A lenda de Alice escrita por Felype Nascimento


Capítulo 19
O drama de Alice


Notas iniciais do capítulo

Galerinhaaa! Vocês já devem ter percebido que esses "personagens novos" não são exatamente criação minha, bom, esses personagens são de um fanfiction(anel de fogo) de uma colega minha. Se vocês estiverem interessados em conhecer melhor a história por tras de Shanbi e katsu vão la ver, ela escreve muito bem e tenho certeza que vão se viciar na história, como eu.



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Alice

–Responde garota! Por que está tão calada? Ela falou que iria nos visitar e ver o lype?- ele pega nos meus ombros, me segura e chacoalha um poucome tirando de meu transe.
–Ahh, sim.. Claro. Ela está procurando uma espada que tem uma pedra azul na lâmina. Disse que eu devia falar com você..- talvez isso funcione, quem sabe eu encontre a espada e a pedra.
–Espada?.... Ah.. Quer saber? Vamos para minha casa talvez ela esteja lá - ele vai na frente e eu, obviamente, atrás.
Enquanto andávamos eu o olhava de costas, ele tem cerca de 30 anos mas o mal do tempo não influenciou tanto ele, é "jovem" de espirito e é isso que importa, também é bastante alto, até mais que Arthur... Arthur! Ah droga! Ele já deve estar me procurando, do jeito que ele é vai fazer a Raven cansar a vista de me procurar em suas visões... Devia ter colocado um bilhete.
Paramos na frente de uma casa bastante bonita e tamanho mediano de primeiro andar, que chique! Por que as casas de todos no mundo são luxuosas enquanto eu me contento com uma cabana? Poxa! Eu sou a reencarnação de uma deusa! Cadê meu iate? E meu kinder-ovo?
–É aqui que moro, Lype deve estar aqui.
–A Shanbi também? - andamos em direção a porta.
–Não, ela veio nos visitar à alguns dias mas ja voltou, pelo menos disse que ia voltar- entramos na casa.
–Eu posso usar seu banheiro?
–Claro, suba as escadas, é a primeira porta a direita.
–Obrigada - subo as escadas lentamente com a mão no corrimão, paro por um instante no meio do caminho e sinto a aspereza da madeira na palma da minha mão e lembro do corrimão da minha velha casa, a que foi destruida, passei tanto tempo naquela casa... Quase a minha vida inteira, desde que meus pais morreram em um acidente, eu tinha 6 anos.
–Tudo bem com você? - ouço a voz de Katsu, vinda la de baixo, me tirar dos pensamentos.
–Ah, nada, só estava lembrando de casa - volto a subir as escadas, quando chego la em cima vejo todas aquelas portas ao meu redor e me vem uma questão -É para a direita ou esquerda?- dou de ombros e tento a esquerda.
Abro a porta e apareço em uma quarto, acho que é de um garoto, pela bagunça encontrada... é bem provável, tem algumas coisas jogadas no chão e papeis em cima de uma escrivaninha, vejo um porta-retrato virado de cabeça para baixo na cama. Por que tinha que estar de cabeça para baixo? Isso só me deixa curiosa para ver a foto! Vou até o retrato e vejo o katsu, mais jovem, e um garotinho de quase 10 anos; eles estam em um parque de diversões e o garoto sorri muito.
–É tão fofinho!- reparo mais no garoto e algo me chama atenção, os olhos dele: a íris é branca e no meio tem um anel azul bastante chamativo, é como se a íris dele fosse dividida em 3 partes e a do meio fosse a azul -Além de fofo é charmoso, daria certinho com a Raven..(risos) eles tem tanto em comum: os dois tem olhos únicos... Er... E também... Só isso mesmo.
Saiu do quarto e fecho a porta, vou em direção a outra porta que estava a direita da escada.
–Okay, deve ser essa aqui- abro a porta e me deparo com o banheiro -Até que enfim.
Tranco a porta de chave e vou em direção a pia que tinha um espelho, enxaguo meu rosto lentamente, me encaro no espelho, vejo um rosto cansado e olhos irritados com o sono extremo, pego meu celular e vejo a hora, 13:47, nossa já deve ser 2 horas da madrugada lá em casa, esfrego meus olhos um pouco mais.
–Preciso dormir..
Ouço uma voz vinda la de baixo:
–Lype? O que faz aqui? Por que suas roupas estam cobertas de sangue? E a Shan? Ela está bem?- abro a porta para ouvir melhor a conversa.
–Pai -é a voz de um garoto, acho que quase 17 anos, como eu sei? A voz de puberdade entrega tudo, abro a porta do banheiro lentamente e desco um pouco a escada, eles não me percebem, eles estavam serios demais para me notar -Ela morreu- meus olhos se arregalam, e fico boquiaberta. Katsu se assusta com o relato mas não interrompeu o garoto.
–Ela salvou todo o mundo kiturne.. exclusive a gente!- sua voz começa a falhar -Ela consegui proteger todos... Menos ela mesma..- o garoto começa a chorar, katsu estava paralizado com a notícia mas foi confortar ele e a si mesmo com um abraço, eles ficam abraçados por bastante tempo. Não sei se devo ir lá, é um momento de família, eu só atrapalharia tudo.
Vou em direção ao quarto que havia estado momentos atrás, ignorando a bagunça abro a janela do quarto, olho por aí e vejo uma árvore bastante velha uns 10 metros de mim, tatuagens em espirais verdes apareceram nos meus braços quando tento controlar, com a minha mão direita, os galhos mais grossos a virem até mim para que eu desça da casa, é um processo demorado, ainda não me acostumei totalmente com a utilização da pedra natural. Os galhos começam a se aproximar lentamente para perto de mim, minha mão direita começa a formigar, meus olhos ardem um pouco.
[-Não acha que está exagerando?]
–Não, está tudo sobre controle- continuo a fazer os galhos, que mais parecem troncos de tão grandes, se aproximarem de mim.
Finalmente eles me alcançam, trouxe 3 galhos firmes o bastante para me aguentar e que eu possa usar de escada ou rampa, passo perna após perna pela janela e em segundos já estou em cima, e quando ainda estou na altura da janela aquele garoto que estava com katsu abre a porta do quarto e entra, ele parece triste. Ele enxuga seus olhos com a costa da mão fechada e deita em sua cama, acho que ele não me percebeu, desço um pouco para que ele não me veja mesmo, fico o observando: não consigo ver se ele está chorando mas deve estar, é um rapaz bom que perdeu a mãe...
–Eu sei como se sente... Meus pêsames- sussurro para mim e vou embora, controlando o tronco e desço numa boa.
[-É uma pena ela ter morrido
–Também acho, mas como eu vou pegar a droga daquela espada?
–Você podia tentar chegar na casa da sua avó
–Seria uma boa idéia, se pelo menos eu soubesse onde ela está- falo pulando do galho para o chão, eu tropeço no pouso e quase caiu de cara no chão. Estou tão cansada.
–Acho melhor você ir dormir em algum lugar.
–Tem razão- meus olhos ardem muito, usando meu poder abro um buraco no chão, quase uma caverna grande o suficiente para eu usar como "casa", entro e fecho o buraco novamente.

Tio felype
Novamente vemos Chase em um quarto de um hotel, cheio de agulhas e tecidos espalhados, um barril com algo dentro que atraem moscas para perto, sentado proximo a mesa ele costura algo que se parece os olhos em um rosto. Alguém aparece na porta e Chase a abre apertando um simples botão, era um carteiro trazendo um caixote de tamanho médio.
–Licença, você é o Chase?
–Sim, sou eu, quem lhe mandou?- ele fala enquanto ainda se empenha a costurar.
–No caixote não havia identificação, apenas o endereço, seu nome e um bilhete.
–Um bilhete? Pode ler-lo para mim?
–Claro, "Chase, aqui está algo que quero que faça para mim, soube de suas habilidades e fiquei interessado, dentro do caixote há as instruções necessárias..."- Chase se vira para prestar mais atenção -"... Como recompensa... Deixo esse... mensa.. geiro"
O rapaz engole em seco quando termina de ler e olha nos olhos de Chase.
–Eu não entendi o que isso significa, mas eu ja vou indo.
–Nao vai não- ele se levanta e vai até o mensageiro -Seus braço são longos, pele sensíveis demais, olhos escuros, alto, magro, cabelos ruivos... Adoro ruivos- Chase fala enquanto o observa com olhar pretensioso e sorriso maléfico -Acho que você é um bom candidato.
–Candidato? Eca! Que cheiro é esse!?- o rapaz olha para a mesa de Chase e vê braços humanos com engrenagens, rostos e pernas -O que é isso? -ele pergunta com medo.
–São meus bonequinhos...- Chase o olha maldoso.
Uma poça de sangue se cria no chão com o movimento fatal que Chase da no pescoço do garoto que morre imediatamente, ele vai em direção ao caixote e o abre, vê partes de corpo de animais e também de humanos, congelados, junto com um bilhete que ele pega para ler, ele passa rápido os olhos com o intuito de encontrar alguma identificação.
–Zhong kui... Nunca ouvi falar... Mas já que ele foi sábio o suficiente para me achar talvez seja um bom ajudante meu, quem sabe... Um novo boneco para a coleção (gargalhadas)


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Notas finais do capítulo

Caso queiram ler sobre a fic o nome e:"Anel de fogo" e vão ler, por que eu me esforço muito para não dar spoiler



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