Um, mais um escrita por Lola Carvalho


Capítulo 5
Mr John - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Gênero: Mistério, Romance, Amizade, Família



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Antes que McAllister pudesse pegar o papel, Teresa correu em sua frente, pegou-o do chão, leu, sorriu e então saiu correndo, jogando-o no lixo durante o percurso.

McAllister não pensou duas vezes antes de correr até o lixo para resgatá-lo.

"sempre aja como Se essa fosse sUa últimA oportunidade de ser feliz, mesmo que isso Custe Abrir mão de prazerS temporArios."

A mensagem era clara como a luz do Sol podendo ser interpretada através das letras em maiúsculo.

"SUA CASA"

– Local de encontro. Horário? Agora. - disse McAllister pensativo - então aqueles pestinhas estão querendo me enganar? Eles vão ver o que acontece com quem mexe comigo.

Ele pegou suas coisas que estavam em cima da mesa, e saiu correndo para a casa de certa morena.

O que McAllister não sabia era que Teresa Lisbon era filha de Minelli, o homem que estava investigando-o há mais de cinco anos.

..........

– Que bom que você entendeu a mensagem, Reese! Foi horrível a escola sem você.

McAllister deteve-se para ouvir a conversa dos dois de dentro da casa.

– Também achei horrível. Estava com saudade!

– Eu também estava. Não aguentava mais a Olívia no meu pé o dia todo.

– Odiei isso também. Ela não se enxerga! Além do que eu vi o sorriso de orelha a orelha quando nós brigamos no corredor

– E por falar nisso, você é uma atriz excelente! Aquele choro foi perfeito.

– E você achando que eu não dava conta - ela riu

– Tenho prazer em falar que estava enganado. McAllister não desconfia de nada!

– Nem meus tios.

– Quanto tempo temos para ficarmos juntos hoje?

– Meus irmãos estão na escola, meu tio no trabalho e minha tia saiu com uma amiga.

– Então temos a tarde inteira para nós?

– Sim! E sem que ninguém saiba de nada.

– O que vamos fazer?

– Que tal um filme primeiro?

– Excelente ideia!

McAllister sorriu pois tinha o território livre para realizar sua vingança.

Ele se preparou para avançar, ainda ouvindo os dois conversando dentro da casa.

Sua ideia era pegá-los de surpresa, logo ele não fez cerimônias ao arrombar a porta com os pés, com uma arma em punhos.

Mas antes que ele pudesse ver ou fazer qualquer coisa, os policiais o sujeitaram e o puseram no chão, com as mãos presas em algemas, atrás de suas costas.

– Você está preso por invasão, porte de arma ilegal... - disse o policial que deu voz de prisão.

............

Mais tarde naquele mesmo dia, Minelli entrou em sua sala para conversar com Teresa e Patrick, que aguardavam para saber se o plano havia dado certo.

– E então? - perguntou Teresa, ansiosa.

– Deu tudo certo - ele sorriu - Graças a ajuda de vocês - acrescentou

– E ele não percebeu que era apenas uma gravação? - indagou Patrick

– Não, não percebeu - ele respirou fundo - Bem, só vim aqui ver se estavam bem. Preciso ir interrogar McAllister. Dessa vez ele não me escapa.

– Se ele é tão perigoso assim, talvez seja melhor você não deixá-lo nas mãos de qualquer um. Ele já foi xerife, pode ser que tenha contatos.

O menino tinha razão. Se não fossem tomadas as devidas precauções, o homem, acusado pelo assassinato cruel de várias pessoas, escaparia de lá em uma questão de tempo.

Virgil, porém, não respondeu nada, apenas sorriu e assentiu com a cabeça e então saiu da sala.

…………

Teresa e Patrick passaram o dia no escritório de investigação, dentro da sala de Minelli.

Quando a noite caiu sobre Chicago, os dois adolescentes, de exaustos que estavam, encostaram-se no sofá, cada um em uma ponta.

– Já pensou como vai ser quando você estiver sentada naquela cadeira? - Patrick perguntou a Teresa, apontando para a mesa de trabalho de Minelli.

A menina olhou para ele, confusa.

– Vem, sente aqui e imagine - sugeriu com um sorriso no rosto

Teresa levantou-se do sofá e se sentou, girando a cadeira em seguida.

– Seria incrível!

– Seria não. Será incrível, Teresa.

– Acha mesmo que eu consigo?

– Claro que consegue. Tenho certeza que você será a melhor policial que já existiu! - as bochechas da morena ruborizaram e nos lábios dos dois havia um sorriso sincero.

– Mas e você? O que vai fazer quando crescer? - perguntou Teresa e no mesmo instante o sorriso desapareceu do rosto de Patrick

– Você sabe, Teresa… Não vou fazer nada de espetacular.

– Por quê?

– Eu sou um falso vidente - explicou - Trabalho para o meu pai desde sempre, e não tenho perspectiva de deixar de trabalhar para ele tão cedo. Isso sem contar que… Eu não seria bom em fazer outra coisa.

– Claro que seria, Patrick - Minelli disse surpreendendo os dois - Desculpe. Não queria escutar a conversa de vocês. Mas você deve saber que você pode fazer o que quiser, Patrick.

– Como pode ter certeza?

– Porque te conheço. Patrick, não perca sua visão de futuro só porque seu presente não é aquilo que você deseja.

– E o que eu vou fazer da vida então?

– Bem, isso é você que decide. Mas se eu não tivesse seguido seu conselho de hoje cedo, não teríamos prendido o maior serial killer dos Estados Unidos - informou - Muito obrigado.

Patrick sorriu.

Era impossível descrever aquela sensação. Nunca ninguém havia acreditado nele tanto assim.

– Mas, mudando de assunto… Preciso te levar para sua casa.

– Não precisa. Sam e Pete vem me buscar.

– Quem são? - Teresa perguntou curiosa

– Meus melhores amigos e vizinhos. Quando eles chegarem, quero apresentá-los para vocês.

…………

– Não acredito que o Paddy foi se apaixonar logo pela filha de um policial - disse Pete

– Oh, Pete, deixe o menino. Não são todos os policiais que são ruins - falou Sam - E não me faça passar vergonha lá dentro, hein! Pense no Patrick.

– Está bem, está bem. Vou me controlar.

Ambos entraram no prédio e logo foram recebidos por Patrick, que correra em sua direção.

– Sam, Pete! Obrigado por terem vindo me buscar - ele sorriu - Venham! Quero que conheçam umas pessoas.

Pete fez uma cara de desgosto, mas Sam logo lançou seu olhar de “nem pense nisso” para ele.

– Essa é Teresa, minha namorada. E esse é o tio dela, Virgil Minelli.

– É um prazer finalmente conhecê-los. Patrick não para de falar de vocês um minuto sequer.

– E agora eu entendo o porquê - continuou Pete - Sua namorada é realmente bonita, Paddy.

Teresa ruborizou ainda mais.

– Querido, vamos indo? - disse Sam - Precisamos passar em algum lugar para comer antes de te levarmos para sua casa.

– Bem, por que não vamos todos juntos então? - sugeriu Minelli - Eu e Teresa já estamos de saída também.

– Ótima ideia! - Pete disse.

Antes que pudessem pensar, Patrick já havia pego a mão de Teresa, e ambos caminhavam conversando e rindo até o estacionamento.


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Notas finais do capítulo

OMG, faz tanto tempo que não atualizo essa fic.
Mil desculpas.
Espero que vocês tenham gostado do capítulo :3
Ah... Eu tô fazendo lá no blog mini fanfics baseadas em gifs.
Adoraria ver vocês lá! :D
Meu blog é lola-carvalho.blogspot.com
E também posso postar aqui, se vocês quiserem :3


Estou cheia de fics pra ler e comentar, pq já fazia um tempinho que não entrava aqui no nyah hahahaha *que delícia*
Beijinhos e até o próximo capítulo :3



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