A Flor da Carnificina escrita por Essa conta não existe mais, Niquess


Capítulo 32
Capítulo 31 - Reconhecimento.


Notas iniciais do capítulo

Uma coisa sobre esse capítulo: AGORA A PORRA FICOU SÉRIA kkkkkkkkk
Boa leitura.



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Assim que Ermina saiu da casa de Cristiano, Isaac teve um insight de ir na casa de Fábio, afinal, agora eles já estavam resolvidos, não estavam?
O moreno escreveu para sua irmã que tinha ido dar uma volta, para que ela não se preocupasse, e deixou o bilhete sobre a mesa que havia na sala.
Isaac andou devagar, porque não tinha pressa nenhuma de chegar até a residência de Fábio. Ele até cogitou fazer um lanche, e por sorte, ao mexer no bolso, achou uma nota de 20 reais. Em vez de continuar andando reto, ele virou a esquerda e atravessou a rua para ir até uma lanchonete comer o que ele não comia há bastante tempo.

A loira que fumava, ficou de pé para encarar Fábio de frente. Já o rapaz, por sua vez, não esboçou nenhuma reação de surpresa ou se acomento diante da presença de Denise. Ele pegou um cigarro no bolso e acendeu.
– Eu precisava conversar com você, Fábio. - Falou Denise, com a voz tremula.
– Como você conseguiu entrar? - Perguntou Fábio, caminhando até seu sofá velho, e se jogando no mesmo.
– Qualquer um entra nesse apartamento. A tranca tá quebrada. - Falou Denise, apontando para o objeto.
– Ah sim. Então, pode falar. - Denise esperava que Fábio fosse cair aos pés dela, pedindo desculpas e implorando para voltar. Mas sua reação de frieza deixava Denise ainda mais aborrecida e magoada.
– Eu sinto sua falta. - Falou a mulher, amolecendo a voz e deixando as lágrimas rolarem pelo seu rosto branco. - Eu sinto falta dos nossos momentos, que não foram muitos, mas foram memoráveis. Eu entendo que traição é algo sério, mas se é pra falar da palavra, é algo que nós não tinhamos, seriedade.
– É verdade...
– Vamos ficar juntos de novo? Por favor? - Falou Denise, sentando ao lado de Fábio no sofá.
– É melhor não, Denise. Você é bonita, e vai conseguir alguém que te mereça. Eu não te mereço. - Denise colocou suas mãos em cima do orgão de Fábio. Aquilo era trapaça com ele. Sexo é sexo, não se nega a ninguém. A mulher ajoelhou, e abriu o zíper da calça de Fábio, colocando seu pênis para fora. Em instantes, o falo inteiro do rapaz estava na boca rosada da delegada.
– Tenta chupar a cabeça com força, e depois passa a língua devagar. - Sugeriu Fábio, e Denise acatou o pedido.
– Está bom? - Perguntou Denise, retirando o membro de Fábio por alguns segundos da boca para poder falar.
– Fica melhor ainda quando você não para de chupar para falar. - A loira continuou chupando até Fábio se desmanchar em sua boca. A mulher engoliu todo o fluído e retirou sua blusa, deixando seus seios totalmente a mostra.
Fábio pegou os seios alvos da mulher e segurou em suas mãos, sugando-os em seguida. Denise gemia baixinho, enquanto estimulava sua vulva com as mãos.
Depois, o homem retirou a saia que a mulher vestia, deixando-a apenas de calcinha. Denise posicionou-se de quatro, enquanto Fábio colocou-se atrás dela, inicinando estocadas, enquanto ele retirava a calcinha, que estava na metade das coxas da delegada.
– Vai com força, vai. Me fode, pelo amor de Deus - Pediu Denise.
– Cala a boca, e só abre pra gemer, tá? - Fábio foi estocando com toda a força que seu corpo podia ter. O dia já havia ido embora, e o apartamento todo estava escuro, mas nenhum dos dois se incomodava com a ausência de luz.


Isaac havia enchido a barriga e já estava preparado para encontrar com Fábio. Ele estava tão ansioso que resolveu pegar um ônibus para evitar que o percurso demorasse mais. No caminho e foi relembrando da época em que ia dormir na casa de Fábio, e das vezes que eles faziam amor até o dia amanhecer. No fundo de seu coração, Isaac esperava que esse tempo voltasse, e ele pudesse morar com Fábio até conseguir sua própria casa.
O ponto da casa de Fábio havia chegado, e Isaac desceu mais ansioso ainda. Havia apenas uma rua que ele tinha que entrar para chegar até lá, o moreno caminhou em passos largos para chegar logo. Não demorou muito, e ele entrou no local onde Fábio vivia. Subiu as escadas e foi até a porta da casa de Fábio. Isaac empurrou a porta e acendeu a luz. Maldita confiança.
– Eu vou go... - Dizia Denise, até o moreno acender a luz.
– Que porra é... - Falou Fábio, retirando seu pênis de dentro da mulher e levando um susto ao ver Isaac ali. Ele se esqueceu, tinha combinado de se verem. Mais uma vez ele havia vacilado.
– Podem continuar, eu já vou embora. - Falou Isaac, com a voz embargada. Fábio vestiu rápidamente uma cueca e sua calça, e sem abotoar nada, saiu correndo atrás de Isaac. Conseguiu pegá-lo na metade da escada que dava para a saída.
– Espera, vamos conversar sobre isso. - Pediu Fábio.
– Não, não vamos. Continue fazendo o que você sempre faz, e me esquece. Nunca mais eu quero te ver. NUNCA MAIS! Eu morri, e dessa vez é definitivo. Eu sou muito burro mesmo pra ter me rendido a você. Se não fosse você, eu estaria num lugar seguro e sem problemas. - Isaac cuspiu todas as palavras que ele conseguiu falar.
– Você falou a mesma coisa da última vez. Vem, vamos conversar - Falou Fábio, puxando o braço de Isaac, que se soltou rápidamente.
– NÃO! VOCÊ MORREU PRA MIM! EU TE ODEIO, ODEIO - Falou Isaac, dando um soco no rosto branco de Fábio, que deixou-o desnorteado, enquanto o outro se ia.
Isaac chorava muito, muito mesmo. O pior de amar alguém é quando se é ferido por essa pessoa, e ele havia sido ferido. Mas a chaga fora tão cutucada, que infeccionou. O moreno queria beber, se drogar e até mesmo se matar. Se nada dava certo pra ele, pra quê continuar vivo?
O rapaz saiu do prédio e reparou que o carro de Denise estava estacionado na calçada. Se ao menos ele tivesse reparado.
Isaac caminhou sem rumo, não queria ir para a casa de Cristiano, não queria que sua irmã o visse transtornado, apenas queria se entorpecer com alguma coisa. Mas o destino é irônico e engraçado, e enquanto ele caminhava até o ponto de ônibus, viu Ermina descendo de um outro coletivo, e correu até ela. Ela não havia tentato transar com ele? Ele transaria com ela.
– Ei - Gritou Isaac. Ao ver o rapaz, a ruiva sorriu e manteve-se onde estava.
– O que aconteceu? - Perguntou Ermina preocupada, ao perceber o estado de transtorno em que Isaac se encontrava.
– Eu posso conversar com você? Podemos ir para algum lugar?
– Claro, mas pode ser um motel? - Perguntou Ermina, com intenção na frase.
– Pode. - Os dois caminharam até um motel que tinha por perto. Era um lugar meia-boca, mas servia para manter privacidade.
A garota havia conseguido 30 reais de um cliente que comprou drogas com ela, e usou o dinheiro para pagar o motel para os dois.
No quarto havia apenas uma cama de casal, um espelho gigante na parede e uma pia.
Ermina deitou e Isaac sentou-se ao lado dela.
– Pode falar. - Falou Ermina, deitando de lado, com o cotovelo apoiado no rosto.
– Eu amo um cara, mas ele sempre me sacaneia. E dessa vez a gente terminou e nunca mais quero ter nada com ele.
– Entendo... O melhor que você faz é se afastar. Você merece coisa melhor, sabia?
– Sabia. - Isaac não tinha muito jeito com mulheres, mas deitou cuidadosamente em cima de Ermina, iniciando um beijo caliente.
A ruiva logo tratou de retirar a blusa que o moreno usava, e desabotou as calças dele também. Isaac retirou a roupa que Ermina usava, deixando-a despida. Quem ordenava os movimentos era Ermina, porque Isaac estava sempre confuso do que fazer e não fazer.
Quando perceberam, Ermina já estava calvagando sobre o moreno. Era a posição favorita dela, e infelizmente, por causa da barriga, ela estava bastante limitada.
Assim que ela e Isaac gozaram, a ruiva saiu de cima do rapaz e sentou ao lado dele, completamente suada. Ou melhor, os dois estavam ensopados de suor.
Isaac mantia-se deitado, observando o rosto de Ermina. Rosto este que tinha uma cicatriz no queixo e um lábio carnudo, que parecia um pouco com um bico de pato.
– Você é bonita, sabia? - Falou Isaac, sentando-se. Ermina sorriu.
– Você também é. Eu consegui o que queria.
– Transar comigo? - Perguntou Isaac, mesmo que ele já soubesse a resposta.
– É. Eu vou falar logo a verdade, já que consegui um feito, não tem pra quê esconder. Somos amigos, certo?
– Não sei se amigos tem o costume de transar. - Brincou Isaac. A ruiva riu, e continuou.
– Bem, eu tenho namorado. Na verdade, nós moramos juntos e tudo mais. Só que, eu não consigo me satisfazer com ele. Ele é uma ótima pessoa, mas eu não gosto dele. Gosto, mas não amo. Me entende?
– Entendo. Então por que ainda está com ele?
– Eu estou grávida, e não tenho ninguém. Eu tô pensando em tirar essa criança, mas não tenho dinheiro.
– Por que tirar a criança?
– Eu não quero filhos, e não tenho nenhum motivo para querer. Não tenho pais, não tenho família e nenhuma noção do que fazer quando essa criança nascer, caso nasça.
– E seu namorado concorda com a sua opinião de abortar?
– Não. Ele não quer mesmo, mas eu que carrego essa criança, né?
– Você pode dar ela para alguma família que tenha dinheiro. Que tal?
– Preciso pensar direitinho. Até porque, acho que minha barriga já está grande demais para ter menos de 2 meses. Eu acho que nem vai dar mais para abortar.
– Se você quiser, posso tentar encontrar uma família que possa criar seu bebê. Assim você não precisa tirá-lo.
– Você é bom demais, pra ser verdade, sabia? - Falou Ermina, dando um abraço em Isaac.

Denise vestiu-se e esperou Fábio voltar para poderem conversar sobre as consequências do que ocorreu. Não demorou muito e o rapaz voltou.
– Ainda bem que se vestiu, já pode ir. - Falou Fábio, com a voz rude.
– Pera aí, você não vai me tratar assim por causa do Isaac, vai? Quem ele é? Me deixe ficar. - Falou Denise, caminhando em direção à Fábio, que caminhou em sentido oposto ao da mulher.
– Ele é uma das únicas pessoas que eu amo. E eu magoei ele demais agindo sem pensar. E olha só, acabei magoando você também, que não tinha nada a ver com os meus problemas. - Fábio sentou no sofá e afundou o rosto nas mãos.
– Vocês eram namorados ou coisa do tipo? - Perguntou Denise, com um certo deboche na voz.
– Eramos. - Fábio levantou o rosto para olhar Denise.
– Falou certo, eram. Deixa eu te satisfazer - Falou a mulher, aproximando-se de Fábio e segunrando-o pelos ombros. - Por favor, deixa... - Pediu Denise. O rapaz ficou de pé, e pegou a loira pelo braço, puxando-a para fora de seu apartamento.
– Vai Denise, seja muito feliz com outro cara.
– Está me dispensando mesmo?
– É claro! Precisa que eu desenhe?
– Você é burro, sabia? Perdeu uma grande oportunidade. Ninguém me usa e me dispensa assim. Você vai se arrepender e muito de não ficar comigo, Fábio.
– Tá, vai pra casa pensar em uma vingaça pra mim. Passar bem, e seja feliz. - Falou Fábio, batendo a porta na cara de Denise.


Isaac e Ermina sairam do motel algumas horas depois. Os dois pegariam o mesmo ônibus para irem para lugares diferentes. A ruiva sabia que seu namorado não estaria em casa naquele momento, então aceitou a proposta de Isaac para levá-la até em casa.
Os dois desceram 5 pontos depois do que Isaac deveria descer, e foram caminhando até a entrada da favela onde vivia Ermina e Johny. Isaac sabia que era a mesma favela onde Patrick morou, e aquilo era coinscidência demais. Ainda bem que ele já estava morto.
A ruiva subiu algumas escadinhas até chegar na parte onde era sua casa. Assim que os dois chegaram na porta, a mesma foi aperta por Johny que parecia desolado ao ver sua namorada chegando em casa acompanhada com outro homem. Mas, bastou ele observar o rosto desde homem para saber que ele não era um rapaz qualquer, era o Isaac, O mesmo que foi jurado de morte por Patrick, e ele se lembrava muito bem dessa parte.


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