POV Annelise

Mais um dia eu acordei , fiquei olhando pro teto bons minutos eu vivia sozinha por milênios desde quando houve a grande guerra entre Deus e Lucifer, todos morreram, o que mais sentia falta era de meu pai Deus , muitos não sabem mais seu nome era Emanoel, lemb inrado como se fosse hoje quando Lucifer não passava de um anjo , saudades. Mais infelizmente por uma fúria sem explicação todos morreramclusive o criador .. Que antes de morrer me passou seus poderes e com isso criei os deuses da mitologia grega ,achei que seria o certo a fazer.. Mais me enganei, assim como meu pai se enganou em ter criado a humanidade . Levantei da cama e fui andando ate o banheiro chegando no mesmo, preparei a banheira e me despi e entrei naquela água, estava morna e deliciosa e com isso fiz minha higiene matinal , escovei os dentes e coloquei uma roupa , uma calça jeans e uma blusinha simples preta e um sobretudo vermelho e coloquei um cachecol e luvas pretas e uma bota e arrumei meu cabelo deixando ele solto mesmo, ele era grande e tinha uma cor linda que nem eu sabia qual era, e coloquei uma gorro feminino e joguei um leve perfume em mim ,o meu favorito, ele tinha um cheiro doce e delicioso e eu me olhei no espelho eu não passava maquiagem , as vezes passava um leve batom da cor da boca , sempre me lembro que meu pai falava que eu tinha uma beleza única e natural e por isso , nunca liguei para maquiagens . Desci para baixo e peguei minha bolsa, eu iria tomar café onde as vezes eu ia, em um lugarzinho afastado que tinha o melhor chocolate quente que eu já havia tomado na minha vida, não tinha carro e sempre andava de a pé, e fui andando ... Era uma boa caminhada e então decidir pega um atalho onde iria chegar mais rápido.
Eu comecei a andar e percebi que alguém estava me seguindo e olhei de rabo de olho para trás e havia três homens e respirei fundo e apressei meus passos
─Ei gracinha , esta com medo?-perguntou um homem alto com uma camiseta e uma blusa de couro que pegou no meu braço
─Claro que não, por favor poderia soltar meu braço-disse olhando ele e os outros se aproximaram
─Para que a pressa, vamos nos diverti um pouco-riu um homem um pouco mais baixo que pegou meu outro braço
─Por favor me soltem!!-disse agora em desespero e um homem bem mais alto que os outros foi ate minha frente a abriu meu cachecol
─Você e uma delicia sabia ?-sorriu o safado apertando um dos meus seios e eu tentava me soltar só que eles eram muito mais forte
─SOCORRO-eu comecei a gritar mas estava apenas nos naquela rua deserta e eu estava chorando
Estava com muito medo e não podia rezar pois ninguém me ouviria, não queria perder minha virgindade daquela maneira ! Estrupada?? Mas pelo jeito, eu não queria usar meus poderes contra humanos prometi isso ao meu pai e não gostaria de descumprir essa promessa, mesmo com ele morto.

POV Cronos

─ EU ACHO QUE VOCÊ TINHA QUE RESPEITAR NOSSOS FILHOS OS DEUSES! ─ Réia gritava como sempre eu retruco:

─ EU ACHO QUE NÃO! ELES NÃO MERECEM NOSSA ATENÇÃO. ZEUS ME MATOU. E OS FILHOS DELES ME MATARAM TAMBÉM. ESQUECEU ? AH NÃO ESPERA, VOCÊ AJUDOU ELES A ME MATAREM NA PRIMEIRA VEZ.

Eu estava com muita raiva, antes que ela pudesse dizer algo, eu fui para o mundo mortal, sai do Tartáro. Ela não podia sair, não estava recriada completamente. Nós morávamos no meio do Tartáro, numa casa muito legal, bom, era uma mansão. Mas eu não entendo Réia, ela quer que eu e os nossos filhos tenhamos uma reconciliação. As vezes eu penso que eu e Réia deveríamos nos divorciar, ele me matou pela primeira vez. A primeira vez no Tartáro é a pior. Eu fiquei confuso, não sabia onde eu estava, então eu percebi que eu estava morto. Enfim eu saí do Tartáro e fui para o mundo mortal, para esfriar a cabeça, eu estou usando um sobretudo marrom, com um chapéu, marrom escuro, sentei em um café, e pedi um café expresso com chantili, comecei a toma-lo, quando escutei gritos, apesar de serem gritos era uma voz muito bela de uma mulher, eu ajeitei meu chapéu, é muito bom ter um corpo, eu fico parecendo um mortal, ninguém nunca desconfiaria. Termino meu café e pago, eu saio e continuo ouvindo os gritos, eu vou em direção a eles, então em um beco, uma mulher está sendo segurada por dois homens, enquanto outro homem levantava a blusa dela e lambia sua cintura, eu grito “Hey” e o homem que lambia ela olhou para mim e cerrou os punhos, ele veio na minha direçaõ.

─ Oque foi ? Você não viu nada ouviu ? ─ Ele gritou vindo na minha direção.

Ele tentou me dar um soco e eu me abaixei, e soquei a cara dele, ele voou para longe, a mulher começou a gritar, os homens soltaram ela e partiram para cima de mim, um era baixinho e foi fácil, só chutei as pernas dele e ele caiu no chão, o outro foi um pouco difícil, ele era forte, ele começou a me enforcar e botou uma mão para cima para me dar um soco, eu segurei a mão dele e joguei ele no chão com um golpe de jiu-jitsu como eu aprendi esse golpe eu não sei.

Olhei para os homens no chão, gemendo, eu me virei para a mulher ela era...era... linda! Com cabelos longos, que mudavam de cor, do preto ao castanho claro, olhos que também mudavam de cor,do castanho claro á azul, ela me olhou e juntou a toca dela no chão e botou na cabeça, ela me olhou novamente e disse:

─ Obrigada. Com oque eu posso agradece-lo ?

─ De nada. Eu só quis ajudar não precisa agradecer.

─ Não. Eu faço questão. Meu nome é Annelise. ─ Ela me cumprimentou com as mãos.

─ Cronos.

─ O nome do titã da mitologia grega ?

─ Sim, minha mãe adorava mitologia grega. ─ Eu sorri, coitada uma mortal, eu senti uma coisa como se fosse uma cham se reacendendo em mim, oque foi eu não sei, mas eu senti que deveria mostra-lá o mundo da mitologia. Eu não sei o porquê, mas eu senti.