Enquanto houver nós. escrita por sahendy


Capítulo 24
Isso não é um adeus...


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Bom, não postei ontem por falta de tempo, mas vou postar hoje e amanhã pra compensar, amanhã é o último capítulo da primeira temporada, não se esqueçam. Bom, obrigada a todos por ler e comentar. Que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe. Eu amo vocês.



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A noite terminou, e no outro dia acordo, dormimos no chão no cobertor enrolado, abraçados. Os pássaros estavam cantando, dou um suspiro grande, encarando com dificuldade o brilho do sol em meus olhos, aos poucos quando abro os olhos, olho para o lado, Carlos Daniel ainda dormia como um bebê, seus braços estavam enrolados em minha cintura.

Dou um beijo em sua testa e aos poucos me afasto indo direto para o banheiro, escovo os dentes e lavo meu rosto, volto para a sala e me deito novamente ao lado dele, fico olhando Carlos Daniel dormir, passo minha mão suavemente pelo seu rosto, e dou novamente mais um beijo em sua testa, e o abraço. Fico ali deitada ao seu lado sentindo seu cheiro, em todos os meus mais belos sonhos, toda vez que fecho meus olhos, vem em minha mente Carlos Daniel, aqueles olhos negros, e a doce sensação do nosso beijo todo apaixonado.

Minutos depois Carlos Daniel acorda. - Bom dia! - Eu digo a ele, enquanto ele se espreguiça e me abraça novamente, ainda sonolento. Curvo minha cabeça para trás dando risada, e ele beija meu pescoço. - Acorda logo, seu bobo! - Eu digo novamente a ele, que se vira para cima de mim, e me dá um longo beijo. - Bom dia noiva. - Ele me diz.

– Bom dia amor. - Eu respondo a ele, logo ele me levanta e vai direto ao banheiro escovar seus dentes. Enquanto ele está ao banheiro eu começo a dobrar o cobertor do chão e arrumar toda a nossa bagunça. Vou para a cozinha e logo a porta toca, é o nosso café da manhã, estranhei, afinal não ligamos pedindo nada, a moça entrou e deixou o café da manhã. Carlos Daniel volta e vê tudo em cima da mesa, de acordo como fui colocando.

– Ai que cheiro delicioso, estou morrendo de fome! - Ele diz vindo sem camisa para a cozinha. Meu Deus, eu não sei o que estava melhor, olhar o Carlos Daniel sem a camisa ou o cheiro da comida. - Amor, eu não pedi isso, foi você? - Eu perguntei a ele.

– Não pedi... Bom, eu não pedi HOJE. É o seguinte amor, hoje é o nosso último dia no Rio de Janeiro, a noite vamos voltar para o México. Já se passou os três dias. Então, quando fiz o check in, marquei tudo o que precisava, os nossos passeios, o show e a despedida do Brasil.

– E qual seria a nossa despedida?

– Vamos almoçar, conhecer alguns pontos turísticos e então a noite ir para o aeroporto e ir embora.

– Ah entendi. Tudo bem amor. Vamos comer, que eu estou morrendo de fome. Eu respondo a ele me sentando em seu colo, colocando um pedaço de pão de queijo na boca. - Meu Deus, isso é muito bom!!!

– Sabia que você iria gostar do pão de queijo. - Ele me responde. - Toma um pouco do café então.

Meu Deus, era uma bomba de sensações!!! Eu amei, queria levar tudo para o México, comi tudo o que pude, mortadela, bolo de fubá.

– Cuidado, ou vai sair rolando. - Carlos Daniel brinca comigo, e começamos a rir.

– Bom, eu não tenho culpa, se aqui no Brasil tem tanta comida gostosa, e eu vou embora sem comer um terço.

Depois do nosso café da manhã, tomamos um banho e arrumamos nossas malas, e então nos despedimos do hotel, deixando as malas guardadas com um rapaz do hotel. Entramos num ônibus, estranhei Carlos Daniel querer andar de ônibus, mas não disse nada, pois minutos depois eu soube, ele nunca andou de ônibus, e eu fui a primeira companhia dele num ônibus, como ele me proporcionou uma viajem incrível, a minha primeira viagem.

Descemos do ônibus depois de 50 minutos, começamos a andar muito, eram voltas e mais voltas. Logo, soube onde estávamos, fomos ver o Cristo Redentor, era muito grande. Nossa, imenso! E magicamente maravilhoso, a vista, a sensação. Eu estava imensamente feliz!!! Carlos Daniel retirou uma câmera do seu bolso e tirou um monte de fotos. Pediu para uma senhora tirar uma foto nossa. Num momento, eu comecei a passar mal, senti falta de ar e pedi para me sentar, Carlos Daniel me perguntou o que havia ocorrido comigo e eu disse que era a emoção, mas com certeza não era somente isso. Depois tudo voltou ao normal, meus sentidos voltaram.

Uma hora depois observando todas aquelas pessoas fomos embora, entramos num táxi e fomos conhecer o famoso pão de açúcar, compramos algumas guloseimas e nos sentamos embaixo de uma árvore descansando pelo imenso calor.

– Como será que a Elizabeth está? - Eu pergunto a ele, que me olha com um certo nervo.

– Vamos falar de coisas boas amor, esqueça ela.

– Eu sei que você não quer que eu fale dela, mas pensa bem Carlos Daniel, por Deus, ela me odeia imagina quando souber que vamos nos casar. Você tem tantos problemas já na sua vida.

– Ainda bem que eu tenho você que me ajuda sempre.

Em meio a nossas conversas, nos levantamos e fomos almoçar, assim que chego lá passo mal de tanto cheiro bom. Me sento, assim que Carlos Daniel puxa a cadeira para mim, como eu entendia pouco o português Carlos Daniel foi quem pediu a comida ao garçom, disse que era uma surpresa. Realmente foi!!! Vinte e cinco minutos depois, chegou um enorme prato de feijoada e muita carne de porco e duas latinhas de coca-cola.

Comecei pelo couve, pois parecia o correto, e então comi o arroz e feijoada. A comida era pesada, porém muito gostosa, e ainda para completar, havia coca-cola. Quando finalmente terminei de comer, senti um peso em meu estômago, não aguentava sair direito da cadeira. Nem Carlos Daniel, ambos estávamos caindo. Olhei para ele e disse que íriamos rolar agora. Ele soltou uma gargalhada e todos olharam para nós, nem pedimos sobremesa, fomos embora. Enquanto caminhávamos, Carlos Daniel parou em uma loja, a príncipio entro com ele, e me sento, a sensação ruim voltara. E então passou! Deveria ser o calor.

Quando Carlos Daniel voltou, me trouxe um par de brincos lindos, brilhantes e uma pulseira com as iniciais P.

– P de Paulina - Eu pergunto a ele.

– Claro, e de Paula. Sua mãe. - Dou um beijo de despedida nele, mordendo seu lábio e puxando seu cabelo.

Ficamos sentados numa praça tomando um sorvete depois de algumas horas e logo já estava escurecendo, voltamos ao hotel para pegar nossas malas e então Carlos Daniel ligou para o senhor João, que ele havia esquecido. Se despediram por telefone como dois bons amigos, e então fomos direto ao aeroporto.

Uma hora depois no aeroporto já com as passagens nas mãos, passamos pela alfândega e pelo detector, entrando diretamente no avião, nos sentamos e começamos a conversar sobre o Brasil.

– Vou sentir muita falta da comida.

– Vou sentir falta da caipirinha. - Ele respondeu.

– Meu Deus é muito calor aqui, pior que o México.

Papo vai e papo vem, parecíamos dois adolescentes apaixonados e muito bobos um pelo outro.

– Obrigada Carlos Daniel, por tudo. Eu jamais me esquecerei dessa viajem, eu te amo muito.

E Carlos Daniel me responde com um beijo.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Por favor leem e comentem. AHHH, EU VOLTAREI RAPIDAMENTE AO SITE PARA ESCREVER A SEGUNDA TEMPORADA CASO, EU TENHA O TOTAL DE 7 RECOMENDAÇÕES OU ENTÃO 10 COMENTÁRIOS NUM CAPÍTULO. Eu sei que isso parece idiota, mas eu preciso de ajuda para divulgar a fic. Obrigada a todos que leram e comentaram. Eu amo vocês!