Laços do Passado escrita por Amy Mills


Capítulo 2
Azul e Laranja? Sério?


Notas iniciais do capítulo

Gostaria de agradecer imensamente os comentários e as mensagens galera! Em resposta ao bom resultado vou continuar postando ! Espero que se divirtam, pois além de uma fic cheia de dramas, também acrescentarei um bom toque de comédia! MIL BEIJOSSSS



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Emma- Ela tem uma filha, a Regina tem uma filha!(respira forte encostada no carro)

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De volta à mata a jovem misteriosa está apavorada diante do lobo.

Ruby se transforma de volta.

Ruby- Por favor, fique calma, eu não vou te machucar.

A menina fica aflita e abismada ao ver Ruby.

Amy- Você... Você é um lobo?

Ruby- É uma longa história!(sorri) Qual o seu nome?

Amy- Meu nome é Amy.

Ruby- Meu nome é Ruby, de onde você veio?

Amy- Eu... Não me lembro!

Ela mente pra se preservar.

Amy- Onde estou?

Ruby- Você está em Storybrooke.

Ela arregala os olhos.

Ruby- Vem comigo, vamos pra minha casa, você tá se tremendo de frio, deve estar morrendo de fome também. Eu prometo que não te machucarei.

Mesmo assustada e sem opções Amy se deixa ser levada por Ruby.

Longe da mata Regina bate na porta de Snow com força.

Regina- Henryyyy.

Ela insiste.

Regina- Filho.

Granny aparece com Neal nos braços.

Regina— Granny, cadê o meu filho? Cadê o Henry?

Granny— Regina você está bem?

Regina— O Henry, cadê o Henry?

Granny- Eu não sei, ele saiu com o Hook pra o navio enquanto...

Granny nem termina de falar já nota que Regina sumiu mais uma vez na nuvem.

Regina aparece no navio de Hook.

Regina- Henryy( grita)

Hook aparece.

Hook- Rainha? O que aconteceu?

Regina— Onde está o meu filho?

Hook- Ele está com os avós.

Regina- Eu acabei de vir da casa deles e só a Granny estava lá com o bebê.

Hook- É que houve um problema...

Regina— Com o Henry?

Hook- Não, ele está bem, está com os avós , saíram daqui rumo a delegacia, mas Regina...

Regina some mais uma vez na nuvem e surge na frente da delegacia, entra como um furação e encontra David, que derruba o café que estava tomando devido ao susto.

David- Regina? (tossindo) que susto!

Regina- Cadê o Henry?

David- Regina se acalme.

Regina- Cadê meu filho?(grita)

David- Ele foi pra sua casa com a Snow, vocês devem ter se desencontrado. O que aconteceu?

Regina- Henry está em perigo! Aconteceu alguma coisa com ele e vocês estão me escondendo.

David- O quê? Vocês quem?

Regina- Passei na sua casa e a Granny disse que ele estava com o Hook, passei naquele navio imundo e o pirata disse que ele estava aqui e...

Regina coloca as mãos na cabeça e se encosta a mesa de David.

David- Regina?(a segura para que ela não caia) o que está sentindo?

Ele a ajuda a se sentar.

Regina- Eu tive uma sensação horrível que ele estava em perigo e ninguém me diz onde ele está!(chora)

David- Ele estava aqui agora mesmo Regina. Houve um problema e ele realmente ficou um tempo com o Hook, eu e a Snow fomos busca-lo, mas ele insistiu que queria te ver, que queria verificar se a mãe dele estava bem.

Regina respira fundo.

David- Então a Snow o levou, acredito que estão na sua casa agora! Por que não ligou pra um de nós?

Regina- Eu não tive tempo de pensar. Tive uma sensação horrível e me teletransportei pra sua casa, depois pra o navio e depois pra cá.

Regina se levanta, mas ainda se sente tonta.

David- Você está pálida Regina!

Regina- Eu preciso ver o meu filho agora!

Ela tenta se teletransportar, mas não consegue e David a segura mais uma vez.

David- O que está sentindo?

Regina- Estou me sentindo fraca, tem alguma coisa errada com a minha magia.

David-Faz tempo que você se alimentou?

Regina apenas confirma com a cabeça.

David— Vamos até a lanchonete pra você comer alguma coisa.

Regina- Não, eu quero ver o Henry agora!

David— Tudo bem.

Regina- Ele está mesmo bem?

David- Está Regina, eu juro pra você.

Regina- Eu preciso vê-lo David!

A rainha fala de forma sincera e ele compreende a apreensão dela e liga pra esposa.

David- Tudo bem, mas tenta se acalmar... Snow? Ainda estão na mansão?...Tudo bem... Não! Aguardem aí que estou chegando!

Regina— Eles estão lá? (Enxuga ás lágrimas)

David- Estão sim! Vamos eu te levo! Você está fraca pra fazer magia.

Ele estende a mão e leva Regina em seu carro.

Minutos depois eles chegam a frente da casa da rainha.

Ela desce as pressas, um corre na direção do outros e se abraçam.

Regina- Henry! Meu filho.

Os dois ficam ali agarrados por um bom tempo.

Henry- Você está bem mãe?

Regina- Agora eu estou! Me abraça!

Henry a aperta em seus braços.

Snow- O que aconteceu?

David- Ela sentiu uma espécie de pressentimento, sentiu que o Henry estava em perigo, depois de muitos desencontros ela chegou a delegacia. E eu a trouxe!

Regina- Eu fiquei tão preocupada com você meu amor (olhando Henry dos pés a cabeça)

Henry- Eu também estava preocupado, eu quis vir te ver.

O ronco do fusca de Emma chama a atenção de todos.

Regina fecha a cara e vai saindo, mas Henry a segura.

Henry- Mãe, por favor!

Regina sente o seu sangue ferver ao ver Emma ali tão perto e em sua cabeça as ultimas horas de sofrimento voltam à tona.

Emma- O que tá acontecendo aqui?

David- Nada demais, vamos embora Emma.

Emma- Regina, precisamos conversar.

Snow- Filha, não é a hora de conversar com a Regina, por favor, vamos embora.

Henry se aproxima.

Henry- A minha mãe tá cansada mãe, depois vocês conversam.

Regina dá as costas e vai andando em direção a sua porta.

Emma- Regina, por favor!

Ela passa na frente de Regina.

Regina- Saia de perto de mim Swan.

A morena fala entre os dentes

Regina retoma o rumo da sua casa, mas a loira a segura pelo braço de morena que o puxa com violência.

Regina- Como se atreve?

A morena reúne as forças e dá um soco em Emma que cai.

Henry- Mãe!

Emma- Eu mereci esse soco (se levanta alisando o rosto)

Regina- Nunca mais se aproxime de mim

Emma se aproxima de Regina que reage e dá outro soco em Emma que cai mais uma vez.

Emma- Mereço esse também!

Snow- Parem com isso agora!

David- Vamos embora agora filha!

Tenta se aproximar, mas Emma se levanta rapidamente.

Emma- Ninguém se mete.

Emma anda em direção à morena, quando Snow se aproxima é impedida por um campo de força que se forma entre as duas.

Emma corre mais uma vez, mas antes de Regina desferir mais um soco Emma a segura com força.

Regina— Me solta Swan (grita)

Henry- Mãe solta ela!

Surge uma enorme fumaça envolvendo as duas e elas somem.

Snow- Emmaaa.

Os três ficam parados sem entender nada.

David- Onde será que a Regina as levou?

Snow- David, elas vão se matar ( se desespera)

Henry- Vocês não perceberam?( ainda olha pra o vácuo da fumaça)

Os dois se olham e olham pra Henry.

Henry- O campo de força não foi a minha mãe Regina, foi a Emma.

David e Snow se surpreendem.

Snow- Como sabe disso?

Henry— Já vi minha mãe Regina desaparecer em sua fumaça várias vezes, a essência da minha mãe é roxa, enquanto a da Emma é rosa.

David— O Henry tem razão, na verdade eu trouxe a Regina aqui por que ela estava se sentindo mal na delegacia.

Henry— O quê?

David- Isso mesmo, ela tentou se teletransportar mas não conseguiu.

Snow- O que ela tem?( se preocupa)

David- Não sei, foi um mal estar, ela chegou lá muito pálida, procurando o Henry desesperada, devido ao que ela viveu essa noite, na verdade tudo que aconteceu nesses últimos dias não tem sido fácil pra ela. A maldição do Pan, a Zelena, a volta do Henry e agora a volta da Marian.

Henry- Minha mãe tá sofrendo muito.

Snow- Eu sei, não tá sendo fácil pra ela, mas a Regina é forte Henry( respira fundo) Bom, mesmo sabendo que foi a Emma que as teletransportou ainda assim estou preocupada.

David- O melhor é ir pra casa, nós não temos ideia de onde elas estão, , torcer que elas não arranquem o coração uma da outra e esperar noticias.

Snow- Não entendo esse pressentimento que a Regina teve, pareceu com aquelas sensações que eu sinto quando a Emma está em perigo, sentia isso mesmo antes da maldição ser quebrada, o Henry está bem( olha pra o neto), qual seria a outra pessoa aqui em Storybrooke com que a Regina se importaria?

David- Vamos desvendar isso depois!

Henry- De certa forma, podemos ficar despreocupados.

Snow- Como pode ficar tão calmo Henry?

Henry- Se a minha mãe não está com forças pra usar magia, a Emma vai saber se defender de alguns socos.

Os três seguem em direção ao apartamento.

Longe dali as duas são arremessadas na mata bem distante de casa.

Regina é jogada numa arvore e bate a cabeça. Emma arranha o braço ao cair.

Regina- Sua imbecil! O que pensa que está fazendo? (sentada no canto da arvore alisando a cabeça)

Emma- Nós precisávamos conversar, você está bem?

Regina- Não sua estúpida, eu não estou bem, como ousa me trazer junto com você se ainda não está ciente do que faz?

Emma- Me desculpa, mas não foi todo ruim.

Regina- Não foi de todo ruim? Você podia ter nos levado pra fora de Storybrooke sua retardada.

Emma- Mas não levei.

Regina bufa de raiva, tenta se levantar, mas sente-se fraca e volta a se sentar.

Emma- O que houve?

Regina- Nada, saia de perto de mim.

Emma- Regina por favor, você precisa me ouvir( se aproxima)

Regina- Eu não preciso ouvir nada vindo de você.

Se levanta e começa a andar rapidamente.

Emma- Mas vai ouvir assim mesmo.

Regina- Eu não vou ouvir nada, saia de perto de mim agora!

Ela vai saindo, mas Emma a segura pelo braço e a morena revida.

A morena começa a agredir Emma que pouco se defende.

Emma- Descarrega Regina, sei que está com muita raiva de mim.

Regina- Raiva?(dá um soco no braço de Emma)

Emma- A palavra seria ódio?

Regina- Você trouxe de volta a esposa falecida do meu amor verdadeiro, do homem que me fez acreditar que seria possível ser feliz mais uma vez! Acha mesmo que estou sentindo apenas ódio? (grita e dá uma tapa forte em Emma)

Emma- Tudo bem, eu mereço!

Regina avança mais uma vez e Emma segura os braços da rainha com força.

Regina – Me solta Swan (grita)

Emma- Não, você já me agrediu o suficiente.

Regina- Se eu arrancasse os seus olhos e queimasse o seu cabelo ainda assim não seria o suficiente.

Emma- Eu sei e nós não vamos sair daqui enquanto você não descarregar tudo que está sentindo e me perdoar.

Regina- Então nós ficaremos aqui pra sempre, por que não pretendo fazer isso jamais, aliás, você ficará. EU vou embora (a empurra e sai andando).

Emma- Não é verdade Regina, eu sei que você quer me culpar pelo o que eu fiz, só está sentida por tudo, mas também sei que você não está mesmo sentindo ódio de mim.

A morena se encosta numa árvore e continua de costas pra Emma.

Emma- Apenas me escuta Regina.

A rainha não responde e a loira aproveita a oportunidade.

Emma- Me perdoa Regina, por favor, me perdoa, depois de tudo que a gente viveu juntas, depois de tudo que eu presenciei, depois que eu te conheci de verdade e ver todo o sofrimento que você passou Regina...Eu jamais...Jamais faria nada que te fizesse sofrer.

A morena continua de costas.

Emma-Regina eu sinto muito, quando eu saí da cela em que eu estava presa, eu vi a Marian e ela parecia apavorada, mesmo assim tentou me impedir de salvá-la, quando eu a trouxe eu não estava pensando bem, a pessoa que você era queria mata-la, mas eu a salvei seguindo os meus extintos.

A loira respira fundo e continua.

Emma- Mas quer saber? Eu sei que você não é mais a Evil Queen que todos temiam, sei que se tivesse sido você a voltar ao passado, você a teria salvo, teria feito o mesmo que eu Regina. Sei que você teria feito isso, por que depois de tanto tempo e depois de tudo que vivemos você se tornou uma heroína.

As duas ficam em silencio por um tempo.

Emma- Me perdoa Regina, eu sei que tô fazendo o seu coração doer.

Dessa vez Regina se vira e Emma se dá conta de que Regina está com o rosto banhado de lágrimas sinceras de dor.

Regina- Meu coração? (ri com deboche e passa a mão no rosto tentando limpar as lágrimas)

A loira engole seco.

Regina- Me coração doer? Meu corpo todo tá doendo Emma (chora)

Ver as lágrimas de Regina e vê-la chamá-la de Emma maltratou ainda mais o coração da loira e num rápido gesto Emma a abraça e a rainha

Emma- Regina eu...

A rainha tomba de lado e rapidamente a salvadora a segura.

Emma— O que tá sentindo?

Ela a senta perto da árvore.

Emma— Regina? O que há?

Regina— Eu estou bem.

Emma- Não está! Você tá pálida e gelada (segurando a mão da rainha) muito gelada.

Regina se mantem calada.

Emma- O que você tá sentindo Regina?

Regina- Uma fraqueza, minha visão tá turva (fala com dificuldade) Tem alguma coisa errada.

Emma- Eu vou te levar pra casa.

Ela faz um gesto e as duas estão de volta a mansão de Regina, mais precisamente no quarto da morena e Emma ajuda a morena a sentar na cama, tira os sapatos da rainha que quase sem força se encosta no travesseiro.

Emma- Eu já volto.

A loira some por um momento e depois surge com um pratinho com um pedaço de torta de morango em uma mão e um frappuccino na outra.

Regina a olha sem querer aceitar.

Emma- É lá da vovó, por favor, come um pouco, eu trouxe o frappuccino que você gosta!

A morena engole o orgulho e aceita o que Emma trouxe.

Ela bebe um pouco da bebida e começa a comer a torta.

Emma- Por favor, Regina, me perdoa! Eu não queria te fazer sofrer.

Regina apenas come a torta.

Emma- Eu sei que voltamos a estaca zero tá? Eu fiz uma merda, mas, por favor, acredita em mim! Eu não queria fazer isso.Olha só, eu sei que você tá cansada, eu já vou indo.

Da porta Emma ouve o sussurro da voz da morena

Regina- Sei que não quis fazer isso.

A loira se vira pra Regina.

Emma- Sabe?

Regina apena assente com a cabeça.

Emma- Não foi de propósito Regina, eu juro.

Regina- Eu já ouvi isso, mas não pode mudar o que fez Emma, com ou sem culpa me magoou profundamente. Me prejudicou de uma forma que não tem conserto!

Emma- Eu sei e você não tem ideia de quanto estou me odiando por naquele momento eu ter sido uma salvadora.

A morena não responde e a loira se aproxima.

Emma- Se você quiser, eu dou um jeito de voltar no tempo e me estrangular antes de tomar essa decisão imbecil.

A morena segura o sorriso! E a loira fica satisfeita com o resultado da conversa.

Emma— Mais do que nunca eu te entendo Regina, eu juro que entendo.

Regina franze a testa.

Emma- Eu preciso te contar muita coisa que aconteceu hoje, mas só conversaremos depois quando você estiver se sentindo um pouco melhor e não estiver com sede de me matar( dá um meio sorriso)

Regina- Não quero te matar.

Emma- Sério?(sorri)

Regina- Não como há poucas horas atrás! Mas acredite, eu pensei em diversas formas de separar a sua cabeça do seu corpo.

Emma- Eu posso imaginar, mas até agora eu tô com a cabeça no lugar, então isso é bom, já é um começo!

As duas abrem um pequeno sorriso.

Regina- O que está acontecendo na cidade?

Emma— Ah é uma longa história, mas nada de urgente! Precisa se recuperar e descansar! Amanhã eu volto pela manhã e nós vamos conversar!

Emma vai saindo.

Regina- Eu não quero te matar agora Emma, mas não posso deixar você sair daqui assim como se não tivesse acontecido nada!

Emma- Mas...

Regina— Beba aquela poção que está em cima daquela cômoda.

Aponta pra o móvel e Emma se aproxima do pequeno frasco.

Emma- O que é isso Regina?

Regina— Não vou lhe responder, você precisa apreender a não se meter onde não é chamada Swan.

Emma— Tudo bem Regina( tira a tampa) eu mereço qualquer coisa que você me empurre hoje.

Regina- Saúde( ergue o copo de frappuccino)

Emma- Saúde(ergue o frasco)

As duas bebem.

Na casa da vovó Ruby e Granny conversam.

Ruby- Eu não podia deixar ela lá na mata vovó.

Granny- Eu sei, mas já parou pra pensar se ela for perigosa?

Ruby- Vovó ela é inofensiva.

Granny- Como sabe disso?

Ruby- Por que ela é apenas uma menina e estava apavorada lá.

Granny— Nem tudo é o que parece ser, espero que não tenhamos nenhuma surpresa ruim. Já basta o que aconteceu hoje!

Ruby- O que quer dizer?

Granny- A Emma também achava que trazer a Marian não traria nenhum resultado e você viu no que deu.

Ruby- Eu sei! Foi horrível ver a carinha da Regina vovó.

Granny- Eu sei, a Regina foi a pessoa mais cruel que eu já conheci, destruiu vidas, inúmeras vidas, mas preciso admitir, ela tem tentado desesperadamente mudar, vi os olhos dela mudar de cor quando ela percebeu que aquela morena dos olhos grandes e inocentes, era a esposa do Robin.

Ruby fica calada.

Granny- Trouxe essa menina pra cá, então é responsável por ela.

Ruby- Vou ficar alerta.

Granny- Ótimo, por enquanto não deixe ela ser vista por ninguém.

Ruby- Tá bem.

Do topo da escada Amy está agachada ouvindo toda a conversa.

No apartamento David e Snow tentam acalmar Neal que chora muito.

Henry- Qual é o problema com ele?

Snow- Ele tá um pouco febril.

David- Deixa eu tentar

Ele pega o bebê, mas ele chora bastante.

Emma- Por que tanto choro?

Os três olham pra loira e começa a rir.

Emma- O que foi?(franze o cenho)

Henry— Se olha no espelho.

Emma se vira e dá um grito ao encontrar o motivo de tanta risada.

Emma- Ah meu Deus eu tô azul?(com os olhos arregalados)

David- E com o cabelo laranja.

Henry- Que maneiro!

Snow- O que aconteceu com você?

Os três riem da loira.

Emma- Foi a sua mãe Henry.

Henry- A minha mãe foi muito criativa não acha?

Emma- E hilária!(passando a mão pelo cabelo laranja) Quanto tempo isso pode durar?

Henry- Olha só, eu não quero ser pessimista, mas minha mãe passou quase a vida toda tentando se vingar da minha vó, não acho que esse castigo vá ser retirado tão rápido.

Emma- Ah meu Deus, eu sou a xerife da cidade, como vou ter autoridade suficiente quando me virem assim?

David- Parece um filhote bizarro da Ariel com uma arara macho.

Os três riem muito.

Ela sente um flash.

Emma- Henry?

Henry— Eu precisava registrar isso (rindo olhando pra o celular)

Snow- Filha graças a Deus você está viva.

David- Tá tudo bem? Tirando essa coloração no seu corpo.

Emma— Tudo bem sim.

David- Onde você estava com a cabeça pra se teletransportar e ainda levar ela junto?

Emma— Nós precisávamos conversar sozinhas.

Snow- Foi uma imprudência Emma, o resultado podia ser pior.

Emma- Eu sei, mas tudo correu bem.

Henry- Como foi com a minha mãe?

Emma- Bom ( pega o bebê e o sacode devagar), a sua mãe não é fácil né? Pedi perdão um milhão de vezes (beija o bebê que já está mais calmo), não vou ser perdoada tão cedo, mas pelo menos estou viva! (Ela olha pra Neal e nota o bebê risonho) ah meu Deus!

Snow- o que foi?

Emma— o bebê está rindo de mim

Henry cai na gargalhada .

Emma – A Regina caprichou.

Henry- Ela tá bem mãe?

Emma- Ainda está um pouco abalada, mas sua mãe é forte e vai se recuperar (coloca o bebê no berço). No final ela disse que sabia que eu não fiz de propósito.

David- Sorte sua que ela estava sem os poderes.

Emma- Ela estava sem a magia não é? Por isso ela estava fraca!

David- Estava, acho que os aborrecimentos e os últimos acontecimentos esgotaram ela.

Emma- Foi por isso que ela não reagia enquanto eu a segurava.

Snow- Foi sorte sua! Acho que ela se esgotou com o pressentimento.

Emma— Pressentimento?

David— Ela disse que teve um pressentimento e achou que era com o Henry, saiu se teletransportando pela cidade procurando pelo filho, quando chegou a delegacia estava pálida e estava sem magia.

Emma— Que estranho!

Snow- Quando ela desceu do carro ela abraçou o Henry como se tivesse apavorada. O que ela sentiu foi muito forte e não era com o Henry.

Todos ficam desconfiados.

Henry- Você tá muito engraçada nessa cor.

Emma- Obrigada, você tá ajudando muito garoto.

Henry- Posso te pedir uma coisa?

Emma- Claro.

Henry- Já que está ficando expert em magia, podia me deixar na mansão?

Emma- Mas Henry, a Regina tá cansada.

Henry- Por isso mesmo, eu quero cuidar dela.

Snow- Deixe ele ir Emma, o Henry é o colo que a Regina precisa agora.

Emma- Tudo bem, pega a sua mochila, eu te deixo na mansão.

Emma leva o filho até a mansão e volta pra o apartamento.

David- Você tá mesmo ficando boa em magia hein?

Emma- Obrigada!

A loira se olha no espelho outra vez e vai subindo as escadas pra o primeiro andar.

Emma- Eu sabia que não devia ter indicado o filme Avatar pra ela assistir.

David e Snow caem na gargalhada.

Regina está deitada em sua cama com os olhos fechados quando escuta a voz de seu filho.

Henry- Mãe! Posso entrar?

Regina- Claro Henry

O garoto entra e nota que a mãe já faz uma carinha de choro, sem dizer uma palavra ele se aproxima, sobe na cama e Regina deita a cabeça no colo do filho.

Regina desaba e chora com direito a soluços enquanto Henry alisa os seus cabelos.

No outro dia na mansão.

Regina está dormindo quando sente algo suave passando em seu rosto, ela tenta distinguir se ainda é sonho ou real, mas o toque continua e aos poucos ela abre os olhos e finalmente vê que está sendo acarinhada por uma rosa.

Henry- Bom dia( beija e entrega a rosa a mãe)

Regina- Henry!( beija a rosa)

Henry- Tá se sentindo melhor?

Regina se encosta-se ao espelho da cama.

Regina- Eu acho que fui atropelada ontem e nem percebi.

Henry- Eu trouxe o seu café da manhã

Ele coloca uma bandeja no colo de Regina.

Regina- Filho, foi tão gentil da sua parte preparar esse café maravilhoso, mas eu não tô com fome.

Henry- Mas vai comer assim mesmo, não era assim que a senhora dizia quando eu não queria comer? Aliás, ainda fala!

Regina dá um sorriso fraco.

Henry- Eu vou cuidar da senhora hoje.

Regina- Meu filhote cuidando de mim? (sorri satisfeita)

Henry- Isso mesmo, depois de se alimentar, nós vamos dar um passeio, só nós dois!

Regina pega o copo de suco e começa a beber e Henry sorri satisfeito.

Henry- Fez um ótimo trabalho na Emma.

Ele tira o celular e mostra a Regina a foto de Emma com o cabelo laranja e o corpo azul.

Os dois riem.

O som da campainha ecoa pela casa.

Henry- Eu atendo.

Henry vai atender e se surpreende com quem está na sua frente.

Henry- O que está fazendo aqui?(com a cara fechada)

Robin- Henry, eu preciso muito falar com a Regina.

Na pensão da Granny, Ruby está colocando alguns pratos na mesa quando Amy aparece vestindo umas roupas um pouco apertadas.

Ruby- Olha só, já acordou? Achei que dormiria até tarde!

Amy- Adoro acordar cedo!

Ruby- Minhas roupas não serviram muito pra você não é?

Amy- São muito apertadas e...O que é isso?

Ela se aproxima de uma espécie de frasco transparente que faz o movimento de um liquido escuro.

A ruiva ri.

Ruby- Isso se chama cafeteira, essa máquina faz café ( Pega o copo da cafeteira, despeja café em uma caneca e entrega a Amy que cheira e se senta na cadeira junto a mesa) cuidado que está quente.

Ela experimenta e faz uma careta.

Amy- É estranho!

Ruby- Por que é café preto, talvez goste de outros tipos de café.

Amy continua olhando tudo ao seu redor.

Ruby- Eu sei que é tudo muito novo pra você, mas acredite em mim, você vai se acostumar logo.

Amy- Acho que não vai ser tão rápido assim( olhando abismada pra cafeteira)

Ruby- Amy, eu quero que saiba que aqui você tá protegida, ninguém vai te fazer mal.

Amy- A sua vó não confia muito em mim.

Ruby- A vovó não confia nem na sombra dela, não se preocupe com isso! Você tem família?( entrega um pedaço de bolo a ela)

Amy arregala os olhos pra Ruby.

Ruby- Não precisa ter medo de conversar comigo Amy, sou sua amiga agora, pode confiar em mim, nada que disser vai te prejudicar. Só quero te ajudar! Me conta de onde você veio( bebe um pouco de café)

Amy respira fundo.

Amy- Eu não sei se tenho família.

Ruby- Como assim não sabe? De que reino você veio?

Amy- Do país das maravilhas.

Ruby engasga e tosse várias vezes.

Amy- Você está bem?

Ruby- Você disse país das maravilhas?

Amy- Disse por que?

Ruby- A terra da Cora?

Amy- Você conhece a Cora?( arregala os olhos)

Ruby- Aqui, todos conhecem a Cora.

Amy se levanta e vai saindo.

Ruby- Ei, pra onde você vai?

Amy- Obrigada por tudo, mas eu preciso sair daqui e ir pra outro reino.

Ruby- O quê?( confusa)

Amy- Eu não posso deixar que a Cora me encontre( apavorada)

Ruby- Ei calma, ela não vai te machucar( atravessa na frente da menina e se coloca na frente da porta)

Amy— Você não tem ideia do que ela é capaz de fazer.

Ruby- Sei sim, todos dessa cidade tem completa convicção de tudo, ela fez muitos estragos aqui, mas agora ela não pode mais fazer mal a ninguém. Ela está morta!

Amy suspira aliviada!

Amy- Tem certeza? Ela já fingiu a própria morte uma vez.

Ruby- Absoluta! O que aquela megera fez com você?

Amy olha pra Ruby com uma expressão de angustia.

A ruiva a senta no sofá e senta perto.

Ruby- Confia em mim( segura a mão de Amy passando segurança)

Amy- Eu vou confiar, mas por favor, me promete que não contará a ninguém.

Ruby- Prometo!

Longe dali, na delegacia Emma chega furiosa.

David- O que houve?

Emma- Que raiva!

David- Por que essa raiva toda?

Emma- Sabe essa chamada que tivemos agora há pouco?

David- Sei.

Emma- Foi uma briga entre o Leroy e outro anão.

David- E daí?

Emma- Quando eu cheguei lá os dois estavam se engalfinhando, mas quando eu tentei separar... (respira fundo)

David- O que aconteceu?(esperando o pior)

Emma- Eles...

David- Eles o quê? Fala logo Emma.

Emma- Começaram a rir da minha cor.

David tenta o máximo, mas não consegue controlar a gargalhada.

Emma- Isso ri de mim também.

David- Desculpa filha( tentando parar de rir) E por que não prendeu eles?

Emma- Com que moral eu posso prender alguém com essa cor?( aponta pra o corpo) Além do mais...

David- O quê?

Emma- Eles pararam de brigar pra rir de mim, se abraçaram pra rir juntos de mim.

David da outra gargalhada


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Notas finais do capítulo

A Amy parece com alguém?



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