Enquanto houver nós. escrita por sahendy


Capítulo 7
Quem você é, está caindo sobre mim.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Espero que vocês estejam bem. O capítulo anterior não rendeu comentários e me pergunto O QUE VOCÊS NÃO GOSTARAM? É sempre muito importante fazer o melhor para vocês. Espero que vão gostando agora em diante, obrigada de coração a quem acompanha, deixem comentários do que achou, o que devo mudar, enfim qualquer coisa. Muito obrigada e como sempre que Deus e a Virgem de Guadalupe os abençoe.



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– É... Precisamos conversar Carlos Daniel. - Eu respondi a ele. Nos sentamos ali fora nas mesas da cafeteria e enquanto ele segurava a minha mão para conversar.

– Sabe Lina, passei esses dias pensando no que eu deveria lhe dizer, embora eu soube ontem que ela estava em minha casa novamente... Sei que eu errei e muito em não contar para você que ERA CASADO, sei que apenas confessei ser casado há um tempo, mas não... Ainda sou... Mas, antes de mais nada quero que saiba que eu não sinto mais nada pela Elizabeth, os bons tempos que tivemos já passou. E conhecendo você tão pouco tempo digo e repito mil vezes se quiser eu quero é você agora! Eu simplesmente não consegui parar de pensar no seu sorriso, seus olhos, seu jeito meigo, seu cheiro doce, seus beijos, suas carícias, suas mãos delicada... Minha mente ficou só Lina, depois eu me ocupava a noite pensando em você.

– Carlos Daniel... Eu só quero que você entenda que eu não gosto quando você vai embora, mas eu entendo que você tenha seu trabalho e não namoramos, ou algo parecido, mas isso não me impede de dizer o quanto eu sou louca por você. Por Deus Carlos Daniel, eu merecia saber antes, imagina como foi eu receber a sua mulher na sua casa junto de sua prima?

– Me perdoe por isso, eu vou me divorciar dela o quanto antes. Como você sabe, ela me enganava e isso é doloroso, ela matou tudo o que sentia por ela e sou grato a isso, porque eu não teria lhe conhecido se não fosse ela. Paulina, meu amor eu tenho medo de te perder por falta de atenção ou... pelo excesso dela. - Aquelas palavras de Carlos Daniel cravaram no fundo de minha alma, mesmo que existisse Elizabeth... Bracho eu tinha certeza que enquanto houvesse nós, nada poderia mudar algo que já houvesse ali. Tinha certeza do meu amor por ele, não teve sexo, apenas trocas de olhares, sorrisos, carícias, abraços e beijos ardentes entre nós! Mas, só foi preciso eu enxergar o fundo do coração dele para admira-lo ainda mais.

– Sabe de mais uma coisa Paulina, na sua companhia eu me sinto tão feliz, completo. - DROGA! ELE SABIA EXATAMENTE COMO MEXER COMIGO. - Você me ama Paulina? - Ele me perguntou enquanto me olhava e segurava em minhas mãos.

– Eu... Te amo Carlos Daniel, como nunca havia amado nenhum outro homem! - Eu respondi a ele, que segurava meus ombros, ele mordeu os lábios olhou para os meus lábios e voltou a dizer "Me beije!" eu o encarava e admirava aquela boca dele, aquele sorriso. Sem que eu respondesse mais alguma coisa, Carlos Daniel me puxou para mais perto dele e nos encaramos ali sentia sua respiração ofegante, e ele com certeza sentia a minha. Então nossos olhos se cruzaram, fomos lentamente nos aproximando, até que numa dose de doce paixão nossos lábios se encontraram, foi como se meu corpo não me obedecesse mais, não resistia aquele encontro de desejos. A força do amor era mais forte que eu, o céu parecia ter descido sobre nós. Não podia conter a alegria de beijar o homem que me fez conhecer o sentido de amar. Aquele beijo foi diferente, um beijo de saudade, perdão, amor.

– Ah, Paulina não faça isso comigo. - Ele me disse, enquanto eu dava uma risada encarando ainda seus lábios. - Mas, você sorri desse jeito... - Ele retornou a me dizer me dando mais um beijo.

Mais tarde ele me insistiu tanto para ir de volta a sua casa que eu acabei aceitando, mas impondo condições, não ficaríamos juntos na frente de Elizabeth e para ela só seríamos amigos, nada mais. Ele abriu a porta do passageiro para mim assim como sempre fazia, e fomos de volta para a mansão dos Bracho, ao chegarmos observei um carro da cor azul ali de frente para a porta de entrada, desci do carro olhando para o carro, subi as escadas junto de Carlos Daniel e perguntei a ele de quem seria o carro. Ele se virou para mim depois novamente olhou para o carro "Deve ser o carro do marido de Estephanie, Willy." e ele abriu a porta de entrada, Lalinha nos viu entrando e nos deu boa noite me perguntando como eu estava, respondi que estava muito bem, logo Elizabeth apareceu no alto da escada descendo. Eu e Carlos Daniel deveríamos manter distância ali enquanto houvesse Elizabeth ou Estephanie, mas ela sabia como me provocar, assim que desceu olhou para mim e olhou para Carlos Daniel, o surpreendendo com um beijo, Lalinha me olhou com um ar de "Ih, senhora." virei o rosto para eles e comecei a subir as escadas rapidamente, logo Carlos Daniel me chama "Não vá Paulina!" eu não parei, continuei a subir enquanto Lalinha saia as pressas da sala indo direto a cozinha, lá em cima no corredor enquanto eu me dirigia ao meu quarto, ele me parou dizendo "Isso não significou nada! Não fique assim meu amor. Calma! Ela só quer provocar."

– É isso o que você acha Carlos Daniel? - Elizabeth disse a ele enquanto se aproximava de nós.

– Sabe realmente o que eu acho? - Carlos Daniel perguntou a ela se virando para olhar em seus olhos. - Que você é uma víbora, quantas vezes tenho de repetir que não te quero mais? Vá embora dessa casa. Nos deixe em paz.

– E deixar o caminho livre para você e essa... sua amiga? Jamais meu amor.

– Eu sou apenas sua amiga senhora. Não preciso da sua arrogância perante mim. - Respondi a ela me intrometendo na conversa.

– Sim... Ela é só uma amiga. Mesmo que fosse algo a mais, eu não iria te querer. Qualquer ser humano ai fora é melhor do que você! - Ele respondeu novamente a ela.

– Que gritaria é essa aqui gente? - Estephanie disse saindo junto de Willy do quarto.

– Ah... Então, você é a Paulina Martins? Hm. É um prazer conhecer a senhorita. - Willy me disse, dando um beijo em minha mão. Logo, Estephanie de um tapa em seu braço me encarando.

– Primeiro eu vou te lembrar mais uma vez, eu sou sua esposa Carlos Daniel, você querendo ou não. É a mim que você deve respeito. Segundo, já disse para não me chamar de senhora, Paulina. Terceiro, você vê como meu marido me trata dentro da minha própria casa Estephanie?

– Ah... Quer saber já chega! Saiam daqui e deixem Paulina em paz. - Carlos Daniel gritou a eles, que desceram indo direto para a sala. Willy não parava de me olhar. - Paulina, desculpe por isso, tudo bem?

– Está tudo bem Carlos Daniel, vou tomar um banho e já vou me deitar, estou cansada demais. Boa noite, durma com Deus. - Respondi entrando em meu quarto.

3 dias depois...

Tudo continuava igual, era horrível viver daquele jeito, Pedro me levava ao trabalho, Carlos Daniel acordava mais cedo e me acompanhava no café da manhã, e ia para a fábrica enquanto Elizabeth, Estephanie e Willy dormiam. Todo dia quando eu acordava, apesar das circunstâncias ali naquela casa, a única coisa que eu queria era olhar para o rosto de Carlos Daniel. E esperava que aquilo durasse muito tempo. Só olhar para ele me fazia bem.

Naquele noite estava muito quente, e todos estavam dormindo, porém eu não conseguia, desci um pouco e fui para o jardim, comecei a observar as estrelas, elas brilhavam muito naquele noite. De repente, ouço um barulho me viro rapidamente e Willy me agarra. "Oi boneca!" ele tenta me dar um beijo, eu o empurro "Saia já de perto de mim." eu respondo a ele, caminhando de volta para dentro da casa. "Não faça isso meu amor. Venha, vamos ficar juntos hoje." continuei andando, e Willy acelerava cada vez mais seus passos, pegando em minha mão enquanto eu virava para ele, meu corpo grudou ao seu, queria sair mas não conseguia ele me prendia contra a parede, queria gritar mas ele tapou minha boca. "O que foi? Eu não mordo não Paulina Martins... A não ser que você peça." eu depois de bastante força novamente o empurrei dando uma bofetada em seu rosto que me olhou com muita raiva e eu corria para dentro da casa Bracho, fui direto para o meu quarto e tranquei as portas. Pensei no dia seguinte se contaria ao Carlos Daniel, mas ele andava cheio de problemas e acabei deixando para lá aquele assunto, no decorrer do dia Willy também não dizia nada, no jantar observando todos, Willy não parava de me encarar me deixando desconfortável, Estephanie era louca por ele, capaz de qualquer coisa pelo marido.

Mas, tudo mudou naquela noite, após todos dormirem, a noite por volta das 23 horas, alguém bate em minha porta do quarto, eu levanto e pergunto "Quem é?" "Paulina, sou eu. Abra por favor!" era o Carlos Daniel, rapidamente eu destranco a porta.

– O que foi Carlos Daniel, algum problema? - Pergunto a ele um pouco assustada, mas feliz por ele estar ali naquela hora.

– Somente um. - Ele me responde me olhando enquanto eu estava de camisola, morrendo de vergonha por estar assim na frente dele.

– Qual?

– A saudade não me deixou dormir. - E então Carlos Daniel me puxa para mais perto do seu corpo, segurando a minha cabeça e começa a me beijar, ficamos de pé ali, eu passava minhas mãos suavemente pelos seus cabelos, enquanto sem parar de nos beijar fomos direto para a cama, ele começa a passar a mãos em minhas pernas, beijando meu pescoço.

Logo, ouvimos um barulho, era a Lalinha batendo em minha porta perguntando se eu precisava de alguma coisa, o clima acabou na hora. - Não Lalinha, muito obrigada. Estou bem. Pode ir dormir. Boa noite! - Eu respondo a ela. Olho para o Carlos Daniel novamente, me levanto olhando para ele e digo. - Me perdoe Carlos Daniel, nos precipitamos. Acho melhor você ir para o seu quarto, vai que alguém vem de novo aqui?

– Tudo bem Paulina, eu irei para o meu quarto.

– Carlos Daniel, entenda. Enquanto elas estiverem aqui, especialmente Elizabeth, não podemos ter nada!

– Eu entendo meu amor. Durma bem. Até amanhã! - E me deu mais um beijo, saindo do quarto enquanto eu sussurro. "Boa noite meu amor. Durma com Deus."

No dia seguinte, na cafeteria, recebo uma ligação era a Filomena desesperada.

– Paulina! Minha filha, volte para a sua casa agora!

– Mas, o que aconteceu Filó? - Pergunto assustada.

– A sua casa filha. Ela está sendo assaltada! - Ela me responde.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? SEI QUE VOCÊS PROVAVELMENTE VÃO QUERER ME MATAR, por não ter a cena do sexo agora entre Paulina e Carlos Daniel. Imagino que vocês devem estar loucas, acreditem eu fiquei. Mas, e agora o que vai acontecer com Paulina? Deixei seus comentários. Muito obrigada mais uma vez.



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