “júnior”

Amy— Por que disse a ele?

Emma— Eu o devia um favor.

Amy— Que favor?

Emma— Não importa.

Belle— Eu vou agora mesmo pesquisar.

Emma— Eu vou com você.

Amy— Eu vou a lanchonete e já volto( olha pra tia)O carro da minha mãe tá com o meu pai, eu vou acompanhar vocês.

Belle e Emma vão saindo.

Amy— Não se preocupa, vamos encontrar a solução logo.

Zelena sorri.

Amy acompanha Emma e Belle enquanto Zelena mexe em alguns papéis em cima da mesa de Regina.

Zelena— Como ela consegue organizar tudo isso?

A ruiva vai até um quadro de Regina e a figura de uma garça prende a atenção dela.

Noah— É quase um sonho. Ver uma bela mulher observando uma bela arte.

Zelena se vira e vê Noah com uma rosa na mão. Ele se aproxima, dá um selinho da ruiva e ela se mantem imóvel como uma estátua.

Noah dá um passo pra trás pra observar a ruiva que está o encarando com os olhos faiscantes.

Noah— O que houve?

Zelena— Por que acha que houve alguma coisa?

Noah— Você está me fuzilando com os olhos, parece querer me explodir com magia a qualquer momento. O que aconteceu Zelena? Ontem estávamos tão bem.

Zelena— Ontem foi um erro.

Noah— Um erro? Você e eu fizemos amor Zelena e pelos seus gemidos não parecia tão errado( muito sério)

Zelena— Não fizemos amor. Nós transamos, foi coisa de pele!

Noah— O que aconteceu de ontem pra cá? Quando nos despedimos no outro dia , eu achei que...

Zelena— Achou que o quê? Que eu tinha esquecido que você mentiu pra mim e me fez passar a vida sem minha filha?

Noah— De novo isso? Você a abandonou!( fala firme) Você me entregou ela ainda suja de sangue. Nem os animais fazem isso.

Zelena respira forte olhando pra Noah.

Noah— Quando você saiu pela manhã eu acreditei que você tinha compreendido o meu lado.

Zelena— Por favor, não tente passar a imagem de um bom moço.

Noah— Bom moço?

Zelena— Eu sei o que fez a Regina e sei que essa imagem de homem perfeito não combina com você.

Noah— A sua mãe me pressionou a fazer aquilo. Por que está trazendo essa história da sua irmã agora? Ontem você não lembrou dela.

Zelena— Ontem eu não sabia que você estava noivo(grita)

Noah engole seco.

Noah— Então é isso não é? Eu sabia que não era nada do que você estava falando.

Zelena— Como é o nome da sua noivinha? Belina? Catrina?

Noah— Celina.

Zelena— Ah que nome mais caseiro. Ela sabe fazer ensopado?(sorri irônica)

Noah— Zelena eu preciso me explicar.

Zelena— Explicar? O que tem pra explicar? Que ela é uma pessoa maravilhosa e que a MINHA filha se sente segura e feliz com ela?

Noah—Zelena...

Zelena— Explicar que você não mencionou estar noivo antes de transar comigo?

Noah— Eu não estou noivo.

Zelena— Rebecca disse...

Noah— Rebecca é apegada a Celina, por que ela era uma espécie de figura de mãe pra ela. Ela criou na cabeça dela esse noivado. Isso não existe!

Zelena— Então quer dizer que vocês não são noivos?

Noah— Claro que não, nos envolvemos sim, mas não era nada forte.

Zelena respira forte.

Noah— Espera, tudo isso foi ciúmes?

Zelena— Mas é claro que não. Não seja ridículo!

Noah sorri e se aproxima da ruiva.

Noah— Zelena, eu não estou comprometido com ela. Ela queria sim, ficamos juntos algumas vezes, mas meu coração sempre foi seu.

Zelena ergue uma sobrancelha.

Noah— Ela era uma boa mulher, ajudou muito com a Rebecca, mas eu vivi a minha vida esperando uma certa ruiva que me enfeitiçou.

Zelena o encara e ele avança pra ela. Enfiando a mãos nos cabelos ruivos

Noah— E não me enfeitiçou com magia, mas com esses olhos que penetra a alma.

Zelena se sente afetada pela aproximação de Noah e começa a ficar ofegante, cheia de desejo.

Noah— Você sente isso não é? Sente essa corrente passando em nossos corpos, isso é paixão Zelena e eu só sinto com você.

Zelena— Isso é só tesão.

Noah— Então que seja tesão.

Ele a aperta com força e se beijam com fúria como se quisessem entrar um no corpo do outro.

Na lanchonete Ruby conversa com Amy.

Ruby— Já preparei a lista de convidados.

Amy— Sério?

Ruby— Olha quem é a primeira da lista.

Amy pega a lista.

Amy— Gra..Granny.

Ruby— Muito bom Amy. Tá aprendendo rápido.

Amy— A minha mãe diz a mesma coisa( sorri orgulhosa) Tem muita gente aqui( olhando pra lista)

Ruby— Todos querem comemorar o primeiro aniversário da rainha depois dela ter se transformado em uma pessoa melhor.

Amy— Sério?

Ruby— Claro. Todos a temiam.

Amy— Eu não consigo enxergar ela como uma pessoa má.

Ruby— Eu fico muito feliz por isso. A Regina merece uma filha que a veja como ela é realmente.

Amy— Merece sim.

Granny— Então? Como estão os preparativos?

Amy— Estão indo muito bem vovó.

Granny— A sua mãe sabe que a festa não vai ser tão pequena como ela imaginava?

Amy— Não sabe. Ela disse que queria algo intimo.

Granny— Ela não vai se aborrecer?

Amy— Ela precisa dessa festa. Nunca comemorou o aniversário e é tudo diferente do que ela vivia no passado. E agora, mais do que nunca, ela precisa ver que as pessoas a perdoaram e querem se aproximar.

Granny— A sua chegada foi mesmo providencial Amy.

Granny o topo da cabeça de Amy.

Emma e Belle estão chegando na loja de Gold.

Emma— Será que podemos encontrar algo aqui?

Belle— Eu tenho certeza que vi um livro aqui que mencionada os Griffins

As duas entram e começam a vasculhar a loja. Pouco tempo depois Emma acha o livro.

Belle— É esse mesmo.

Belle começa a folhear as páginas e chega ao fim.

Belle— Não há nada que fale aqui sobre garras venenosas.

Emma— Como pode ser?

Belle— A madre superiora sabe sobre feras.

Emma— Vamos até ela então.

Emma as tele transporta e poucos minutos depois elas conversam com a madre.

Madre— De fato aos Griffins não são originalmente venenosos( olhando pra fotografia do ferimento de Zelena, no celular de Emma)

Emma— Então quer dizer que alguém o preparou e o induziu pra ferir.

Madre— Exatamente. Ele se tornam cervos da pessoa que os liberta. Eles vivem presos em rochas e quando alguém os libertam se torna dono deles.

Belle— Quem aqui teria o libertado?( estranha)

Madre— Não foi aqui. O tipo de rocha em que eles ficam presos não existe aqui em Storybooke. Ele deve ter atravessado um reino e pelo que tô vendo ele deve ter transportado alguém.

Emma— Além desse monstro , eu não vi mais nada de suspeito por aqui.

Belle— E vocês o destruíram.

Madre— Se ele transportou alguém, esse alguém deve ser poderoso e está solto por aí.

Emma— Tudo bem, vamos descobrir, mas antes madre o mais importante, como podemos curar esse ferimento de Zelena? Já tentamos todo tipo de magia pra curar ela, mas falhamos.

Madre— Esse ferimento é fonte de magia negra, então só um objeto de magia negra muito poderoso pode curá-la, conjuntamente com um objeto mágico de magia branca.

Belle— Como a adaga?

Madre— Não. A adaga sugaria a vida da Zelena.

Emma— E o que podemos fazer?

A madre pensa um pouco.

Madre— A vela que vocês usaram pra invocar o vórtice negro.

Emma— Quando invocamos a Cora?

Madre— Exatamente.

Belle— Não( se preocupa)

Madre— A vela precisa ser acesa, um encantamento deve ser dito e então soltar alguns pingos de cera da vela no ferimento dela.

Belle— Tem um problema, desde a invocação que a Regina fez, a vela não funcionou mais.

Madre— A força da vela vem do encantamento de magia negra.

Belle— E quem teria esse encantamento?

Madre— Todos os senhores das trevas possuíam esse encantamento.

Emma— Por que eu não adivinhei?( com as mãos na cintura)

Belle— Espera, como a Regina conseguiu usar a vela daquela vez?

Madre— Ainda me faço essa pergunta. Ela devia estar de posse de um objeto de magia negra muito forte.

Emma— Mas eu não vi nada com ela.

Madre— Talvez nem ela soubesse o que estava usando ou onde estava. Ela é descendente de uma senhora das trevas, talvez o sangue dela esteja encantado ou o coração dela sendo um coração Mills.

Emma— Vamos nos concentrar. Como faremos a vela funcionar?

Madre— Leve a vela até o senhor das trevas e faça com que ele fale o encantamento de libertação, depois, quando ela funcionar, leremos esse Emma( faz surgir na mão de Emma um pequeno pergaminho) o encantamento só pode ser dito uma vez pra que ela funcione. Assim que a vela funcionar usamos a minha varinha. Outra coisa, a Zelena precisa estar desacordada.

Emma— Por que?

Madre— Por que o ritual é extremamente doloroso. Tragam ela pra cá.

Belle- Como faremos com que Rumple diga o encantamento?

Emma— Com certeza não sairá de graça.

Madre— Precisam nos apressar. Se esse ferimento chegar ao coração de Zelena, ela não vai resistir.

Emma e Belle se olham extremamente apreensivas.

Na prefeitura Zelena está de costas, apoiada na pia, enquanto Noah a penetra por trás.

Noah— Adoro sentir teu cheiro meu amor( empurra o pênis com força)

Zelena— Vai Noah...Ahh que delícia.

Noah— Tá uma delícia tá gostosa?( segurando os seios de Zelena com as duas mãos)

Zelena— Ahhh.

Amy chega a prefeitura e estranha o sumiço de Zelena.

Amy— Tia Zelena? Tá no banheiro?

Zelena arregala os olhos, mas Noah não se importa com a voz da garota e continua entrando e saindo em Zelena com muito tesão. A ruiva se contorce cada vez mais.

Zelena— Oo ...Oi( ofegante)

Amy— Ta tudo bem?( escuta os gemidos e se preocupa)

Zelena— Ta...Tô quase...Eu tô ótima.

Amy— A sua voz tá estranha eu...

A mocinha vê os sapatos da tia e outro par de sapatos masculinos.

Amy— Ah meu Deus( sussurra e coloca as mãos na boca)

Zelena— Eu...

Amy— Eu vou me despedir da minha mãe, despois eu volto tá? ( grita dá porta e sai apressada)

Zelena— Será que ela ouviu alguma coisa?

Noah— Foi bom ela sair agora, por que eu vou fazer você gritar.

Zelena— Então continue.

Noah sai da ruiva, fica de frente com ela e a coloca em cima do balcão do banheiro.

Noah— Tem certeza que não quer tirar o resto da roupa?

A ruiva se manteve vestida pra que Noah não visse o seu ferimento e fez um grande sacrifício pra não demonstrar dor enquanto ele a tocava.

Zelena— Como se um vestido te impedisse de alguma coisa( olha maliciosa)

Noah com um simples movimento se encaixa em Zelena com força.

Noah— Você tem razão.

Ele continua estocando a ruiva diversas vezes.

Andando apressada pela rua, Amy nem percebe que alguém vem vindo, mas antes de qualquer pensamento ela esbarra com esse alguém.

Amy— Me desculpa eu...

Enzo— A culpa foi minha princesa( sorrindo)

Amy— Enzo( sorri encantada)

Enzo— Eu estava indo a sua casa alteza.

Amy— Por que está me chamando assim?

Enzo— Você é filha da rainha não é?

Amy— Sim, mas não precisa ficar me chamando assim. Me chama de Amy.

Enzo— Como desejar.

Amy— Eu estou indo pra minha casa também, quer me acompanhar?

Enzo— Seria uma honra.

Os dois começam a caminhar.

Amy— Posso te perguntar uma coisa?

Enzo— Claro.

Amy— Por que está aqui?

Enzo— Na sua cidade?

Amy— Na verdade a cidade é da minha mãe( sorri), mas sim! Por que veio à Storybrooke?

Enzo— Eu não pensei muito na hora, só achei que precisava seguir vocês.

Amy— Mas por quê? Você não tem família?

Enzo— Não, meu pai morreu há muito tempo quando minha mãe estava grávida. Ela morreu pouco tempo depois que eu nasci. Fui criado por minha tia que morreu ano passado.

Amy— Eu sinto muito.

Enzo— Tudo bem. Sobre meus pais já faz muito tempo e sobre a minha tia ela estava bem velhinha.

Amy— Ah.

Enzo— Eu morava sozinho desde que minha tia morreu. O senhor Noah sempre nos ajudou. Cresci com a Rebecca, por isso somos tão próximos.

Amy para por um momento e olha pra Enzo.

Amy— Então foi por ela que você veio junto.

Enzo— Eu não sei ainda por quê. Mas nada me prendia lá.

Henry— Amy?

Henry chega de mãos dadas com Grace.

Amy— Ah...Oi Henry.

Grace— Oi Amy.

As duas se abraçam com carinho.

Amy— Enzo, esse é o meu irmão Henry e Grace a namorada dele.

Enzo— Muito prazer( aperta a mão dos dois)

Henry— Então você é o famoso Enzo.

Enzo— Famoso?

Amy arregala os olhos pra Henry.

Henry— O rapaz que veio junto com a minha prima.

Enzo— A Rebecca ganhou mesmo uma família.

Henry— Nem faz ideia de como a nossa família é grande.

Amy observa a interação dos dois.

Henry— Está indo pra casa?

Amy— Sim, a mamãe vai sair daqui a pouco pra o haras e eu quero me despedir dela.

Henry— Então vamos.

Os quatro vão saindo.

Henry— Cadê a tia Zelena?

Amy— Por favor não me pergunta.

Grace— Por que?

Amy— Eu voltei pra prefeitura e ouvi uma coisa perturbadora

Henry— Que tipo de coisa?

Amy— Ela estava dentro do banheiro e...( engole seco)

Grace— E o quê?

Amy— Ouvi gemidos.

Henry— Ela estava bem?

Amy— Eu acho que estava muito bem. Havia um par de sapatos masculinos no chão perto do banheiro.

Os quatro param e se olham e explodem com as gargalhadas.

Na mansão Regina se levanta com a ajuda de Robin.

Regina— Pegou tudo que eu pedi meu amor?

Robin— Tudo.

Ele ajuda ela colocar o casaco.

Rebecca bate a porta.

Rebecca— Querem ajuda?

Regina— Ta tudo bem querida.

Rebecca— Aquela maquina quadrada da cozinha tá fazendo um barulho muito esquisito.

Regina— Se chama micro-ondas Becca. E o som é o aviso que está pronto o que o Robin deixou lá.

Rebecca— E o que é?

Regina— Um lanche pra vocês. Não espere muita coisa, ele não sabe cozinhar muito bem.

Robin— Ei, eu sei cozinhar muito bem.

Regina— Com certeza tem algumas palavras exageradas nessa sua frase.

Rebecca observa a inteiração dos dois.

Robin— Não é bom descer as escadas no estado que você está.

Regina— Então que bom que eu tenho o meu ladrão sempre comigo não é?( coloca os braços ao redor do pescoço de Robin)

Robin— Com certeza majestade( a pega nos braços lentamente)

Rebecca— Ladrão?

Regina e Robin sorriem.

Robin— Depois eu te conto.

Robin desce as escadas devagar com Regina no colo.

Amy— Que cena mais linda.

Lá embaixo estão Amy, Grace, Henry e Enzo.

Henry— Eu já vi muita cena nos meus livros, mas essa é simplesmente a mais linda que eu já vi.

Amy— Vocês formam um casal muito lindo.

Quando chegam ao fim da escada, Regina e Robin se olham e se beijam.

Grace tira uma foto com seu celular discretamente.

Rebecca— Enzo?

Enzo— Como vai Rebecca?

Rebecca— Tia, vocês não foram apresentados esse é o Enzo.

Regina— Olá Enzo!

Enzo— Majestade( faz um reverencia)

E todos observam.

Regina— Me conhece como rainha?

Enzo— Sua fama a precede majestade.

Regina— Espero que não como Evil Queen.

Enzo— Na verdade só conheço a sua fama dessa cidade.

Regina— Que ótimo. Então sabe que pode me chamar de Regina.

Enzo— Não ousaria majestade.

Em poucas palavras Enzo conquista um grande sorriso de Regina e a admiração de Grace, Rebecca e Amy que se encantam com o cavalheirismo de Enzo.

Robin a coloca no chão bem devagar.

Regina—Tem certeza que vão ficar bem?

Henry— Absoluta mãe.

Regina e Robin se olham.

Regina— Eu quero falar com os três um minuto.

Regina vai até o escritório amparada por Amy e seguida por Henry e Rebecca.

Henry— O que há mãe?

Regina— Como vocês sabem eu vou passar uns dias lá no haras e a Zelena ficará aqui.

Amy— Sabemos.

Regina— Minha irmã não é muito...

Henry— Severa?

Amy— Disciplinadora?

Rebecca— Intimidadora?

Os três jovens riem quando a rainha faz uma expressão de falsa indignação.

Regina— Eu ia dizer que ela não é tão exigente quanto eu. Henry já me conhece, sou muito observadora e vejo as coisas de longe.

Amy— O que quer dizer mãe?

Regina— Vocês estão numa bela idade, mas com a maturidade vem as responsabilidades. Eu não estarei aqui pra vigiá-los e não confio muito no julgamento de Zelena, então quero dar um voto de confiança aos três.

Amy— Pode falar mãe.

Regina— Nada de estar fora de casa fora de hora, se acontecer algum imprevisto liguem pra Zelena avisando ou se não conseguirem liguem pra Emma. Swan se comprometeu em ficar de olho e ajudar a minha irmã.

Henry— Tudo bem.

Regina— Não quero outras pessoas dormindo nessa casa.

Rebecca e Amy olham pra Henry.

Regina— O aviso serve pra os três. Nenhum estranho ou recém chegado dormirá na minha casa. Entendido?

Os três respondem em uníssono SIM.

Regina— Henry, se for dormir na casa da Emma ou Amy se for dormir na casa da vovó, avisem! Se quiserem passear pela cidade, ir ao cinema ou fazer um festival de filmes aqui tudo bem, chamem a Grace, o Enzo...Mas eles NÃO dormirão aqui! Tudo bem? Posso confiar?

Os três respondem em uníssono PODE!

Regina— Se surgir algum problema eu quero ser informada. Sei que a médica pediu que eu ficasse distante de problemas, mas vocês são minha família e quero estar presente se precisarem de mim.

Os três se olham e balançam a cabeça.

Regina— Amanhã Roland virá dormir aqui, então ajudem pra que ele não engula outro objeto da ruiva.

Os jovens riem.

Regina— A ordem maior, enquanto eu estiver fora, é da....

Os três respondem Zelena.

Regina— Da Amy.

Todos riem.

Na sala.

Enzo— Então eu pulei junto com eles.

Robin— Sei. Foi muito corajoso Enzo.

Enzo— Obrigado senhor.

Regina— Vamos meu amor?

Robin— Vamos sim.

Todos se despedem de Regina e Robin e eles saem em destino do haras.

Um tempo depois.

Na cozinha Amy está colocando pegando algumas latinhas de refrigerante, pega um copo e quando se vira dá de cara com Enzo e derruba o copo com o susto.

Amy— Enzo( respira forte)

Enzo— Perdão, não era a minha intenção.

Amy— Tá tudo bem.

Enzo— Pode deixar que eu ajudo.

Enzo apanhar os cacos do chão e coloca numa lixeira.

Amy— Obrigada.

Enzo— Eu só...O que é essa caixa metálica?

Amy— Se chama geladeira. Ela serve pra conservar alguns alimentos para que eles não se estraguem rapidamente.

Enzo— Esse reino é muito confuso.

Amy— Eu sei.

De repente o celular de Amy toca.

Amy— Oi Emma( atende)...Chego aí daqui a pouco.

Amy desliga.

Enzo— O que é isso na sua mão?

Amy— Se chama celular, depois eu te explico bem direitinho, mas agora eu tenho que ir.

Antes que a garota saia da cozinha Enzo segura de Amy e beija a mão dela, fazendo a garota Mills se arrepiar.

Enzo— Foi muito bom vê-la outra vez alteza.

Amy sorri e sai da cozinha.

Um tempo depois Zelena chega em casa e vê na sala Henry, Rebecca, Grace e Enzo.

Zelena— Olá?

Todos respondem.

Zelena— A Regina já foi não é?

Henry— Já e deixou lembranças. Disse que qualquer coisa podia ligar pra ela.

Zelena— E a Amy?

Rebecca— A Emma ligou pra ela e ela saiu daqui com o arco e flecha.

Zelena— Sabem se surgiu mais alguma fera?

Henry— Acho que não.

Rebecca— Acho que ela só quis sair prevenida.

Zelena— Ta certo. Eu vou tomar banho e volto pra fazer o almoço.

Zelena sobe, toma banho e quando chega ao quarto ela vê um envelope com a caligrafia de Regina.

Zelena— ‘ À bruxa verdinha’( lê e ri)

A ruiva abre o envelope e dele cai o seu brinco.

Zelena— Desgraçada( pega o brinco)

Ela se senta na cama e lê a carta da irmã.

Sei que nesse momento você deve ter me chamado de algo agradável. Acertei?( Zelena ri) . No mesmo dia que o Roland o engoliu eu o resgatei. Eu devia ter te contado, mas acredite, eu me diverti todas as vezes que você seguia o “pestinha” quando ele ia ao banheiro( Zelena revira os olhos) Olha Zelena, essa cartinha é apenas um lembrete tá? Estou confiando a você os tesouros da minha vida, isso inclui a Becca! Preciso que esteja atenta, sou acostumada a ser mãe e conheço o Henry. Ele é escorregadio. Não permita que ele fique fora de casa até muito tarde. Tem a minha autorização por escrita, te dando direito a puxar a orelha dele tá bem? Já conversei com eles, mas vou dizer aqui pra que fique bem claro: Nenhum estranho dormirá na minha casa, certifique-se disso. Grace ou Enzo ou qualquer outro poderá dormir aqui. Com exceção da Emma ou Snow por causa do Henry. Seu quarto é seu templo. Se por acaso trouxer o Noah pra dormir com você, certifique-se que o quarto estará blindado ao sons. Não traumatize meus filhos ou sua filha. Se comporte, não use meus móveis, principalmente meu sofá egípcio hein? Pela primeira vez estou deixando meus filhos com você e se estou deixando-os com você é por que estou te delegando uma grande confiança. Estarei de volta em alguns dias, espero que totalmente recuperada. Qualquer problema por favor me avisa. Um beijo. Te amo. Feiticeira das maças.

Zelena dá uma gargalhada ao terminar de ler as palavras da morena.

Zelena— Vou fazer o possível pra não traumatiza-los Regina.

No hospital Amy segura a vela.

Amy— Por que acha que ele vai me ouvir?

Emma— Eu te chamei por que você é a mais persuasiva de nós.

Belle— Você não entrará sozinha, eu vou entrar com você.

Amy— Eu prefiro que não.

Emma— Por quê?

Amy— Não quero que fiquem devendo a ele.

Emma— Mas...

Amy— Emma, eu sou uma Mills. É mais seguro.

Emma— Nunca. Regina não me perdoaria.

Amy— Eu não me perdoaria se eu não fizer tudo que eu pude e perdemos a minha tia. Minha mãe não suportará se perder mais alguém!

Emma— Me prometa que não vai fazer qualquer acordo com ele.

Amy— Mas....

Emma— Me prometa Amy.

Amy— Eu prometo.

Belle— Vamos.

Amy— Me deixe entrar sozinha, depois você entra!

Amy entra na saleta.

Gold— Ora ora ora. Não achei que receberia visitas hoje.

Amy— Olá Gold.

Gold— Achei que era manco imbecil.

Amy— Achou certo. Você é um manco imbecil.

Gold— Você é mesmo corajosa. O que está fazendo com a minha vela?

Amy— Eu vou usá-la!

Gold— Não. Você quer usá-la. É diferente!

Amy— Como posso fazê-la funcionar?

Gold— Você já sabe a resposta.

Amy— Sim eu sei. O que posso fazer , pra que você a faça funcionar?

Gold— Por que quer usar a vela?

Amy— Não interessa.

Gold— Interessa sim. Mais uma invocação com a vovó Cora?

Amy— Eu preciso curar uma pessoa.

Gold— Que pessoa?

Amy— Eu não vou dizer.

Gold— Quer curá-la com os pingos negros da vela?

Amy— Exatamente. O que quer pra fazer a vela funcionar?

Gold— Ah minha queridinha você não poderá pagar o meu preço.

Amy— Faça a sua oferta.

Gold— Eu...

Belle— Rumple( entra na saleta)

Gold— Meu amor.

Belle— Rumple, depois de todos esses anos eu me decepcionei muito com você. Doeu muito tudo que passei e há poucas horas você me pediu que eu acreditasse em você. Essa é a sua oportunidade de tentar se redimir. Faça a vela funcionar, sem precisar de acordos e contratos.

Rumplestiltskin encara a esposa.

Belle— É um pedido muito importante Rumple.

Gold engole seco, fala algumas palavras e a vela se acende nas mãos de Amy.

Belle— Muito obrigada.

Amy— Obrigada Gold.

As duas saem.

Gold— Por hora a pessoa vai se curar, mas daqui a pouco o ferimento vai voltar( fala pra si) Ah minha querida e a cura será o preço mais alto que possa imaginar. Não tenho pressa. Passei 28 anos preso nessa maldita cidade, alguns meses não vão me matar.

Emma surge na mansão, mais precisamente na sala.

Emma— Zelenaaa!

Zelena— O que houve?( chega a sala)

Emma— Preciso de você.

Zelena— Outra vez?

Antes de qualquer resposta Emma as teletransportar pra biblioteca, encontrando lá: Amy, Belle e a madre superiora.

Zelena— O que tá acontecendo aqui?

Amy— Achamos a cura.

Zelena— Pra o ferimento?

Amy— Sim.

Zelena— Como?

Amy— Não temos tempo pra te explicar.

Madre— Deite aqui Zelena.

A ruiva tira a camisa e expõe o ferimento que já quase tomou conta de suas costas.

Amy— Tia tá bem maior.

Zelena— Eu sei.

Madre— Você é mesmo uma pessoa forte. Sei que está sentindo muita dor.

Zelena— Nem faz ideia.

A ruiva se deita numa mesa.

Amy— Você vai dormir e...

Zelena solta um grito e se contorce.

Madre— Não dá tempo. Precisa ser agora.

Amy— Leia o pergaminho Emma.

Madre— Precisa ser você.

Amy respira forte.

Emma— Vai Amy. Você consegue!

Zelena se contorce em cima da mesa.

Amy respira fundo mais uma vez e começa a ler mesmo gaguejando um pouco ! Enquanto lê as chamas da vela faíscam e a madre passa a varinha pelo corpo de Zelena.

A madre se afasta e afasta Emma e Belle.

Amy vira a vela e mesmo tremendo deixa cair as primeiras gotas negras da vela em cima do ferimento de Zelena.A ruiva solta vários gritos agonizante. A cada pingo de cera da vela, o ferimento vai sumindo.Quando o ferimento está quase sumindo, a vela começa a soltar faíscas maiores e antes que Amy a solte, o objeto explode jogando a garota longe.

Emma— Amy?

A loira corre e socorre a garota.

Amy— Eu tô bem. Tá tudo bem!( se levanta com a ajuda de Emma)

Elas se aproxima e notam que o ferimento de Zelena sumiu por completo.

Amy— Conseguimos.

Emma e Amy se abraçam com euforia.

Emma- Você é forte Amy.

A garota sorri orgulhosa.

Emma— Tem certeza que está mesmo bem?

Amy— Absoluta. Belle e Madre, eu nem sei como agradecer a vocês.

Madre— Foi o certo.

Amy— Belle, se não fosse por você ele não tinha feito a vela funcionar.

Belle— Era a minha obrigação.

Amy abraça Belle.

Amy— Obrigada.

Belle— Não há de quê.

Zelena está desacordada.

O celular de Amy toca.

Amy— Oi mãe.

Regina— Tá tudo bem Amy?

Amy— Claro que sim. Já chegaram?

Regina— Sim, acabamos de chegar. Cadê a Zelena?

Amy— Está dormindo.

Regina— Dormindo a essa hora?

Amy— Mãe vai descansar! Está tudo bem por aqui. Eu te prometo.

Regina— Mas...

Amy escuta a voz do pai.

Robin— Regina me dá esse telefone.

Amy— Pai?

Robin— Ela roubou o celular da minha jaqueta Amy.

Amy— Tá tudo bem por aqui.

Robin— Ótimo, nos falaremos amanha.

Amy— Tá bom.

Ela desliga o telefone.

Amy— Pela voz dela, eu acho que ela sentiu alguma coisa.

Madre— É incrível essa conexão.

Emma— Vamos levar ela pra casa.

Emma e Amy a levam pra casa.

No haras Regina está deitada na cama quando Robin chega com uma bandeja de frutas.

Regina— Mais comida?

Robin— Você precisa se alimentar muito bem. Nosso bebê precisa da mamãe forte( coloca no colo de Regina)

Regina— Obrigada por tudo Robin.

Robin- Não precisa agradecer meu amor.

Regina— Preciso sim. Quando as coisas pareciam difíceis você esteve ao meu lado. Me mostrou várias vezes que é sim o meu amor.

Robin— Eu te amo meu amor.

Regina— Eu também te amo.

Ele se aproxima e toca os lábios de Regina com carinho.

Regina— Vai me deixar mal acostumada com tantos mimos.

Robin— Se acostume.

Regina— É maravilhosa a ideia de ficarmos juntos dia e noite.

Robin— É um sonho mesmo.

Regina— Robin.

Robin— Fala.

Regina— Eu quero te pedir uma coisa.

Robin— Qualquer coisa.

Regina— Quando voltarmos pra casa, eu quero que se mude com o Roland pra mansão.

Robin— Meu amor, já conversamos sobre isso.

Regina— Mas Robin eu não entendo por que não quer.

Robin— Não me sinto bem em morar na sua casa.

Regina— Mas a casa não é só minha, a casa é nossa!

Robin olha pra Regina tentando não aborrecer ela.

Regina— Nossa filha estará lá, o Henry...Eu estarei lá. Eu durmo sozinha pensando em você Robin. Passo noites sozinha e isso não é bom pra uma grávida( faz bico)

Robin— Como sozinha? Além do Henry e da Amy, agora tem a Zelena, a Rebecca.

Regina— Nenhum deles dorme comigo. Quer dizer, as vezes dormem sim, mas o que eu quero dizer é que sinto sua falta quando eu acordo.

Robin— A casa vai ficar muito cheia.

Regina— Acredite, depois de tantos anos sozinha, ter a casa cheia é o que eu mais quero.

Robin— Além do mais tem o bebê e depois...

Regina— Depois o quê?

Robin—Depois desse( toca o ventre da morena), talvez venham mais.

Regina— Quer mais filhos?( sorri)

Robin— O que acha?

Regina— Eu...Eu acho maravilhoso!( sorri empolgada)

Robin— Você é mesmo o amor da minha vida.

Os dois se beijam e Robin se senta ao lado de Regina, que se recosta nele.

Robin— Agora como mais um pouco.

Regina— Tá.

A morena toma um pouco do suco, mas logo cospe.

Robin— Ta ruim?

Regina coloca a mão na boca. Robin dá um pulo da cama e pega a rainha rapidamente nos braços e a leva ao banheiro, enquanto ela vomita muito. Ele alisa as costas da morena com uma mão e a outra a segura firmemente pela cintura.

Robin— Já vai passar meu amor.

Regina vai desfalecendo, mas Robin a segura firmemente.

Ele a guia até a pia, molha o rosto de Regina, enxuga o rosto da morena e a coloca nos braços. A deita na cama devagar.

Robin— Está se sentindo melhor?

Regina— Estou( fala devagar)

Ele se deita e Regina se recosta no peito de Robin.

Robin— Tem certeza que quer ter outros filhos meu amor? Gravidez não é fácil.

Regina— Acredite, quando olharmos nos olhos do nosso filho ou filha pela primeira vez, tudo isso valerá a pena.

Robin— Você é uma mulher forte Regina.

Regina— Obrigada. Só não sei se vou aguentar esse repouso.

Robin— Vou te dar tanto carinho que você nem vai perceber o tempo passando( beija a cabeça da morena)

Duas semanas depois.

As coisas estão tranquilas outra vez em Storybrooke. Regina tem se recuperado aos cuidados de Robin. Seus filhos tem se comportado ao lado de Zelena, que por sua vez se encontra cada vez mais com Noah. Rebecca, Henry e Amy estão se dando bem e não perdem a oportunidade de saírem juntos. Enzo tem sido galanteador o máximo que pode com Amy, mas a garota continua reticente. Celina por sua vez observa os habitantes da nova cidade e está a espreita da melhor oportunidade pra atacar. O aniversário de Regina é chegado e os preparativos estão de vento em popa. Com a ajuda de muitas pessoas Amy prepara a surpresa pra mãe com riqueza de detalhes. Gold aguarda o momento em que seu filho apareça e tente persuadi-lo pra se juntar a ele na vingança contra as Mills, mas Graham tem se focado em reformar sua casa pra morar com sua mãe Isabel e nenhuma vez cruzou com Belle.

No haras.

Robin volta da cozinha e entra no quarto.

Robin— Regina?

Regina— Oi meu amor.

Robin— Tá tudo bem aí dentro?

Regina— Está sim, já estou saindo!

Robin está de costas, quando escuta a porta do banheiro se abrindo.Quando ele se vira. Seus olhos começam a varrer o corpo de Regina lentamente. Começando pelos pés descalços, subindo pelas pernas e coxas nuas e finalmente chega a parte em que ele para de respirar, ao ver sua morena com uma camisola curta, colada ao corpo, transparente e rendada.

Regina— Robin?( sorri maliciosa) Gosta do que está vendo?

Robin— Eu já disse que adoro quando você usa a cor vermelha?( respira forte sem conseguir tirar os olhos do corpo da amada)

Regina—Que bom que gostou( sorrindo)

Robin se aproxima da morena bem devagar e encosta o rosto no pescoço dela.

Robin— Óleo corporal?

Regina— De morango.

Robin a ergue pelas pernas, a coloca na cama e fica flutuando pelo corpo dela.

Robin— Esse seu cheiro me enlouquece minha rainha.

Regina— O que vai fazer a respeito disso?

Robin— Eu tenho umas ideias bem especificas.

Regina— Estou a sua disposição.

Robin sai da cama e volta em poucos minutos coloca uma caixa perto do pé da cama.

Regina— O que pretende fazer comigo?

Robin— Você verá...Ou melhor, não verá.

Regina se senta na cama curiosa.

Robin— Feche os olhos.

Regina obedece e alguns segundos depois ela sente um leve tecido envolver seu rosto.

Robin— Hoje vou fazer você provar algumas sensações.

Regina— Estou ansiosa.

Robin— Não fique.

Ele segura as mãos e amarra as mãos da rainha e a prende na cama.

Robin— Não fique ansiosa minha rainha, pois isso pode durar a noite toda.

Regina sorri.

A morena apenas sente os lábios de Robin passando por suas pernas. E ela se arrepia.

Robin— Espero que nãos seja muito apegada a essa camisola.

Regina— Eu comprei ela pra que você a rasgasse.

No segundo seguinte a morena sente a camisola se desfazendo em seu corpo, restando apenas a calcinha. Deixando exposto seus seios. Robin para pra observar a bela visão.

Robin— Você é muito linda Regina.

Robin pega na caixa um caixinha com gelo, pega uma pedra coloca na boca e deixa uma pequena ponta. Desliza pelo ventre de Regina que se arrepia com o toque gelado dos lábios do ladrão.

Regina— Ahh.

Eles desliza por todo o corpo excitado de Regina, sobrando apenas um pequeno pedaço de gelo, ele deixa o pequeno pedaço no umbigo dela que derrete e se espalha pelo corpo da rainha.

Robin— Tá gostando meu amor?

Regina— Adorando.

Robin pega na caixa uma vela, acende e solta um pingo na pele de Regina que se contorce.

Regina— Aii...

Robin— Machuquei você?

Regina— De jeito nenhum.

A calcinha de Regina se desfaz nas mãos de Robin. Ele desce pelo corpo de Regina e começa a beijá-la dos pés até chegar em sua coxa.

Regina— Robin.

Robin— Estou adorando sentir teu corpo assim meu amor.

Regina de repente sente algo quente descendo por entre seus seios, se espalhando por todo o corpo. Algo cremoso que desce pelo corpo dela e logo em seguida ela sente a língua de Robin passeando por seu corpo como se o ladrão tivesse bebendo de sua pele.

Regina— Que delíciaaaa.

Robin— Delícia é você.

Ele a beija e Regina finalmente sente o gosto em seus lábios.

Regina— Calda de chocolate meio amargo eu...

Ela sente o chocolate nos seus seios e de repente a boca de Robin toma o mamilo de um dos seus seios. Robin suga vagarosamente e passa a língua na aureola. Depois abocanha o outro seio. Ele pega alguns morangos, mergulha um no chocolate coloca na boca e beija Regina. Que se derrete de tesão.

Depois de muito sugá-la, Robin ergue Regina e a coloca deitada por cima de um travesseiro alto. Deixando-a com as bunda mais erguida.

Regina— O que você...

A calda de repente desce pelo seu sexo e logo em seguida a língua de Robin a invade com delicadeza.

Regina grita com tesão.

Regina— Ai meu amor que delícia.

Robin desliza a língua avidamente pelo clitóris dá morena que geme e arfa, se contorcendo cada vez mais. O ladrão enlouquece ao senti o sabor do sexo da morena.

Regina— Robin...Ahh...Sua língua é tão gostosa. Se não parar eu vou gozar...

Robin— É o que eu quero meu amor, sentir seu sabor com chocolate.

Robin a invade mais uma vez, segura as coxas da morena e a puxa pra si cada vez mais.

Regina— Ahhh...Que gostoso.....Ah Robinnn!

A rainha goza escandalosamente nos lábios de Robin, que a suga com força, ele chupa o clitóris trêmulo e bebe o gozo de Regina como se fosse uma sobremesa exótica.

Robin— A mistura é inebriante meu amor( passa a língua nos próprios lábios, tirando os resquícios do orgasmo da rainha) Seu sabor com chocolate será a minha completa perdição.

Regina respira descompassada.

Robin— Foi o primeiro de muitos minha rainha, essa noite você ainda vai gozar muitas vezes meu amor( coloca um pequeno pedaço de chocolate e beija a rainha com voracidade)

O pequeno chocolate derrete na boca dos dois.

Regina— Robin( respira forte).

Robin— Fala meu amor.

Regina— Quero sentir você na minha boca, sentir seu sabor(mordendo os lábios).Inverta as posições.

Robin lambuza seu pênis de chocolate e inverte as posições, deixando o pênis próximo a boca de Regina. Quando goteja um pouco de chocolate a rainha lambe os próprios lábios, o ladrão desce um pouco e pincela seu pênis na boca de Regina que solta o ar preso em sua boca.

Regina grita ao sentir a língua de Robin a invadindo outra vez, dessa vez gelada.

Regina— Ah meu Deus...Que delícia ladrão.

A morena estira a língua e deixa o pênis do amado passear por seu rosto, mas por poucos segundos, pois sua sede a impulsiona e ela abocanha o pênis de Robin com chocolate, como se fosse um picolé cremoso.

Robin solta um gemido na vagina de Regina e mete a língua mais uma vez.Regina o chupa mais forte e mais forte, alternando em pequenas mordidas e lambidas, desliza a língua na glande inchada e encharcada dele, ergue a cabeça deixando que o membro penetre cada vez mais fundo em sua boca. Robin geme a cada sugada forte da morena. Os dois impulsionam cada vez mais os movimento. Robin chupa o clitóris da rainha e ela alterna as chupadas entre a glande e o resto do pênis do amado.

Regina convulsiona e geme, se preparando pra mais um orgasmo e quando ela explode outra vez, Robin perde a batalha entre a língua e o prazer e grita gozando na boca de Regina.

Ambos ofegam e gemem tentando recuperar a respiração que ficou pra trás.

Zelena se prepara pra sair da prefeitura quando Snow chega.

Zelena— Boa noite princesa.

Snow— Olá Zelena.

Zelena— O que deseja?

Snow— Eu vim pegar a requisição pra reforma do parquinho.

Zelena vai até a mesa e entrega um envelope a Snow.

A morena abre e verifica a requisição com um cheque preso com o clipe.

Snow— Regina disse que eu poderia administrar essa obra.

Zelena— É, eu também estranhei, mas ela é a prefeita e não podemos questioná-la, já que por muitos anos vocês viveram bem aqui.

Snow— Estávamos amaldiçoados.

Zelena— Mesmo assim. Regina foi benevolente.

Snow— Regina foi benevolente? Olha Zelena, eu até entendo que a Regina mudou muito, mas não acho que ela virou santa.

Zelena— Sei que ela não virou santa. Sei também que ela mudou por causa dos filhos e do amor verdadeiro, mas ela está sendo generosa demais depois de tudo que aconteceu com ela.

Snow— Está defendendo o fato da Regina ter lançado a maldição?

Zelena— Acho que ela merece defesa sim.

Snow— No passado ela sofreu uma perda, eu compreendo. Mas ela se tornou esposa do meu pai. Era rainha e podia ter tudo. Principalmente o amor do meu pai e mesmo assim ela escolheu as trevas. Ela matou um homem inocente.

Zelena— Ele a estuprava( grita e bate as mãos na mesa)

Snow— O quê?

Zelena— O seu inocente pai estuprou a Regina, todas as noites em que estiveram casados. Ele batia na minha irmã. Ele a machucava só por prazer. Acha mesmo que ele era inocente?

Snow— Por que você é perversa desse jeito? Como pode inventar uma calunia dessa sobre o meu pai? Meu pai era honrado, era um homem bom.

Zelena— Ele era um monstro( arregala os olhos fazendo-os brilhar ainda mais) Quando Emma embarcou nas memórias da Regina, ela viu o horror que minha irmã passou na “noite de núpcias”. Ele a espancou.

Snow— Isso é mentira.

Zelena— Emma viu o que ele fez com ela. Pergunte a sua filha e veja se é mentira.

Snow olha pra Zelena completamente confusa.

Zelena— Amadureça princesa mimada. Seu pai merecia morrer e de uma forma bem lenta. Um simples picada de cobra foi o mínimo que ele sofreu.

Zelena pega sua bolsa e vai saindo, mas da porta fala pra Snow que está em choque.

Zelena— Agora já sabe como a Regina adquiriu aquela cicatriz nos lábios.

A ruiva sai da prefeitura com endereço certo.

Zelena— Demorei?

Noah— Só uma eternidade

Noah a puxa pra dentro do quarto.

Zelena— Olha o que eu trouxe pra gente( mostra um vinho)

Noah— O que vamos comemorar?

Zelena— Que tal a sua volta?

Noah— Achei que já tínhamos comemorado.

Zelena— Comemoração nunca é demais.

O celular de Zelena toca.

Zelena— Aiii...Eu pensei que tinha desligado...Amy?

Amy— Tia, temos um pequeno problema.

Zelena— O que houve?

Amy— Eu estou com Emma.

Zelena— Espero que estejam em casa, a salvadora foi recrutada pra dormir aí com vocês.

Amy— Estamos perto da mina abandonada. Houve uma explosão e...Acho melhor você vir pra cá.

Zelena— Chego daqui a pouco.

Noah— Pra onde você vai?

Zelena— Até a mina. Daqui a pouco eu volto.

Noah— Eu vou com você.

Zelena— Ótimo. Adoro um companheiro de viagem.

Eles se abraçam, e se beijam.

Amy— Pode largar a bunda da minha tia?( com os braços cruzados)

Eles abrem os olhos e se soltam.

Zelena— Não percebi que já tínhamos chegado.

Emma— Nós notamos( rindo)

Noah— O que aconteceu aqui?

Emma— Houve uma grande explosão aqui, mas o que nos preocupa é que abriu essa espécie de portal.

Amy— Então preferimos te chamar, não sabíamos o que fazer.

Zelena— Vamos fechá-lo então. Juntas!

O que parecia ser um portal era um truque de Celina.

Zelena, Emma e Amy jogam energia no local e poucos segundos depois outra explosão as jogam pra longe.

Quando elas se levantam e se aproxima, tem avistam uma mulher com um capuz se tremendo ajoelhada no chão.

Amy— Alguém atravessou o portal.

Emma— Você está bem?

A loira ajuda a moça a se levantar.

Celina— Por favor, não me machuquem.

Amy— Aqui você está segura.

A loira tira o capuz.

Emma— Como você se chama?

Noah— Celina?

Celina- Noah...Ah meu amor.

A loira “camponesa” abraça Noah que a abraça de volta ainda em choque.

Amy e Emma olham pra Zelena.

Emma— Só eu tô sentindo um dejavú.

Zelena olha pra cena com a sensação de que seu coração estivesse sendo esmagado outra vez.

Amy— Tia.

Zelena fecha os punhos.

Amy— Quem é você?

Celina— Eu sou a Celina.

Amy— Vocês se conhecem?

Emma— Ela era a namorada/conhecida do Noah.

Amy— Ah meu Deus(coloca a mão na boca)

Noah— Como você chegou aqui?

Celina— Não importa meu amor, o que importa é que agora estou aqui! Quem é ela?

Zelena— Eu sou Zelena minha filha. A bruxa má do oeste( sorri)

Celina— Você é a mãe da Rebequinha?( sorri falsamente)

Quando Zelena avança pra Celina, Amy toma a frente.

Amy— Acho que o problema aqui foi resolvido.

Antes que Celina se abrace a Noah mais uma vez, Zelena some no meio de uma fumaça virada em redemoinho.

Emma— E começamos outro!

Celina— Graças aos céus eu te encontrei. Eu estava desesperada!

Emma— Querem carona?

Noah— Não precisa, temos muito o que conversar. Caminhar vai ser bom.

Emma e Amy somem na fumaça da salvadora.

Um tempo depois, na porta da mansão Amy e Emma conversam.

Amy— Então quer dizer que...Ah coitada da minha tia.

Emma— O Noah contou pra o Hook que eles meio que namoravam lá em Oz, mas não era nada sério.

Amy— Acho que a minha tia não tá pensando assim.

Emma— Posso te dar um conselho?

Amy— Fala.

Emma— Eu já vivi uma situação bem parecida. E o pior. Eu fui a responsável por trazer a Marian de volta. A Regina quis arrancar o meu coração e enfiar num espeto. Mas sabe como eu sobrevivi?

Amy— Magia?

Emma— Você tem um senso de humor da sua mãe, mas não. A resposta é paciência. Ela é uma Mills e tem uma certa perseverança em guardar mágoas.

Amy— Vou tentar.

Emma— Então? Tudo pronto pra amanhã?

Amy— Tem muito detalhe pra grande festa ainda, mas tá tudo encaminhado.

Emma— Eu...

O celular da loira toca.

Emma— Oi mãe.

Snow— Venha pra casa agora.

Emma— O que aconteceu?

Snow— Venha aqui agora Emma.

Emma— Mas...

Snow desliga o telefone.

Emma— Ela desligou na minha cara.

Amy— Sério? Pelos gritos nem parecia a Snow.

Emma— Eu vou, mas volto pra ajudar nas lembrancinhas e com a Zelena.

Amy consente com a cabeça.

Emma some.

Quando Amy vai entrando ela escuta um barulho e se vira já com uma bola de fogo.

Enzo— Boa noite alteza.

Amy— Que susto( desfaz a bola de fogo)

Enzo— Perdão.

Amy— Achei que já tinha chegado.

Enzo— Me atrasei um pouco.

Os dois entram na mansão e encontram Henry, Grace e Rebecca na sala com várias lembrancinhas no chão.

Rebecca— Você demorou.

Amy— Me desculpa, problemas da cidade.

Henry— Que bom temos uma heroína pra ajudar a minha mãe e a minha outra mãe.

Rebecca— Senta Enzo.

Enzo se senta no chão perto de Rebecca.

Amy— A sua mãe voltou Becca?

Rebecca— Não, ela disse que nós não esperássemos por ela.

Amy— Ah, claro!( sorri de forma forçada). Eu vou tomar banho e volto pra cá rapidinho. Temos muita coisa pra aprontar pra amanhã.

Henry— A Emma fugiu?

Amy— Não, ela chega daqui a pouco. Vamos madrugar.

Grace— Pede pizza Henry.

Amy— Com muito queijo.

Enzo— O que é pizza?

Grace— Você vai saber o que é estar no céu aqui nesse mundo.

Enzo— Eu já sei como é essa sensação.

Enzo encara Amy e a garota sente suas bochechas queimarem com tanta vergonha. Ela sobe e vai até os quarto e não encontra Zelena.

Amy— Onde será que ela se meteu?

Na casa de Snow, Emma chega e encontra a mãe de pé perto da janela.

Emma— O que aconteceu? Você parecia tão nervosa ao telefone.

Snow— É verdade?

Emma— O que é verdade?

Snow se vira com os olhos inchados.

Emma— O que é verdade mãe?

Snow— Ele abusou dela?( as lágrimas descem)

Emma— Eu não sei do que...

Snow— Meu pai abusou da Regina?

Emma arregala os olhos e fica sem saber como responder.

Snow— É verdade( chora) Ah meu Deus( coloca a mão na boca)

Emma— Como descobriu?

Snow— Eu ouvia gritos a noite...Eu ouvia os gritos de uma mulher, mas a mulher que cuidava de mim, dizia que eram gritos do lado de fora do castelo.

Emma— Mãe( se penaliza)

Snow— Eram gritos desesperados Emma( chora muito). Por várias e várias noites...Era a Regina chorando, pedindo socorro e eu não fiz nada pra ajudar.

Emma— Você era uma criança.

Snow— Eles passaram anos casados. Quando meu pai morreu eu já era uma adulta. Eu a culpei por todos esses anos. Mesmo perdoando a Regina eu a culpava pela morte do meu pai, mas...Eu teria feito a mesma coisa ou pior.

Emma— Não adianta ficar se lamentando agora. Já passou!

Snow— Um dia, ele tinha viajado e depois de vários dias sem vê-la ela foi tomar café da manhã comigo e...

Snow chora e Emma a abraça.

Snow— Ela estava toda machucada Emma. Ela tinha marcas no rosto e quando perguntei o que tinha acontecido ela disse que tinha caído do cavalo.

Emma consola a mãe e a leva pra o sofá.

Snow— Meu pai era o monstro da história e eu nunca enxerguei. A Regina me protegia. Ela nunca me contou quem ele era de verdade.

Emma— Por favor esqueça isso.

Snow— Por que não me contou?

Emma— Por que eu queria evitar esse sofrimento desnecessário.

Snow— Desnecessário? Há poucas horas eu idolatrava o meu pai como se ele fosse um santo.

Emma— Do que adiantava você saber?

Snow— Eu tinha esse direito. Mais uma vez você e seu pai me privaram da verdade.

Emma— Tentamos te proteger.

Snow— Não quero que me protejam nunca mais. Eu quero a verdade daqui pra frente.

Emma concorda com a cabeça e abraça a mãe.

No haras Robin acabava de ter um orgasmo.

Robin— Essa sua boca ainda vai me matar.

Regina, que estava ajoelhada, é erguida por Robin.

Ambos debaixo do chuveiro.

Regina— Foi tudo maravilhoso meu amor.

Robin— Eu também achei maravilhoso.

Alguns minutos depois eles saem do banho e vestem os roupões.

Robin— Está cansada?

Regina— Nem um pouco( responde do banheiro)

Robin— Regina( fala alarmado olhando pra o lençol)

Regina— O que foi?

Robin— Eu te machuquei?

Regina— Que história é essa?

Robin— Vem aqui.

Regina sai do banheiro e vê Robin olhando pra cama, mais especificadamente uma mancha vermelha na cama.

Robin— Você sangrou?

Regina— Mas é claro que não Robin. Aquilo é calda de morango.

Robin— Ah( respira aliviado), então foi isso que você derramou no meu corpo, enquanto eu estava vendado?

Os dois se abraçam.

Regina— Foi sim e foi uma delícia.

Os dois se beijam, mas Regina para o beijo e olha tensa pra Robin.

Robin— O que foi?

Regina simplesmente fecha o roupão e sai do quarto.

Por curiosidade o ladrão a segue.

Regina desce as escadas rapidamente, vai até a porta e quando abre dá de cara com Zelena.

Zelena— Regina.

A ruiva simplesmente se abraça com a irmã e respira forte.


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Notas finais do capítulo

O aniversário da Regina tá chegando. Teremos muita magia e muita loucura? Sim ou com certeza? Atá o próximo capítulo!!! COMENTEMMMMM!!!