Algo importante, ou quase. escrita por venus


Capítulo 3
.quarta-feira nem tão normal. 2


Notas iniciais do capítulo

como sou legal postei hoje *----*
boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/620580/chapter/3

Eu acordei com algo duro atngindo a minha cabeça, mas não reclamei da dor quando percebi estar sendo carregada para dentro de um prédio branco, não muito alto e parecia estar abandonado pois tinha folhas secas de árvores espalhadas pelo chão e eu não via recepcionista nem ninguém ali. O que tinha atingido minha cabeça foi a soleira da porta quando acidentalmente Brendan havia passado por ela descuidado comigo no colo. Estava sendo um pouco desconfortável, já que minha únicas lembranças de ter sido carregada no colo eram péssimas. Eu ia para hospitais no colo, ou quando o homem cujo chamo de pai trazia os amigos e eu era a diversão da noite. Eu tinha ficado com o coração acelerado e olhava para trás encarando o chão ao qual Brendan já havia pisado. Estava maravilhada com aquele lugar. Não sabia que uma cidade cidade tão pequena como a minha era possível ter prédios abandonados. Mas o prédio ficava no meio do nada, ao redor de árvores mortas. E o clima lá não era tão quente como na cidade, estava frio, e já estava escurecendo, provavelmente já era cinco horas da tarde, sendo assim o prédio era mais distante do que eu imaginava ser da cidade. Ele estava atravessando outra porta, agora com os dizeres "sem elevador? háhá, venha para escada!" eu ri internamente com aquilo. Cutuquei ele que quando viu que eu estava acordada sorriu.
– Pela escada é melhor eu ir andando. - eu disse. Ele me soltou com gentileza e já estávamos subindo para cima. Eu não sabia exatamente o porque de tanta confiança em um estranho, mas ele havia sido legal e só era um adolescente. E é exatamente por causa dessa ingênuidade que eu sempre me dou mal.

Parecia que ele queria ajudar. Mas sinceramente, eu não via mal nenhum em estar subindo um prédio abandonado com um garoto o qual eu não sabia nada a respeito. Aquilo de certo modo era excitante. Tanto quando ir a shows de rock com minha tia Lucy, ou a participar de rachas de moto amarrada com caras que eu nem sequer me lembro o nome, já que estava bêbada no dia. Eu sempre gostei de viver no limite. Queria agir como uma adolescente... Completamente imprudente e pronta para coisas novas. Não estava pronta para ser a senhora careta cheia de frescuras que só por causa que não tinha um passado muito bom se reservava e não aproveitava a vida. Eu sabia aproveitar. Eu queria aproveitar. E minha curiosidade também falava mais alto que meu medo, que falava "saia correndo". Eu simplesmene não estava ligando. Chegamos ao sétimo andar e ele indicou a porta com um aceno de cabeça.

Quando eu vi já estávamos entrando em um dos apartamentos, o 109 para ser bem específica. Ele era o único lugar que não tinha folhas secas espalhadas e os móveis eram encerados. A cama estava bagunçada e tinha roupa jogada em tudo que era lugar. Existia uma escrivinia onde tinha um notbook desligado e alguns papéis. Também tinha uma estante cheia de livros. Deu para perceber que ele era fã de Bukowski e de Dickens. Eu ri. Um típico adolescente revoltado. Olhei mais ao redor e vi alguns CD's espalhados no carpete. Ele curtia rock alternativo. Na porta esquerda havia duas portas, uma que eu deduzi ser o banheiro e a outra estava aberta e mostrava a cozinha em pleno caos. Eu sorri e olhei para Brendan.
– Me truxe aqui por quê?
– Não sei, mas você não estava bem, peço desculpas de ter feito você contar a... As coisas.
– Certo. - eu olhei para cama de casal desarrumada que provavelmente tinha o cheiro dele e suspirei. O cheiro dele era ótimo. Um perfume amadeirado e masculo que não era enjuativo como a maioria dos perfumes dos homens eram, o cheiro era aconchegante. Olhei de soslaio para ele. - Vou me sentar. Tudo bem ser na cama?

Ele não respondeu, só seguiu comigo para a cama.
– Eu preciso avisar meu tio e o Gabriel, posso usar seu celular?
– Claro. - peguei o aparelho de suas mãos que ele estava oferencendo e liguei.
– "Alô?"
– Oi, Gabriel.
– "Lou! O que houve?" - falou com preocupação e depois riu. - "Onde você está?" - perguntou com uma voz mais descontraída.
– Eu não sei, mas eu tô com um amgo.
– "Desde quando você tem outro amigo?" - ele perguntou em tom malicioso insinuativo, provavelmente sabia que eu estava com Brendan. Riu. - "Tudo bem, te conheço o bastante para saber o que está pensando e com quem está. Não importa, você sempre fará exatamente o que diz que não vai fazer. Sua tia ligou aqui perguntando de você e eu disse que estávamos trabalhando em um projeto da escola."
– Você é um deus, obrigada.
– "Eu sou tecnicamente um anjo." - eu ri.
– Claro, Gabe. É sim...
– Diga que sua tia não precisa pegá-la. Eu te levarei em casa. - disse Brendan, eu o olhei um pouco. Fiz que sim com a cabeça e pedi a Gabe que dissesse isso a ela para mim. Ele não perguntou mais nada e nos despedimos.
– A quanto tempo você é amiga de Gabriel Lee?
– Desde que cheguei na cidade, com doze anos.
– Você é só amiga dele? - me sentei na cama um pouco afastada dele, mas não muito. Eu o olhei com uma sobrancelha erguida, ele parecia ansioso.
– Só amiga. - disse eu e ele se aproximou um pouco.
– Aquele Logan... Você namora com ele? Quando cheguei ele quase me bateu falando para mim ficar longe de Louise Stuart.
– Já namorei com ele. - sorri. - Mas acabou.
– E com quem mais você namorou? - eu ri.
– Você quer mesmo ser o diário de uma suícida, hein? - ele sorriu. - Bom... Namorei com Sean Cooper, o bombado sentimental. Sabe?
– Ah, o loirinho?
– O loirinho.
– Você, sinceramente escolheu os piores caras...
– Mas ele são bonitos... - eu disse sorrindo irônica e deitei para trás olhando o teto, ele fez o mesmo.
– Quem mais?
– Tobias Grey. O capitão do time de futebolm americano. - eu disse envergonhada escondendo o rosto com as mãos.
– Sério?! Eu sabia que ele gostava de você, te comia com os olhos...
– Tá, agora você tá mais pra amigo gay do que pra diário, lindinho. - ele riu.
– E mais quem?
– Um que já foi embora dessa cidade, que não merece nem que eu pronúcie o nome do maldito. E mais ninguém. Só fiquei com um aqui e outro ali, nada sério.
– E todos esses três são loucos por você?
– Tecnicamente isso.
– Por quê?
– Eu também não sei. - disse rindo.
– Você deve ser boa na cama...
– Não. - eu ri. - O único que toucou em mim desse jeito foi Logan e hoje ele está tentando retomar contato ouvindo músicas que eu gosto, lendo os mesmos livros... E essas coisas. Mas na realidade não temos nada em comum.
– Entendo. - ele puxou meu rosto para mais perto e colocou a mão na minha cintura, a apertando. Eu sorri.
– Você vai entrar para o time da escola?
– Futebol?
– É.
– Não. Sou péssimo. - ele riu e começou a fazer circulos no meu pescoço enquanto olhava atentamente meu rosto.
– E você, com quantas namorou, onde morava e por que esse lugar como morada e aquela cidade?
– Eu morava no estado vizinho, na capital. Meus pais me expulsaram de casa e meu tio é dono desse prédio. Ele tem milhares, mas nesse não vinha muita gente, então ele fechou e de vez em quando manda alguém para limpar. Faz dois meses que eu tô aqui e meu tio achou que tava na hora de estudar e sua cidade é a mais perto, então estudo lá e... Nunca namorei.
– Por quê?
– Nunca me interessei em ninguém ao ponto de namorar.
– Ah, nem eu. Mas namorava mesmo assim. Tinha que me ocupar com alguma coisa. - disse sorrindo e mostrando os pulsos. - Se não eu pirava e me auto mutilava, e eu estava muito cansada de ir a psicólogos escrotos.
– Deixa eu ver os cortes rescentes?
– Tem nas coxas. - eu disse não olhando em seu olhos. Minha saia do uniforme estava manchada em linhas retas já que tinha me contado no banheiro da escola, eu tirei a saia ficando só de calcinha e a blusa do uniforme. Ele passou a ponta dos dedos da mão direita na minha coxa esquerda. Não em um ato de obsenidade, mas em um de compaixão. Então eu comecei a chorar baixinho sem soluçar. As lágrimas só brotavam, vasculhei os bolsos da saia que estava ao meu lado e achei meu cartucho de cigarro e o esqueiro de prata do meu vô. - Posso fumar aqui? - perguntei com a voz cortante. Ele fez que sim.


Eu fumava enquanto ele apertava meu corpo em carícias boas que estavam começando a ter um pouco de obscenidade. Estava desconfortável ficar ali deitada. Então eu o empurrei fazendo ele ficar completamnete deitado e com o cigarro na boca eu subi em cima dele. Ele pegou meu cigarro, eu soltei fumaça. Ele tragou, me devolveu e começou a espalhar beijos molhados pela minha barriga. Eu só fumava e me deliciava com seu toques. Ele realmente tinha muita experiência, pois sabia como deixar uma garota louca sem ao menos tocar em sua boca ou em seu sexo. Eu lhe estava entregue. De badeja ali, não pensava em nada, só o queria. Eu nem chorava mais de tanto desejo.

Ele desabotuava a blusa do uniforme e beijava meus seios com o tecido do sutião mesmo. Eu sentia sua animação e me movimentava num vai e vem em cima dele. O fato de garotos gostarem de garotas complicadas e problemáticas me intrigava, sempre me intrigou. Eu não entendia a graça que tinha, por mais que um desafio fosse bom... Essas garotas complicadas e problemáticas eram extremamente frágeis e você teria de estar sempre cuidando delas. E eu não queria aquilo pra ninguém. Por mais que eu o desejasse... Não poderia. Brendan simplesmente não era como os caras da escola. Ele seria gentil, me daria tempo e compreensão. Ele iria me amar, não como aqueles descerebrados, mas o pior de tudo era que eu iria amá-lo no final das contas. E eu não podia.
– Pare.. - eu disse séria com o choro preso.
– O que foi? - ele perguntou assustado.
– A gente não pode... Tenho que ir para casa.
– Tudo bem. - ele olhou para o teto, suas mão ainda estavam em minhas coxas e eu ainda estava em seu colo. - Sabe, seria mais fácil me recompor se você não estivesse no meu colo, e você ainda está se mexendo, Louise. Isso está me matando. - eu ri e corei logo em seguida. Prestei atenção no volume em sua calça. Ele não era só bonito, mas bem dotado. Merda.
– Por que chegou até aqui pra dizer não?
– Porque odeio romances.
– Eu não iria pedir você em namoro nem nada do tipo, Louise. Na verdade tenho um encontro marcado para amanhã. - por algum motivo meu estômago se revirou quando ele disse aquilo, mas eu não demonstraria nada.
– Se transarmos... Só vamos transar, certo?
– Certo. E se a gente gostar repete. É simples.
– Ah, tudo bem. - eu ri e voltei ao seu colo. - É que eu surto de vez em quando.
– Comigo você não vai ter motivo. - disse ele indo me beijar na boca. Foi um beijo bom, onde ele inspessionava a minha boca enquanto nós travávamos uma lutas eterna.
Ele voltou com as carícias e eu o abracei com as minhas pernas, ele precionava seu mebro ríjido em mim enquanto me beijava. Aquilo me deixava simplesmete louca. O empurrei para ficar deitado.

Predi sua mão direita em cima do travesseiro, com a minha. Peguei sua mão esquerda e levei para o meu seio. Ele gemeu baixo e eu também. Logo, ele não estava mais usando a calça jeans e eu desabotuava sua camiseta deixando minha saliva por sua barriga descendo até o volume da cueca box verde musgo. Tirei o membro para fora e espalhei leves beijinhos aqui e ai. Como tinha também muta experiência na cama sabia exatamente o que fazer para ver Brendan imlorando por mim. Ele apertava os lençóis enquanto tentava movimentar o quadril. Eu esbocei um sorriso malicioso, mas não abocanhei seu membro que se antes estava excitado, agora estava completamente rígido.

Ele retirou a minha calsinha com certa violência uando perebeu que eu não faria um boquete nele. Minha calsinha era rosa bebê e meu sutiã era preto. Nada muito insinuante nem sexy, e eu também não possuia um corpo belo. Mas ele me acariciava com volupia e ansiedade, como se estivesse com medo da minha reação. Eu ri e o beijei, ele tentava tirar meu sutiã.
– O feche é na frente, Brendan. - assim ele tirou meu sutiã e logo começou a me penetrar vagarosamente. Com só 15cm dele dentro de mim eu não fiquei satisfeita quando ainda tinham mais 10cm de sobra para ele me satisfazer e mesmo assim não o fazia.
– O que foi? Por que exita tanto, Brendan?
– Você não tem nenhum trauma ou lembranças dos abusos? - suspirei. Eu era sim uma garota de porcelana muito frágil e com vários traumas, mas certas coisas os psicólogos me fizeram entender que era muito melhor eu apenas esquecer do que ficar sofrendo eternamente por algo que já passou. Brendan estava com medo de eu sentir medo. Aquilo era fofo, mas algo meu. Que só eu poderia sentir. O medo e as lembraças eram minhas e não deles.
– Eu aguento. No momento só o desejo. - disse o beijando com luxúria e depois indo para o seu pescoço, onde eu deixava vários chupões e arranava de leve. Ele ainda estava dentro de mim e agora por inteiro. Ele começou a socar seu membro em minha intimidade enquanto massacheava meu clitóris e eu só sabia gemer baixo seu nome. Ambos chegamos ao prazer e logo estávamos transando de novo.

Então a noite caiu e eu tive de ir embora, ele me levou e não me beijo na porta de casa, nem nada no estilo namorados. Estava perfeito.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá! Diga o que achou do capítulo e o que espera para o próximo (isso realmente me influência muito). Obrigada por ler, tenha um bom dia. Tchau, beijoo



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Algo importante, ou quase." morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.