Uma Babá Perfeita escrita por issiawa


Capítulo 22
Bad Feeling


Notas iniciais do capítulo

Olá menines...

Mais um cap pra vocês, espero que gostem!!!!

Enjoy!



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Em uma prisão qualquer...

 

A prisão não era um ambiente bom, nem para os que ali estavam, nem para os que ali trabalhavam, muitos tinham sofrido as duras penas de seus atos, poucos eram aqueles que ali estavam simplesmente pela sorte do destino, e para esses a vida se tornava mais dura, pois apesar de não trazerem a maldade no coração, eles saiam com ela tatuada na alma, e nada e nem ninguém os tirariam aquilo que viveram ali.

Michael Newton, não era só um garoto quando ali entrará, com seus recém dezoito anos completos, ele pagava por um erro que havia cometido, mas depois de tanto tempo, o brilho no olhar daquele belo garoto se apagara, ele tinha um novo brilho, algo que se assemelhava a ódio e ira. Apesar do rosto angelical, com os seus belos olhos azuis e seu curto cabelo loiro, ele havia aprendido a ser igual ou pior do que aqueles que ali o faziam companhia a tanto tempo. Um lugar extremamente perigoso, principalmente para um garoto que nada sabia da vida, quando passara por aqueles portões de aço, mas vida sempre ensina.

No começo, era usado por todos, guardas e prisioneiros, mas fora exatamente um deles que lhe dera a grande oportunidade, Carlos, um homem que tinha na pele a quantidade de vidas que havia tirado, vira no garoto com uma mente distorcida pela cobiça e pelo ódio, um grande futuro. Não podia negar, ele era inteligente, estudado, coisa que poucos ali eram, então ele o tornou um dos piores. Nem precisou muito para persuadir o rapaz a se aliar a ele, o jovem garoto já trazia a maldade nas veias, logo nos primeiros meses o garotinho havia se tornado um homem, matou e protegeu Carlos, e sua inteligência o mostrava a todos que não era um garotinho qualquer de classe média que havia feito merda.

Os anos se passaram e Carlos foi solto, e Mike ficou ali, cuidando dos negócios de dentro, pois havia se tornado o seu braço direito, e o fazia tão bem que o “chefe” nem questionava mais, apenas concordava. Mas as semanas haviam se passado rápido e Mike estava para ser solto. Em sua cela, que havia por todas as paredes fotos de uma jovem garota em todos os momentos de seu cotidiano, sozinha e acompanhada, onde demonstrava que não tinha o conhecimento que estava sendo seguida. Mike estava deitado em um colchão quando um guarda adentrou o local. Era Jordan, só ele conhecia Mike o suficiente para saber que se havia um homem que deveria pegar a pena de morte, era aquele deitado em seu colchão, mas nada se atrevia a falar. Um lado, pelo medo que ele seguramente tinha, e o outro, pela ambição. Jordan recebia tão melhor de Mike, do que aquele empreguinho lhe pagava, e tudo só para seguir uma garota e tirar fotos dela.

- Porque demorou tanto para me trazer essas coisas? – O jovem falou.

- Tive complicações. – Falou entregando o pequeno pacote para o rapaz que havia se levantado de seu colchão e seguia para uma pequena escrivaninha. Ao abrir o pacote, Mike retirou de lá uma blusa feminina, e colocou no rosto, respirando profundamente para absorver cada resquício daquele cheiro. Jordan nunca falara nada, e nem pudera, mas achava aquilo loucura, não tinha idéia do que Mike iria fazer com aquela moça quando saísse da prisão, mas sabia que nada de bom vinha daquele homem.

- Avise Carlos. Quero que tudo esteja preparado quando eu sair. – Mike falou retirando o pano do rosto e pegando o porta-retratos que ainda estava dentro do embrulho, e ficou olhando para ele por uns segundos. – Cadê as fotos?

- Estão aí dentro também. – Mike revirou o embrulho e pegou as tais fotos. Ficou as olhando sem falar nada. – E esse é o cara que eu falei antes.

- É, está na hora. Faça o que havíamos planejado. – Mike falou com os olhos escurecidos de raiva e ódio.

 

Em Manhattan...

 

Alice

 

- Então foi sua tarde? – Jasper falou assim que entrei no quarto. Ele estava deitado na cama lendo um livro, estava lindo, de calça jeans e camisa branca e descalço.

- Foi ótima! – Não sei se foi a minha resposta ou o tom em que eu respondi, pois ele largou o livro na hora e ficou me olhando. – O que?

 - Desembucha logo Alice Cullen!

- Tá, tá... Melhor, vou mostrar. – Peguei minha maquina digital na minha bolsa e lhe entreguei, sem eu precisar falar nada ele a ligou e começou a passar as fotos. Ficando a cada foto que passava com a boca mais aberta. Na ultima foto, onde estavam, o Ed, a Bella, Ness e Lian, ele me olhou como se não acreditasse.

- Eu não sei o que falar. – Ele falou. E eu me sentei ao seu lado.

- É uma linda família, não é? – Eu falei

- É sim, mas Alice, você só está esquecendo que Edward está de casamento marcado.

- E Bella também... – Eu falei mais pra mim do que pra ele, mas ele escutou porque fez uma cara de quem não estava entendendo. – No dia em que fui ao escritório da Bella, ela me falou que o namorado a pediu em casamento.

- E agora? – Ele me perguntou.

- Não sei, eles não vão ser felizes se continuarem tão orgulhosos. – Fiquei pensativa por alguns instantes olhando a foto deles no visor da maquina. – Amanhã irei falar com o Ed, talvez depois de hoje ele tenha mudado de idéia com relação a esse casamento.

- E Bella? – Ele me perguntou.

- Ela, bem, ela irá escutá-lo. Sei que ela o ama, tinha que ver quando ele apareceu, os olhos deles dois, parecia que só existiam eles no mundo. Quando Ed viu Lian, achei que fosse chorar, e Bella ao ver a reação dele, nossa, Jas, não sei nem explicar. Mas acho que ficou claro que eles tinham que ficar juntos.

- E será que eles perceberam isso também?

- Não sei, amor, não sei, por isso amanhã irei falar com ele.

Me deitei com Jas que logo foi trocar de roupa e se aninhou junto a mim. Na manhã seguinte passei as fotos para o computador e mostrei para Rose, que chorou ao ver a foto da família. Pedi a ela ainda não contar nada a Emmet, o que foi em vão, pois ao ver Rose chorando fez um show tão grande que acabamos por contar a ele, que depois ao ver a foto caiu no choro também. Um pouco antes do almoço me arrumei e Jas me levou até o apartamento de Edward. Ao entrar dei de cara com a Tanya, o que me fez ter uma sensação muito ruim.

- Aí está a irmãzinha.- Ela falou com desdém.

- Bom dia pra você também Tanya. – Me falei entrando na sala. – Onde está Edward?

Ela abriu a boca para falar, mas logo foi impedida - Estou aqui Alice. – Edward entrou na sala e notei a troca de olhares, Tanya fulminava Edward com o olhar, como se quisesse matá-lo. – Venha até o escritório.

Eu o segui e assim que entramos em seu escritório ele desabou em uma poltrona.

- O que foi isso? – Perguntei

- Tanya descobriu sobre Lian – Ele falou com as mãos no rosto.

- E você como está?

- To péssimo, não queria magoá-la, mas também, não posso fingir que essa criança não existe. E também tem Bella. – Ele falava e eu notava as lágrimas caindo em seu rosto.

- Se acalme. – Sentei no braço da poltrona alisando os seus cabelos. – Tudo vai dar certo.

- É eu sei Alice, só estou me sentindo um pouco confuso. Afinal a Tanya, por mais que eu goste dela, eu amo a Bella. E agora com esse filho... – Ele deu um longo suspiro. – Por que ela não me falou antes? Por que ela nunca falou nada?

- Não sei Ed, eu também me pergunto. Coloque a cabeça no lugar, e depois vá conversar com ela. Agora, mais que nunca, vocês têm que fazer isso.

- É, eu sei disso. Mas se ela não quiser falar comigo?

- Edward, Isabella Swan nenhuma irá te fazer de bobo, não se preocupe.

Eu o abracei e ficamos ali, num choro silencioso.

 

Tanya

 

Ao vê-los subindo para o escritório de Edward, não me acanhei subi logo em seguida, eles conversavam baixo, mas consegui pegar partes da conversa. E a principal foi saber quem era a mãe da criança, Bella.

Na mesma hora liguei para Irina.

- Me encontre naquele café na frente do MET.

- Tanya, isso são horas?

- São onze horas, e tenho que conversar com você.

Logo me arrumei e saí, ao entrar no café que estava parcialmente vazio, pedi um descafeinado e sentei para esperar Irina, que não demorou.

- Tanya, por que me tirou da cama uma hora dessas da manhã?

- Edward tem um filho. – Ao falar isso, sua boca abriu e ela se sentou.

- Como assim?

- ELE.TEM.UM.BASTARDO! – Eu falei entredentes, já com a raiva me consumindo.

 

Irina

 

Tudo bem que nossa sociedade de hoje, a maioria dos homens tem um caso ou dois fora do casamento, mas Edward? Eu ria por dentro, logo ele, o senhor certinho. E não só por causa disso, não que eu gostasse de ver Tanya se ferrando, mas ela se colocava tanto no pedestal que quando uma coisa dessas acontece, temos que aproveitar.

- OMG, Tanya, e quem é a vadia?

- Você não vai acreditar. – Ela falou com os olhos cheios de ira.

- Nem imagino.

- A sua queridíssima, Isabella Swan. Aquela vadia teve um filho com o meu Edward. – Ela falou quase gritando. Nessa hora eu quase não reconheci a mulher na minha frente. – E além de tudo, ele falou com todas as palavras que ainda ama ela

- Se acalme Tanya, você está começando a chamar atenção. – Eu falei notando alguns olhares para nossa mesa. – Larga ele.

- O que? – Ela me falou como se estivesse me vendo ali pela primeira vez.

- Isso, larga ele, afinal, se ele a ama, eles vão acabar ficando juntos, e tem essa criança. E eu sei que você não o ama, já vi você apaixonada, coisa que não está agora.

- Como pode falar uma coisa dessas pra mim? – Ela me perguntava indignada.

- Oras, Tanya, seja racional. Você mesmo me falou que ele ainda a ama, e por mais que ela não sinta o mesmo, ela vai acabar ficando com ele. Afinal é Edward Cullen. E quem diria logo a Isabella Swan, a santa da sociedade, a princesinha de NY, ela tem um filho com um homem que está para casar, imagine quando James souber do nosso Ed.

- Ela não vai ficar com ele. Não, vai porque eu não vou deixar. – Tanya falou

- Tanya, baby, você não o ama, por que o quer tanto?

- Porque ele é meu e eu sou mulher de perder. – Ela pegou a sua bolsa e se levantou. – E não fale nada do que conversamos hoje com ninguém, não quero que ninguém saiba. Vou dar um jeito nessa situação. – Antes mesmo de eu falar algo ela saiu.

Tudo bem que a situação não era fácil, mas eu sabia que desde o começo Tanya não era apaixonada por Edward, e agora mais que nunca ela estava se deixando levar pelo orgulho e pela vaidade, e se continuasse assim, essa história não ia terminar bem.

 

James

 

Domingo à tarde tivemos uma reunião com os produtores e mais algumas pessoas da equipe de produção do novo filme de Victória, onde ela estrelaria como vilã, coisa que ela adorou como ela disse, ela adorava desafios, estávamos todos comemorando, e enfim em alguns dias eu voltaria para casa.

- James? – Victoria havia me tirado dos meus devaneios.

- Oi – Falei

- Em que está pensando?

- Em ir para casa.

- Já está cansado de mim, Jay? – Ela falou colocando as suas mãos em meu peito. A segurei pelos pulsos.

- Victoria, já falamos sobre isso, por favor, não insista.

- Jay...

- Não Victoria. Não insista. – A soltei e fui embora para o hotel. Estava cansado e a semana havia sido exaustiva. Cochilei de roupa mesmo, mas logo fui despertado por batidas em minha porta.

Caminhei com um pouco de dificuldade até a porta, devido ao sono que ainda estava presente. Nem me preocupei em perguntar quem era, mas foi ao abri-la que me arrependi.

 

Bella

 

Havia passado o domingo na casa de minha mãe, ela estava curiosa a respeito de Edward, e contei tudo o que havia acontecido no sábado. Ela ficou emocionada com o encontro e havia me aconselhado a conversar logo com James. Coisa que prontamente eu faria assim que ele retornasse de viagem.

Ao retornar a minha casa Sally, veio toda animada para pegar Lian do meu colo.

- Olá, senhora.

- Oi Sally, por que está tão animada?

- Hum, senhora, me desculpe, mas chegou algo para você.

- E onde está?

- Esta na sala, em cima da mesa.

Minha sala tinha uma decoração clássica, em tons claros misturando tons de cores em pastel e branco, mas nela se destacava um belo arranjo de rosas vermelhas. Logo peguei o cartão que estava em cima da mesa. Ao abri-lo um frio percorreu a minha coluna e um mal estar tomou conta de meu corpo.

- Senhora. – Sally, veio correndo e me amparou antes de eu cair. Me ajudou a me sentar no sofá. – Senhora, está bem?

- S-sim, Sally, só foi um mal estar – Eu falei ainda com um pouco de dificuldade.

- Vou pegar um copo de água para a senhora. – Sally saiu e eu olhei novamente para o cartão em minhas mãos. Em branco.


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Notas finais do capítulo

Humm... o que acharam?

Vocês sempe muuuuuuuuiiiiiiitooooo amaveis me mandaram muitos reviews, e eu fiquei muuuuiiiito feliz
Bem, estou tentando responder a todos os comments, e aos poucos estou fazendo.

Agradeço imensamente todo apoio que tenho recebido durante todo esse tempo!!!

E bem, EU QUERO MAISSSSSSSSSSSSSSSSSS... hihihihihi, conto com vocês!!!

Mega bjus