Time in Love escrita por Lins Girl


Capítulo 7
Capítulo 7- Take my hand


Notas iniciais do capítulo

Gente, eu quero muito agradecer pelos comentários! Eu realmente estive pensando em parar com essa fic, mas digamos que o incentivo de vocês foi o melhor!
Quero muito agradecer à Mariah Silva, essa com toda certeza me incentivou!
Responderei aos comentários, amanhã. (Irmãos que dominam o computador)
Bem, mas chega de enrolação, mais um capítulo para vocês! (Digamos que ele está do jeito que vocês gostam)
PS1: Amei mesmo todos os comentários.
PS2: Eu peço mil desculpas pela demora, tive problemas com a internet.
PS3: Nada não, eu só gosto muito desse videogame.



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"Beckett olhou de um lado para o outro da delegacia, mas não encontrou quem procurava. Talvez ele tivesse desistido de verdade.

Uma mão passou por cima de seu ombro e deixou um copo de café na mesa em frente a ela. Kate levantou o rosto, encontrando Espo parado e olhando-a.

– Eu não acho uma boa ideia! - Javi tentou.

– O que? - Beckett demonstrava não saber a que o detetive se referia.

– Ah! Kate, você sabe muito bem do que estou falando. Essa ideia de não deixar Castle vir até a delegacia. - A detetive lançou um olhar de repreensão para o homem a sua frente. - É terrível, já faz cinco dias que estamos no mesmo caso, e que Castle não me escute, mas as teorias malucas dele fariam mais sentido nesse momento.

– Eu não vou ligar pra ele. - Ela sussurrou, abaixando o rosto de volta para os papeis do caso. Aquilo realmente não estava fazendo sentido.

– Pode deixar que eu ligo, não quero ver seu orgulho ferido. - Espo soltou essa última frase enquanto caminhava já digitando o número do telefone do escritor.

– Eu escutei isso, Javier Esposito! - Kate falou alto o suficiente para que ele escutasse do outro lado da delegacia.

– Eu sei, Katherine Beckett. - Ele gritou do elevador. Kate ainda pode ouvir quando Javi exclamou ao telefone "Ei Castle, Beckett está sentindo sua falta!".

Com toda certeza o próximo homicídio seria cometido por ela, mas ela não poderia garantir que encontrariam o corpo do latino.

***

– Como eu havia dito, foi o mordomo! - Castle voltou da sala de interrogatório junto com Ryan e Espo.

– Já entendemos, você acertou de primeira. - Ryan protestou, mas riu logo em seguida.

Beckett levantou da cadeira e começou a colocar as fotos do quadro branco em uma caixa. Os três homens observaram a detetive, em silêncio, terminar de guardar as fotos, pegar a bolsa e alguns relatórios e ir para o elevador.

– Eu preciso falar com ela! - Castle levantou da cadeira e olhou para os rapazes.

– Vai logo, então! - Esposito pôs a mão sobre o ombro dolorido. Ele nunca mais tiraria uma brincadeira com Beckett. - Está esperando o que? Uma ordem do Barack Obama?

O escritor não respondeu, apenas correu para o elevador. Ele sabia em que andar ela havia parado.

***

– Lanie, eu quero conversar! - Kate abriu a porta dupla do necrotério, interrompendo a legista no meio de uma análise microscópica.

– Eu realmente já sei o que vem por aí! - A detetive sentou-se na mesa de metal e cruzou os braços. - Eu tenho que dizer que ele está certo.

– Como assim ele está certo? Caramba, ele me tratou como uma criança e agiu como uma quando fiquei internada no hospital. - Kate balançava as pernas, realmente parecia uma criança.

– Você fez a mesma coisa. - Beckett a olhou sem entender. - Você agiu como criança e o tratou como uma.

– Mas...

– Nada de "Mas", eu quero que você vá falar com o menino escritor e peça desculpas. Agora!

Kate saltou da mesa e caminhou até a porta dupla.

– Você não é a minha mãe, Dra. Parish!

– Eu sei muito bem disso ,mas eu também sei o quanto você é louca pelo escritor. - Kate abriu a porta e saiu caminhando.

– Cala a boca! - A detetive gritou do lado de fora do necrotério. O grito ecoou de forma teatral e Lanie percebeu.

***

Os dois ficaram em silêncio, o elevador parecia a sala de interrogatório, fechado, mas bem menos iluminado.

– Bem, acho que precisamos conversar! - Castle falou as primeiras palavras desde que adentraram o cubículo de aço.

– Sim, precisamos, mas não aqui no distrito. - Kate ainda parecia surpresa com o encontro inesperado.

– Ok! - O silêncio se instalou entre eles mais uma vez.

Talvez eles precisassem de um pouco de coragem.

***

– Podemos conversar agora. Alexis não está em casa, minha mãe também não e não tem como fugir. - Castle trancou a porta do loft e pôs a chave no bolso da calça.

– Eu só quero pedir desculpas... - Ela pronunciou em um único sussurro rápido.

– O que? - Castle entendeu, mas quis apenas confirmar.

– Desculpa! - Ela gritou e se afastou dele.

– Eu perdoou você. - Kate o olhou incrédula, como se ele não tivesse pelo que se desculpar também. - Desculpa, Kate!

– Nós sempre brigamos por besteira percebeu? - Beckett ponderou um pouco.

– Isso não foi besteria, você foi imprudente quando não se agasalhou devidamente.

– Tá, tá eu aprendi a lição, você já pode parar de me tratar como criança.

– Olha quem fala, a detetive mais madura de New York.

Os dois se encararam em silêncio, estavam brigando de novo.

– A chave por favor. - Kate pediu estendendo a mão para o escritor.

Castle negou com a cabeça e deu pois passos pra trás virando e indo em direção à pia da cozinha.

– Você não vai fazer isso... - Kate deu um passo em direção ao homem.

– Mais um passo e essa chave já era. - Ele apertou o interruptor do triturador ligando-o.

– Você não se atreveria. - A detetive deu mais um passo e Castle soltou a chave no triturador. - Ora seu...

– Eu avisei. - Ele interrompeu antes que ela falasse algum palavrão muito feio.

– Agora, nós estamos presos aqui dentro, seu... seu idiota. - A essa altura Beckett já se encontrava de frente pra ele cutucando com força seu peito.

– Au! Isso dói.

– É pra doer mesmo.

Aquele era o momento, não podia ser desperdiçado.

Castle segurou as mãos de Katherine impedindo que a detetive continuasse os toques dolorosos. Eles perceberam os olhares de raiva dar lugar a olhares de medo e logo em seguida a olhares de paixão.

Ela não se importava de estar trancada naquela casa com ele.

Ele não se importava de estar trancado com ela, afinal ele tinha uma chave reserva, só não contaria a ela, ainda.

Os lábios se encontraram em um beijo apaixonado, nada impediria-os. Eles estavam totalmente entregues."


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Notas finais do capítulo

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