Existence escrita por FranMary


Capítulo 10
Enquanto as folhas não caírem


Notas iniciais do capítulo

Postando às pressas sem revisar.



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Estava escuro. Uma escuridão manchada por um ruído de uma torneira gotejando. Todos estavam lá, tensos, a ponto de algo quebrar. Kage estava próximo à porta, usava uma jaqueta longa e negra, com uma cara nada amigável.

— Vocês já sabem. Isto é guerra! – esbravejou a bruxa, encima da mesa central. — Não podemos deixar esses insetos fazerem o que quiserem!

Kage abriu a porta do seu lado, saindo da sala e junto dele o Natsu. Os que restaram se prepararam para a guerra final. Quando todo o pessoal saiu da sala, Natsu e o Kage estavam esperando-os.

— Vocês estão prontos? – perguntou Ami, segurando sua espada embainhada em sua mão esquerda.

— Sim! – urrou todos, com um grande salve para a guerra que se aproximava.

A bruxa olhara para o céu, sua mecha atrapalhava sua visão um pouco, mesmo assim pode ler as nuvens negras e o silêncio daquela triste cidade ao qual viverá por vários anos desde que nascera.

— Você não precisa esconder mais... – disse Natsu, fazendo com que a bruxa o olhe. — O seu tapa-olho.

— Sim, é verdade – disse a bruxa, aceitando o conselho de Natsu. E assim o fez, fez uma trança com sua longa mecha de cada lado e amarrou-as.

A bruxa usava um tapa-olho de couro que tinha em seu centro uma rosa branca, que cobria o seu olho esquerdo. Ela colocara sua mão nesse olho e respirara fundo como se fosse à última vez que iria fazer isso. Kage, com as mãos nos bolsos do casaco, fora até ela.

— Nunca pensei que eu teria que participar de uma guerra novamente – comentou Kage, olhando para o horizonte.

— Não sabia disso – disse a bruxa, olhando para aquele rosto sem remorso. — Você está acostumado com isso, então.

— Não é verdade - disse Kage, com uma leve tristeza no rosto. — Não consigo dormir direito há anos. Vejo pessoas morrendo em minha frente e eu as matando uma a uma.

— Não sabia disso – disse a bruxa, levantando sua mão para o céu tentando alcançar aquele paraíso que reside lá em cima. — Tem várias coisas que desconheço diferente de você que já presenciou tudo ao ponto de sentir na pele e na alma os pecados humanos.

— Que tal deixarem de mimi aí e nos ajudarem a bolar um plano para pegar de jeito à gangue do norte – disse Emi, gritando para o casal distante.

— Já estou indo – disse a bruxa, saindo de perto do Kage e indo em direção ao pessoal da gangue do Oeste.

...

A pacata cidade virara, em questão de minutos, uma zona de guerra. Lojas, automóveis foram apedrejadas. Lugares de turismo regional foram, em pouco tempo, destruídos. Pessoas dessa cidade foram evacuadas antes de tudo ocorrer, mais ainda restara uns que descumpriram a ordem de evacuação e estavam, naquele momento, mortos e esquecidos pela humanidade.

A duas gangues lutavam entre si sem hesitação e sem recuar um milímetro. Mesmo assim, não possuíam armas de grande impacto; conseguiram deixar a cidade deteriorada. Um grupo de apoio da gangue do Oeste que não estava no plano de entrar na luta, pois foram impedidos antes de saírem de Higurashi por um dos imperadores, apareceu para todos empunhando suas armas. O grupo da bruxa do oeste.

A bruxa, com um vestido gótico, estava no meio e empunhava sua foice. Kage e Ami estavam ao seu lado, empunhando uma espada, Natsu estava com uma faca de tamanho médio (usado normalmente por gângster), Emi utilizava-se de sua habilidade de tiro ao alvo e empunhava seu arco-flecha. Todos que estavam no centro da cidade, viram o grupo mais forte do Oeste, saírem correndo em direção aos seus inimigos, cortando ou perfurando tudo que entravam em seu caminho.

A cidade fora marcado por uma sangrenta luta naquele dia e forças especiais do país foram tentar parar a guerra entre os gângsters; mas ao chegarem lá, tudo havia terminado. A escola Higurashi fechou as portas depois do incidente envolvendo seus alunos. O caso foi omitido por um poderoso homem da sociedade negra.

A mensagem prevaleceu na cidade que nos dias atuais tenta se recuperar. A partir daquele dia, todos se separaram. Todos seguiram com seus próprios caminhos em busca de uma submissão religiosa atrás de serem perdoados pelos seus pecados e outros continuaram na estrada que os afogam na escuridão sem esperança. Havia somente um que não podia escapar dessa tragédia permanente em sua vida já escrita em seu destino.


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