A lenda de Alice escrita por Felype Nascimento


Capítulo 2
Capitulo 2: sempre pode ficar mais estranho


Notas iniciais do capítulo

Olá imortais, sei que demorei uma eternidade mas tenho mihas desculpas, digo, motivos. Voltarei a postar e espero que gostem :3



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~(Alice)

–bem vindos à universidade Grenwdail! - um homem falou alto em frente ao ônibus no qual no descíamos, penso que ele seja o diretor.

–Ehh, oi - disse a garota de boina enquanto seguia em frente com o rapaz que a acompanhava.

–Ei! Ei! ....vocês devem pegar o seus horários na secretaria! - falou o suposto diretor, pela falta de moral ele deve ser apenas um assistente. Então começo a ir na direção da universidade, ela é bem grande e chamativa, como não tenho nada para fazer fico olhando para baixo e contando os meus passos.

–1, 2, 3, 4....

–Sério? Está contando os passos? - Um garoto me empurrando, de bricadeira, falou.

–Você é aquele menino que entrou com a menina da boina.

–Você só lembra de mim por causa da Ra....quel? - fico ofendido.

–Não precisa ficar, e então? Qual é seu nome?

– É....Enzo- enzo? Que nome estranho, nos dirigimos até a entrada, fomos até a secretaria e pegamos os nossos horários.

–Qual é a sua primeira aula?

–Historia - detesto história.

–E a sua? - ele olha para o papel, se passa uns segundos e responde:

–Também é historia coincidência! - o dia está cheio de coincidências, nao ligo muito para isso e então fomos para a sala.

–Aposto que o professor usa óculos- Enzo fala na brincadeira.

–Porquê diz isso?- falo abrindo um sorriso.

–Sei lá, a maioria dos professores de historia ou são chatos ou usam óculos, é tipo uma regra- dou uma risada de leve. Quando entrei na sala me sentei na 3 fileira e o Enzo ficou do meu lado, no enorme quadro estava escrito cultura chinesa e varias fotos de artefatos e coisas do tipo.

–Bom dia alunos, sou o professor de história e....- a porta da sala abrio com força.

–É aqui a sala de história? - falou a garota da boina, qual é mesmo o nome dela? Raquel!.

–É sim, e você está atrasada.

–Me desculpe prof, eu me perdi- ela falou num tom de deboche, começou a subir as escadas e se sentou ao meu lado.

–Então você é a Raquel? - ela olhou confusa para o enzo e tipo perguntando: serio? Enzo apenas afirmou com os olhos eu não perceberia se não reconhecesse bem as expressões faciais.

–Sim! Eu sou a Raquel, parece que você já fez uma amiguinha Arthur.

–Arthur? Quem é Arthur?

–ehh sou eu....é meu sobrenome...e Raquel é melhor parar de conversar e prestar atenção na aula.

–Como eu ia dizendo hoje a aula é sobre a cultura chinesa, melhor dizendo a crença deles...a mitologia - Mitologia chinesa? Minha avó é fanatica por isso ela me ensinou tudo, acho que tiro um 10 logo no primeiro bimestre, morram de inveja nerds hahaha.

~(professor de história)

–Para os chineses Nu Wa é a deusa protetora, a que criou a humanidade, a mãe deles também é associada ao matrimônio. Há uma lenda que dois deuses estavam lutando entre si, os deuses do fogo e da água brigando por território, no meio de toda essa batalha o pilar que segurava a terra quebrou, notem que aqui começam as viagens louconas, então Nu Wa teve que proteger a terra, ela forjou 6 pedras divinas com poderes da natureza e derroutou uma tartaruga anciã gigante, cortou uma das pernas da tartaruga e usou como um novo pilar para a terra, depois disso ainda usando suas pedras divinas ela parou a guerra dos deuses e assim ela fez a paz ressurgir, ainda tem uma parte da mitologia chinesa que diz que deuses nunca morrem de verdade, e depois de anos eles reencarnam.....

–É a aula foi bem chata, eu já sabia de tudo isso, minha me contou mais sobre a Nu Wa do que tudo na vida toda e já que sabia de tudo isso preferi dormi o resto da aula, estava com muito sono- Quando chego em casa minha avó pergunta:

–Como foi o primeiro dia? Problemas com algum kui?

–Não vó nada de kui's(monstros que parecem minotauros de uma perna só)

–Isso é bom, parece que Nu Wa atende minhas preces, agora vai se lavar que o almoço está quase pronto.

–Quer dizer que você veio aqui pra fora com o forno ligado la dentro? - ela arregala os olhos, fica parendo um coala

–Meuuuus deuuuseessss aaa comiiidaaa vaiii queiimaaaaarr!!!

–Como ela é bobinha- falei para mim mesma e comecei a subir as escadas, fui em direção do meu quarto pegar uma roupa e depois tomar uma banho, entro no meu quarto pego uma camisa azul com uma estampa engraçada do sonic, um short qualquer, branco, e não pode faltar meu all-star verde, olho mais uma vez.

–Ta tão fofinhooo!!!!-começo a rir por que lembro de meu malvado favorito.

Levo tudo para o banheiro e começo a me despir, só agora percebo o que estava usando uma camiseta branca, um jenas super folgado e um tenis nada a ver.

–Caramba, eu ja sou branca e ainda usar uma camisa dessa? E essa calça? devo ter passado uma primeira impressão horrível, isso é culpa da minha avó que escolheu a roupa que eu usei.

Termino o banho e já vestida começo à descer as escadas devagar, não quero escurregar ainda não coloquei meu all-star, vó está falando no telefone e meio desconfiada, quem será que é?

~(Vó Wan)

–Mas ela estranhou algum de vocês?

[Senti que ela desconfiou um pouco de mim e da Raquel]

–Quem é Raquel?

[É o nome que eu escolhi para ela, precisamos nos misturar no máximo]

–Talvez vocês devessem ir mais rapido, não sabemos quanto tempo nos temos.

~(Alice)

Como assim? Do que ela está falando? Subo as escadas devagar sem fazer barulho e então, throuk throuk, começo a descer as escadas fazendo muito barulho para ela saber que estou descendo.

–Ela está vindo, preciso desligar.

–Quem era vó?

–Não era ninguém importante- provavelmente está mentindo.

–E que roupa é essa? Você está mais colorida que pacote de M&M.

–Não começa vó, ou eu chamo os medievais para lhe caçarem e queimarem- as roupas dela parecem com a de uma bruxa/cigana. Sei que ela não vai me contar nada então fomos para a cozinha almoçar, temos sala de jantar mas ninguém almoça na sala de jantar é mais por enfeite, começo a comer e ela me interrompe.

–Alice! Nao vai agradecer?

–Oh tudo bem- fecho os olhos e começo a agradecer mas escuto barulho de talher então abro os olhos.

–A senhora não vai me esperar?

–Claro que não, ja agradeci, não vou ficar com fome por causa de você.

–Nossa como você é legal vovó.

Almoçamos e então eu fui para meu quarto,como sempre reclamando da comida ela cozinha muito, mas dá para sobreviver. Escutei um pouco de musica e sem perceber adormeci.

–Você não entende!

–O que?

–Como assim o que? Os deuses estam em guerra, eu posso parar isso com esse amuleto que comprei de uma cigana, você não pode ir comigo!

–Mas fou você vai correr muito perigo!

–Vou correr mais ainda se você estiver lá! Não posso te proteger e me proteger ao mesmo tempo! Você precisa acordar para a realidade!

Acordar.....acordar....acordar

Abri meus olhos rapidamente e me levanto

–Ohw, que sonho estranho- foi um sonho bem diferente do que estou acostumada, o realismo e a inercia que passo lá foram normais, mas não foi um sonho conciente, digo, fazer o que eu quero durante meu sonho. Parecia que os eventos estavam roteirizado como se tudo ja tivesse acontecido.

–Moral da história nunca durma ouvindo música depois de comer a comida da vovó, por que o dia sempre pode ficar mais estranho.


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Notas finais do capítulo

Obrigado por ler, vejo vocês na proxima.



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