Bill POV:

Cheguei aos EUA, onde ela estava preparando o novo CD, sem saber muito o que fazer.
Parei em frente ao prédio da Universal Music e olhei para cima, colocando as mãos nos bolsos. Senti um papel, o tirei, desdobrei e li:

"Manda flores. Toda garota adora flores e um cartão bem..."fofo". Qualquer coisa, me liga. Tom."

Sorri. Tom tinha razão. Fui até a floricultura mais próxima.

Kerli POV:

Estava começando a gravar uma música nova, quando a Mai, minha baixista, me chamou.
- Chegaram pra você. - ela me entregou um enorme buquê de rosas vermelhas. -

- OMG!- sorri. Era o buquê mais lindo que já havia visto. Um cartão estava lá no meio. Uma letra caprichada, escrita em dourado:
"Atravessei 1000 oceanos só pra te ver. Me dá a honrra de me acompanhar em um café? Te encontro na Starbucks. B."
Li em voz alta para Mai escutar. -

- B? - ela me olhava. Seus olhos brilhavam. - 1000 oceanos? Que romântico!

- 1000 oceanos... - parei e pensei. - OMFG! - um sorriso enorme surgiu em meu rosto. -
Pessoal, pausa de 1hr e 30min. Volto logo. - avisei. - Mai, põe na água, já volto.

- Quem é? - ela me olhou. -

- Meu Alien! - sorri e saí correndo. -

Bill POV:

" - OMFG, Bill! Rosas vermelhas? - ele riu -

- Isso foi burrice, Tom. Eu não deveria estar aqui. é ÓBVIO que ela não vai aceitar meu convite. Poderia ser um maluco psicopata!

- Deixa de ser idiota, cara! Ela vai. - ele disse, convicto. -

- Não, ela não vem. - falei, triste. -

- Esperando por mim? - a doce voz dela, soou ao lado do meu ouvido, fazendo os pelos
[N.A: Pêlos agora é sem acento, argh :@] da minha nuca se arrepiarem. -

- Kerli! - desliguei o celular, (sim, na cara do Tom G.G) e me levantei, abraçando-a.
Um perfume cítrico, vindo de seus cabelos, invadiu meu nariz, me fazendo perder os sentidos. -

- Veio só me ver? - ela me soltou, sorrindo. -

- É, mas não fica se achando, tá? - sorri e ela riu junto. - Senta. - falei e e nos sentamos. -

Kerli POV:

Ele sorria e seu sorriso fazia meu coração disparar. Ao abraçá-lo, tive de juntar forças para me separar dele.
Sua colônia masculina me fazia não querer largá-lo nunca mais.

- Como está? - ele me serviu uma xícara de café. -

- Muito bem, e você, Alien? - bebi um pequeno gole, fazendo todo o frio que sentia, desaparecer. -

- Resolver uns assuntos. - Tive a impressão de que sua voz afinou um pouco na resposta, mas ele pigarreou. -
Foi mal, mudança de temperatura. - ele se descupou e eu ri. -

- Nada não. - falei. - E os garotos? Como estão Tom, Georg e o Gustav? - perguntei, bebendo mais um gole do café. -

- Todos muito bem. - ele voltou a sorrir. - E o pessoal por aqui?

- Muito trabalho, mas estamos bem. - sorri. - Ah é,

amei as rosas!

- Que bom, achei que seria formal demais. - ele fez careta e suas bochechas coraram.
Ele era a visão mais linda que alguém poderia ter e sua voz era tão perfeita, que me fazia ficar toda arrepiada.
1hr e 30min passaram voando, logo a Eliisa estava me ligando desesperadamente. - Que pena. - ele disse, quando avisei que tinha que ir. - Posso te ver hoje ou amanhã a noite?

- Vou consultar minha agenda e te ligo. - ri. Nos despedimos e fomos embora. -