Minha face estava quente e eu podia apostar que com a marca da mão que me atingira. A loira  ainda rosnava para mim mas foi parando aos poucos. Carlisle suspirou:

-  Aquele dia no hospital, o que você pensou quando viu que minha pele brilhava ao sol, Marina?

- Bom, no primeiro momento eu me lembrei de alguns textos que tinha visto na internet, enquanto ainda morava no Brasil, que citava que a pele dos vampiros brilhava ao sol. Mas, depois comecei a pensar que era meio improvável você ser um vampiro.

A expressão no rosto de todos ali me fez cair na real.

- Você são vampiros e os lobos são lobisomens não é? E eu vou morrer por ter descoberto isso não vou? – murmurei.

A expressão nos rostos deles era triste agora, mas a do lobo de pelos cor de areia era extremamente agoniada.Era como se ele estivesse preso em algum lugar e por algum motivo tivesse que fugir o mais rápido possível e não conseguisse. Era como devia estar a minha expressão afinal, eu ia morrer.

- Há uma outra opção, mas seria um sacrifício enorme para você. – Disse uma vampira baixa com os cabelos curtos, arrepiados e negros.

- Que seria? – Peraí, eu ia ou não morrer? Esse suspense estava me matando (OK essa foi meio infame ¬¬).

- Você passar a morar conosco, provavelmente sendo adotado por um de nós e ser transformada em vampira assim que chegasse aos 17. Mas, você nunca mais poderia ver a sua família e amigos. É um preço terrível, nós sabemos, mas é preferível do que morrer.

Eu não sabia o que fazer. Por um lado morreria, sem poder  deixar a minha marca no mundo, fazer a diferença, mas poderia me encontrar novamente com meu pai fosse onde ele estivesse.O outro era me comprometer a nunca ver novamente meu irmão, meu gato: Tom e meu cavalo: Tempestade.

Por um lado, ter a chance de deixar minha marca no mundo e me tornar imortal. Por outro teria uma morte prematura.

Minha decisão era a mais importante que faria na minha vida e eu tinha apenas alguns segundos para me decidir. E eu já tinha me decidido.

- Eu aceito ir morar com vocês e me tornar vampira. Mas, antes terão que me explicar tudo isso e prometer não chupar meu sangue. – Eles riram quando falei isso, não entendi o porquê, afinal, eu podia estar deixando de morrer agora para servir de jantar mais tarde. Me arrepiei ao pensar nisso.

-Não se preocupe com isso, querida. Nós apenas chupamos o sangue de animais. –Disse uma mulher com cabelos de cor caramelo. Ela sorria para mim.

- Bom, você já conhece meu filho Edward. Essa é Bella, mulher dele (apontou para a mulher de cabelos castanhos) e Renesmee filha deles. Esses são Alice e Jasper (apontou para a mulher de cabelos negros e para o homem alto postado atrás dela). Rosalie e Emmett (apontou para a loira psicopata e para um homem ao seu lado que mais parecia um armário do que qualquer outra coisa). E essa é minha esposa Esme (apontou para a mulher de cabelos cor de caramelo que me chamara de querida)

Disse oi desajeitada enquanto os lobos iam para trás das árvores. Quando voltaram, eram 4 homens e 1 mulher.

- Esses são Jacob, Seth, Leah, Quil e Embry. Repeti meu cumprimento.

- Bom, ao contrário do que você disse, eles não são lobisomens e sim transformos. Há uma pequena diferença. Lobisomens se transformam apenas na lua cheia enquanto transformos são humanos que desenvolvem a capacidade de se transformar em algum animal para defender as pessoas de vampiros. Nós, somos vampiros, mas não chupamos o sangue das pessoas, apenas o dos animais. E, respondendo a sua pergunta: não, nós vampiros não podemos ter filhos. Renesmee nasceu enquanto Bella ainda era humana. – Explicou – me Edward.

-Certo, acho que entendi tudo, mas como sabe o que eu estava pensando? – perguntei.

- Alguns de nós tem poderes: eu, posso ler mentes. Jasper pode sentir e controlar os sentimentos dos outros. Bella tem um escudo mental que pode proteger os outros de ataques de poderes de outros vampiros. Alice pode ver o futuro e Renesmee pode mostrar o que está pensando tocando em você.

-Vamos fazer o seguinte:há alguém em sua casa agora? – perguntou – me Alice.

-Provavelmente não, minha mãe deve estar no trabalho ainda e eu tenho uma cópia da chave, por quê?

- Vamos à sua casa enquanto a sua mãe não chega.Você pega o que precisaria se fosse passar uma semana fora: roupas e tals.Você vai conosco.Damos uma desculpa ara a sua mãe ter que se mudar de Forks para um lugar que não permita crianças e pronto.

Tinha que admitir:o plano era perfeito.Minha mãe não pensaria duas vezes em fazer algo por causa do trabalho.Mesmo que eu ficasse para trás.O mais difícil seria arrumar um lugar para onde pudesse levar Tom e Tempestade.

- Pode dar certo.Minha mãe faz qualquer coisa pela carreira.

-Então está combinado! Vamos logo pegar as suas coisas! – Ela era bem animadinha aquela Alice.

-Você não sabe o quanto. – sussurou Edward.

Rindo, peguei minha mochila.