Um, mais um escrita por Lola Carvalho
Notas iniciais do capítulo
Gênero: Mistério, Romance, Amizade, Família
Antes que McAllister pudesse pegar o papel, Teresa correu em sua frente, pegou-o do chão, leu, sorriu e então saiu correndo, jogando-o no lixo durante o percurso.
McAllister não pensou duas vezes antes de correr até o lixo para resgatá-lo.
"sempre aja como Se essa fosse sUa últimA oportunidade de ser feliz, mesmo que isso Custe Abrir mão de prazerS temporArios."
A mensagem era clara como a luz do Sol podendo ser interpretada através das letras em maiúsculo.
"SUA CASA"
– Local de encontro. Horário? Agora. - disse McAllister pensativo - então aqueles pestinhas estão querendo me enganar? Eles vão ver o que acontece com quem mexe comigo.
Ele pegou suas coisas que estavam em cima da mesa, e saiu correndo para a casa de certa morena.
O que McAllister não sabia era que Teresa Lisbon era filha de Minelli, o homem que estava investigando-o há mais de cinco anos.
..........
– Que bom que você entendeu a mensagem, Reese! Foi horrível a escola sem você.
McAllister deteve-se para ouvir a conversa dos dois de dentro da casa.
– Também achei horrível. Estava com saudade!
– Eu também estava. Não aguentava mais a Olívia no meu pé o dia todo.
– Odiei isso também. Ela não se enxerga! Além do que eu vi o sorriso de orelha a orelha quando nós brigamos no corredor
– E por falar nisso, você é uma atriz excelente! Aquele choro foi perfeito.
– E você achando que eu não dava conta - ela riu
– Tenho prazer em falar que estava enganado. McAllister não desconfia de nada!
– Nem meus tios.
– Quanto tempo temos para ficarmos juntos hoje?
– Meus irmãos estão na escola, meu tio no trabalho e minha tia saiu com uma amiga.
– Então temos a tarde inteira para nós?
– Sim! E sem que ninguém saiba de nada.
– O que vamos fazer?
– Que tal um filme primeiro?
– Excelente ideia!
McAllister sorriu pois tinha o território livre para realizar sua vingança.
Ele se preparou para avançar, ainda ouvindo os dois conversando dentro da casa.
Sua ideia era pegá-los de surpresa, logo ele não fez cerimônias ao arrombar a porta com os pés, com uma arma em punhos.
Mas antes que ele pudesse ver ou fazer qualquer coisa, os policiais o sujeitaram e o puseram no chão, com as mãos presas em algemas, atrás de suas costas.
– Você está preso por invasão, porte de arma ilegal... - disse o policial que deu voz de prisão.
............
Mais tarde naquele mesmo dia, Minelli entrou em sua sala para conversar com Teresa e Patrick, que aguardavam para saber se o plano havia dado certo.
– E então? - perguntou Teresa, ansiosa.
– Deu tudo certo - ele sorriu - Graças a ajuda de vocês - acrescentou
– E ele não percebeu que era apenas uma gravação? - indagou Patrick
– Não, não percebeu - ele respirou fundo - Bem, só vim aqui ver se estavam bem. Preciso ir interrogar McAllister. Dessa vez ele não me escapa.
– Se ele é tão perigoso assim, talvez seja melhor você não deixá-lo nas mãos de qualquer um. Ele já foi xerife, pode ser que tenha contatos.
O menino tinha razão. Se não fossem tomadas as devidas precauções, o homem, acusado pelo assassinato cruel de várias pessoas, escaparia de lá em uma questão de tempo.
Virgil, porém, não respondeu nada, apenas sorriu e assentiu com a cabeça e então saiu da sala.
…………
Teresa e Patrick passaram o dia no escritório de investigação, dentro da sala de Minelli.
Quando a noite caiu sobre Chicago, os dois adolescentes, de exaustos que estavam, encostaram-se no sofá, cada um em uma ponta.
– Já pensou como vai ser quando você estiver sentada naquela cadeira? - Patrick perguntou a Teresa, apontando para a mesa de trabalho de Minelli.
A menina olhou para ele, confusa.
– Vem, sente aqui e imagine - sugeriu com um sorriso no rosto
Teresa levantou-se do sofá e se sentou, girando a cadeira em seguida.
– Seria incrível!
– Seria não. Será incrível, Teresa.
– Acha mesmo que eu consigo?
– Claro que consegue. Tenho certeza que você será a melhor policial que já existiu! - as bochechas da morena ruborizaram e nos lábios dos dois havia um sorriso sincero.
– Mas e você? O que vai fazer quando crescer? - perguntou Teresa e no mesmo instante o sorriso desapareceu do rosto de Patrick
– Você sabe, Teresa… Não vou fazer nada de espetacular.
– Por quê?
– Eu sou um falso vidente - explicou - Trabalho para o meu pai desde sempre, e não tenho perspectiva de deixar de trabalhar para ele tão cedo. Isso sem contar que… Eu não seria bom em fazer outra coisa.
– Claro que seria, Patrick - Minelli disse surpreendendo os dois - Desculpe. Não queria escutar a conversa de vocês. Mas você deve saber que você pode fazer o que quiser, Patrick.
– Como pode ter certeza?
– Porque te conheço. Patrick, não perca sua visão de futuro só porque seu presente não é aquilo que você deseja.
– E o que eu vou fazer da vida então?
– Bem, isso é você que decide. Mas se eu não tivesse seguido seu conselho de hoje cedo, não teríamos prendido o maior serial killer dos Estados Unidos - informou - Muito obrigado.
Patrick sorriu.
Era impossível descrever aquela sensação. Nunca ninguém havia acreditado nele tanto assim.
– Mas, mudando de assunto… Preciso te levar para sua casa.
– Não precisa. Sam e Pete vem me buscar.
– Quem são? - Teresa perguntou curiosa
– Meus melhores amigos e vizinhos. Quando eles chegarem, quero apresentá-los para vocês.
…………
– Não acredito que o Paddy foi se apaixonar logo pela filha de um policial - disse Pete
– Oh, Pete, deixe o menino. Não são todos os policiais que são ruins - falou Sam - E não me faça passar vergonha lá dentro, hein! Pense no Patrick.
– Está bem, está bem. Vou me controlar.
Ambos entraram no prédio e logo foram recebidos por Patrick, que correra em sua direção.
– Sam, Pete! Obrigado por terem vindo me buscar - ele sorriu - Venham! Quero que conheçam umas pessoas.
Pete fez uma cara de desgosto, mas Sam logo lançou seu olhar de “nem pense nisso” para ele.
– Essa é Teresa, minha namorada. E esse é o tio dela, Virgil Minelli.
– É um prazer finalmente conhecê-los. Patrick não para de falar de vocês um minuto sequer.
– E agora eu entendo o porquê - continuou Pete - Sua namorada é realmente bonita, Paddy.
Teresa ruborizou ainda mais.
– Querido, vamos indo? - disse Sam - Precisamos passar em algum lugar para comer antes de te levarmos para sua casa.
– Bem, por que não vamos todos juntos então? - sugeriu Minelli - Eu e Teresa já estamos de saída também.
– Ótima ideia! - Pete disse.
Antes que pudessem pensar, Patrick já havia pego a mão de Teresa, e ambos caminhavam conversando e rindo até o estacionamento.
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OMG, faz tanto tempo que não atualizo essa fic.
Mil desculpas.
Espero que vocês tenham gostado do capítulo :3
Ah... Eu tô fazendo lá no blog mini fanfics baseadas em gifs.
Adoraria ver vocês lá! :D
Meu blog é lola-carvalho.blogspot.com
E também posso postar aqui, se vocês quiserem :3
Estou cheia de fics pra ler e comentar, pq já fazia um tempinho que não entrava aqui no nyah hahahaha *que delícia*
Beijinhos e até o próximo capítulo :3