Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 26
O clã Mills


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu não nem sei como agradecer a aceitação de vocês minhas lindas. Quero agradecer em especial a recomendação da minha querida Queen Romanogers, muito obrigada minha querida. Quero agradecer pelos comentários e as mensagens super fofos que eu tenho recebido. Mil beijusss pra cada uma!



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As irmãs ficam frente a frente.

Zelena– Não é hora dele enfrentar uma bruxa boazinha Regina.

Regina– Não! É a hora dele enfrentar duas bruxas furiosas.

Emma– Posso me juntar?

Zelena– Você vai me ajudar?

Emma– Com certeza.

Regina– Por onde começamos?

Amy– Que tal colocando o coração dela de volta?

Zelena– Não, eu quero manter os sentimentos bem fortes que estou sentindo nesse momento.

Amy– Eu vou também.

Regina– Não, você fica aqui com esses dois. Você tá machucada.

Amy– E você tá grávida.

Regina– Fique aqui Amy.

Amy– Me perdoa, mas eu não vou te obedecer( faz o movimento com a mão e o ferimento some) Ou eu vou junto ou vou sozinha.

Zelena– Vamos!
Zelena sai na frente e os outros vão seguindo.

Emma– Você é mesmo filha da sua mãe. Pai, leva os hospedes pra casa. Nos vemos...

Noah– Eu vou.

Zelena– E o que você vai fazer lá?

Noah– Ela é minha filha Zelena.

Zelena volta e encara Noah.

Zelena– Ela é MINHA filha. Você já ajudou bastante.

Noah engole seco.

Zelena sai andando.

Emma– Por onde devemos começar a procurar?

Regina– A menina é uma Mills, mas provavelmente não é iniciada. Provavelmente ele quer trocar a menina pelo pergaminho.

Zelena– Acho que ele está na floresta, onde ele me libertou!

Regina– Vamos.

Emma, Regina, Zelena e Amy fazem um circulo.

Emma– Quem faz as honras?

Zelena– Eu faço questão. Vamos começar pela loja. Tem certeza que quer ir Regina?

Regina– Vamos buscar a nossa Rebecca.

As duas se olham cumplices. Emma e Amy sorriem e as quatro somem.

David– Ruby?( usa o celular)

Ruby– David? O que há?

David– Preciso da minha amiga loba.

Na floresta Gold aterroriza Rebecca.

A ruivinha está amarrada a uma arvore por cordas magicas.

Gold– Onde está o pergaminho?

Rebecca– Eu já disse que não sei o que é esse pergaminho.

Gold– Você é uma Mills. Você sabe como encontra-lo.

Rebecca fica calada.

Gold– Eu sabia que a sua mãezinha estava sem o coração e que em algum momento iriam resgatá-lo. Só não achei que seria tão rápido! Quando eu vi a salvadora chegar com uma pequena encomenda ruiva eu...Logo reconheci! Você é a cara da sua mãe!

Rebecca– Por que está fazendo isso?

Gold– A sua mãe mudou de lado e agora tá brincando de ser boazinha. A sua família vem atrapalhando os meus planos desde sempre.

Rebecca– Talvez tenhamos bons motivos pra atrapalhar não acha?

Gold– A cada geração vocês ficam mais atrevidas.

Rebecca– Você me sequestra, me acorrenta e fica me pedindo uma coisa que eu não tenho ideia do que seja. Acha mesmo que estou sendo atrevida?

Gold se aproxima de Rebecca e a ruivinha não abaixa a guarda.

Gold– Sabe o que é mais intrigante? Você se parece sim com uma Mills, mas não com a sua mãe ou com a Regina...Olha pra você é olhar pra alma da sua avó.

Rebecca– E...Ela era poderosa?

Gold– Não tanto quanto eu, mas era sim!

Rebecca– Acha que posso ser igual a ela?( sorri)

Gold– Ora, ora, ora...Uma Mills curiosa! O que sabe sobre poder minha cara?

Rebecca– Que se consegue tudo que se deseja com poder!

Gold– Está certa.

Rebecca sorri e olha pra Gold com um olhar maligno.

Gold– Talvez eu tenha uma aprendiz a altura. O que acha?

Rebecca– Por que faria isso por mim?

Gold– Eu posso lhe mostrar tudo sobre magia e poder e em troca você me ajudaria a encontrar o pergaminho da sua família.

Rebecca– E o que esse pergaminho significa pra você?

Gold– Ele aumenta o meu poder sobre todos os reinos.

Rebecca– E o que acontece com a minha família?

Gold– Não poderão mais me atingir.

Rebecca– Eles atacam você?

Gold– Sim. Sempre me atacam, pois sabem que eu tenho o poder de detê-las.

Rebecca– Por que trouxe a mim e não a salvadora ou a filha da rainha?

Gold– Você tem uma vantagem sobre elas.

Rebecca– E o qual seria?

Gold– Você não foi iniciada.

Rebecca– Iniciada? O que isso quer dizer?

Gold– Precisa ser iniciada pra poder ter os poderes destinados as descendentes Mills.

Rebecca– Quem pode fazer isso?

Gold– As descendentes, mas nesse caso queridinha que fara a sua marca serei eu.

Rebecca– E o que está esperando?

Gold– O que disse?( um tanto surpreso)

Rebecca–Eu tenho direito aos meus poderes e se der a palavra que eu serei poderosa eu te ajudo a encontrar o pergaminho.

Gold olha pra ruiva e vê nos olhos dela ganancia.

Gold– Você é mesmo igual a sua mãe.

Faz um movimento e as amarras de Rebecca somem.

Gold– Por precaução( faz uma movimento na mão e a pulseira que bloqueia poderes fixa no braço de Rebecca)

Rebecca– O que é isso?

Gold– Se chama bloqueador de poderes.

Rebecca– Como vai bloquear meus poderes se ainda não os tenho?

Gold– Quando for iniciada seus poderes fluirão, não quero correr o risco de ser atacado por seus poderes ainda não domados.

Rebecca se aproxima sorrindo.

Rebecca– Por que deseja tanto poder?

Gold– Por que a pergunta?

Rebecca continua sorrindo, mas antes de qualquer reação de Gold ela tenta sair correndo, mas Gold a segura pela gola da camisa.

Gold- Ardilosa igual as outras da família. Eu admiro isso!

Ele joga um feitiço e os pulsos dela estão amarrados e o rosto coberto com um saco de pano.

Ele ergue a adaga e deita uma pedra de costas pra ele. Ergue um pouco a sua blusa.

Gold – Não vai doer queridinha...Ao menos não tanto quanto eu gostaria.

Rebecca não dá o braço a torcer e não demonstra medo.

Gold ergue a mão e faz surgir um livro parecido com o de Cora.

Algum tempo depois. Num outro extremo da floresta as Mills e a salvadora surgem.

Regina– Está sentindo alguma coisa?

Zelena– Eu não sei. É um conflito. Há poucos minutos, quando vocês voltaram de Oz eu senti um aperto diferente( olha pra Emma e Amy), até parecia que meu coração estava no peito.

Regina– Não temos tempo pra...

Elas escutam um barulho na mata.

Emma– Vamos.

Elas correm e encontram Gold com Rebecca.

Ela está deitada de bruços numa pedra, adormecida com um feitiço. Com as mãos amarradas e o rosto coberto por um pano enquanto Gold segura um punhal em direção ao corpo da menina.

Zelena– O que pensa que está fazendo com a minha filha?

A voz da ruiva desperta Rebecca que ouve pela primeira vez a voz da mãe e se sente protegida. Mesmo por baixo do pano ela sorri.

Gold– Olha a mamãe leoa. Por que demorou tanto?

Zelena ergue a mãos e surge uma espada em sua mão.

Zelena– Solte ela agora ou a ultima coisa que verá, será essa espada passando pela sua garganta.

As outras cercam Gold.

Ela puxa a menina da pedra que desperta, e a segura com força.

Zelena– Não a machuque Gold.

Gold– Nossa...Nunca imaginei ver a bruxa má do oeste defendendo a cria assim!

Zelena– Não me experimente, se não sabia do que sou capaz, agora mais do que nunca eu terei o prazer de te mostrar.

Regina– Gold, solta a menina!

Gold– Que lindo, a titia também está preocupada. Se alguém se aproximar eu a mato.

Amy– Você nunca aprende a lutar com alguém do seu tamanho não é?

Gold– Não se meta criança.

Rebecca fica calada apenas tentando ouvir a voz da mãe.

Zelena dá um passo em direção a Gold.

Gold– Solta a espada ou vai se arrepender Zelena.

A ruiva solta a espada.

Emma– Quem vai se arrepender será você Gold.

Gold–Que tal uma troca?

Regina– O que você quer?

Gold– Não se faça de inocente minha querida.

Regina– Não sabemos onde está o maldito pergaminho.

Gold–Então outro ingrediente servirá.

Amy– E o que seria?

Gold- Eu quero um coração Mills!( olha pra Zelena)

Emma– De jeito nenhum.

Zelena– Solte a minha filha e o meu é seu.

Regina– Não.

Gold– Tudo bem então dê adeus a pequena ruivinha.

Zelena pega a bolsa de Emma e exibe o coração pra Gold.

Gold– Muito bem, se aproxime devagar.

Quando Zelena se aproxima com o coração, Rebecca se vira devagar e fica frente a frente com Gold.

O movimento da menina fez Zelena parar.

Gold– Parece que a menina não quer ir com a mãe que abandonou ela.

Todos se olham. Zelena sente o corpo gelar.

Regina usa sua magia e retira discretamente o bracelete de Rebecca.

Numa fração de segundo Rebecca lhe dá uma joelhada com muita força entre as pernas dele, fazendo com que ele perdesse as forças.

Todas vibram com a atitude corajosa de Rebecca.

O senhor das trevas a empurra e ela cai no chão. As outras avançam pra perto. Regina lança o bracelete e o coloca em Gold.

Enquanto Regina e Amy se aproximam de Rebecca, Zelena transporta o seu coração pra mão de Emma, que coloca imediatamente na bolsa.

Regina– Você está bem querida?

Rebecca apenas chora. Gold se levanta e tenta se tele transportar, mas sem sucesso.

Zelena– Algum problema querido?( se aproximando)

Gold fica encostado numa arvore ainda sentindo as dores

Emma tira o capuz de Rebecca.

A garota vê sua mãe de costas, mas a reconhece pelos cabelos ruivos.

Zelena– Levem-na pra casa( ainda de costas)

Regina– Amy...Consegue levar ela?

Amy– Ainda não!

Emma– Eu as levo.

Emma se aproxima.

Regina– Fique com elas.

A salvadora se tele transporta com as meninas.

Zelena– Agora somos nós.

Zelena o joga com força contra uma arvore.

Regina– Você ia marcar a menina Gold?

A morena o lança contra uma pedra e elas escutam o gemido dele.

Gold com muita dificuldade se levanta.

Gold– Finalmente as Mills trabalhando juntas?( respirando forte). Isso vai ser bom de assistir.

Zelena– Você não tem ideia de como irá sofrer Gold( fala entre os dentes)

Zelena se aproxima de Gold perigosamente.

Zelena– Você sabia não é querido? ( segura o pescoço de Gold) Sabia esse tempo todo que eu tinha uma filha e que era estava viva.

Gold– Queridinha eu sei de tudo.

Zelena– Eu vou acabar com você!

Gold– É muito fácil lutar com alguém que não pode revidar.

Zelena– Veja só quem fala sobre covardia!

Gold– Não pode me destruir, sabe disso!

Zelena– A única coisa que eu sei, é que tocar na minha filha foi o maior erro que você já cometeu.

Gold– Você sabe dela há cinco minutos Zelena, não me diga que já se apegou.

Regina– Por que não usou essa informação antes?

Gold– Mesmo com todo o poder que eu tenho, os portais só poderiam ser abertos por uma Mills.

Regina– Por que somos importantes? Por que o sangue Mills?

Gold– A sua avó, quando se tornou senhora das trevas, marcou a sua mãe e predestinou que todas as próximas descendentes tivessem o sangue mágico, pra que a sua magia se perpetuasse pelas gerações.

Zelena e Regina se olham surpresas.

FLASHBACK ON

Uma carruagem se aproxima do castelo Mills.

O feiticeiro aguarda na frente, quando Amilya surge.

Amilya– Como vai querido?

Feiticeiro– Estava lhe aguardando majestade.

Amilya– Me acompanhe.

Eles entram no imenso e vão pra uma sala reservada.

Feiticeiro- Você não pode fazer isso Amilya. Não pode determinar que elas sejam feiticeiras.

Amilya– Posso sim e farei. Eu sou a senhora das trevas e eu decido como as minhas filhas viverão.

Feiticeiro– Pense melhor.

Amilya– Eu farei o ritual e...

Feiticeiro– Majestade, esse ritual vai alterar a vida dessas inocentes.

Amilya olha pra cama.

Cora está deitada ao lado de Zelda.

Amilya– Ela precisarão aprender a lidar com o poder e passar todos os ensinamentos pra suas filhas e de suas filhas para suas netas e assim, cada geração Mills terá a força necessária pra escolher sempre o poder.

Feiticeiro– O poder não é tudo majestade. O amor...

Amilya– Amor?( fala entre os dentes, se aproxima e segura o pescoço do feiticeiro)

Amilya pisca os olhos várias vezes.

Feiticeiro– Majestade eu...

Amilya– O amor é uma fraqueza!( fala com ódio). Uma vez escolhi o amor e eu fui jogada na sarjeta por alguém que dizia me amar. Me enganou e levou tudo que eu tinha. Levou toda a riqueza da minha família...Amor?

Amilya continua segurando o pescoço do feiticeiro que respira com dificuldade.

Feiticeiro– Por..Por favor( fala baixo e devagar)

Amilya o solta.

Amilya–. O homem que me traiu, me enganou e tentou me destruir, hoje está debaixo da terra, depois de morrer muito lentamente( sorri de forma maléfica) Quando me tornei senhora das trevas eu fiz uma promessa e pretendo cumpri-la, meus descendentes aprenderão que poder é a única coisa que nos mantem vivos.

Feiticeiro– Elas farão suas escolhas sozinhas. Talvez elas escolham outros caminhos!

Amilya– Não me preocupo com essa possibilidade. Esse ritual tornará o nosso sangue importante, gerações e gerações temerão o sangue Mills( sorri)

Amilya pega a sua adaga, o toca em uma poção e fura a mão das duas filhas que não despertam graças ao feitiço.

Amilya lê um pergaminho e passa a mão sobre as meninas.

O ritual é feito.

Feiticeiro– Isso as tornará vulneráveis.

Amilya– Minhas filhas serão fortes. Minhas descendentes terão a força entre a magia e o poder. Cora precisará aprender a andar com as próprias pernas primeiro. Ela é forte, será uma grande feiticeira, mas precisa sofrer pra se tornar forte! Zelda não pode se afastar de mim por enquanto. Se ficar só será uma presa fácil pra o mundo.

Feiticeiro- O sangue Mills será perigoso majestade. Será o ingrediente mais cobiçado no mundo da magia. Acabou de colocar suas filhas e descendentes em risco.

Amilya– Elas serão fortes e nada as deterão. Criarei um pergaminho para protege-las.

FLASHBACK OFF.

Gold– Então ela abandonou a Cora. Exatamente como você fez queridinha( sorri sarcasticamente pra Zelena) Como se sente agora que sabe que sua família abandona os filhos. Primeiro Amilya, Cora e depois você. Parece que é natural pra vocês abandonarem as suas crias. Acha que sua filha irá lhe perdoar?

Zelena engole seco.

Regina– Cala a boca Gold.

Gold–Cora não perdoou a mãe e pelo que você me disse você nunca perdoou a Cora. Sua filha nunca te perdoará Zelena.

Zelena enfia a mão no peito de Gold e arranca o seu coração negro.

Regina faz surgir uma espada e encosta no pescoço de Gold.

Regina– Nunca mais se aproxime das pessoas que amamos Gold ou morrerá lentamente.

Gold– Vamos queridinha, termine o que começou.

Zelena encara o senhor das trevas enquanto segura aquele órgão tão escuro.

Amy surge.

Amy– Zelena...Pare!

Regina– O que está fazendo aqui?

A ruiva aperta um pouco o coração de Gold que cai ajoelhado.

Amy– Zelena não faça isso.

Zelena– Ele tocou na minha filha.

Amy– Rebecca está bem.

Regina– Vá pra casa Amy.

Amy– Não.

Zelena– Ele merece morrer garota.

Amy– Eu sei que ele merece morrer, mas vocês não merecem carregar esse fardo com vocês.

Zelena– Eu não me importo em carregar esse fardo( sorrindo olhando pra Gold)

Gold– Aperta querida. Acabe com isso!

Regina– Cala essa boca( se aproxima e fala bem devagar perto de Gold)

A ruiva se aproxima de Gold e o ergue com a força de sua magia.

Zelena– Volte pra casa Amy.

Amy– Não. Não vou deixar vocês aqui com esse demônio. Rebecca precisa ter orgulho da mãe dela.

O senhor das trevas fica de pé diante das Mills.

A ruiva parece ponderar segurando o coração de Gold com a mão esquerda.

Amy– Me escute Zelena. Se você quer mudar, precisa começar a se sacrificar e não se render ao ódio do momento. Eu sei que você quer mudar, sei que já passou por muita coisa Zelena, mas agora você tem uma familia que vai te ajudar a se controlar. (Olha pra mãe) Mãe, por favor!( pede quase chorando, se aproxima da mãe e toca sua mão).Regina olha pra filha, movimenta a mão e a sua espada some.

Amy– Por favor, devolva o coração dele.

Zelena encara o coração em sua mão.

Amy– Por favor tia Zelena.

Zelena olha pra Amy, respira fundo e coloca o coração de Gold de volta.

Gold– Nunca imaginei viver o suficiente pra ver a rainha má e a bruxa má do oeste ouvindo uma criança.

Zelena dá um soco em Gold que cai. Zelena se abaixa e fala perto de Gold.

Zelena– Nunca mais encoste nela seu monstro.

Regina- Belo soco

Zelena- Obrigada

Regina- Vamos levar ele pra um lugar bem especial. Onde a princesa dele ficava.

As Mills se tele transporta e levam Gold pra o lugar onde Belle ficava.

Regina– Espero que fique bem confortável aqui.

Gold– Isso é temporário.

Zelena– Você não merece o filho que tem.

Regina– Zelena( repreende a irmã)

Gold– Você sabe muito bem que meu filho está morto. Morto por sua causa.

Zelena– Ah eu não estou falando do Bealfire querido( sorri maleficamente)

Gold– O que quer dizer?( se aproxima)

Zelena– Espero que morra sem saber!

Zelena dá uma gargalhada e quando Gold avança ele é empurrado por magia.

Regina– Não toca na minha irmã seu imbecil.

Gold fica no canto da cela enquanto as três saem. Trancam a porta e Zelena sela o pequeno quarto com magia.

Do lado de fora do hospital

Regina– Por que a Emma deixou você vir?

Amy– Ela não é uma boa babá. Acredita que ela se distraiu com um pão doce?

Regina– Vou matar aquela loira.

Amy– Foi bom eu ter chegado, vocês iam matar ele!

Regina– Não íamos mata-lo, só estávamos torturando!

Zelena– Fale por você!

Regina– Ia mata-lo Zelena.

Zelena– Olha pra sua filha e imagina ele tocando nela.

Regina transforma seu rosto em sua expressão Evil Queen.

Regina– Eu mudei de ideia. Vamos mata-lo!

Zelena e Regina vão voltando quando Amy segura as duas.

Amy– Ninguém vai mata-lo.

Regina– Mas...

Amy– Não.

Zelena– Mas...

Amy– Já chega as duas. Nada de MAS! Ele tá preso.

Zelena– Já imaginou se não tivéssemos chegado a tempo?

Amy– Não vamos precisar imaginar nada. Nada aconteceu! Estamos bem agora. Ele está trancado e ficará lá até fazermos o ritual pra extrair todo o poder da adaga. Tá bem?

As irmãs se olham e concordam.

Regina– Me dá uma abraço.

As duas se abraçam.

Regina– Eu senti tanto medo minha filha. Por um momento eu pensei que você não conseguiria voltar.

Amy– Ah mãe acredite, por um momento eu também pensei. Houveram complicações.

Zelena– Como acharam o Noah?

Amy– Eu posso te contar em casa? Depois de tomar um banho?

Zelena– Vamos!

Zelena as leva pra casa de Regina. Lá as três seguem pra os quartos.

Na lanchonete estão numa mesa Ruby, Snow e David segurando o bebê

Snow– Você está me dizendo que a Zelena tem uma filha?

David– Dá pra acreditar nisso?

Snow– Eu não consigo imaginar aquela perversa sendo mãe.

David– Pela história ela abandonou a menina bebezinha com o pai, se arrependeu mas quando voltou o pai inventou que a menina havia morrido.

Ruby– Como alguém tem coragem de inventar uma coisa dessas?

Snow– Meu Deus, quase me fez querer ter pena da Zelena.

Ruby– Eu posso dizer uma coisa? Na floresta eu vi como a Zelena tentava proteger a Regina ou a filha. Eu posso estar enganada, mas parecia mesmo querer mudar.

Snow– Eu espero que sim. É muito perigoso agora.

David– Por que diz isso?

Snow olha pra o bebê.

David– Snow?

Snow– Regina está grávida( preocupada) e alguém que era inimiga há pouco tempo está debaixo do mesmo teto que ela.

David– Emma também disse que a Zelena tá se esforçando.

Snow– De qualquer forma precisamos ficar de olho.

Granny– Ruby.

Granny chega.

Granny– Nossos hospedes me perguntaram o que era aquela coisa que toca musica numa caixa( sai)

Ruby– Gente, eu vou lá desligar o rádio( sorri e sai)

David– Obrigado pela ajuda Ruby( fala enquanto a loba se afasta)

Snow– Vamos pra casa?

David– Vamos

Os encantados vão pra casa e encontram Emma que aproveita pra dar a opinião sobre a viagem.

Emma– Então o Gold está preso e sem magia.

Snow– Graças a Deus. Me diz uma coisa, como é a Rebecca? ( coloca

David– Ela é muito linda, parece a Zelena.

Snow– Você está me dizendo que acha a Zelena linda?( com uma sobrancelha erguida)

Emma– Ih pronto( fecha os olhos)

David– Não, eu não quis dizer isso.

Snow–E o que você quis dizer?

David– Que ela é parecida com a Zelena!

Snow– Mas ela é linda?

David– A menina! Não a mãe.

Snow– Se são parecidas as duas são lindas.

David– Sim.

Snow– David...

David– Elas são lindas como a Regina.

Snow– Acha a Regina linda?

Emma– Agora não é justo. Todos acham a Regina linda( pega Neal no colo)

David sorri, mas fecha o sorriso quando Snow o encara.

David– Meu amor( se aproxima e beija a esposa) ninguém, nesse reino ou em outro, é mais linda que você.

Snow– Sei( desconfiada)

David– Quando eu beijo você o que você sente?

Snow– Eu sinto ternura.

David– E quando eu olho nos seus e digo “ eu amo você”?

Snow– Eu sinto verdade( sorrindo)

David– Dividimos o mesmo coração. O que você sente é o que eu sinto!

Snow– Ownnn!

Os dois se beijam.

Emma– Bléh( põe a língua pra fora)

Snow e David riem.

Emma– Neal, você não merece ver isso( sacudindo o bebê que ri com as palhaçadas da irmã)

David–Emma, sei que foi tudo uma confusão, mas deixa eu te perguntar uma coisa: E quanto a Regina?

Emma– Já disse, também acho ela linda.

David– Não é isso( olha pra esposa, que está com os olhos semicerrados) Como ela está em relação ao Henry?

Emma– Irredutível( solta uma pesada respiração)

Snow– Estou preocupada Emma, ele tem estado distante o tempo todo. Está tirando notas baixas nos testes e não quer conversar.

Emma– Eu não sei mais o que eu posso fazer! Ela nem quer tocar no nome dele. Sempre que tento tocar no assunto ela escapa da conversa.

Snow– Ela não pode fazer isso!

Emma e David se olham.

Snow– O que esse olha quer dizer?

Emma– Mãe amamos o Henry, mais que podemos calcular...Mas ele errou com a Regina( coloca Neal no berço)

David– Não sou o fã número 1 da Regina, mas eu tenho que concordar com ela quando quis dar um castigo no filho.

Emma– Regina tem essa aparência de forte, mas por dentro ela é sensível. Tenho certeza que essa situação também é triste pra ela.

Snow– Ele falou sem querer.

David– Nós sabemos disso, mas mesmo sem querer ele disse.

Snow– Ele é uma criança.

Emma– Ele não é mais uma criança. Tem quase 18 anos e já transou.

David– Ele precisa começar a agir como adulto.

Emma– A Regina tá grávida. Tá passando por muita coisa ao mesmo tempo. A volta da Marian, o acidente, o incidente no lago, a descoberta da Amy, a gravidez, a volta da Zelena, o atentado do Gold contra ela...E agora o filho que ela idolatra diz que ela não é a mãe dele.

Snow– Tem razão. É muita coisa!

Emma– Você esteve grávida há pouco tempo. Sabe que as coisas tomam proporções bem maiores do realmente são.

Snow– Esse não é o ponto.

Emma– E qual é o ponto?

Snow– A Regina guarda os sentimentos. Ela me odiou e me perseguiu durante anos.

Emma– O que quer dizer com isso?

Snow– Esse afastamento dos dois pode durar muito tempo. E não temos ideia o quanto vai machucar eles dois e o que estão ao redor.

Os três se olham.

Na mansão Regina vem saindo do banheiro vestida com o seu roupão quando dá um pulo assustada quando alguém surge numa fumaça verde.

Regina– Jesus misericordioso( com a mão no peito). Que susto( respirando forte)

Zelena– Não era a minha intenção de assustar.

Regina– Se não era a sua intenção por que não bateu na porta e entrou? Surgir numa fumaça verde ainda me causa arrepios.

Zelena– Minha fumaça te causa arrepios?

Regina– Um pouco, ainda me lembro quando você surgia pra me matar.

Zelena– Não era pra matar. Era pra assustar! Se eu quisesse mesmo te matar teria feito há décadas.

Regina– Fico mais aliviada. O que você quer Zelena?

Zelena– Eu..É...Eu...

Regina– Fala.

Zelena– Eu não sei falar com ela.

Regina– Com quem?

Zelena– Com a menina. Eu não sei como me aproximar dela. Quando chegamos ela estava na cozinha e agora quando eu ia descendo as escadas ela tá lá embaixo com a minha sobrinha e eu me apavorei.

Regina– Já tá chamando a Amy de “minha sobrinha”? Que fofo?

Zelena– Não tem nada de fofo. Essa garota insiste tanto que...

Regina– Relaxa Zelena.

Zelena– Como você fez?

Regina– O quê?

Zelena– Como fez a Amy amar você?

Regina– Eu não a fiz me amar Zelena. Amor é algo natural, quando descobrimos que éramos mãe e filha nós já nos tínhamos uma amizade especial. Era como se já soubéssemos.

Zelena– Eu não sei como agir. Ela é uma completa estranha!

Regina– Por que não começa colocando o seu coração de volta?

Zelena – Não sei se estou preparada( fica pensativa)

Regina– Vamos fazer o seguinte: Eu vou trocar de roupa e descemos juntas. Conversamos como uma família normal.

Zelena concorda.

Alguns minutos depois elas descem.

Regina– Cadê a Rebecca?

Amy– Ela subiu pra tomar banho.

Zelena– Ah, tudo bem.

Zelena vai até o escritório de Regina.

Regina– Como ela está?

Amy– É tudo muito novo pra ela. Mas tenho certeza que vai ficar tudo bem.

Amy olha pra Regina e sorri.

Regina– O que foi?

Amy– Estou tão feliz com a sua amizade com a minha tia.

Regina– Não diz pra ela, mas eu também estou.

As duas se abraçam.

Amy se separa e olha pra baixo.

Amy– Ela já tá aparecendo.

Alisa a barriga da mãe.

Regina– Eu sei( feliz)Ela vai ser tão amada.

Amy– Ela?

Regina– Não sei ainda, mas sinto que será uma menina.

Amy sorri.

Amy– Meu irmão não vai gostar muito disso.

Regina– Roland precisa se acostumar com...

Amy– Estou falando do Henry.

Regina engole seco.

Amy– Mãe, vamos esquecer o que aconteceu, o Henry...

Regina– Ele fez uma escolha. Estou respeitando essa escolha.

Amy– Mas mãe ele...

Regina– Amy, eu tô morrendo de fome. Coloca aquela lasanha que tá no forno pra gratinar. Por favor?

Amy– Claro.

Regina– Obrigada.

A garota sai e Regina toca o ventre.

Zelena encara a janela do escritório.

Regina– Não tem muito o que ver por essa janela. Por que não tenta a outra?( aponta pra outra janela com visão pra rua)

Zelena– Você sempre teve esse bom humor?

Regina– Sim, mas as vezes ele é sarcástico, nem todo mundo aprecia.

Zelena se vira pra irmã.

Regina– Quer conversar?( senta em sua cadeira e Zelena se senta de frente com a morena, ficando de costas pra porta)

Zelena– O que tem pra conversar?

Regina se levanta, pega duas taças e serve duas bebidas e entrega uma a Zelena.

Zelena– Achei que não podia beber.

Regina– E não posso. Mas hoje foi um dia bem complicado e na minha taça é suco de uva.

Zelena– Tudo bem.

Regina– Às Mills.

Zelena– Às Mills.

Elas brindam e bebem um pouco.

Regina– Por que não começa pelo Noah?

Zelena– Ele foi o único que me deu a mão quando eu precisei. Parecia certo estar com ele.

Regina– Ele é seu amor verdadeiro!

Zelena– Eu só conheço ele como amor verdadeiro.

Regina– Eu sei é que...Espera um minuto( sorri)

Zelena– O que é?

Regina– Você só teve o Noah?

Zelena– Claro que não( olha de lado)

Regina– Você só transou com o Noah?

Zelena– Quer saber? Foi sim. Ele foi o único homem na minha vida, diferente de...

Regina– Olha lá( a repreende)

Zelena torce os lábios.

Regina– Eu admito que tive outros sim, mas o Robin...( se cala)

Zelena– Ele é muito bom?

Regina– Na cama o Robin é um espetáculo!

Zelena– E o Graham?

Regina– O caçador é um pouco rápido...Se é que me entende!

As duas riem.

Zelena– Quer dizer que o ladrão é um garanhão.

Regina– É sim e bota garanhão nisso.

As duas riem mais uma vez e tomam mais um gole.

Regina– Zelena, eu estou feliz que estejamos nos entendendo e graças a isso eu queria dividir uma coisa com você.

Zelena– O que é.

Regina– Eu já o conhecia.

Zelena– Quem?

Regina– O Noah.

Zelena- O quê?( trava os dentes)

Regina- Calma, eu...

Zelena se levanta e vai saindo.

Regina– Espera!( se apressa e segura o braço da irmã)

Zelena para e se vira pra Regina.

Zelena– Me diga que não foi pra cama com ele.

Regina– Mas é claro que não sua doida.

Zelena– Então como se conhecem?

Regina– Há muitos anos, antes da maldição, o rei já havia morrido, no aniversário de morte do Daniel Cora apareceu no meu castelo, se dizia arrependida e que queria que eu encontrasse o meu amor verdadeiro. Na verdade ela queria que eu tivesse um filho pra garantir a dinastia. Ela sabia que o homem que estava predestinado pra mim tinha uma tatuagem no braço. Uma tatuagem de leão. Então ela forjou uma situação. Usou magia pra criar uma tatuagem idêntica ao do Robin e colocou no Noah.

Zelena– O quê?

Regina– Ela queria me enganar. Pra que eu pensasse que o Noah fosse o Robin, mas eu descobri logo a farsa.

Zelena– Vocês chegaram a...

Regina– Claro que não! Não houve nada, mas eu achei importante te contar por que não quero mais criar situações que atrapalhem a nossa amizade.

Zelena– Tudo bem.

Regina– Obrigada por entender.

Zelena respira fundo.

Zelena– Eu não sei se vou conseguir.

Regina– Conseguir o quê?

Zelena– Encarar a minha filha.

Regina– Zelena.

Zelena– Regina, eu abandonei ela com o pai...

Regina sente pena da irmã.

Zelena– Eu nem olhei no rostinho dela.

Regina– Por quê?

Zelena– Por que eu sabia que se eu olhasse nos olhos da minha filha eu desistiria.

Regina– Você estava sem o coração, seu interior estava em conflito e você disse que se arrependeu.

Zelena– Me arrependi, mas quando eu voltei...Me disseram que eu havia a perdido.

Regina– Por que não confrontou o Noah na época?

Zelena– Eu não queria o encará-lo também. Quando a parteira me disse que a minha filha tinha morrido eu fugi de lá, pra perto do meu coração enterrado...Eu preferia acreditar no pior e foi isso que aconteceu. Eu tinha desistido do amor, desistido da minha filha, então logo acreditei naquela realidade.

Regina– Mas a realidade agora é outra.

Zelena– E se o Rumplestiltskin estiver certo? E se ela nunca me perdoar?

Regina– Zelena, você não sabia que ela estava viva.

Regina vê Rebecca se aproximando e não fala nada.

Zelena– Mas e agora? Como vou explicar pra minha filha que, mesmo sabendo de sua existência há poucas horas...Mesmo sem nunca ter olhado nos olhos dela uma única vez ou tenha a colocado no braço...Como vou dizer a minha filha, que mesmo sem tudo isso eu a amo mais que a minha própria vida?

Rebecca– Por que não tenta dizer olhando nos meus olhos?

A voz da ruivinha invade o ambiente e o corpo de Zelena é tomado por uma frieza.

A bruxa má respira forte enquanto Regina sorri pra ela solidária.

Rebecca– Mãe?

O sussurro de Rebecca faz a emoção invadir Zelena com um turbilhão de sentimentos até agora não sentidos por ela.

Zelena se vira devagar e tem a visão pela primeira vez de sua filha.

Rebecca olha pra sua mãe como se estivesse em transe.

Em câmera lenta Zelena avança pra perto de Rebecca e abraça a filha com muita força.

Regina se emociona.

As duas abraçadas e uma nuvem de cor verde e vermelha surgem no escritório. Regina sai discretamente.

Zelena se afasta um devagar, e usa as duas mãos pra segurar o rosto da pequena Mills.

Zelena– Como você é linda!( fala devagar emocionada)

Rebecca apenas olha pra mãe encantada com o fato de serem tão parecidas.

Zelena a aperta outra vez.

Zelena– Me perdoa filha. Me perdoa por ter te deixado com seu pai. Eu tinha medo de não ser uma boa mãe, tinha medo de influenciar e te tornar uma pessoa má igual a mim, mas eu me arrependi, eu quis você...Mas mentiram pra mim, me disseram...

Rebecca– Eu entendo( interrompe a mãe)

Zelena– Como pode entender?( incrédula)

Rebecca– Meu pai sempre me disse que você quis me deixar com ele por que sabia que você me amava e que isso te deixava vulnerável.

Zelena– Eu estava errada. Eu sempre estive errada. Estar ao lado de quem se ama nos deixa fortes e é o que eu tô sentindo agora. Segurando o seu rosto em minhas mãos e olhando dentro dos seus olhos...Eu sinto que tenho mais força que qualquer um e eu sei que é amor por que agora eu me sinto completa.

Rebecca sorri e abraça a mãe mais uma vez.

Zelena– Eu não acredito que a minha filha tá viva( sorri emocionada). Eu te amo Rebecca.

Rebecca– Eu também te amo.

Rebecca e Zelena se sente nas nuvens abraçando a mãe. As duas ficam ali em clima de muito amor e cumplicidade.

Na cozinha Regina está sentada numa cadeira ao lado do balcão comendo enquanto Amy a observa.

Regina– O que foi?( mastigando)

Amy– Nada, só gosto de ver você comer.

Regina– Eu tô com fome, não sei quanto tempo vai durar esse momento mãe e filha das ruivas. Quer um pouco?

Amy– Frango com calda de chocolate? Não, obrigada.

Regina– É coisa do bebê...Ta uma delícia!

Amy– Que bom( sorrindo) Quando é sua próxima consulta?

Regina– Amanhã.

Amy– O meu pai daqui a pouco chega.

Regina– Mas eu disse pra ele que ficasse com a mãe dele hoje.

Amy– Ele quer vir me ver. Parece que ele não é muito obediente.

Regina– É, agora eu sei a quem você puxou.

Amy– Com certeza de vocês dois, ele é o teimoso.

Regina– O que esse comentário quer dizer?( semicerra os olhos fingindo indignação)

Amy– Que eu puxei a ele( fingindo medo da mãe)

Zelena e Rebecca chegam a cozinha.

Zelena– Será possível que toda vez que eu chego perto você tá comendo?

Regina– É o bebê!

Todas riem.

Regina– Estamos bem?

Zelena– Estamos sim( sorri pra filha). Ela não é linda Regina?

Regina– É sim. A sua filha é uma princesa!

Rebecca sorri tímida pra tia.

Regina– Me dá uma abraço Rebecca.

A garota se solta da mãe e abraça a tia ainda tímida.

Regina– Bem vinda a família viu?

Rebecca– Eu não acredito que ganhei uma família em poucas horas.

Amy– Pois é e essa família continua crescendo. Você tem a sua mãe feiticeira, sua tia rainha, um tio arqueiro...Três primos maravilhosos e mais um priminho a caminho( alisa a barriga da mãe)

Rebecca– Três? Além da Amy você tem mais dois filhos?

Regina– Não, na verdade é um filho...Ele é filho do meu namorado.

Rebecca– E o outro?

Zelena e Amy se olham e olham pra Regina.

Regina– Não importa. O que importa é que estamos juntas agora e diferente da sua mãe, eu vou adorar ser chamada de tia. O que acha?

Rebecca– Tia Regina...Eu posso me acostumar.

Amy pega o coração de Zelena e volta pra cozinha.

Zelena– Eu não estou preparada pra...

Rebecca– É claro que está. É o seu coração e é no seu corpo que ele tem que ficar.

Amy entrega a Rebecca.

Amy– Apenas o coloque.

Rebecca– Tá bem.

Rebecca se aproxima.

Rebecca– Está pronta?

Zelena apenas balança a cabeça confirmando e fecha os olhos.

Amy faz um gesto pra Rebecca ensinando-a e Rebecca faz do mesmo jeito.

A ruivinha leve até o peito da sua mãe o coração e num só movimento o coloca de volta ao corpo da bruxa má, que sente o impacto, mas logo é abraçada por sua filha.

Rebecca– Doeu?

Zelena– Não( sussurra, beija a testa da filha)

Regina– Como se sente?

Zelena se solta devagar do abraço da filha, se aproxima da morena e a abraça com força.

Zelena– Estou sentindo o amor minha irmã.

Regina não consegue segurar as lágrimas e se emociona junto com a sua irmã.

Rebecca e Amy se juntam ao abraço.

Algum tempo depois Noah está em seu quarto, na pensão da vovó quando alguém bate a porta.

Zelena– Como teve coragem?( com os olhos arregalados_)

Noah– Zelena eu...

Zelena– Como teve coragem de dizer que a minha filha tinha morrido? Seu desgraçado.

Noah– Você não a queria. Deixou a menina nos meus braços ainda suja de sangue, fez o mesmo que a sua mãe fez com você.

Zelena– Como ousa me comparar a minha mãe. Eu deixei a minha filha como você disse, nos seus braços e não jogada numa mata como a Cora fez.

Noah– Mas abandonou do mesmo jeito.

Zelena– Eu me arrependi, eu voltei pra vocês Noah...Eu senti sua falta e quando cheguei aquela mulher disse que você tava arrasado por que a menina havia morrido.

Noah– Eu não me arrependo disso. Minha filha cresceu feliz, longe de toda essa bagunça de magia.

Zelena– Como soube onde meu coração estava enterrado?

Noah– Um dia eu estava com a Rebecca, ela já tinha 5 ou 6 anos, estávamos perto da sua macieira favorita, quando ela de repente começou a cavar com as mãozinhas...Quanto mais ela cavava mais eu sentia uma energia diferente. Foi quando eu o vi enterrado e coloquei em outro lugar.

Zelena– Por que o mudou de lugar?

Noah– Um feiticeiro poderoso andava pelas redondezas, eu tive medo que ele o pegasse.

Zelena respira forte olhando nos olhos daquele que ela sempre amou.

Zelena– Devia ter sido honesto Noah. Minha filha e eu fomos privadas da companhia uma da outra por sua causa.

Noah– Por seu causa Zelena. Admita que a menina esteve melhor ao meu lado. Soube de tudo que aconteceu aqui. Sei tudo que você aprontou por aqui. Rebecca cresceu longe dessa loucura toda.

Zelena– Mesmo que isso seja verdade, eu jamais te perdoarei por isso.

Zelena dá as costas, mas ele avança rapidamente na direção da ruiva encurralando-a contra a porta.

Zelena– O que pensa que está fazendo? Me solta Noah( fala sem muita convicção)

Ele puxou os punhos dela com força e os prendeu acima da cabeça dela com uma única mão.

Os olhos escuros dele tinham uma expressão letal.

Zelena– Me solta agora!

Ela tentou acertá-lo entre as pernas, mas ele foi mais ágil.

Noah– Admite que não veio aqui só pra gritar comigo Zelena.

Zelena– O quê?( tenta se fazer de desentendida)

Noah– Eu sei o que você quer Zelena(erguendo o queixo dela com força quase tocando lábios da ruiva) por que é eu também estou sentindo.

A expressão nos olhos dele era perigosamente predadora. Eles ficaram se encarando por alguns instantes. As bocas quase se tocando e a atmosfera entre eles foi se alterando enquanto um sentia a respiração do outro. Os olhos escuros queimaram os olhos azuis da ruiva com algo que eles conheciam bem: desejo.

Zelena– Me solta Noah.

Noah– Por quê? (riu perversamente)

Zelena respira forte.

Noah– Tem medo do que pode acontecer se eu não te soltar?( a voz perigosamente suave agora ) Tem medo que eu faça isto? (mordeu o lábio inferior da ruiva e sua língua o lambeu acalmando-o em seguida)

Então, sua boca apossou-se da boca da ruiva deixando-a sem fôlego, tornando tudo num beijo rude.

Noah– Tem medo disto? (ele encheu a mão livre em um dos meus seios volumosos, massageando o mamilo) Ou disto? (sussurrou na orelha dela, lambendo um ponto sensível, enquanto introduzia uma perna musculosa entre as coxas friccionando a pélvis de Zelena.

Ela gemi vergonhosamente.

A ruiva estava sem sexo há muito tempo, Noah era um mentiroso, mas Zelena também sabia que o sexo entre eles sempre foi enlouquecedor.

Zelena- Pare...(disse baixinho segurando outro gemido a muito custo)

Noah–Isso foi um protesto?

Ele riu soltando os punhos dela e enfiando as mãos pela nuca, puxando meus cabelos ruivos grosseiramente invadindo- a com um olhar predador e provocante.

Noah– Vai ter que ser mais convincente se quiser realmente que eu pare Zelena.

Ele continuava massageando- a com a coxa musculosa e mordendo o ombro dela, lambendo a pele sensível como um leão com sua fêmea. Sem conseguir mais se manter, as pernas de Zelena quase cederam, mas ele a manteve montada na sua coxa poderosa.

Zelena–Pare Noah.

Zelena implorava se esforçando para não ceder a ele, Mas aquele cheiro que há tanto tempo não sentia... Ela inalou profundamente o pescoço dele lhe causando arrepios.

Noah– Essa pele de pérola... Esses olhos... Essa boca!

Ele passou o indicador pelos lábios dormentes dela e seu beijo se tornou duro.

Noah– Ah Zelena( sussurra) Depois de tantos anos... Veja o que faz comigo( Ele levou a mão dela até a coluna grande e grossa da sua ereção latente.

Zelena apenas geme ao sentir as partes íntimas dele a incendiando.

Noah– É como se tivesse sido ontem a ultima vez que estivemos assim.

Ele a olhou nos olhos e sem dar a chance de protestar, segurou firmemente seios dela com um riso diabólico ele rasgou o vestido de tecido fino, fazendo-a emitir um misto de grito e gemido. Seu sorriso se ampliou enchendo as mãos nos seios de novo.

Noah– Ah Deus...Tão macios quanto eu lembrava(Gemeu alto e terminou de rasgar o vestido expondo o ventre liso da ruiva e a calcinha branca de algodão.

Zelena não conseguia mais raciocinar.

Noah–Bela ... Belissima! (sussurrou comendo-a com os olhos, percorrendo o ventre até chegar aquela pélvis, enchendo a mão, constatando a obvia excitação de Zelena)

A calcinha teve o mesmo destino do vestido. Zelena gemeu alto ao sentir um dedo grosso entrando em sua vulva latejante. Ele movimentou o dedo indo fundo dentro dela, se apossando da boca de novo com ânsia louca.

Zelena– Noah( geme na boca do amado)

Noah– Sempre tão pronta para mim.

Ela gemeu ao se sentir levantada pelas nádegas. Ela automaticamente o enlaçou pelo pescoço, entregando-se de vez.

As palavras, o cheiro...Tudo de Noah a enlouquecia. Ele abriu o zíper da calça num gesto desesperado, se livrou do resto das roupas e no segundo seguinte estava se alinhando na entrada da ruiva e sem aviso mergulhou seu pênis em sua intimidade numa estocada brutal, esticando –a até o fundo.

Ela gritou com a invasão, arfando, procurando por ar. Ele ficou imóvel permitindo que ela acostumasse com seu volume novamente. Parecia extasiado olhando Zelena nos olhos, as bocas abertas respirando com dificuldade, então sua boca desceu numa trilha lambendo, beijando, mordendo pelo queixo, pescoço, clavícula e passou a sugar um seio da ruiva e depois o outro

A ruiva gritou de novo, insana, seus olhos revirando de prazer.

Noah– Deliciosa. Que saudade de estar dentro de você...Assim tão apertada( Rosnou quase uivando entrando nela profundamente)

Zelena– Ahhhh.

Ele a invadia num ritmo frenético cada vez mais fundo. Comendo-a como se também estivesse privado de sexo por um longo tempo.

Noah– Ah Zelena que gostoso.

Ele gemeu puxando-a pelos cabelos da nuca enquanto o outro braço a sustentava pela cintura , ele olhavam nos olhos um do outro. Ele a levantando e descendo bruscamente em seu pênis sedento por mais e mais.

Noah– Gostosa ...Muito gostosa meu amor!( estocou esticando-a sem dó entrando cada vez mais fundo)

Zelena–Ohhhhh... Meu Deus! Noah...Ahhh mais forte..

Ela estremecia, o orgasmo a invadiu tão forte que ela ficou sem respirar por vários segundos.

Zelena– Mais forte que eu tô goz....

Noah– Isso meu amor, goze no meu pau... Goze gostoso.

Noah sorriu perverso e entrava nela com mais brutalidade. Mordeu o ombro dela do outro lado com força e lambeu depois.

Ele sabia os pontos fracos de Zelena, conhecia seu corpo melhor do que a própria Zelena. O orgasmo de Zelena se intensificou e ela o apertava em seu interior.

Noah– Issoo...Ahh assim meu ruiva.

Ele gritou, ao senti seu pênis engrossar e pouco depois ele estava rosnando metendo enlouquecido nela ,a inundando com jatos quentes de prazer.

Noah–Oh! Delicia! Gostosa!!!

Ela gemeu nos últimos espasmos ainda estocando e derramando todo seu prazer no ventre da ruiva.

Zelena fechou os olhos, parecia que o tempo não havia passado e se permitiu deitar a cabeça no peito largo do amante. Eles agarraram-se tentando recobrar todos os sentidos. As respirações ruidosas eram ouvidas com tesão. Ela ainda se sentia zonza e tremula, quando Noah a pegou no braços e caiu com ela na cama. Ele começou a beijá-la novamente e recomeçaram as carícias de forma mais calma.

Noah– Não vou deixar mais você fugir meu amor.

Os dois sorriam como dois apaixonados.

Na casa dos encantados Emma e Ruby conversam.

Emma– Ah Ruby, que bom que vocês se acertaram.

Ruby– Olha Emma, eu quis vir conversar com você por que vocês tiveram uma história e...

Emma– Não se preocupe. O que o Graham e eu tivemos foi uma conexão por causa da maldição.

Ruby– Estou feliz namorando o Graham, mesmo sabendo que ele ainda não esqueceu a Regina.

Emma– O que eles tiveram também ficou no passado. O amor verdadeiro da Regina é o Robin, sempre foi o Robin.

Ruby– Eu sei. Gente a Regina deve está nas nuvens né?

Emma– Nem me fala.

Ruby– Sério. Ela se acertou com o Robin, já ganhou aquela coisinha gostosa que é o Roland. Ganhou a Amy, que é uma menina extraordinária, agora se acertou com a irmã e ganhou uma sobrinha. Ainda por cima tá grávida. A família tá completa e está aumentando, do jeito que ela sempre quis.

Henry chega na sala nesse momento.

Emma– Henry( engole seco)

Henry– É, uma família feliz e completa.

Ruby– Henry me desculpe eu não quis dizer que..

Henry– Tudo bem Ruby. A pessoa que disse me amar não quer mais saber de mim.

Emma– Henry não é assim. A Regina te ama. Eu te amo.

Henry– O que você sabe de amor também?

Emma– O quê?

Henry– Você foi a primeira a me abandonar Emma( não usa a palavra mãe e fere a loira)

Emma– Henry( o repreende)

Ruby– Eu já vou indo Emma. Me desculpe!

A loba sai enquanto Henry encara a salvadora.

Emma– Por que está me dizendo isso agora garoto?

Henry– É a verdade. Me dizem que eu sou uma criança? Então lá vai a conclusão de um adulto. Você me abandonou!

Emma– Eu já te expliquei que você merecia alguém melhor que eu.

Henry– Não muda a verdade. Me abandonou e nunca se arrependeu disso.

Emma fica calada.

Henry– Se eu não tivesse ido atrás de você nada tinha mudado. Você continuaria a sua vida lá sem se importar se eu estava vivo.

Emma– Você está nervoso e quer descontar em mim.

Henry– Não quero descontar nada em ninguém. Eu estou dizendo a verdade. Durante todos aqueles malditos anos você não me procurou.

Emma– Henry.

Henry– O que há de tão maldito comigo? Que faz as pessoas me abandonarem?( chora)

Emma– Me escuta Henry.

Henry– Não, eu não quero ouvir. Eu já cansei de ouvir!

O garoto sai correndo.

Emma pensa em seguir ele, mas desiste. Acha melhor que ele respire!

Na mansão Regina está em seu quarto fazendo uma leitura quando escuta um barulho estranho, tenta ignorar, mas logo é surpreendida com uma imagem inusitada.

Regina– Mas o que está fazendo aqui ladrão?( sorrindo)

Robin pula a janela a abraça.

Regina– Eu não me despedi de você agora há pouco?

Robin– Eu precisava te dizer uma coisa.

Regina– E o que é?( olha maliciosa pra Robin)

Robin– Você tá ficando cada vez mais gostosa com essas curvas sabia?

Regina– Muito gostosa?

Robin– Muito!

Regina morde os próprios lábios.

Regina– E o que está pensando em fazer com essas curvas a sua disposição?

Robin pega na nuca de Regina e a agarra com firmeza. Ele a puxa pra si e a beija, a coloca sobre a cômoda e Regina não resiste. Os dois começam um ritmo quente de beijos ardentes. Robin aperta as pernas de Regina que morde os lábios dele. Ele afasta as pernas dela e puxa Regina pra mais perto. Ela arranca a camisa dele e arranha as costas. Ele a ergue e a puxa pra si como se quisesse tornar um só corpo. Eles derrubam os abajures de cima da cômoda. E se beijam com mais intensidade. Ele a segura com firmeza enquanto Regina desabotoa a calça dele que cai no chão logo em seguida Ele a ergue e sem soltá-la caem em cima da cama. Ela coloca as pernas em volta dele. Ele aperta as coxas macias da rainha e começa a morde-la. Ele vai tirando a camisola dela com os dentes, passeia a mão no corpo dela com força e muita paixão. Ela fica por cima e beija o peitoral sarado dele. Ele a gira outra vez e segura os seus braços e passa a língua por entre os seios dela. Ela geme. Com o pé Regina empurra a cueca dele que logo se livra dela. Ela fica só de calcinha. Ele já está nu. Ele a prende com força e os dois se beijam com cada vez mais tesão. Os corpos estão cada vez mais quentes. Ele rasga a calcinha de Regina e começa a passear as mãos por todo o corpo dela e apertando os pontos em que ela tem mais prazer. Ele invade em suas intimidade usando as mão que a faz gemer.

Regina– Robin...Ahhh que delíciaaa!!

Robin geme ao ouvir a voz da sua amada.

Robin– Quero sentir o teu sabor minha rainha.

Ele desce devagar pelo corpo dela, distribuindo beijos e pequenas mordidas. Se posiciona entre as pernas de Regina e solta a respiração pesada sentindo o cheiro de sua amante. Ele a invade com a língua e Regina se contorce com o toque úmido e quente da língua dela em seu sexo.

Regina– Ahhh...Assim Robin.

Robin passa lentamente a língua e invade a intimidade da morena que se contorce cada vez mais.

Robin– Você é uma delícia Regina.

Regina– Não para( segurando o cabelo do ladrão que massageia o clitóris dela, sugando cada vez mais.

Robin enlouquece sentindo o sabor da morena.

Regina– Ahh...Para ou eu vou...

Robin– Quero que goze na minha boca Regina.

Regina– Eu...

Robin chupa o clitóris dela com força e fazendo gritar.

Robin- Goze na minha boca majestade.

As palavras de Robin pareciam musica ao ouvidos da morena que ao sentir a língua quente e ágil de Robin a invadir mais algumas vezes, explodiu num orgasmo enlouquecedor. Ela se contorcia enquanto sentia os espasmos tomarem conta do seu corpo. Enquanto Robin a segurava pela bunda trazendo-a cada vez mais pra si. Ele suga todo os prazer da morena que convulsiona a cada sugava.

Regina– Isso foi maravi...

Antes de Regina terminar a frase Robin abocanha a boca dela ainda com tremendo do orgasmos há poucos segundos , ele a penetra com precisão e se tornam um só. Ele começa a se movimentar fazendo- a gemer com cada vez mais alto. Ele a invade cada vez mais profundamente, os beijos são ardentes e incontroláveis. Regina fica por cima. Cavalgando nele com força, ele a gira com força e fica por cima. Ele segura firme os braços de Regina a puxa com muita força. Robin a puxa cada vez com mais força, num vai e vem com força a fazendo gemer. Ele sai dela sobre protesto, mas por poucos segundos, ele a gira a coloca de quatro e a penetra mais uma vez com força.

Robin– Ahh meu amor, você não tem ideia como é gostoso ver a sua bunda vindo assim pra o meu pau( ele a puxa pela cintura enquanto Regina o provoca rebolando) Ele a puxa cada vez com mais força. Percebendo que a morena está quase gozando outra vez ele diminui o ritmo pra prolongar o prazer.Ele aproxima os lábios o máximo que pode do ouvido da rainha.

Robin– Adoro quando você fica assim de quatro pra mim.

Regina– É mesmo?( sussurra com dificuldade).

Robin– É uma delícia. Ta gostoso?(fala com tesão)

Regina– Muito gostoso meu amor...Ahhhh(gemendo com prazer) Mete com mais força Robin...Quero sentir você todo dentro de mim.

Ele obedece a rainha, e a penetra mais profundo e faz movimentos com mais força. Quando o orgasmos se aproxima Robin morde as costas da morena que grita com a dor e o prazer do orgasmo arrebatador.

Robin geme alto enquanto goza forte dentro de Regina.

Regina– Que...Delici...Que delícia!( respira com dificuldade)

A rainha desaba no colchão enquanto sente o corpo de Robin pairando as suas costas, sentindo os lábios dele ainda passear seu corpo.

Regina– A sua língua fez um excelente trabalho. Espero que não esteja cansado ladrão ( tentando controlar a respiração)

Ele se aproxima do ouvido da morena.

Robin– Estou apenas começando majestade( sussurra)

Os dois riem e tentam recuperar o fôlego.

No outro dia bem cedo.

No outro dia, Regina acorda e está sozinha na cama.

Encontra um bilhete no travesseiro ao lado de uma única rosa vermelha.

“ Meu amor, não pode imaginar o quanto a nossa noite foi maravilhosa pra mim, espero que eu tenha lhe agradado também, mas acho que seus gemidos já me deram a resposta. Me perdoe por não acordá-la, mas você estava tão linda e serena dormindo que eu não pude te despertar. Tive que te deixar na cama sozinha, pois combinei com o meu irmão e com a minha mãe pra termos uma conversa em família. Levei a Amy comigo e a deixarei na prefeitura, aproveite pra descansar um pouco, sua sobrinha ficou em casa e prometeu lhe alimentar e alimentar nosso bebê. Eu te amo minha rainha. Com amor, o ladrão”

Ao terminar de ler Regina sorri e beija a rosa.

Ela se levanta, toma um banho bem relaxante e vai de encontro a sua sobrinha.

Regina– Bom dia Rebecca.

Rebecca– Bom dia( sorrindo)

Regina- Cadê a sua mãe?

Rebecca sorri.

Regina– O que foi?

Rebecca– É a primeira vez que me perguntam isso.

Regina– Acostume-se(toma um pouco de água)

Rebecca– Ela saiu ontem e não voltou.

Regina– Sei( imagina onde Zelena está)

Rebecca– Obrigada por me deixar ficar aqui.

Regina– Acredite minha querida. É um enorme prazer. Depois de tantos anos sozinha eu me sinto realizada por sempre ter gente em casa.

Rebecca– Que bom que pensa assim. Me fizeram prometer que eu te alimentaria( sorrindo) Tá com fome?

Regina– Morrendo.

Rebecca coloca algumas frutas no prato e entrega a Regina.

Antes que a morena comece a comer, as duas se assustam com batidas fortes na porta da frente.

Regina– Henry( sussurra)

Rebecca– Quem é?

Regina– Eu já volto.

A morena vai até a porta da frente e dá de cara com seu filho.

Henry– Mãe.

Regina– Olá( fria)

Henry– Eu preciso falar com você.

Regina– Do que se trata?

Henry– Eu posso ao menos entrar?

Regina mantem o semblante sério, mas dá passagem ao garoto.

Henry entra e encontra tudo diferente. Mesmo de forma organizada ele vê brinquedos de Roland no canto da sala, um cachecol de Amy deixado no sofá e nenhum pertence dele a vista.

Henry– Como as coisas mudaram por aqui.

Regina– O que você quer?

Henry– Eu soube que a Zelena tem uma filha e ela está morando aqui.

Regina– Está me perguntando se é verdade?

Henry– Eu sei que é verdade. Só queria saber se está tudo bem por aqui.

Regina– Eu não entendo por que essa preocupação.

Henry– Por que está agindo dessa forma?

Regina– Assim como? Fria e sem me importar com os sentimentos dos outros? Eu aprendi com você.

Henry – Mãe.

Regina– O que você quer?

Henry– Eu queria...Eu queria te ver.

Regina– Por quê?

Henry– Por que sinto sua falta.

Regina revira os olhos e cruza os braços.

Henry– Por favor me perdoa.

Regina– Não garoto.

Henry– Me chama de Henry...Por favor me chama de Henry! Me perdoa, eu faço qualquer coisa pelo seu perdão.

Regina– Eu não quero que faça nada. Aliás, eu quero sim.

A morena dá meia volta, vai até uma das gavetas e pega um bloco de papel e entrega ao filho.

Henry– O que é isso?

Regina– Entregue a sua mãe.

Henry– Você é minha mãe.

Regina– Não, a sua mãe é a Emma.

Henry abre o bloco de folhas com várias letras miúdas, o que parecia ser um contrato, mas os olhos de Henry se prendem a uma clausula e as palavras o fazem repetir o que acaba de ler.

Henry– Divergências de sobrenome / Alteração do Nome Civil...O que é isso?

Regina não responde.

Henry– O que isso significa?(aponta o bloco de papel, mas especificadamente a cláusula)

Regina– Exatamente o que está no papel. É a documentação de dissolução de adoção e alteração do seu sobrenome.

Henry– O quê?

Regina– Com esses papéis eu estou lhe devolvendo pra sua verdadeira mãe.

Henry– Não( começa a ficar nervoso)

Regina- Você adotará o sobrenome Swan e...

Henry– Chegaaa.

Henry grita e assusta a morena.

Henry– Chega( rasga toda a documentação e joga no chão)

Regina– O que está fazendo garoto?

Henry– Para de me chamar assim...Eu sou o Henry.

Regina se assusta com a reação do garoto.

Henry– Por que está fazendo isso mãe?

Regina– Você escolheu a senhorita Swan e eu estou respeitando você. Eu...

Henry– Para com isso. Já chega!

Regina– Abaixe o tom de voz .

Rebecca– Algum problema tia Regina?

Henry surta ao ver Rebecca chamando a sua mãe de tia.

Regina– Não querida. Está tudo bem!

Henry– Tia Regina?

Regina– Eu quero que se retire da minha casa.

Henry– Essa casa é minha também.

Regina– Essa casa é da Amy.

Henry sente o baque com as palavras da morena.

Henry– A casa é da Amy?( pisca os olhos transtornado)

Regina– Durante anos você me desprezou, me humilhou...Depois de tudo que eu passei por você, você cuspiu na minha cara que a sua mãe é a Emma. Já chega de engolir as suas humilhações.

Henry– Você não precisa mais de mim não é?

Regina começa a se sentir estranha.

Henry– Agora tem a família perfeita. Eu não sirvo mais pra ser seu filho( grita)

Regina– Você não tem o direito de chegar aqui e gritar como se eu estivesse errada.

Rebecca observa a discussão calada.

Henry– Mas eu já disse que estava errado. Eu admiti o meu erro.

Regina– Agora é tarde! Eu cansei de sofrer por sua causa. Uma menina que surgiu na minha vida há poucas semanas, me deu mais amor do que você durante anos.

Henry sente o peso das palavras.

Regina– Você tem ideia do quanto eu já sofri por você? Não! De quantas noites eu chorei no meu quarto esperando ao menos um carinho seu? Não, você sabe! Então não venha aqui pedindo perdão pelos erros que você insiste em cometer.

Henry– Mãe eu te prometo...

Regina– Não me chame de mãe( respira forte)...Eu não quero as suas promessas vazias.

Henry– Mas eu te amo( chora)

Regina– Não. A pessoa que você ama é aquela que, mesmo achando que estava fazendo o melhor pra você, te deixou pra trás como se fosse um objeto pra que outro viesse e pegasse.

Henry– Você não tem o direito de fazer isso. Você está me entregando do mesmo jeito que ela fez. Me jogando na rua!

Regina– Não se atreva a dizer isso.

A morena dessa vez grita.

Regina–Eu fui a pessoa que mais te amou nessa vida. Não venha jogar a culpa das suas burradas em mim. O que você está passando ou vai passar é responsabilidade só sua e das suas decisões( engole seco)

Henry- Eu não sou mais importante pra você não é? Agora com filhos de verdade, sobrinha( olha pra Rebecca)...Até o filho do ladrão se tornou mais seu filho que eu.

Regina– Foi você quem quis assim. Agora saia da minha casa!

Henry tenta abraçar Regina, mas ela o empurra.

Rebecca– Já chega garoto. Não vê que está fazendo mal a ela?( Rebecca fica na frente de Regina a protegendo)

Regina– Saia agora da minha casa.

Henry chora desconsolado e sai batendo a porta.

Regina se sente tonta e é amparada por Rebecca.

Rebecca– Vem se sentar.

Regina– Não eu...Ahh( coloca a mão no ventre)

Rebecca– O que foi?

Regina se curva sentindo uma pontada no ventre.

Rebecca– O que eu faço?

Regina– Nada...Só me ajuda a me deitar!

A ruivinha leva Regina até seu quarto e a ajuda a se deitar.

Rebecca– O que eu...

Regina– Pode deixar querida...( respira forte)Volta pra tomar café.

Rebecca– Mas você não está bem. Como usa o telefone.

Regina– Não precisa chamar ninguém, é só um mal estar já vai passar. Eu tô bem!( mente)

Rebecca olha pra tia preocupada.

Regina– Por favor, me deixe sozinha.

A menina sai.

Regina finalmente deixa as lágrimas correrem seu rosto.

Regina– Henry(chora)

Quase uma hora depois.

Zelena está se despedindo de Noah na pensão da vovó.

Noah– Promete que vai voltar?

Zelena– Ainda temos muito o que conversar Noah.

Noah– Eu sei, mas podemos resolver juntos. Como uma família.

Zelena– Me deixa respirar um pouco, foram muitas emoções pra um dia só.

Os dois se beijam

De repente o tempo muda uma tempestade se forma.

Zelena– Mas o que está acontecendo?

Noah– O tempo estava tão bom.

Zelena– Não é uma tempestade normal. É magia! Está acontecendo alguma coisa errada.

Regina se contorce na cama, de repente a dor que ela vinha sentindo aumenta de uma forma, que a morena se encolhe na cama.

Regina– Ah meu Deus( sussurra baixinho)...Rebe...

Lá fora os trovoes aumentam.

A dor é tamanha que a morena fica sem força pra chamar a sobrinha. Regina se estiva pra pegar o celular. Sente uma dor tão forte que sente o celular escapar por seus dedos.

Regina– Zelena...Me ajuda...Por favor!

Regina chora baixinho e suas forças vão embora.

Zelena e Noah estão observando a tempestade quando a ruiva sente um aperto no peito.

Noah– O que houve?

Zelena– É a Regina.

Antes que Noah possa responder a ruiva some em sua fumaça e aparece na sala da mansão.

Rebecca– Como fez isso?

Zelena– Cadê a Regina?( nervosa)

Rebecca– Ela tá deitada. Não estava se sentindo muito bem e...

Antes que Rebecca termine Zelena sobe as escadas correndo e Rebecca a segue.

Zelena– Regina?

A ruiva entra no quarto e vê Regina deitada.

Rebecca– Ela só está cansada.

Zelena– Tem algo errado. Regina?( fala, mas a morena não responde)

A ruiva pega o celular da morena que está desligado.Se aproxima ainda mais e toca a morena que está suada.

Zelena– Ah meu Deuss...Reginaaa( fala mais alto e a morena não responde) Reginaaaa fala comigo( toca a testa da morena)

Rebecca– Por que ela não acorda?( nervosa)

Zelena– Ela tá queimando de febre! Reginaaa( sacode a morena que não responde)

Rebecca– O que eu faço?

Zelena–Corre, pega aquele o telefone da sala. Ele é preto e fica do lado do sofá.

Rebecca sai correndo.

Zelena– Regina, por favor, fala comigo!( chora dando tapinhas no rosto da morena)

A ruiva se levanta, tem um pressentimento e puxa a coberta. Quando Zelena ergue a coberta sente seu corpo gelar, ao ver o pijama branco de Regina e as pernas da morena molhados de sangue.

Zelena– Ah...Ah meu Deus! Ela tá perdendo o bebê ( coloca as mãos na testa)


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Notas finais do capítulo

Que loucuraaaa! Por favor, comentem, é muito importante hein? Bjusss!