Between The Time escrita por Canário


Capítulo 4
Apenas quando você fala


Notas iniciais do capítulo

Hiii!! Então, não posso pedir desculpas em toda nota de capítulo neh?! Mas mesmo assim :D Desculpaaaa, prometo postar com mais frequência. Promessa de dedinho :P Espero que gostem...



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1965

P.O.V Alexandra

— Vamos Sofia, não aguento mais te esperar.

— Você sempre demora... Per que eu também não posso? — indagou Sofia.

— Por que eu sou sua irmã mais velha. — disse Alexandra rindo da irmã, enquanto Sofi saiu bufando de raiva.

— Me ajuda! Qual vestido, azul ou o de listra? — gritou Sofi do banheiro

— O de listra — gritou Alexandra de volta.

Sofi voltou e observou à irmã, ela estava vestida com uma blusa branca e uma saia xadrez mais curta do que de costume.

— Ale... O pai não vai deixar você sair com essa saia curta.

Alexandra revirou os olhos e respondeu.

— Ele vai deixar sim, isso é liberdade Sofi... Aprenda com sua irmã.

Sofi riu da garota, já conhecia sua irmã e ela sempre expressava suas ideias de liberdade e sempre falava dessas coisas. Dizia que não queria ser igual a sua mãe e queria trabalha fora, ser independente, decretar seu próprio destino e às vezes dizia que não queria um casamento. Para a maioria da família aquelas coisas não passavam de loucuras, as tais loucuras e sonhos de revolução de Alexandra, apenas seu pai encorajava a garota a ser mais do que apenas uma garota comum e a sonhar com tais coisas e construí-las.

As meninas desceram as escadas bem devagar, mal tocando o chão. Alexandra ia à frente e por pouco não escorregou na escada, Sofia acompanhava os passos da irmã. Alexandra já estava com o corpo quase todo fora da casa quando Sofia e ela gritaram um adeus para a mãe.

— Nós já estamos indo mãe. — disseram juntas

— Alexandra Paola Maheras! — disse a avó com um sotaque hispânico que só ela e a mãe das meninas conseguiam fazer.

Alexandra voltou para dentro da casa com as mãos na frente da saia como se isso fizesse a avó não perceber o tamanho dela.

— Mama?

— Isso é tamanho de saia? — disse a avó das meninas espantada.

— Não tem nada de mais mama, é só uma saia. — disse Alexandra, mesmo sabendo que não era apenas uma saia, enquanto Sofia olhava para ela com a expressão "eu te avisei" estampada no rosto.

— O que seu pai vai achar de ver você com essa saia?

— Que eu sou uma das tantas revolucionarias que lutam pelos direitos das mulheres de poderem se vestir da maneira que querem se vestir.

— Quanta besteira numa mesma frase Alexandra. Leticia, você vai deixar Alexandra sair com essa saia tão pequena? — gritou ela.

— Mama, deixa as meninas irem, não tem nada demais. — disse Leticia vindo da cozinha e limpando as mãos no avental.

— Não entendo os jovens, não sei o que se passa na cabeça de vocês... No meu tempo não era assim não Leticia. — saiu à avó esbravejando.

— Cuidem uma da outra. — disse Leticia entre os beijos que dava no rosto das meninas — E voltem antes das seis.

O céu estava claro, um perfeito dia de verão, quase não havia nuvens no céu e a cidade estava bem movimentada com os estabelecimentos todos abertos e muitos jovens tomavam sorvete nas praças e conversavam.

Sofia tinha percebido que Rafael vinha atrás de Alexandra, mas não falou nada para irmã. Rafael encostou perto da garota e disse:

— Oi Alexandra!

A garota tremeu um pouco ao som da voz dele.

— Olá Rafael, que belo jeito de começar uma conversa.

— Só queria ter surpreender. — Ele agora um pouco distante do ouvido dela, mas ainda atrás da garota com um sorriso bobo.

— Parabéns, você conseguiu, agora pode ir embora. — disse ela olhando para ele por cima dos ombros.

— Coisa do destino, te encontrar aqui, não?

— Moramos na mesma cidade Rafael, iremos nos encontrar de qualquer maneira.

— Linda saia e pelas pernas — disse ele se afastando para observar a minissaia da garota.

— Rafael dá um tempo, só um tempinho — disse à menina enrubescida guiando Sofia para andar um pouco mais rápido incomodada com o rumo da conversa.

Ele a deixou abrir um grande espaço entre os dois, mas depois correu até elas, andando agora ao lado das meninas.

— Ei garota, porque você não quer falar comigo? Eu sou a pessoa mais fabulosa dessa cidade. — disse ele rindo e Alexandra deixou escapar um sorriso.

— Isso é um sorriso? Eu vi um sorriso? Parem os carros. — gritou Rafael para todos os cantos da cidade.

— Para! As pessoas vão achar que você é louco. — disse Alexandra ainda rindo.

Sofia largou a mão da irmã correu até um garoto moreno e alto surfista, de os olhos cor de mel e cabelos arrepiados e jogos seus braços ao redor dele.

— Felipe! — gritou Sofia.

— Irmãzinha! — disse o garoto retribuindo o abraço.

— A não, o dia não podia melhorar. — disse Alexandra abraçando a si mesma.

Rafael tocou no braço dela, desprendendo ela do próprio aperto, eles se olharam por alguns instantes, era como se através do olhar dele ele pudesse passar para ela qualquer apoio que ela precisasse.

Felipe liberou Sofia do abraço e veio até o encontro dos dois.

— Oi Aleha, senti sua falta — disse ele meio cabisbaixo — dos seus cabelos, do seu cheiro...

— Isso só pode ser brincadeira. — disse Rafael baixinho.

— Prazer, sou Felipe. — Felipe ofereceu a mão em cumprimento para Rafael quando se deu conta que Alexandra não estava sozinha, mas Rafael ignorou, apenas disse seu nome.

— Ale, posso ir à banca? — Disse Sofia tirando Alexandra do transe e ela balançou a cabeça em concordância — Tchau Felipe.

— Tchau Sofi. — disse ele abraçando a menina rapidamente e ela seguiu feliz até a banca de revista.

— Você destruiu meu coração Felipe...

— Não foi a minha intenção, nunca quis te magoar.

— Mas você vez.

— Eu posso explicar.

— Não, pode não. — disse Rafael interrompendo a conversa dos dois, Alexandra fuzilou ele com o olhar.

— Qual é Alexandra? — continuou ele — Você vai deixar esse cara se desculpar?

— Não interessa a você, essa é uma decisão minha. — disse ela e essa foi à gota d'agua para ele, que olhou para ela com tristeza, deu as costas e saiu sem se despedir.

Ela observou ele virar a esquina e uma angustia chegou até o seu peito, pela primeira vez aquelas palavras havia ferido também a ela. Tinha percebido o que havia feito, tinha machucado quem não queria machucar, quem não era para ser machucado.

— Alexandra, eu não devia ter te deixado, não sei por que fiz isso, eu sempre te amei.

Ela continuou ouvindo, mas sem interesse, tinha ficado irritada e agora também culpava Felipe pelo que ela fez, o que ela sabia que estava errada, a única culpada era ela mesma.

— Eu te amo, amo seu jeito, amo você, não posso deixar que você vá.

Ela o observava, mas suas palavras significavam nada para ela.

— Você é um idiota. Você não sabe o significado dessa palavra. – disse ela com desgosto

Felipe tinha sentido o peso daquela frase patética.

— Ale, por favor, me ouve. — disse ele.

— Eu te esperei, eu aguardei você me ligar, mas você não fez.

A garota ainda tinha sentimentos por Felipe, ela tinha sofrido por ele, mas ela não queria ceder aos erros dele.

— Eu não sei o que deu em mim, talvez eu só quisesse experimentar outras coisas.

— Se eu não fui suficiente para você, por que seria agora?

E ela fez a pergunta certa, aquela resposta poderia mudar tudo, mas ele não tinha uma resposta.

— Você não tem resposta não é? — disse ela irritada

Ele passou a mão no cabelo, estava nervoso.

— Olha Felipe, eu não vou pedir para você sair da vida da minha família, sei que você é como um irmão mais velho para a Sofia, todos da minha casa amam você, mas quero que você não insista e você nem se desculpar consegue.

— Por favor, Ale me perdoa...

— Não disse que não te perdoaria... Eu te dou o meu perdão, mas eu perdi a confiança em você. — disse ela enquanto olhava insistentemente para a esquina onde Rafael tinha entrado. — Tenho que ir.

Ela não esperou resposta ou aceitação, virou a esquina onde Rafael havia virado, mas era tarde demais e ele já não estava lá.

1922

P.O.V Claire

Claire você está realmente muito linda. — disse David

— Obrigada, mas não é para tanto. — disse Claire com vergonha.

— Minha filha, você tem que prestar uma queixa formal na delegacia assim que ela abrir. — comentou John, quebrando o clima entre os dois.

A menina tinha esquecido completamente do que havia acontecido até aquele momento.

— Não posso... Na verdade não quero. — disse ela tentando disfarçar o quão nervosa estava.

— Meu bem, você tem que deixar a justiça fazer algo por você. — disse Maria.

— Eu não quero contar de novo para alguém... Quero que isso passe, quero esquecer. — Aquela frase tinha suas verdades para Claire.

— Mãe, Pai. — disse David acabando com a conversa. — Vou levar Claire para sua casa, antes que amanheça. Amanhã resolveremos isso.

Claire se despediu com carinho e agradeceu a todos menos de David já que ela a levaria até a sua casa. Maria pediu para que ela voltasse para visita-la, John disse que ela poderia voltar quantas vezes quisesse porque eles estariam lá para ela.

Claire observou a neblina que cobria o horizonte e os raios de luz que tentavam trazer o amanhecer. Ela sentou no banco de trás e David sentou no banco da frente, fechou a porta e ligou o carro.

Claire deixou sua mente vagar, estava à procura de uma solução para seus problemas, como ela contaria a mãe? Será que a tia tinha melhorado ou estava pior? Como seria sua vida a partir de agora?

— Claire...

— Sim, David? — Respondeu ela saindo do transe.

— Nos vamos nos encontrar de novo? — Olhou David a garota pelo retrovisor e ela olhou de volta.

— Não sei, por que nós nos encontraríamos? Nossas vidas são diferentes. Não pertencemos ao mesmo mundo. — Claire realmente não queria ter ditos aquelas coisas, na verdade ela queria disse que o que ela mais queria era encontrar com ele novamente, queria ter ele perto, mas não sabia se poderiam ter essas coisas, ela nunca foi uma garota com sorte na vida então preferiu não se iludir com tais sonhos.

— Mas, Claire...

— Sim, David?

David não respondeu, observou o horizonte e a estrada adiante, seguiu a viagem em silêncio. Ele pensava numa maneira de Claire ficar, David não tinha problemas para falar de sentimentos, sentia que Claire era seu caminho, mas não sabia o que disser para ela ficar.

Chegaram ao bairro onde Claire morava e de lá em diante ela guiou David até a casa onde morava, coordenando esquina por esquina.

Claire apontou para uma simples casa no fim da rua, David ajudou a garota a sair do carro, subiram as escadas e bateram apenas uma vez na porta de madeira, que rapidamente for aberta por uma mulher.

— Deola? — disse Claire espantada, esperava que sua mãe abrisse a porta.

Deola era uma das vizinhas de Claire, pediu para que os dois entrassem na casa.

— Graças a Deus Claire, meu coração não aguentava mais de preocupação — disse Deola enquanto arrumava a mesa para servir alguns pães.

— Onde está minha mãe?

— Ela saiu para te procurar, disse que só voltaria se te encontrasse, ela me deixou cuidando de suas irmãs e da Lúcia.

— E as meninas, estão no quarto?

— Estão no quarto da Lúcia.

— Muito Obrigado Deola, por cuidar delas. — Claire disse agradecida e a mulher assentiu com a cabeça.

— Não tem de que.

— David, você pode esperar, eu preciso ver as minhas irmãs...

— Tudo bem Claire.

Ela caminhou até o quarto, a porta estava entreaberta e ela observou através da fresta da porta, as duas meninas sentadas uma de cada lado da cama de Lucia que tinha travesseiros apoiando o corpo e parecia contar uma historia para as meninas.

Claire empurrou a porta e Marise de três anos foi a primeira a pular da cama e correr para abraça-la e ela devolveu o abraço, Felicia de treze também abraçou a irmã.
— Claire, você chegou. — disse Lúcia como os olhos brilhando de alegria ao perceber que era Claire entrando pela porta do quarto.

Claire deu um beijo na testa de Lúcia.

— Tanta coisa aconteceu minha irmã. — disse Claire sentando no espaço que Felicia tinha deixado, com a voz embaçada e os olhos se enchendo de lágrimas.

2117

P.O.V Leeiv

Pietro subiu as escadas correndo e parou no começo da escada ofegante.

— Pietro! — gritou Leeiv assustada, observando Pietro por detrás do garoto asiático.

— Estás linda. — ele disse apontando para Leeiv naquele vestido, seus músculos definidos estavam marcados em sua camisa cinza e seus cabelos ruivos brilhantes como sempre.

Leeiv assustada, seu olhar ia de Pietro e para o garoto a sua frente.

— Então... — disse ela ainda confusa — não poderei te ajudar.

O garoto asiático perdeu um pouco o sorriso e ela não sabia o que fazer, ela sentiu a tristeza dele, mas não fazia por mal, nem conhecia aquele garoto na sua frente, já Pietro era fácil e estava ali esperando por ela.

Pietro passou pelo garoto com um olhar de estranhamento e estendeu a mão para Leeiv que aceitou.

— Desculpe-me, mas qual seria seu nome? — perguntou ela, antes que Pietro a levasse embora.

— Sam... — ele estava cabisbaixo.

— Leeiv, vamos antes que o Cadre comece. — Insistiu Pietro guiando a garota para a escada.

— Espera e o seu nome? — perguntou Sam.

— Leeiv. — disse ela sorrindo para ele.

Pietro puxou a garota que ainda olhava para o Sam enquanto ela subia as escadas e deixava ele para trás.

— Beba. — disse Pietro enquanto com uma mão empurrava uma porta e a outra segurava uma bebida. Entraram num pequeno quarto, onde havia moveis cobertos por panos, que pareciam estar a muito tempo abandonado.

— Pietro... O que isso seria? — perguntou Leeiv ainda com dúvidas com relação á bebida colorida no copo que ele oferecia para ela

— Comprei quando vim, para você — disse ele oferecendo mais uma vez — Beba.

Ela não confiava tanto nas ideias de Pietro, ele era um corpo e não uma cabeça e fazia estupidez com muita frequência, mas mesmo assim, ela virou o pequeno copo na boca e bebeu tudo em um gole.

Leeiv sentiu uma pontada na cabeça, fechou os olhos para tentar se recuperar, mas a dor passou tão rápido como chegou, olhou para o espelho, o único móvel não coberto e viu que seus olhos estavam diferentes, sua pupila estava totalmente dilatada, ao virar ainda conseguiu ver Pietro tomando a bebida.

O perfume dele invadiu o corpo dela como uma sensação, calafrios passaram pelo seu corpo e ele se encheu de uma energia que não existia antes. Leeiv conseguiu ouvir todo o barulho da cidade que estava fora de sua visão, enxergou as poeiras girando no ar e o frio arrepiou sua pele.

Voltou seu olhar para Pietro que analisava as mãos e ela sorriu para ele, pois sabia exatamente o que ele estava sentindo. Quando um calor passou pele seu corpo, observou Pietro encarando o corpo dela, desenhando sua silhueta com os olhos, seus músculos expostos na camisa cinza, sentiu um desejo incontrolável de correr até ele, tocar seu corpo e ter ele com ela.

Ela não precisou fazer nada, pois Pietro já tinha desfeito o espaço que existia entre os dois e tomou o corpo da garota para junto do dele.

— Se estamos falando de corpo, você tem um perfeito. — Leeiv não sabia se as palavras vinham do inconsciente ou ela queria mesmo falar aquelas coisa, mas naquele momento não importava, pois os lábios macios de Pietro beijavam seu ombro nu e sua mão explorava o corpo da garota através do vestido.

Seus lábios se tocaram de inicio delicadamente, mas ao sentir o gosto tão vivido e irreal da boca dele, ela pediu por mais, deixou ser invadida pela selvageria e voracidade que antes não havia nela, seus sentidos agora aumentados traziam o calor da pele queimando sobre a dela. Pietro a deixou contra a parede e ali guiou suas mãos dela por dentro da camisa cinza, seus olhos verdes agora brilhavam contra a luz como esmeraldas e ela se embebedava dentro deles.

— Me morda. — dizia ela enquanto puxava os cabelos dele, brincando com seus lábios — Quero experimentar a ponta dos seus dedos.

Ele sorriu da maneira mais pervertida que ele podia ter feito, a respiração dela se acelerou como resposta, o deixou guia-la e fechou os olhos. A mão dele subiu por debaixo do vestido e sua boca beijava a dela.

— Sam. — ela deixou escapar inconscientemente

— Não me importa que tu digas o nome dele. — disse Pietro que a puxou pela cintura.

Ela se deu conta do que havia falado, se assustou e largou Pietro.

— Que? Não... — disse ela fitando o horizonte na tentativa de desacelerar o coração e entender o que estava acontecendo.

— Leeiv... — disse Pietro com a mão na cintura dela.

— Não Pietro, eu não sei o que está acontecendo, mas eu não posso ficar aqui... — Sua mente meio extasiada ainda não sabia como proceder, mas algo lhe dizia que estar ali era errado.

— Leeiv, por favor, fica. — disse ele com cara de cachorro sem dono, beijando pausadamente o pescoço dela.

— Pietro... — disse ela ofegante — Eu não posso.

Ela o empurrou de leve e ele fitou a garota enquanto ela arrumava o vestido. Leeiv se olhou no espelho, colocou os fios de cabelos no lugar, tomou coragem e deixou Pietro para trás.

Andou para a escada que daria para o grande salão e Pietro a seguiu de longe, observando ela com uma posição seria e as mãos nos dois bolsos da calça, mas não chamou por ela.

Todos já haviam chegado e a cerimônia estava para começar, uma orquestra tocava uma música ambiente. Leeiv observou o salão que agora borbulhava de gente e trocou olhares com Caden que logo percebeu que algo não estava correto e Leeiv não estava tão bem, não fazia mais parte da festa.

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Notas finais do capítulo

Todo capitulo que eu escrevo eu sempre acho que é melhor do que o anterior huehuehuehue, mas serio, o próximo ta bem legal! Até que enfim a Claire vai parar de chorar o/ e as coisas vão começam a andar de verdade! Não esqueçam de comentar!! Me xingar!! Qualquer coisa :D



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