A Flor da Carnificina escrita por Essa conta não existe mais, Niquess
Notas iniciais do capítulo
Uma coisa sobre esse capítulo: AGORA A PORRA FICOU SÉRIA kkkkkkkkk
Boa leitura.
Assim que Ermina saiu da casa de Cristiano, Isaac teve um insight de ir na casa de Fábio, afinal, agora eles já estavam resolvidos, não estavam?
O moreno escreveu para sua irmã que tinha ido dar uma volta, para que ela não se preocupasse, e deixou o bilhete sobre a mesa que havia na sala.
Isaac andou devagar, porque não tinha pressa nenhuma de chegar até a residência de Fábio. Ele até cogitou fazer um lanche, e por sorte, ao mexer no bolso, achou uma nota de 20 reais. Em vez de continuar andando reto, ele virou a esquerda e atravessou a rua para ir até uma lanchonete comer o que ele não comia há bastante tempo.
A loira que fumava, ficou de pé para encarar Fábio de frente. Já o rapaz, por sua vez, não esboçou nenhuma reação de surpresa ou se acomento diante da presença de Denise. Ele pegou um cigarro no bolso e acendeu.
– Eu precisava conversar com você, Fábio. - Falou Denise, com a voz tremula.
– Como você conseguiu entrar? - Perguntou Fábio, caminhando até seu sofá velho, e se jogando no mesmo.
– Qualquer um entra nesse apartamento. A tranca tá quebrada. - Falou Denise, apontando para o objeto.
– Ah sim. Então, pode falar. - Denise esperava que Fábio fosse cair aos pés dela, pedindo desculpas e implorando para voltar. Mas sua reação de frieza deixava Denise ainda mais aborrecida e magoada.
– Eu sinto sua falta. - Falou a mulher, amolecendo a voz e deixando as lágrimas rolarem pelo seu rosto branco. - Eu sinto falta dos nossos momentos, que não foram muitos, mas foram memoráveis. Eu entendo que traição é algo sério, mas se é pra falar da palavra, é algo que nós não tinhamos, seriedade.
– É verdade...
– Vamos ficar juntos de novo? Por favor? - Falou Denise, sentando ao lado de Fábio no sofá.
– É melhor não, Denise. Você é bonita, e vai conseguir alguém que te mereça. Eu não te mereço. - Denise colocou suas mãos em cima do orgão de Fábio. Aquilo era trapaça com ele. Sexo é sexo, não se nega a ninguém. A mulher ajoelhou, e abriu o zíper da calça de Fábio, colocando seu pênis para fora. Em instantes, o falo inteiro do rapaz estava na boca rosada da delegada.
– Tenta chupar a cabeça com força, e depois passa a língua devagar. - Sugeriu Fábio, e Denise acatou o pedido.
– Está bom? - Perguntou Denise, retirando o membro de Fábio por alguns segundos da boca para poder falar.
– Fica melhor ainda quando você não para de chupar para falar. - A loira continuou chupando até Fábio se desmanchar em sua boca. A mulher engoliu todo o fluído e retirou sua blusa, deixando seus seios totalmente a mostra.
Fábio pegou os seios alvos da mulher e segurou em suas mãos, sugando-os em seguida. Denise gemia baixinho, enquanto estimulava sua vulva com as mãos.
Depois, o homem retirou a saia que a mulher vestia, deixando-a apenas de calcinha. Denise posicionou-se de quatro, enquanto Fábio colocou-se atrás dela, inicinando estocadas, enquanto ele retirava a calcinha, que estava na metade das coxas da delegada.
– Vai com força, vai. Me fode, pelo amor de Deus - Pediu Denise.
– Cala a boca, e só abre pra gemer, tá? - Fábio foi estocando com toda a força que seu corpo podia ter. O dia já havia ido embora, e o apartamento todo estava escuro, mas nenhum dos dois se incomodava com a ausência de luz.
Isaac havia enchido a barriga e já estava preparado para encontrar com Fábio. Ele estava tão ansioso que resolveu pegar um ônibus para evitar que o percurso demorasse mais. No caminho e foi relembrando da época em que ia dormir na casa de Fábio, e das vezes que eles faziam amor até o dia amanhecer. No fundo de seu coração, Isaac esperava que esse tempo voltasse, e ele pudesse morar com Fábio até conseguir sua própria casa.
O ponto da casa de Fábio havia chegado, e Isaac desceu mais ansioso ainda. Havia apenas uma rua que ele tinha que entrar para chegar até lá, o moreno caminhou em passos largos para chegar logo. Não demorou muito, e ele entrou no local onde Fábio vivia. Subiu as escadas e foi até a porta da casa de Fábio. Isaac empurrou a porta e acendeu a luz. Maldita confiança.
– Eu vou go... - Dizia Denise, até o moreno acender a luz.
– Que porra é... - Falou Fábio, retirando seu pênis de dentro da mulher e levando um susto ao ver Isaac ali. Ele se esqueceu, tinha combinado de se verem. Mais uma vez ele havia vacilado.
– Podem continuar, eu já vou embora. - Falou Isaac, com a voz embargada. Fábio vestiu rápidamente uma cueca e sua calça, e sem abotoar nada, saiu correndo atrás de Isaac. Conseguiu pegá-lo na metade da escada que dava para a saída.
– Espera, vamos conversar sobre isso. - Pediu Fábio.
– Não, não vamos. Continue fazendo o que você sempre faz, e me esquece. Nunca mais eu quero te ver. NUNCA MAIS! Eu morri, e dessa vez é definitivo. Eu sou muito burro mesmo pra ter me rendido a você. Se não fosse você, eu estaria num lugar seguro e sem problemas. - Isaac cuspiu todas as palavras que ele conseguiu falar.
– Você falou a mesma coisa da última vez. Vem, vamos conversar - Falou Fábio, puxando o braço de Isaac, que se soltou rápidamente.
– NÃO! VOCÊ MORREU PRA MIM! EU TE ODEIO, ODEIO - Falou Isaac, dando um soco no rosto branco de Fábio, que deixou-o desnorteado, enquanto o outro se ia.
Isaac chorava muito, muito mesmo. O pior de amar alguém é quando se é ferido por essa pessoa, e ele havia sido ferido. Mas a chaga fora tão cutucada, que infeccionou. O moreno queria beber, se drogar e até mesmo se matar. Se nada dava certo pra ele, pra quê continuar vivo?
O rapaz saiu do prédio e reparou que o carro de Denise estava estacionado na calçada. Se ao menos ele tivesse reparado.
Isaac caminhou sem rumo, não queria ir para a casa de Cristiano, não queria que sua irmã o visse transtornado, apenas queria se entorpecer com alguma coisa. Mas o destino é irônico e engraçado, e enquanto ele caminhava até o ponto de ônibus, viu Ermina descendo de um outro coletivo, e correu até ela. Ela não havia tentato transar com ele? Ele transaria com ela.
– Ei - Gritou Isaac. Ao ver o rapaz, a ruiva sorriu e manteve-se onde estava.
– O que aconteceu? - Perguntou Ermina preocupada, ao perceber o estado de transtorno em que Isaac se encontrava.
– Eu posso conversar com você? Podemos ir para algum lugar?
– Claro, mas pode ser um motel? - Perguntou Ermina, com intenção na frase.
– Pode. - Os dois caminharam até um motel que tinha por perto. Era um lugar meia-boca, mas servia para manter privacidade.
A garota havia conseguido 30 reais de um cliente que comprou drogas com ela, e usou o dinheiro para pagar o motel para os dois.
No quarto havia apenas uma cama de casal, um espelho gigante na parede e uma pia.
Ermina deitou e Isaac sentou-se ao lado dela.
– Pode falar. - Falou Ermina, deitando de lado, com o cotovelo apoiado no rosto.
– Eu amo um cara, mas ele sempre me sacaneia. E dessa vez a gente terminou e nunca mais quero ter nada com ele.
– Entendo... O melhor que você faz é se afastar. Você merece coisa melhor, sabia?
– Sabia. - Isaac não tinha muito jeito com mulheres, mas deitou cuidadosamente em cima de Ermina, iniciando um beijo caliente.
A ruiva logo tratou de retirar a blusa que o moreno usava, e desabotou as calças dele também. Isaac retirou a roupa que Ermina usava, deixando-a despida. Quem ordenava os movimentos era Ermina, porque Isaac estava sempre confuso do que fazer e não fazer.
Quando perceberam, Ermina já estava calvagando sobre o moreno. Era a posição favorita dela, e infelizmente, por causa da barriga, ela estava bastante limitada.
Assim que ela e Isaac gozaram, a ruiva saiu de cima do rapaz e sentou ao lado dele, completamente suada. Ou melhor, os dois estavam ensopados de suor.
Isaac mantia-se deitado, observando o rosto de Ermina. Rosto este que tinha uma cicatriz no queixo e um lábio carnudo, que parecia um pouco com um bico de pato.
– Você é bonita, sabia? - Falou Isaac, sentando-se. Ermina sorriu.
– Você também é. Eu consegui o que queria.
– Transar comigo? - Perguntou Isaac, mesmo que ele já soubesse a resposta.
– É. Eu vou falar logo a verdade, já que consegui um feito, não tem pra quê esconder. Somos amigos, certo?
– Não sei se amigos tem o costume de transar. - Brincou Isaac. A ruiva riu, e continuou.
– Bem, eu tenho namorado. Na verdade, nós moramos juntos e tudo mais. Só que, eu não consigo me satisfazer com ele. Ele é uma ótima pessoa, mas eu não gosto dele. Gosto, mas não amo. Me entende?
– Entendo. Então por que ainda está com ele?
– Eu estou grávida, e não tenho ninguém. Eu tô pensando em tirar essa criança, mas não tenho dinheiro.
– Por que tirar a criança?
– Eu não quero filhos, e não tenho nenhum motivo para querer. Não tenho pais, não tenho família e nenhuma noção do que fazer quando essa criança nascer, caso nasça.
– E seu namorado concorda com a sua opinião de abortar?
– Não. Ele não quer mesmo, mas eu que carrego essa criança, né?
– Você pode dar ela para alguma família que tenha dinheiro. Que tal?
– Preciso pensar direitinho. Até porque, acho que minha barriga já está grande demais para ter menos de 2 meses. Eu acho que nem vai dar mais para abortar.
– Se você quiser, posso tentar encontrar uma família que possa criar seu bebê. Assim você não precisa tirá-lo.
– Você é bom demais, pra ser verdade, sabia? - Falou Ermina, dando um abraço em Isaac.
Denise vestiu-se e esperou Fábio voltar para poderem conversar sobre as consequências do que ocorreu. Não demorou muito e o rapaz voltou.
– Ainda bem que se vestiu, já pode ir. - Falou Fábio, com a voz rude.
– Pera aí, você não vai me tratar assim por causa do Isaac, vai? Quem ele é? Me deixe ficar. - Falou Denise, caminhando em direção à Fábio, que caminhou em sentido oposto ao da mulher.
– Ele é uma das únicas pessoas que eu amo. E eu magoei ele demais agindo sem pensar. E olha só, acabei magoando você também, que não tinha nada a ver com os meus problemas. - Fábio sentou no sofá e afundou o rosto nas mãos.
– Vocês eram namorados ou coisa do tipo? - Perguntou Denise, com um certo deboche na voz.
– Eramos. - Fábio levantou o rosto para olhar Denise.
– Falou certo, eram. Deixa eu te satisfazer - Falou a mulher, aproximando-se de Fábio e segunrando-o pelos ombros. - Por favor, deixa... - Pediu Denise. O rapaz ficou de pé, e pegou a loira pelo braço, puxando-a para fora de seu apartamento.
– Vai Denise, seja muito feliz com outro cara.
– Está me dispensando mesmo?
– É claro! Precisa que eu desenhe?
– Você é burro, sabia? Perdeu uma grande oportunidade. Ninguém me usa e me dispensa assim. Você vai se arrepender e muito de não ficar comigo, Fábio.
– Tá, vai pra casa pensar em uma vingaça pra mim. Passar bem, e seja feliz. - Falou Fábio, batendo a porta na cara de Denise.
Isaac e Ermina sairam do motel algumas horas depois. Os dois pegariam o mesmo ônibus para irem para lugares diferentes. A ruiva sabia que seu namorado não estaria em casa naquele momento, então aceitou a proposta de Isaac para levá-la até em casa.
Os dois desceram 5 pontos depois do que Isaac deveria descer, e foram caminhando até a entrada da favela onde vivia Ermina e Johny. Isaac sabia que era a mesma favela onde Patrick morou, e aquilo era coinscidência demais. Ainda bem que ele já estava morto.
A ruiva subiu algumas escadinhas até chegar na parte onde era sua casa. Assim que os dois chegaram na porta, a mesma foi aperta por Johny que parecia desolado ao ver sua namorada chegando em casa acompanhada com outro homem. Mas, bastou ele observar o rosto desde homem para saber que ele não era um rapaz qualquer, era o Isaac, O mesmo que foi jurado de morte por Patrick, e ele se lembrava muito bem dessa parte.
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