Morrendo e Matando escrita por Son Killua Liones Hyuuga Gold


Capítulo 4
Horários...


Notas iniciais do capítulo

Yey! Consegui postar dois no mesmo dia! * pulinhos de alegria*
Meio curtinho, mas parte essencial da história!



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(POV L)

Os últimos dias passaram muito lentamente, parecia que era impossível os ponteiros do relógio se mexerem, ainda mais pra alguém como eu, que está definhando aos poucos, o tempo normalmente parecia tão rápido.

Eu continuava matando e enviando cartas sem sentido ao R, e eu ainda treinava meu irmão discretamente, para quando assumisse o caderno. Ele aos poucos adquiria os pensamentos do Kira, mas ainda era muito resistente sobre tirar a vida de alguém.

Near denunciou seus agressores e segundo ele, todos levaram suspensão. Mas o baixinho estava morrendo de medo da volta deles, ele achava que quando voltassem ele apanharia o dobro, o que de certa forma parecia verdade. Eu liguei a TV assim que cheguei do hospital, após mais uma sessão de remédios e tratamentos que doíam só de pensar.

Eu estava com o Death Note em mãos, TV e computador ligados, vasculhando e hackeando os arquivos do meu pai, o delegado. Ah, então R desconfiava que o Kira tinha alguma doença que o fazia ir para o hospital o dia todo?

Realmente, R estava jogando bem, mas ele não sabia de uma coisa. Eu posso controlar os horários das mortes e eu vou usar isso! Vou desabar sua suposição R!

Peguei meu Death Note e comecei a ''agendar mortes'' enquanto Ryuuk deliciava-se com uma maçã ao meu lado.

– Me diz uma coisa L...- Ryuuk começou.- O que seria exatamente câncer?

Pisquei algumas vezes antes de responder. Como explicar câncer à um shinigami?

– Bem...é uma doença muito grave, e se não for tratada muito antes de se manifestar, não existe cura. Meus pais descobriram meu câncer muito tarde, então todo tratamento foi em vão. Por enquanto, estão apenas retardando o inevitável.

– E os seus pulmões, você já disse algo sobre eles pra mim...

– Sim, meus pulmões estão se degradando aos poucos e isso permite que entre líquido neles, assim não posso respirar. É uma dor insuportável...

– Hum...foi o que aconteceu recentemente?- Ryuuk perguntou.

– Sim. Mas por quê tantas perguntas?

– Na hora de sua morte, se quiser, posso aliviar escrevendo seu nome no Death Note...- Ele me disse sombrio.

– ...Não. Se Near visse meu nome escrito por você ele nunca concordaria. Uma morte trágica acenderia a raiva que ele esconde, passando ele consequentemente, para o seu lado. Assim, me sucedendo.

– Está disposto a morrer tão dolorosamente para garantir seu ''novo mundo''?- O shinigami me perguntou rindo histérico.

– Sim.- Eu disse sério.

Logo mais à noite, eu já estava dormindo, quando sonhei:

'' - É claro que eu ajudo a pegar o Kira! Não estou ao lado daquele desgraçado, nem que ele fosse meu próprio irmão!- Era a voz do Near. Ele conversava com uma figura mascarada, era o R!

– Não Near! Olhe pra mim baixinho! Eu estou aqui!- Gritei e fui ignorado. Near passou por mim e me atravessou, e nessa hora eu senti uma dor insuportável..."

– Argh...mãe..! Pai...!- Levantei ofegante demais com as mãos no peito. Meus pulmões, doíam horrorosamente! Estava horrível de insuportável! Não tinha ar, e nem gritar eu conseguia!

– Mãe...!! Pai..!- Ryuuk olhava pra mim.

– É o líquido nos pulmões?

– Ryuuk! Faça...faça algo!- Foi quando Near abriu a porta desesperado. E olhou pra mim me debatendo com as mãos no peito.- Near...!

– MÃE! PAI! O LYNN! O LYNN!- Ele saiu correndo. Nessa hora eu não podia enxergar, não havia mais ar, não havia mais nada...só escuridão...

***

(POV L)

Acordei num ambiente branco...muito branco. Deduzi que era um hospital e haviam máquinas ligadas em mim. E a pior de todas elas era o respirador. Inspirei o máximo de ar que consegui e senti dor pelo esforço, mas o ar entrou. Soltei minha respiração, agradecendo por estar vivo. Repeti esse exercício mais algumas vezes, até perceber um loiro baixinho na cadeira ao lado. Ele tinha olheiras profundas nos olhos, que apareciam ainda mais destacadas pela pele pálida.

Ryuuk também estava perto.

– L, fazem três dias que você apagou...- Estremeci com a frase dele. Três dias?! R provavelmente notou as mortes que com certeza pararam! Droga..eu tinha problemas, muitos problemas!

– Lynn? Você acordou!- Near me abraçou forte, e eu gemi de dor nas costelas e foi quando ele me soltou.

– Você me deu um susto tão grande!

– Me desculpe...foi água nos pulmões outra vez?- Perguntei.

– Sim...e você não pode mais respirar sozinho...vai ter que usar o respirador...- Baixinho me disse tímido. Eu já sabia na verdade. Logo, meu irmão chamou a enfermeira e o médico.

O Dr. me instruiu sobre como usar o aparelho e me disse pra maneirar na quantidade de líquidos que ingerisse. Minha traquéia estava encaminhando para os pulmões e isso poderia me matar. Na verdade não me preocupei com isso, e sim muito mais com Near. Conhecendo o baixinho que estava morrendo de medo da escola, agora, suas notas iriam despencar. Mais ainda! E os garotos? Isso não era bom, nada bom...

Minha preocupação também era o R! Sendo como ele é com certeza percebeu as mortes cessando. Mas eu já tinha uma solução em mente.

***

(POV R)

Três dias e nenhuma morte...nada, foi como se Kira estivesse descansando e deixando serviço pra trás. Mas, no dia anterior ao cessar das mortes, houveram vítimas durante o dia. Kira obtinha informações policiais e com certeza sabia que eu desconfiava que ele ia a um hospital.

Alguém de dentro era um traidor. Ou pior, talvez esse alguém fosse o Kira. Eu não tinha opções sem ser investigar a todos que me cercavam. Mais ou menos 141 oficiais. E suas famílias é claro.

Ia ser muito trabalhoso. Só me restava pedir ajuda à minha assistente e empregada, Misa Amane. Mesmo sendo meio maluquinha, Misa é muito útil e experiente e com certeza me ajudaria, já que ela é apaixonada por mim. Apesar de eu não sentir absolutamente nada por ela.

Mas naquele momento eu não tinha tempo para pensar nisso. Passava meu dia vasculhando cartas sem sentido, mortes horrorosas, e é claro, agora os novos horários em que elas ocorriam. Eu mal conseguia almoçar, e quanto mais dormir.

Esse caso estava tomando a minha vida, meu apetite, meu sono e minhas forças. Já era um estado preocupante segundo a Misa, que está sempre preocupada comigo.

– Você tem que comer! Não me faça forçar comida à sua goela abaixo!

– Eu já disse Misa, não tenho tempo pra isso!- Eu argumentei, tentando desvia os olhos da saia e sutiã curtíssimos que ela estava usando pra me provocar.

– Kira vai vencer desse jeito!

– Ah não...ele não vai...


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Notas finais do capítulo

Comente e o Ryuuk dá uma maçã!



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