Enquanto houver nós. escrita por sahendy


Capítulo 15
Má compreensões.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!! Obrigada a todas as visualizações, comentários! Eu amo vocês, que Deus e a Virgem de Guadalupe as abençoe sempre.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/621685/chapter/15

– Paulina, venha já para cá e traga o seu advogado, sua casa está sendo queimada!!! - Célia me diz isso no maior êxtase, nervosa e eu lembro-me de apenas cair na cama, Carlos Daniel se levanta e segura em meu braço, logo quando eu volto a realidade, com a minha cabeça ainda girando, grito no telefone "CÉLIA, JÁ ESTOU INDO AI, CHAME OS BOMBEIROS AGORA!" Desligo o telefone e me levanto indo pegar a primeira roupa que aparece na minha gaveta, coloco o meu sutiã e uma calça jeans junto de uma regata, estava muito calor a noite, e Carlos Daniel se levanta vindo direto a me perguntar o que foi que houve. Respondo a ele, e não demora ele pega suas calças de moletom que ficou na poltrona, e eu coloco meu sapato.

– Não precisa ir, eu só vou precisar da polícia e do advogado.

– Está dizendo que prefere o Edmundo Serrano? - Ele me pergunta cerrando os cílios.

– Não, mas é ele quem está cuidando do caso meu amor.

– Paulina, eu vou com você, isso me interessa muito e você sabe. Não é possível que você seja apenas um alvo desses bandidos do nada. Eu quero estar com você!

– Tudo bem. Me perdoe, é que estou preocupada com tudo isso e com medo. Não quero enfrentar sozinha, mas não quero que você seja um alvo.

– Não serei, porque se você é, eu já sou Paulina. Amor meu, eu vou com você e isso é tudo, agora estou te esperando no carro.

– Ok amor, eu vou ligar para o doutor Edmundo Serrano e já te encontro no carro. - Depois que eu falo com o doutor, vou para o carro rapidamente. No caminho, o celular de Carlos Daniel toca, são exatamente 1 hora da manhã, ele pede para que eu atenda, é um número desconhecido. - Carlos Daniel, é um número desconhecido. - Eu digo a ele já assustada.

– Paulina, coloque no viva voz e ponha para gravar a conversa. - Assim que eu o faço, Carlos Daniel atende finalmente assim ainda dirigindo enquanto eu seguro o celular. - Alô? - Ele pergunta. Fica um silêncio no celular de repente, só se ouve a respiração. Logo, depois de um tempo uma risada de fundo surge, a príncipio não era a sua voz de verdade, estava com um efeito.

– Estão indo para a cabana? - A voz pergunta.

– Quem está falando? - Carlos Daniel pergunta.

– Quero falar com Paulina Martins.

– Ela não está, quem fala?

– Não minta, sabemos que ela está por aí, passe para ela, preciso falar sobre uma pessoa com ela, particular.

– Olha, já disse que ela não está. Seja homem ou mulher e admita logo seus erros, diga a verdade quem é você!!! Eu exijo.

– Como pode exigir algo para essa voz??? Não seja estúpido, já que Paulina Martins não quer atender, faremos o seguinte, ela tem dois dias para ir embora da cidade para sempre, ou iremos atrás dela.

– Alô, quem é? - Eu atendo e pergunto.

– Paulina! Como você está?!

– Por favor, me diga o que você quer.

– Te aterrorizar não basta?

– Se é isso, você conseguiu, isso já não basta? O que mais você quer de mim?

– Logo você saberá. E queria dizer que estou vigiando os dois, dia e noite. Agora, me conte o que achou da sua cabana. - Novamente uma risada, mas dessa vez diferente, ouvimos duas risadas. E TU... TU... TU...

– Paulina, por que você atendeu? - Carlos Daniel me pergunta.

– Porque isso é comigo, você não percebeu? - Ele me dá um beijo ardente, mordendo meu lábio inferior.

– Falaremos com o doutor Edmundo Serrano, não se preocupe, ele dirá o que devemos fazer. - Depois que ele termina de falar, viramos a rua e estamos a pouca distância da cabana, logo descemos e vamos correndo para ver o que aconteceu, encontramos o advogado e Célia e Filomena estava ali em frente junto com os bombeiros e toda a vizinhança olhando, a polícia fechou o local, nos aproximamos junto com o advogado, apertei a mão de Carlos Daniel com toda a força enquanto eu olhava os bombeiros terminando de apagar o fogo.

– Vocês vão ter de prestar depoimento na delegacia, junto com a Célia que foi quem viu como começou o fogo. A polícia já está investigando. - Doutor Edmundo nos disse.

– Mas, o que disseram doutor? - Eu pergunto a ele muito assustada.

– Até agora nada. Mas, vão lhe fazer muitas perguntas senhorita Paulina, isso não tenha dúvidas.

– Doutor, Paulina e eu no carro recebemos uma ligação muito estranha, ouça. - Carlos Daniel colocou ao ouvido do Edmundo para ouvir e novamente segura o seu celular olhando para ele esperando uma resposta.

– O que espera com isso senhor Bracho, dê logo a polícia. Senhorita Martins, preciso falar com você. - Ele me puxa num canto. - Sinto muito pela sua casa, farei o possível para encontrar esses desgraçados.

– Muito obrigada. - E sou surpreendida pelo abraço do doutor Edmundo Serrano. Mas, não demora muito e Carlos Daniel chega logo colocando sua mão em meu braço me puxando, mas de um modo um pouco sútil. E me abraça ainda mais forte encarando Edmundo Serrano.

– Desculpe-me senhor Bracho, estava apenas dando forças a senhorita Martins.

– Limite-se a prestar os serviços apenas, obrigado doutor! - Carlos Daniel respondeu a ele. Cerca de uma hora depois os policiais nos levaram até a delegacia prontos para prestarmos depoimento, depois de 5 horas ali, fomos liberados para casa, me despeço de Célia e peço para que ela tome muito cuidado, me despeço do doutor Edmundo Serrano e entro no carro com Carlos Daniel, estávamos muito cansados, mas ainda assim levamos Célia até a sua casa e vamos direto para a mansão, ao chegarmos lá encontramos Lalinha.

– Senhor Bracho e senhorita Martins, onde vocês estavam? - Ela nos pergunta enquanto encara nossas roupas amassadas e rostos cheios de sono, cansaço.

– Depois explicamos, agora precisamos deitar. Se alguém me ligar, diga que hoje eu não posso atender ninguém e se for Julio ou Rodrigo anote os recados. Eu e a senhorita Paulina precisamos descansar. Ah, e Lalinha não comente isso com Elizabeth, ninguém ouviu bem? - Carlos Daniel responde a ela. Pega em minha mão e subimos para o quarto, tomamos um longo banho juntos na banheira, e vamos para a cama. Puff, apagamos!!!

1 semana depois...

Rodrigo e Julio já haviam voltado de viagem, íamos encontrá-los para saber como foi de viagem, e o Carlos Daniel para dizer sobre o banco que havia emprestado a ele o dinheiro, e o mistério da cabana ainda continuava, não contamos aquilo a ninguém. Na manhã de terça-feira, Leda aparece na mansão e o convida para sair, mas Carlos Daniel acaba recusando, enfim subo para me arrumar deixando Carlos Daniel, Leda, Lalinha na sala. Cerca de cinco minutos depois, ao descer encontro Leda sentada ao colo de Carlos Daniel.

– Carlos... Daniel? - Eu pergunto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada a todos que leram, comentem por favor!!! E aí o que será que a Paulina vai fazer? Qual vai ser a desculpa do Carlos Daniel? E, o que ele fará a Leda???