A Flor da Carnificina escrita por Essa conta não existe mais, Niquess


Capítulo 1
Prólogo


Notas iniciais do capítulo

Depois de século voltei a escrever fanfictions! ♥ Uma ideia que nasceu em um ônibus. Espero que gostem!!!



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Chovia torrencialmente, e o frio fazia os dedos alvos endurecerem, enquanto esses espremiam uma guimba de cigarro em um cinzeiro.
Fábio, o líder assistia tranquilamente o jogo de futebol que era transmitido na televisão, enquanto Mina, bebia uma cerveja quente.


– Não sei o que você vê de graça nisso - comentou a garota de cabelos tingidos de vermelho pimenta. O outro lançou um olhar de descaso para a menina e voltou a atenção à TV.


Juk, outro membro chegou colocando a jaqueta jeans pendurada na cadeira e beijando a garota ruiva nos lábios. Depois, este tomou um gole da cerveja da mesma.


– Fábio, reaja! - Falou Juk, sacodindo os ombros do líder, que levantou emputecido, e acendeu mais um cigarro, mas desta vez, saiu para fumar fora do estabelecimento.


O rapaz trajava uma jaqueta jeans, era a sua favorita. Ao ir para o lado de fora, viu seus inimigos posicionados na calçada à frente. Sentiu que seu coração ia sair pela boca, mas não era medo, e sim ansiedade. Um outro rapaz, de pele morena, cabelos lisos e compridos até os ombros, que tinha uma barba malfeita. Fábio suspirou, e tragou mais um pouco daquele cigarro. Ele necessitava sentir aqueles lábios nos seus, aquelas mãos tocando seu corpo alvo, mas não precisava de platéia para o tal feito, concluía-se então que os outros amigos, tanto do amado, tanto os dele deveriam sair.

– Não acredito que você não trouxe a maconha! - Falou Aline, a integrante mais nova e irmã do líder desta outra gangue.


– Você acha que eu tenho uma plantação dela em casa, porra?! Não quiseram me dar, estou com uma dívida alta. - Falou Isaac, o líder.


– O que vamos fazer hoje a noite, então? Você me tirou de casa nesse frio do caralho pra poder ficar olhando pra essa sua cara malfeita? - Falou In., rindo em seguida. In. era o apelido de Inácio, mas este não usava seu nome quando não estava em seu ambiente familiar. In. era filho de um importante psicólogo forense, e a delegada da região. Crescer em meio aos crimes que eram solucionados pelos pais o fez querer ir para o caminho do mesmo, óbvio sem o conhecimento dos mesmos. Era como um alter-ego.


– Eu posso socar essa sua carinha de filhinho de papai, se você quiser. Vai ser divertido! - Falou Isaac, sarcástico. - Acho que nós podemos ir ao bar tomar alguma coisa para aquecer o frio.
Os outros acompanharam o líder que caminhava confiante até o outro lado da calçada. Isaac só não contava com a presença de Fábio, que fumava tranquilamente na porta. O outro líder passou friamente pelo outro, enquanto os outros iam atrás. Ele sentiu que devia voltar e agarrar o outro, fazendo-o seu naquela noite, mas precisava conter-se. Ele era mau!
– Olha quem chegou! - Falou Juk, com a voz alta o suficiente para que o outro grupo ouvisse.
– Parece que a princesinha do Mário Brós não aprendeu quando viu o belo narizinho arrebitado se transformar em nariz de batata. Já deixamos claro que não queremos vocês aqui! - Falou Mina, tirando um soco inglês do casaco do namorado.


– Acho que você deveria aprender o que significa vingança, Sua horrorosa! - Falou Aline, fazendo a outra garota gargalhar.


– Você é pirralha mesmo não é?! - Mina, puxou o pulso de Aline e a cortou na altura dos ombros. In. partiu pra cima de Juk e os membros começaram a brigar com seus objetos cortantes. Isaac aproveitou a deixa e foi para fora do bar. Ele não ia defender a irmã, sabia que ela podia se defender sozinha.


O moreno encostou ao lado do alvo, e pegou o cigarro que este fumava, e começou a tragá-lo:


– Pode haver uma morte ali dentro... - Comentou Isaac.


– É? Foda-se! - O outro raspou a garganta e cuspiu no chão. Depois direcionou seu olhar para o tão desejado moreno. - Podemos ir para a minha casa se você quiser... - Sugeriu Fábio.


– Olha, eu não sei...


– Não vai ficar de cu doce agora, né?! Aliás, que doce... - O líder da primeira gangue coçou a barba e umideceu os lábios.

– Você não devia transar comigo. Sabe que eu sou doente - Falou Isaac, com um peso na voz.


– Eu também... Mas a minha doença está aqui - ele apontou pra cabeça.


– Se quer fazer, vamos logo. Não quero que ninguém perceba. Os dois saíram daquela porta. Fábio foi para o lado esquerdo e Isaac para o direito. Eles tomaram rumos diferentes, mas o destino era o mesmo: a cama de Fábio.


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Notas finais do capítulo

Reviews?!?! Obrigada por ter lido!