One Shots Snowbarry escrita por FlashFrost


Capítulo 10
Always by your side...


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, um One maior e melhor! kkkk Obrigada por todos os comentários!Sejam bem-vindos todos os leitores novos! E muuuuito obriga pelos favoritamentos da fic! Vocês não imaginam o quanto eu fico feliz!

Bom, chega de enrolação! Boa leitura!



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POV. Barry

–Hey! –digo quando encontro a doutora concentrada em um dos computadores no laboratório.

–Oi... –me envia um meio sorriso.

–O que está fazendo aqui? –vou direto ao ponto- Já é tarde...

–Eu gosto de vir para cá as vezes... É bom para pensar! –ela dá ombros enquanto me aproximo- E você? O que veio fazer aqui?

–Cisco me avisou que você tinha ido embora, e eu queria ter certeza de que está tudo bem... –digo e sento na mesa a sua frente.

–Está sim...

–Não gostou do baile? –pergunto- Não te vi dançando nenhuma vez!

–É que o Jay... Ele está decidido a voltar para casa... E ficou ocupado discutindo isso com o Cisco e o professor Stein... –responde meio desanimada. Não gosto de vê-la assim.

–Então não seja por isso... –desço da mesa, tiro meu celular do bolso, coloco uma música lenta para tocar e o deixo perto do computador.

–O que está fazendo? –fala com curiosa, querendo deixar escapar um sorriso.

–Me concede essa dança? –digo e estendo minha mão para ela, que ergue as sobrancelhas.

–Você não tem que fazer isso! –responde achando graça.

–Eu quero fazer isso! –sou sincero.

Ela não hesita mais e segura minha mão. Eu a guio até o meio da sala e começamos a nos movimentar conforme a batida.

Seguro sua cintura e ela minha nuca. Ficamos realmente muito próximos, posso sentir seus cabelos acariciando minha bochecha e seu perfume me invadir. Não consigo evitar a satisfação evidente brotando em meus lábios.

–Aproposito você está linda... –digo e acaricio suas costas nuas com meu polegar. Me lembro de quando à vi pela primeira vez essa noite, deslumbrante com seu vestido longo azul escuro, no comitê dos policiais de Central City.

–Você também não fica nada mal de smoking! –reponde me fazendo soltar uma pequena risada siliciosa.

–É bom variar um pouco... –falo e Cait apenas balança a cabeça em concordância.

O silêncio se instala entre nós. E após um momento, sinto ela deslizando os dedos da minha nuca até meu cabelo –o que me causa um certo arrepio, do tipo muito bom- e então, pressionar o rosto contra meu ombro e pescoço. A partir disso, sei que não está tudo bem. Não é só uma dança.

–Me conta o que está acontecendo... –sussurro.

–Não quero te perder... –me responde, e eu posso sentir a dor em sua voz. Meu coração se quebra. E eu para a dança, para transformá-la em um abraço, apertando-a a mim. Ela me retribui da mesma forma.

–Nunca vai me perder! –digo mesmo sem intender o porquê disso estar passando por sua cabeça.

A música acaba e continuamos na mesma posição. Começo a ficar mais tranquilo, então Cait deixa escapar um soluço.

–Hey... –me afasto para olhar o seu rosto no mesmo instante, ao ver seus olhos vermelhos e sua carinha triste, sinto um aperto no peito- Por que você está chorando?

–Toda vez que eu me apego a alguém, ele vai embora! E eu não quero que isso aconteça com você também! –explica se entregando as lágrimas.

–Shhhh! –deslizo os dedos por sua bochecha molhada- Isso não acontecer! –garanto- Eu prometo!

–Não pode ter certeza! –responde me fitando.

–É verdade...-concordo- Mas posso ter certeza que vou fazer de tudo, para evitar que isso aconteça, e enquanto nada me impede, eu vou estar aqui do seu lado! Okay?

Ela concorda. Achando ainda isso insuficiente para faze-la se sentir melhor, pressiono um beijo demorado em uma testa. Recebo o sorriso que tanto esperava em troca.

A médica deita a cabeça em meu smoking e eu sorrio também.

–Obrigada, Barry! –ela murmura.

–De nada!

–Você é um ótimo amigo... –diz.

“Amigo”. Eu venho fugindo dessa palavra há muito tempo, mas ela sempre me encontra. Acho deve ter uma flutuante placa, me seguindo, com luzinhas brilhando e setas apontando para mim escrito “só um bom amigo!”.

–Então... –mudo de assunto- Vai querer uma carona para casa?

Ela olha para mim e dá um sorriso, mostrando que sabe do que estou falando.

–Eu adoraria!

Caitlin se segura em meus ombros, e eu passo o um dos braços em suas pernas, a erguendo no estilo noiva.

–Se segura! –aviso, ela fecha os olhos e se encolhe mais contra meu corpo.

Começo a correr e em um segundo já estamos na porta do seu apartamento.

–Obrigada! –agradece quando a coloco no chão- Você quer entrar?

–Não acha que está muito tarde? –pergunto meio receoso.

–Barry, não temos mais 10 anos!

–Okay... –me rendo e nós entramos na sua sala.

–Bom, fica à vontade, eu só vou colocar algo mais confortável que esse vestido! –ela reclama me fazendo rir.

Sento no sofá e ouço a porta do banheiro se fechar.

Nem parece que há 30 minutos atrás ela estava totalmente frágil chorando no meu smoking.

–Sabe.. –o som da sua voz abafada vinha do pequeno corredor- Me desculpa por aquela recaída mais cedo! Eu só não... –ela pausa de repente- Ai... Senhor amado –resmunga- Acho que engordei 20 quilos em duas horas!

Rio novamente. E então escuto o que se parece coisas caindo no chão.

–Está tudo bem? –pergunto me levantando.

–Não exatamente! –solta o que mais parece um gemido- Preciso de ajuda aqui!

–Como assim?

–Você tem que prometer que vai ficar de olhos fechados! –responde. Não sei se fico, curioso ou preocupado com a resposta- Promete! –ela exige mais firmemente.

–Tá, eu prometo! –digo sem ter certeza se conseguirei cumprir.

–Então, vem aqui...

Quando abro a porta, me seguro para não rir, com a visão de Cait, presa pelo vestido, da metade da barriga para cima, com os braços levantados, fazendo o tecido cobrir seu rosto.

Eu juro que tentei não olhar para a parte de baixo coberta apenas por sua langerie. Mas era impossível, foi automático, como se suas –belas- pernas fossem imãs. Cada curva e detalhe da sua meia silhueta são perfeitos. Minha pulsação acelera no mesmo instante.

–Seus olhos estão fechados? –ela se pronuncia.

–Ãh... Estão... –vou para o inferno por isso.

–Okay... Você tem que puxar o vestido para cima! –estico meus de braços, ansiosos para toca-la quando ela me dá um susto- CUIDADO, ONDE COLOCA SUAS MÃOS!

–Calma! –rio.

Minha respiração fica levemente descompassada e meu corpo esquenta por completo, quando eu toco a pele macia de sua cintura e vou subindo até onde a roupa ficou presa. Começo a puxar, mas então paro.

–O que foi?

–Está usando sutiã?

–Não... E se você olhar, seu presente de natal, serão seus olhos dentro de um vidrinho! –ameaça.

–Já entendi... –digo. E dessa vez fecho-os de verdade. Tiro a peça de uma vez acabando com a tortura.

–Obrigada! Agora já pode sair! –diz e me emburra para fora do banheiro.

Quando ouço a porta bater, abro os olhos novamente.

Tiro a parte de cima do smoking e me jogo no sofá tentando aclamar meu corpo, mas tirar aquela visão da minha cabeça seria difícil.

–Está com fome? –Cait aparece com uma calça de moletom, e uma blusa branca larga, com o logo da S.T.A.R. labs comprovando minha teoria que essa mulher fica linda usando qualquer coisa- Eu tenho sorvete!

–Nunca deve se recusar um sorvete! –sorrio e ela devolve.

–Não quer colocar uma roupa mais confortável? Eu devo ter algo do Ronnie lá dentro...

–Não, eu estou bem...

–Tem certeza? –ela insiste.

–Se eu colocar uma roupa confortável, provavelmente acabaria dormindo no seu sofá! –digo a fazendo rir.

–Eu não me importaria! –diz e vai em direção a cozinha.

Analiso suas palavras... Estou entendendo errado ou ela quer que eu durma aqui?

[...]

Depois de rimos muito tomando sorvete e assistindo filme, Caitlin acaba adormecendo nos meus ombros.

A pego com cuidado levando-a para cama. Quando a coloco no colchão e começo me afastar, ela segura meu braço e sussurra sonolentamente:

–Fica...

Meu coração salta ao ouvir aquilo.

–Por favor... –ela diz dando longas piscadas, causadas pelo sono.

–Eu prometi que sempre estarei ao seu lado, não foi? –respondo e ela sorri cansada.

Tiro meus sapatos e deito ao seu lado. Cait automaticamente se aconchega em mim e então eu percebo. É isso que eu quero. Quero ir dormir e acordar tendo ela por perto. Porque não é só ela que precisa de mim, eu preciso dela também.

–Seu coração está batendo muito rápido... –diz. Eu sorrio e respondo depois de um tempo, mesmo não tendo certeza se ela ainda está acordada:

–É o que acontece quando eu estou com você!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Como sempre, me digam o que acharam! Eu amo ler seus comentários!

Beijooos!