Sonhos de um Lord das Trevas escrita por Wolfark
Notas iniciais do capítulo
É... demorei um pouco para postar...
Bom, pelo menos o capitulo é maior.
Boa leitura!
O dia de ir a Hogwarts finalmente chegou, ambos estavam ansiosos, tanto que se não fosse por Sra. Cole e Sra. Marta nem café da manhã teriam tomado. Se despediram e caminharam em direção à estação de Londres, onde Tom parou em frente a uma parede entre as plataformas nove e dez.
– Chegamos. – Disse o garoto com som de deboche.
– Tá... se ficar de graça vamos perder o trem.
– É mesmo? Observe. – Neste momento Tom correu em direção a parede. Sofia que observava, acreditava que seu amigo havia ficado maluco, ou talvez ela mesmo havia ficado, porque depois que o garoto atravessou a parede como mágica seus olhos se arregalaram de surpresa. A garota esfregou os olhos tentando entender, e talvez a situação piorou depois que viu a cabeça de Tom sair pela mesma parede que havia entrado.
– Se ficar de graça vamos perder o trem. – Disse Tom não conseguindo evitar o sorriso.
– Sem graça. – Bufou a garota rindo.
Sofia fechou os olhos e correu em direção a parede, tinha medo de se espatifar nela, mas o que realmente aconteceu é que após atravessa-la mal conseguiu parar de correr a tempo de quase se chocar com a parede da frente.
O Hogwarts Express era grande, e era possível notar o porquê, já que estava lotada de alunos que se preparavam para embarcar. Tom por sua vez procurava seus amigos, que a essa altura já deveriam estar em algum vagão do trem.
Após embarcarem Sofia se impressionou ao ver o trem por dentro, existiam diversos compartimentos onde os alunos ficavam, onde em um deles Tom entrou. Lá haviam quatro pessoas, duas garotas de cabelos negros, uma cacheada e outra de cabelo liso, e dois garotos, um de cabelo liso negro e outro de cabelos loiros curtos.
– A quanto tempo Tom. – Disse o garoto loiro.
– E vem acompanhado Tom? Quem é a novata? – Disse a garota de cabelos lisos com um ar sugestivo.
– É uma amiga Walburga. – Tom respondeu no mesmo instante. – Sofia, estes são Druella, Walburga, Cygnus e Abraxas.
– Prazer conhece-la! – Foram cumprimentando um a um.
– E como se conheceram? – Perguntava Druella, a garota de cabelos cacheados.
– No orfanato, cheguei lá este ano mesmo.
– E seus pais eram? – Perguntou Cygnus. A pergunta fez Sofia se lembrar da tragédia, comentar sobre seus pais sempre a fazia lembrar aqueles momentos.
– Não sei dizer ao certo, nunca me falaram muito da profissão deles.
– Eu digo... eles eram bruxos?
– Sim, eles eram. – Interrompeu Tom. – Mas não acredito que seja hora de comentar sobre isso.
O comentário de Tom encerrou o assunto, havia respondido aos amigos que a novata era puro sangue e também havia impedido que a amiga lembra-se do que não queria.
O resto da viagem foi sobre conversas animadas, o que haviam feito nas férias, sobre a escola em si. Mas Sofia se distraia de tempos em tempos olhando a paisagem, o caminho que o trem seguia era de impressionar qualquer um, vistas de vales e montanhas floridos, incríveis lagos e o céu azul. Sobre paisagens, uma vista que lhe chamou a atenção especial foi quando adentraram o salão principal, o teto do salão tinha estrelas que mal sabiam dizer os novatos se era pintura, magia ou o próprio céu.
Após a apresentação do diretor e professores, Sofia e diversos outros novatos foram convocados para saber a que casa pertenceriam. Estava meio apreensiva, afinal, nunca havia visto um chapéu falar, porem para surpresa maior o chapéu começou a cantar, e somente após a cantoria a divisão das casas enfim começou.
– Hum... certo... é amigável. Possui um grande talento, mas olhe, esconde uma vontade maior... Hum... – disse o chapéu indeciso ainda, quando anunciou em alto e bom som. – Corvinal!
Tom parecia ter se decepcionado quanto a amiga, adoraria se ela fosse para a Sonserina, e pelo seu talento ela seria muito útil lá. Pelo menos algo confortava sua mente, ela não havia ido para a Grifinória ou Lufa-Lufa.
Sofia caminhou em direção a mesa da Corvinal, onde se sentou ao lado de um garoto que lembrava características de um duende, era baixinho de cabelos negros e lisos.
– Prazer conhece-la, sou Filio Flitwick, tenho certeza que irá se dar muito bem na corvinal. – disse o garoto com um sorriso no rosto.
– Obrigada, sou Sofia Witter, prazer conhece-lo. – a garota sorria, para alguém que nunca teve muitos amigos, em um único dia havia feito vários.
Após todos forem escolhidos para suas determinadas casas o banquete foi servido por mágica, com enorme variedade de escolhas para todos os gostos. Os alunos aproveitavam para se socializar, conversar com alunos das casas vizinhas e fazer amizades com novatos. O grande banquete fez Sofia acreditar que não conseguiria comer mais nada, porém a sobremesa havia sido servida, curiosa tentou provar um feijõezinho de todos os sabores, fez careta e desistiu de tentar pegar outro.
– Pegou que sabor? – Perguntava uma garota que já usava vestes da Sonserina igual a Tom, levando Sofia a acreditar que ela já estudava lá, tinha cabelos lisos e negros. – Uma vez eu peguei sabor ovo podre, Arghhh, horrível!
– Peguei sabor meleca. – Fazia careta enquanto ria. – Ah, sou Sofia Witter, prazer conhece-la!
– Me chamo Dorea Black, estou no meu segundo ano.
As duas continuaram conversando até que mais duas pessoas se juntaram, ambos usavam vestes da Grifinória, uma garota de cabelos ondulados castanho-escuro e um garoto de cabelos também castanhos, porem claros.
– Doreazinha! Fazendo novas amizades e nem apresentando para a gente? – Disse a garota que acabara de chegar.
– Ah, não seja assim Minie! – Respondeu Dorea com ar manhoso. – Sofia, eles são Minerva e Charlus.
– Parece que você já conheceu a única Sonserina legal da escola Sofia, acredite, ela é a única! – Disse Minerva.
– Não diga isso! Vai assustar ela e ai não vai ter amizade com a minha casa! – Todos riram do comentário.
Hogwarts era um lugar ainda melhor do que Sofia esperava, um lugar mágico, com amizades que a faziam se sentir bem e esquecer qualquer passado que um dia preocupara sua mente.
Após o banquete cada casa foi levada a seus respectivos dormitórios, o da Corvinal era uma sala circular com janelas altas, seu teto era em formato de cúpula com uma pintura de estrelas, suas decorações eram em cores azul meia-noite e bronze, tinha também uma estátua de Rowena Ravenclaw feita em mármore branco entre as escadas para os dormitórios. O vento que passava por entre as janelas era agradável para dormir, porem Sofia escutou algo a mais, resolveu não dar atenção, estava exausta.
Ao amanhecer Sofia tomou café e se dirigiu a sua primeira aula, transfigurações com o professor Dumbledore, foi a única da sala a conseguir transformar um palito de fosforo em agulha logo na primeira tentativa. E assim Sofia iniciava seus estudos em Hogwarts.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Espero que tenham gostado!
Até a próxima.