Broken Strings escrita por liligi


Capítulo 17
Capítulo 17




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/62142/chapter/17

Capítulo 17 - Heaven's a place on earth

No céu algumas estrelas começavam a despontar e a temperatura já diminuía. Com um suspiro preocupado, Riza passou o saco de compras para o outro braço — o que antes havia a marca da bala que passara de raspão — e apressou o passo. Havia ido ao supermercado fazer algumas compras aproveitando que Patrick havia levado Jamie para passear, mas acabara demorando um pouco e agora temia que o amigo e o filho pudessem estar esperando-lhe do lado de fora de casa.

Ela cruzou os poucos quarteirões que separavam o supermercado de sua casa a passos largos e decididos, mas parou onde estava antes mesmo de alcançar a varanda de sua casa. A poucos metros de distância, sentado nos degraus, estava Roy, sorrindo para ela.

- Surpresa. - Ele disse.

A loira sorriu de volta e se aproximou, e ele pôs-se de pé. Ficaram frente a frente, separados por mínimos centímetros.

- Há quanto tempo está aqui? - Ela indagou, ele segurou sua cintura, sem jamais tirar seus olhos dos dela.

- Não muito, uns trinta minutos talvez. - Disse e então pegou o saco que ela trazia. - Deixe-me ajudá-la.

Ela agradeceu baixinho e passou por ele, destrancou a porta e fez um gesto para que ele a seguisse, o que ele prontamente fez. Uma vez dentro, ela pegou novamente o pacote e o depositou sobre a mesa, então sentiu a mão do alquimista se fechando ao redor de seu braço e a puxando em sua direção.

- Antes de qualquer coisa... - Roy falou, então inclinou-se e a beijou.

Riza imediatamente derreteu em seus braços. Ela nunca fora esse tipo de mulher, mas ultimamente não conseguia evitar. Ele a fazia feliz, pra quê mentir? Todo seu corpo denunciava seus sentimentos e implorava por cada vez mais. Foram quatro longos anos em que ela se forçara a não pensar em nada mais além de seu filho e sua carreira, mas agora... Ela não se importava.

Talvez Roy nunca se acostumasse com aquilo - ter Riza para si. A sensação era boa demais.

- Cadê o Jamie? - Ele perguntou, sentindo uma súbita falta do pequeno.

- Patrick o levou para o cinema. - Riza respondeu distraída, enquanto retirava as coisas da sacola de compras.

Imediatamente Mustang fechou a cara. Ele já havia dito à loira sua opinião sobre o jovem tenente, mas, pelo o que parecia, o que ele pensava não fazia diferença.

- Jamie o adora, Roy. - Riza disse séria. - Patrick foi o mais próximo de uma figura paternal que ele teve.

- Isso deveria fazer com que minha opinião sobre ele mudasse?

- Sim, deveria - Ela disse incisiva. - Ele sempre esteve lá para nosso filho, e para mim, quando eu mais precisei, embora eu nunca tenha pedido.

- Eu não sei se posso me acostumar com isso, Riza. - Ele disse segurando o rosto dela em suas mãos.

- Você tem que tentar. - Ela respondeu antes que ele cobrisse seus lábios com os dele. Enlaçou os braços ao redor do pescoço do alquimista enquanto aprofundava o beijo.

Sentia-se tonta, quase como se estivesse embriagada. Roy fora o único homem capaz de despertar tais sensações na loira. Toda sua pele parecia estar em chamas e o perfume dele, invadindo suas narinas, a deixava com a cabeça leve.

- E o que é que eu não faço por vocês? - Ele sussurrou entre os beijos. Após algum tempo se separaram, mas ele a manteve em seus braços. - Eu estava pensando, que tal sairmos para jantar?

- Não acho que seja uma boa ideia. - Riza disse calmamente. Por mais que o convite a agradasse, ela não podia arriscar ser vista em um restaurante por algum colega de trabalho, estaria arriscando não apenas seu emprego, como o do próprio Roy, o que também afetaria James.

O moreno grunhiu e revirou os olhos.

- Queria que você não fosse tão certinha - Ele, disse.

- Se você pensa assim, pode acabar se surpreendendo. - Ela sorriu misteriosamente.

- Isso quer dizer que vamos sair?

- Não, isto está fora de questão. - Ele revirou os olhos. - Mas que tal você ficar para antar? Tenho certeza que Jamie adoraria.

- Por mim, tudo bem.

Patrick checou as horas, e xingou mentalmente. Acabou se distraindo com Jamie e o tempo voou. Riza provavelmente estaria nervosa esperando que ele trouxesse seu filho de volta.

Estava há um quarteirão da casa da loira, mas estacionou ali e virou-se para Jamie. O menino tinha em mãos um copo de refrigerante e metade de um pedaço de torta que ele havia comprado para o menino no caminho. Se o garoto chegasse em casa com aquelas besteiras em mãos, Riza mataria o jovem tenente.

- Por que parou, tio? - Ele indagou. Patrick notou os cantos de sua boca sujos de chocolate.

- Você não pode chegar em casa com isso na mãos. rapazinho. Sua mãe vai ficar uma fera por eu ter lhe dado esse tipo de bobagem antes do jantar. Portanto, trate de comer isso logo e se limpar.

- Tá - Jamie respondeu prontamente.

Só foi necessário cerca de dois minutos para que o menino abocanhasse o que restava da torta e tomasse o restante do refrigerante. Patrick pegou um lenço que tinha no porta-luvas e o usou para limpar a boca da criança.

- Pronto, vamos. Sua mãe deve estar na porta nos esperando.

- Nós demoramos muito, né tio Patrick? - O menino perguntou e o tenente apenas fe um barulho confirmando. - Mas a gente se divertiu bem muitão, né!

- Com certeza, campeão. - Sorriu. - Vamos pra casa, agora.

O motor então ganhou vida e logo eles estavam parando novamente, desta vez em frente à casa da loira. Quantas vezes Patrick tinha parado o carro ali, com o coração aos pulos, nos últimos quatro anos? Ele não poderia contar. Riza e Jamie passaram a ocupar uma grande parte de sua vida em pouquíssimo tempo.

Quantas noites e fins de semana ficara ali, ao lado de Riza durante sua gravidez, durante os primeiros meses de vida de Jamie? Enquanto ela se adaptava a à maternidade, ele se adaptava a uma vida em família que não lhe pertencia, em que ele nunca seria o protagonista.

Naquela época aquilo não o incomodava, agora, vendo Roy Mustang saindo de dentro daquela casa que ele conhecia como sua própria, ao lado de Riza, era como se estivessem enfiando-lhe uma adaga no coração sem um pingo de compaixão.

- Roy! - Jamie exclamou e saltou do carro ao ver o alquimista e correu até ele, que o pegou no braço. Pai e filho reunidos, e mais uma vez Patrick sentia traído.

Respirou profundamente e deixou o carro para o frio do exterior. Sentia uma dor na boca do seu estômago que aumentava a cada passo que dava em direção à porta. Aquela parecia a cena de um pesadelo que ele não via a hora de acordar.

- Eu estava começando a ficar preocupada - Riza disse quando o moreno se aproximou.

- Desculpe a demora. - Ele forçou um sorriso, torcendo para que parecesse no mais verdadeiro possível, mas até mesmo aquilo parecia consumir muita de sua energia. - Eu e o Jamie resolvemos fazer um pequeno passeio que acabou se estendendo um pouco mais do que deveria.

- Foi demais, mamãe! - Jamie contou entusiasmado. - Na próxima vez você e o Roy vão também, não é?

- Claro. - A loira respondeu. - Agora vá pra dentro e lave as mãos, vamos já jantar.

- Tá certo. Vem comigo, Roy. - E o menino puxou o pai para o interior da casa.

- Entre também, Patrick. Fique para o jantar, você deve estar faminto. - Ela falou, ele virou o rosto.

- Você sabe que eu não posso, Riza.

- Patrick... - Ela falou numa voz baixa.

- Quando ele chegou? - Ele indagou e fez-se silêncio por alguns instantes.

- Esta noite. Eu não sabia que ele estava vindo.

- Bem, aproveite enquanto ele está na cidade. - Patrick falou, mas ouviu sua voz como se estivesse a quilômetros de distância. - Jamie merece uma família.

- Não deixe que isso mude as coisas entre a gente, Patrick. Você sabe que é muito importante para mim e para Jamie.

- De uma forma ou de outra, isso muda as coisas entre a gente, Riza. Não pretendo me afastar, eu os amo demais. - Ele se calou um pouco e a observou um instante antes de continuar. - Mas eu não posso lidar com isso ainda. Boa noite.

E ela ficou ali, observando-o partir. Odiava a ideia de estar machucando a única pessoa que realmente se importou com ela quando ela se mudou para aquele lugar, mas o que ela podia fazer? Aquele era um conflito para o qual ela não via solução.

Ao voltar para dentro, encontrou Jamie e Roy já à mesa, o menino contava ao outro o que ele seu tio haviam feito naquela noite, e o moreno escutava com atenção o que seu filho tinha a dizer.

- Cadê o tio Patrick, mamãe? Ele não vai jantar também?

- Ele estava cansado, meu amor, foi pra casa.

- Que chato, queria que ele tivesse ficado. - Jamie disse e fez um bico e Riza riu.

- Vou colocar as coisas na mesa.

Logo após o jantar, Jamie adormeceu no sofá e Roy prontamente se ofereceu para levar o filho para o quarto e não aceitou um não como resposta. Riza estava retirando a mesa quando o militar voltou.

- Espero que você não esteja pensando em lavar toda essa louça agora. - Ele disse enquanto a abraçava por trás.

Ela sorriu.

- Não, não agora. - Respondeu, tentando se livrar dos braços do moreno. - Eu estava pensando...

Ela abriu uma porta de um dos armários e de lá tirou uma garrafa de vinho e o mostrou para Roy.

- ...Nisso.

- Vinho e boa companhia, eu aprovo. - Ele deu um sorriso torto.

A loira logo pegou duas taças e os serviu, ambos foram então para a sala e sentaram-se no sofá. E entre goles do vinho, beijos e conversas, as horas foram passando de forma quase imperceptível, quando menos esperavam, a madrugada havia chegado.

- Eu acho que bebi demais. - Roy falou ao fim de um beijo. - O tempo todo você estava tentando me embebedar não é mesmo, Riza? Admita!

Ela riu enquanto entrelaçava os dedos nos fios negros dele.

- Talvez...

- Quem diria... A senhorita certinha talvez não seja tão certinha mesmo. - Ele sorriu maliciosamente e mordiscou a orelha dela.

- Falei que você poderia se surpreender... - Ela murmurou.

- Sim... Mas já está tarde e preciso ir embora. - Ele disse e fez menção de soltá-la, mas ela não permitiu.

- Você não devia dirigir alcoolizado. - Riza falou, agora segurando o rosto dele.

- O que você está sugerindo, então? - O sorriso malicioso de Roy apenas aumentou e ela corou visivelmente.

- Fique aqui. - Apesar de estar envergonhada, ela disse com firmeza. Ele riu e beijou-lhe a boca rapidamente.

- E quanto ao Jamie?

- Jamie está dormindo.

- Acho que você deveria beber vinho com mais frequência. - O alquimista disse sorrindo.

Suas bocas se uniram, e eles ficaram daquela forma por mais algum tempo. Então os dois se levantaram e foram para o quarto da loira, se deitaram e rapidamente ambos adormeceram.

Na manhã seguinte, Roy acordou com Riza ainda adormecida em seus braços. Ao ver que já eram quase oito da manhã, isso o surpreendeu, já que a loira sempre acordava muito cedo

- Você deve estar realmente cansada, não é meu amor? - Ele falou em voz baixa.

Com cuidado, ele a soltou e se pôs de pé. Saiu do quarto o mais silenciosamente possível, queria deixá-la dormindo por mais algumas horas - apesar de saber que ela não ficaria muito satisfeita por ele não a ter acordado.

O moreno congelou onde estava quando encontrou Jamie saindo do banheiro onde ele pretendia entrar.

- Roy! - O menino exclamou e sorriu. - O que você ainda faz aqui?

Ele ficou sem reação, não sabia o que dizer ao menino. Merda, pensou, Riza definitivamente vai me matar.

- Mamãe ainda está dormindo?

- Ahn... Sim, sim, ela está...

- E você dormiu aqui? - O coração do alquimista acelerou.

- É, eu dormi sim - Disse, nervoso. - Eu e sua mãe ficamos conversando e ficou tarde para ir para o hotel.

- Ah. Minha mãe também não deixa eu sair de casa tarde.- Jamie respondeu com naturalidade. - Eu vou chamar ela.

- Não. - Roy segurou o filho. - Ela está cansada, Jamie.

- Eu to com fome. - O garoto disse fazendo um bico.

- Olha, eu vou tomar um banho e te levo pra comer, tá bom?

- E a mamãe?

- Sua mãe está precisando dormir um pouco. A gente traz comida para ela, ok?

Jamie assentiu. Roy mandou-lhe ir se arrumar enquanto ele tomava um banho. Estava animado em passar algum tempo sozinho com o filho,

Roy conhecia uma padaria sensacional que ficava bem afastada do centro da cidade - Riza com certeza já iria detestá-lo por deixá-la dormir demais epor levar o menino para comer ao invés de acordá-la, se ele fosse a algum lugar onde reconhecessem a ele e a Jamie ela com certeza colocaria uma bala em seu peito.

Durante todo o percurso Jamie conversou com o pai sobre livros que havia lido - que haviam sido muitos para um garotinho de quatro anos - e depois começou a narrar como era sua semana na creche em que estudava. Roy estava nas nuvens, ter dias como aquele era tudo o que ele queria.

- Roy... - O menino falou.

- O que foi, Jamie?

- Você e a mamãe estão namorando? - A pergunta pegou Roy de surpresa. Com a demora para responder, Jamie pressionou. - É?

- O que você acha? - Roy resolveu se esquivar, precisava saber qual seria a reação do menino primeiro. E na verdade, ele não sabia a resposta para a pergunta.

- Eu acho... - Jamie começou, com uma feição pensativa. - que ela gosta de você.

- É mesmo?

- Uhum.

- E o que você acharia se eu fosse o namorado da sua mãe? - Ele indagou, cautelosamente.

- Seria o máximo!

- É mesmo? - Estava um pouco surpreso com a resposta do menino, e muito contente também.

- É sim. Você é muito legal! Você seria o pai mais legal de todos.

Roy sorriu, emocionado. Ele quase para do carro ali mesmo e abraça o menino e lhe dizer que era o seu pai de verdade, e que o amava e que faria de tudo para ficar com ele com sua mãe, mas teve que controlar seu impulso. Jamie saberia da verdade, mas não seria naquele momento.

- E então? - Jamie o encarava com grandes olhos negros.

- Então o quê? - Mustang perguntou sem entender a pergunta do menino.

- Você é o namorado da minha mãe?

Roy sorriu.

- Bem, não exatamente, campeão. - Respondeu. - Eu conheço sua mãe há muito, muito tempo e ela é muito especial pra mim, mas ela não é minha namorada.

O menino ficou visivelmente desapontado, o que alegrou ainda mais a Roy. Ele não conseguia acreditar que em tão pouco tempo ele havia conquistado o filho dessa forma.

- E por que vocês não namoram?

- É complicado, Jamie... - Roy respondeu por fim. - Mas por que você quer saber disto?

- As mães dos meus amigos também tem namorados, queria que a minha também tivesse. - O menino respondeu. - Antes achei que o tio Patrick fosse namorado dela, mas eu prefiro que você namore a minha mamãe.

A menção de Patrick não agradou Roy. Até mesmo Jamie conseguia ver que a amizade do tenente não passava de uma desculpa para estar sempre perto de Riza. Entretanto, ele não podia ter ficado mais feliz ao saber que o filho preferia que ele ficasse com sua mãe, não Patrick.

- Então Jamie, você gostaria que eu fosse seu pai?

- Não. - Roy olhou para o filho atônito. Seu semblante era de raiva, o que o deixou o alquimista ainda mais confuso.

- Por que não?

- Eu não sei quem é meu pai, mas ele deixa minha mãe triste. Eu não gosto dele.

Aquilo fez Roy se sentir mal.

- Eu pensei que você quisesse saber quem ele é...

- Eu não sei... - O menino disse num murmúrio. - Eu não quero mais ver ela triste. É por isso que eu gosto de você, ela não fica triste com você.

Roy bagunçou o cabelo da criança. Aquilo causou uma certa confusão dentro de si, Jamie gostaria de tê-lo por perto, mas não como seu pai, porque como pai desconhecido, ele não era suficiente, como este homem-enigma para Jamie, ele era apenas alguém que causava dor.

Ele tinha que mudar isso. Tinha ganhar seu filho completamente antes de se revelar como pai biológico do menino, e ele faria isso de alguma forma.

Não haviam demorado sequer uma hora fora, mas quando voltaram, ainda não havia sinal algum de que Riza estava acordada. Roy estava genuinamente esperando que meteoros começassem a cair e o mundo acabasse naquele momento.

- Jamie, coloque as compras na cozinha. Você ajeitar tudo para sua mãe? Vou acordá-la.

- Tá. - O menino assentiu e correu para a cozinho com uma sacola em cada mão.

Roy voltou para o quarto o mais silenciosamente possível, e como desconfiava, Riza realmente se encontrava adormecida. Sentou-se na cama de frente para ela e, com os dedos, fez um carinho leve em sua bochecha.

- Ei, dorminhoca, tá na hora de acordar.

A loira se mexeu um pouco, mas ainda assim não acordou. Mustang se inclinou e beijou-lhe a bochecha e sussurrou em seu ouvido.

- Vamos, Rizinha, acorde. - Sua única resposta foi um resmungo. Ele então mordiscou seu ouvido e como resposta recebeu um empurrão.

- O que você pensa que está fazendo? - Ela indagou ainda grogue. Roy riu.

- Finalmente. Já estava pensando que você tinha entrado em coma.

- O quê? - Ela perguntou ainda desnorteada, e então olhou para o relógio em sua cabeceira e sono pareceu esvair-se completamente. - Meu Deus, como está tarde! Por que você me deixou dormir tanto!

Ela jogou as cobertas para o lado e se pôs de pé com urgência.

- Ah meus Deus, Jamie deve estar faminto! - Dizia enquanto colocava o robe às pressas.

- Não se preocupe com Jamie - Roy falou enquanto a puxava a relutante tenente para si. - Eu o levei numa padaria que conheço.

- Solte-me - Ela falou irritada e ele apenas a apertou ainda mais contra si.

- Você terá que convencê-la... Aliás, terá que ter um ótimo argumento para isso.

- Roy! - Ela tentou empurrá-lo, mas ele a segurava com aperto de aço.

- Não será tão fácil assim, Hawkeye. - Sorriu maliciosamente.

Ela gemeu e revirou os olhos.

- Não tenho tempo para isso, meu filho... - Ela dizia, mas ele a interrompeu no meio da frase.

Nossofilho está perfeitamente bem. Nós não a acordamos porque achamos que você merecia um dia de descanso.

Roy afrouxou um pouco seu aperto e ela não mais tentou empurrá-lo.

- Na verdade, essa hora em que estivemos sozinhos foi fantástica. - Ele disse, olhando-a nos olhos. - Sabe o que ele me falou?

- O quê?

- Que queria que eu fosse o namorado da mãe dele.

Riza arregalou os olhos. Nunca havia passado por sua cabeça que Jamie iria querer vê-la com algum homem.

- Ele disse? - Roy assentiu. - E o que vocêdisse? - Ela então perguntou, com medo do que havia sido dito ao pequeno.

- Eu disse... - Roy fez um pequeno suspense, sabendo que o coração de Riza estava acelerado pelo medo. Ele a entendia perfeitamente. - que você é muitoespecial para mim.

Ele sentiu a loira relaxar para depois sorrir fracamente. Elejá havia dito inúmeras vezes que a amavam, mas, apesar de adorar quando ele dizia aquelas coisas, ela não conseguia simplesmente esquecer que ele era casado com outra mulher. E mesmo assim, ela se sentia como a única mulher na face da Terra quando ele lhe falava isso.

Os braços alvos dela envolveram-lhe e ele logo encaixou sua cabeça na curva do pescoço dela, inspirando seu aroma profundamente. Ele quase não podia acreditar que esta mulher era aquela garotinha tímida e calada que o observava enquanto treinava alquimia há tantos anos atrás. Naquela época ele não poderia ter imaginado que era com aquela garotinha que ele iria querer passar o resto da sua vida.

Olá leitoras lindas, estamos de volta!

Mais um capítulo que leva uma eternidade para sair, mas está aqui para provar que a fic não será abandonada completamente.

Mais um capítulo de aparência filler, mas que na verdade tem uma importância enorme par a história, uma vez que esses capítulo mais "parados" vão mostrando como a relação RoyxRizaxJamie vai se consolidando.

E nessa N/A temos o apelo de uma autora: se alguém aí quiser me presentear com um notebook que não me dê tanta dor de cabeça, serei eternamente grata.

Enfim, meus amores, me contem as novidades. Como todos estão? O que andam lendo? To com saudades do tempo que eu tinha tempo para ler várias fanfics e vários livros :P Alguém aí já está de férias ou ainda tem gente como eu que está no suspense? Alguém tem alguma sugestão de intercâmbio? Hehe

Enfim, capítulo demorou a sair porque...Bem, faculdade ocupa muito tempo, inspiração tá pouca, a vida corrida, etc, etc. Mas é incrível como num dia que eu não tenho nada pra fazer, com as músicas certas, consigo fazer o capítulo sair rapidinho 3

BTW, as músicas de hoje sãoVideogamesda Lana Del Rey,Criminalda Alexz Johnson, eUntangle medo The maine (quem quiser me presentear com ingressos para o show deles em SP serei a autora mais feliz do mundo).

Anyways, digam o que acharam o capítulo. Logo logo tento colocar o dezoito.

Caso eu demore a postar, boas férias a todos. E aos que ainda estão na fase final do semestre, estudem bastante.

Beijos

Liligi xx


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Broken Strings" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.