Enquanto houver nós. escrita por sahendy


Capítulo 53
Enquanto houver nós


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Esse é o último capítulo, e bom quero agradecer a todos os comentários, visualizações, recomendações... Saiba que eu sou e serei sempre grata por vocês darem um tempinho e ler minha história. Eu sou muito grata mesmo a todas. Que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe. Eu amo vocês!!! QUINTA EU POSTO "Enquanto houver nós - 10 anos depois" NÃO PERCAM... Mais uma vez obrigada a todas!!!



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Assim que chegamos no local da comemoração que era numa casa de campo de meu pai, Miguel. Quando entrei por lá tocava a música "No me Compares" eu segurei na mão de Carlos Daniel e olhei para ele - É a nossa música amor. - Eu disse a ele que sorriu e eu fui e aproximando ainda mais da banda, quando pude perceber finalmente que era a Ivete Sangalo cantando e então para a minha surpresa ainda maior, era Alejandro Sanz. E logo todos vão chegando e aproveitando o show deles.

— Amor... Eu não acredito. - Eu digo a ele e dou um sorriso.

— Surpresa... - Ele me diz e me dá um pequeno beijo. Eu coloco minha mão em minha boca e olho para Ivete, eu amo aquela mulher... Em meio a tanta festa, já era noite, todos estavam sentados já cansados, o bolo havia sido cortado. E então, como última apresentação eu e Carlos Daniel nos levantamos e ao som de La Fuerza Del Corazón de Alejandro Sanz, Carlos Daniel se levantou e se curvou me dando sua mão para mim e eu me levantei aceitando indo até o centro, ele colocou sua mão em minha cintura e levou eu a metade deixando que minha cabeça dessa uma volta suave e me trouxe para mais perto dele sentindo sua respiração ofegante, de um jeito sensual pegou em minha cintura, e nossos pés deslizavam na pista.

Ouço todos nos parabenizando pela dança - Gente, agora é a hora de jogar o buquê, venham meninas. - Eu digo a elas e todas se aproximam inclusive Ivete, eu começo a contagem... 1...2...3... e jogo para trás, ouço uns gritos e no meio de todo o pessoal uma menina se levanta, olho para ela e dou uma risada e todos batem palma.

— É isso ai amiga.. - Eu digo e então o namorado se aproxima e fica super envergonhado, pois é conhecido como "mulherengo" 

— Gostou amor? - Ela pergunta ao namorado.

— É... Depois conversamos sobre isso amor. - Edmundo responde a Célia que pegou o buquê, os homens e amigos de Carlos Daniel gritam "Não tem escapatória" já era 21hrs e então nos despedimos de todos e eu me troquei pois pegaríamos o avião e iríamos para Itália, Veneza. Dei tchau a todos e em especial a minha irmã, minha avó, minha madrasta e meu pai. 

— Se divirta minha filha. - Meu pai me diz e me dá um abraço.

— Isso mesmo fil... Paulina. Se divirta meu amor. Foi um belo casamento. - Angelica me diz, eu dou um sorriso e a abraço novamente. 

— Obrigada mãe. - Eu pensava que jamais chamaria alguém de mãe que não fosse a minha mãe mesmo, Paula... Mas, sei que ela entenderia. Dei a mão para Carlos Daniel e então fomos embora, a viajem seria um pouco longa já que era 13h 20 min ainda mais porque teríamos uma parada.

Finalmente na Veneza...

Com apenas uma viajem ao Brasil superei meu medo de avião, me sentia a mulher mais feliz do mundo, mas não era eu que sentia medo, era um de meus bebês que não parava de chutar "Não precisa ter medo bebê. A mamãe vai cuidar de vocês" eu digo a mim mesma colocando minha mão na barriga, e Carlos Daniel cochilava ao meu lado, coloquei minha mão em seu rosto e dei um beijo ao canto de sua boca estendendo minha mão na dele e então aproveitei para dormir. 

Chegamos em Veneza ao 12h e estava muito sol somente ás 14h chegamos ao hotel e então no hotel deixamos nossas malas pela sala e fomos para o quarto, não sentia o estresse ou dor nos seios como senti um tempinho, eu era a recém casada mais ridícula, meus pés inchados pelo calor, ficar 13 horas sentada e depois de ficar a noite inteira de salto. 

— Será que vamos machucar o bebê? - Carlos Daniel pergunta a mim e eu dou risada.

— Não amor, não vai machucar o bebê. - Eu respondo a ele, Carlos Daniel me deu um beijo, mas mesmo assim ainda não conseguia fazer sexo comigo pelos bebês. - Carlos Daniel isso é ridículo, não vai acontecer nada.

— Eu não consigo, não vai entende, tem dois filhos meus aí dentro e eu querendo fazer sexo com você. - Ele me responde e eu respiro fundo.

— Eu tô me sentindo a mulher mais gorda do mundo e super ridícula agora pela situação. Obrigada, meu amor. - Eu respondo na maior ironia, me levantei e fui para o banheiro e respirei bem fundo novamente. Passamos os dias da nossa lua de mel visitando os pontos turísticos e comendo todas aquelas maravilhas, eu havia comprado cinco vestidos mas só poderia usa-los depois da gravidez. - QUE DROGA, NADA MAIS ME SERVE. COMO EU VOU SAIR COM VOCÊ? - Eu gritava a Carlos Daniel que respirava fundo e respondia para mim na maior calma. 

— Amor, não se preocupe, coloque aquele vestido azul que você usou outra noite! - Ele me dizia na maior calma e estava me deixando ainda mais nervosa.

— PARE DE SER FOFO COMIGO, GRITE COMIGO CARLOS DANIEL, OLHA ISSO NÃO ME SERVE, EU QUERO FICAR BONITA PRA VOCÊ.- Eu gritava de volta.

— VOCÊ É LINDA PAULINA.- Ele gritou para mim e logo eu fiquei quieta encarando-o.

— Por que você está sendo fofo comigo se desde que chegamos eu tô sendo chata, irritante, uma grávida ridícula. - Eu digo a ele que se aproxima de mim e dá um sorriso e pega em minhas mãos.

— Você passou por muita coisa, o fuso horário, o casamento, o estresse vai acabar com você durante um tempo pela gravidez... Tudo isso é normal. E você mais dorme também. - Ele me responde e eu dou risada, realmente a gravidez me deixou com muito sono, naquela noite não saímos, ficamos deitados na cama nos olhando, e eu havia comprado também um travesseiro gigante de corpo, e dormia mais com ele do que com o meu marido na lua de mel e então eu deixei naquela noite o travesseiro de lado e então finalmente naquela hora bem rapidamente houve uma relação entre Carlos Daniel e eu...

No último dia em Veneza fomos na ponte dos suspiros e passando de barco abraçados um ao outro ele me contou da história da ponte.

— A Ponte dos Suspiros é uma das pontes mais importantes de Veneza. É feita de rocha calcária branca e janelas com barras de pedra. Ela passa sobre o Rio di Palazzo e conecta a "nova prisão" para as salas de interrogatório no Palácio Ducal. A lenda diz que aos amantes será concedido amor eterno e felicidade aos casais que se beijarem em uma gôndola ao pôr do sol sob a Ponte dos Suspiros com os sinos do Campanile di San Marco tocando. - Faltando apenas 15 segundos tomei Carlos Daniel num beijo passando por debaixo da ponte. 

— Agora somos eternos amantes. - Eu digo a ele e o abraço que me dá um beijo na testa.

De volta ao México...

Já passava um mês desde que tínhamos voltado e Carlos Daniel depois de todas as reuniões voltava para casa cansado e mesmo assim me dava toda a atenção do mundo, Estephanie havia me ligado e queria se encontrar comigo e ontem a tarde ela veio.

— Nossa, como essa barriga cresce... - Ela me disse.

— Bom, a sua também, já está de oito meses não é? - Eu pergunto a ela que concorda. Estephanie estava muito arrependida por tudo o que havia me feito e eu já havia dito que estava tudo bem. - Não precisa se preocupar Estephanie, eu não sinto raiva ou ódio de você. Sei que se arrepende e para mim tudo isso já basta, olha... - Eu seguro as mãos dela. - Esqueça isso, pode vir quando quiser aqui me visitar viu? E não se preocupe mesmo, eu só quero esquecer e pensar no meu casamento e nos meus bebês.

— Obrigada Paulina. Você é uma mulher maravilhosa... - Ela me responde e aperta minha mão. Depois de conversamos um tempo ela foi embora e a noite quando Carlos Daniel chegou da reunião que seria a última para mais filiais nos países ele trouxe um presente para a nossa nova casa. Lalinha chegou super animada atrás de mim.

— Você tem que ver dona Paulina. - Ela me disse e me levantou me levando até o quintal e então ouvi um barulho, quando menos esperava, Carlos Daniel apareceu atrás de mim em sua mão trazia um cachorro pequeno que ele havia adotado. 

— Ai meu Deus, um cachorrinho, eu sempre quis um!!! - Eu disse pegando o cachorrinho que lambia meu rosto todo animado.

— Como vamos chama-lo? - Lalinha me perguntou enquanto Carlos Daniel passava a mão no cachorro.

— O que você acha meu amor? - Eu pergunto a Carlos Daniel.

— Eu escolho? - Ele pergunta.

— Sim, pode escolher amor. - Eu respondo, e Carlos Daniel fica ali pensativo e Lalinha brincando com ele.

— O que você acha de Bentley? - Ele me pergunta.

— Bentley... Bentley!!! - Eu chamo o cachorro que olha para mim com sua língua para fora. - Você gosta desse nome? Gosta??? - Eu falava com o cachorro e Carlos Daniel dava risada. 

Novembro...

Enquanto estava sentada na beira da piscina com um vestido e Carlos Daniel nadava e Bentley corria pelo quintal quando fui me levantar sinto algo escorrer pelas minhas pernas.

— Carlos Daniel, minha bolsa se rompeu. - Eu digo a ele que saí da piscina passando a mão em seus cabelos todo nervoso me levando para dentro de casa e chamando Lalinha para me levar até o carro enquanto ele colocava alguma roupa. 

Em cinco minutos, Carlos Daniel dirigia muito rápido já sentia as contrações e quando chegamos ao hospital finalmente, uma doutora que passava com um prontuário na mão nos viu chegando e logo me deu uma cadeira de rodas e pediu para uma enfermeira me levar para a sala de parto. 

— Qual o nome do seu doutor? - Ela me perguntou.

— Arthur. - Eu respondia. 

— Bom, o doutor só voltará amanhã agora. E eu preciso fazer o seu parto, você me permite? - Ela me perguntava.

— Tudo bem. Qual seu nome? - Eu pergunto a ela e Carlos Daniel segura em minha mão.

— Aurora. - Ela responde.

— Tudo bem Aurora, pode fazer. Ai, ai, ai... - Eu grito a ela. No quarto pronta para fazer o parto, eu comecei a fazer força como a doutora me pedia e ficava cada vez mais suada. Não era para eles nascerem ainda, faltava um mês para meus bebês nascerem, eu empurrava e logo ouvi a doutora "Dá para ver a cabecinha" ela me disse e Carlos Daniel segurava em minha mão, estávamos muito nervosos com medo de perder o bebê. - Isso vai prejudicar doutora? - Eu disse a ela assim que consegui.

— Não, não... Ao contrário... Vejam! - Ela para por um momento e ouço o choro do meu bebê, e a enfermeira a pega colocando numa cama bem pequena. E mal tive um tempinho porque logo em seguida estava vindo meu outro bebê, fiz mais força e consegui ouvir o choro, Carlos Daniel e eu choramos ali dentro, felizmente eles estavam bem e a salvos.

— Parabéns, é um casal! - A médica me disse e logo levaram os dois para o berçário. Depois de meia hora já no quarto, com o soro no meu braço, queríamos muito ver nossos filhos, e então trouxeram os dois... Um menino e uma menina. Segurei minha menininha nos braços que dormia tão tranquilamente, passando meu dedo em sua cabecinha bem pequena. Olhei para Carlos Daniel que segurava o menino e ele estava com um sorriso enorme em seu rosto. 

— Como vão chama-los? - A enfermeira nos pergunta e Carlos Daniel me olha dizendo para que eu escolhesse os nomes, olhei bem para a minha princesa que estava em meu colo dormindo tranquilamente. - Paola... O nome dela é Paola Martins Bracho. O que acha meu amor? - Eu pergunto a Carlos Daniel. 

— Deixe-me segurar Paola minha filha. - E então a enfermeira nos ajudou a trocar os bebês, o meu filho que estava acordado com o dedo em sua boca eu dei um beijo em sua testa. - Gabriel... Gabriel de Jesus Bracho. - Eu digo a ele e seguro em sua pequena mão que ele segura com força.

6 meses depois...

2000...

Estephanie já havia dado a luz também em setembro a um menino chamado Luciano como se fosse filho do homem que ela morava, o advogado e ex marido de Leda, Luciano Alcantara.

Gabriel e Paola haviam nascido no dia 10 de novembro de 1999 uns dias antes do aniversário de minha irmã Maria Julia que nasceu no dia 21 de novembro de 1989... Tudo estava na mais tranquila paz, e era um pouco difícil cuidar dos dois, passava noites acordada e Paola era até tranquila, mas meu filho Gabriel adorava bagunçar, com apenas 6 meses já aprontava, Carlos Daniel passou a trabalhar em casa esses tempos e Lalinha nos ajudava também. Passamos o primeiro natal, ano novo juntos com a minha família de verdade! 

Quando nossos filhos finalmente dormiam eu tomava um rápido banho e Carlos Daniel cochilava, nossos horários não coincidiam muito mesmo dentro de casa mas quando tínhamos pelo menos dois minutos em meio a tanta bagunça pela casa cheia de brinquedos eu e ele nos beijávamos e trocavamos carícias, naquela madrugada ambos acordados olhando para o teto, Carlos Daniel e eu nos beijamos e o clima foi esquentando, quando menos percebi Carlos Daniel sem camisa estava apertando minha bunda e subia sua mão passando e rodeando ela por entre meus seios e logo retirou a parte de cima de meu pijama e passava sua mão carinhosamente em minhas costas, e quando novamente desceu sua mão senti um toque entrar dentro de mim e ele beijava meus seios.

Logo ele tirou sua calça e sua cueca e enquanto eu estava deitada ele puxou meu corpo para mais perto dele e levantando minhas pernas retirou a parte de baixo de meu pijama me deixando sem calcinha e com suas mãos firmes agarrou minha cintura e foi descendo para mais perto de minha vagina colocando novamente seus dedos nela e indo cada vez mais rápido, já sabendo que eu estava úmida então ele colocou seu pênis dentro de mim e eu dei uma gemida um pouco baixa porque oras ainda sentia aflição de meus filhos acordarem. Ele ia cada vez mais rápido e sem retirar seu pênis dentro de mim fiquei sentada em cima de seu corpo enquanto ele continuava me penetrando. 

Quando ele retirou seu pênis de mim depois de beijar meu pescoço por completo e voltando a beijar meus lábios sentindo sua língua dentro da minha, dormimos, porque não tínhamos mais o fogo de antes.

Em julho no aniversário de Carlos Daniel reuni alguns de seus amigos e comprei um pequeno presente a ele... Assim que pode abrir era uma pequena foto de nossa família, Gabriel, Paola, Bentley eu e ele. Logo seria o batismo de nossos filhos, todos estavam reunidos em nossa casa, Maju brincava com Estephanie e Luciano o filho, enquanto Edmundo conversava com Luciano Alcantara, meu pai e minha mãe eram dois bobos com meus filhos, eles estavam imensamente felizes, minha avó ficava ao jardim conversando com o jardineiro Chico, Rodrigo e Patrícia corriam pela casa atrás de Elsa que havia aprendido a andar e Célia brincava com Maju e Estephanie também. 

A noite na hora de cortar o bolo, Lalinha nos reuniu para uma foto como era muita gente nos sentamos ao sofá e numa contagem de 3...2...1... todos gritaram "X" e a foto foi retirada. Eu estava imensamente feliz, casada com o homem da minha vida, o amor de minha vida. Sendo super mamãe para Gabriel e Paola meus filhos que eram muito lindos e sadios. Tinha minha própia casa e logo quando pudesse trabalharia com meu marido, Carlos Daniel na fábrica. Eu sei que tudo ficará bem, porque Deus e a Virgem de Guadalupe sempre nos abençoou. E por isso sempre serei grata. Olhei para Carlos Daniel depois da foto segurando Gabriel e ele segurando Paola.

— Eu te amo meu amor. - Eu disse a ele.

— Eu te amo. - Ele me responde.

— Toda a vida seria pouca para amar você, Carlos Daniel... Mas, enquanto houver nós... E ele me cala com um beijo, aquele beijo ardente como se fosse o primeiro que demos sentados de frente para a lareira. Se eu chorasse, seria de alegria. 

— Faça um pedido meu amigo. - Rodrigo disse a Carlos Daniel que estava prestes a cortar o bolo. 

— Eu tenho tudo o que preciso. Meu único pedido é que Deus não mude nada disso. - Ele responde e quando corta o bolo, com todos entusiasmados para o primeiro pedaço, ele se vira para mim e me dá um beijo em minha bochecha me deixando corada. - Tem que ser para a minha esposa, o meu único e eterno amor de toda minha vida. - Ele me diz e eu pego o bolo dando um sorriso, e quando ele chega mais perto de mim sentindo sua respiração ele diz em meu ouvido.

— Enquanto houver nós!!!

Fim...


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Notas finais do capítulo

E a mesma pergunta, e então o que acharam? Gente, obrigada mesmo tá? Eu amo vocês!!!