Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot


Capítulo 29
We are Free Souls


Notas iniciais do capítulo

Olá, morangas e morangos! Tudo bem?

Capítulo novo do forninho... ;)

Enjoy *.*



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Pov. Jazmyn

– Que calor. – reclamo me levantando da cama.

– Meu Deus, Jaz. – James fala rindo. – No chile era muito frio, aqui é muito quente...

– Sou uma garota de extremos. – confesso, dando de ombros.

Ontem passamos 14 horas em um avião, viajando de Chile para Austrália. Perguntei a James se iriamos em mais algum lugar, porque eu não queria mais surpresas, achando que iria ficar em um lugar e simplesmente viajar para outro. James me disse que iriamos ficar na Austrália até o final de nossa viagem. Esse sempre foi o plano dele: um dia no Chile, e o resto aqui. Ele apenas não previu que nós não iriamos esquiar, mas eu assegurei a ele que adorei ter visto a neve caindo.

Estávamos no hotel, e os planos para hoje eram um dia inteiro na praia. Eu adorava praia. As praias dinamarquesas eram lindas, com uma areia branca e um mar azul, e eu não esperava nada diferente daqui.

– Mas seus pais não podem nos encontrar? – pergunto a James, enquanto colocava meu biquíni.

– Lovebird, eu sou príncipe da Nova Zelândia, não Austrália.

– Eu sei, idiota. – respondo e o loiro ri. – Mas é perto, não?

– Sim, mas são ilhas totalmente diferentes. – ele fala e deposita um beijo em minha testa. – E você não vai com esse biquíni.

– Vou sim.

– Não, não vai. Ele deixa seu bumbum muito visível.

– O que é bonito é para ser mostrado. – comento e me viro para procurar um shorts.

– Você é muito teimosinha. – ele fala beijando meu ombro. – E irritada.

– E você está casado comigo, ou seja, precisa me aguentar. – respondo e me viro.

– Sempre. - ele fala e me beija.

Terminamos de nos vestir e tomamos o café da manhã que James havia pedido. Então logo saímos do hotel e caminhamos em direção à praia. Nós estávamos em um hotel a duas quadras da praia, então foi questão de minutos até chegarmos lá. E era simplesmente lindo. A areia branquinha e o mar azul esverdeado. Simplesmente perfeito.

– E ai, Lovebird? O que achou? – ele me pergunta.

– É lindo, Jay. – respondo sorrindo para o mesmo.

O loiro me deixou sentada em cima de minha canga em uma parte da areia, e saiu. Segundo o mesmo, iria pegar uma coisa para nós. Ao meu lado, estavam sentados um casal de namorados. A garota era morena e o menino loirinho, e eles pareciam ter começado o relacionamento, pois estavam fazendo uma espécie de jogo para saber mais um do outro. Era fofo.

E então, James aparece do meu lado segurando uma prancha. Ele a ‘finca no chão e me olha.

– Eu vou te ensinar a surfar.

– Não é melhor você aprender primeiro? – eu pergunto divertida.

– Engraçadinha. – ele responde fingindo uma risada. – Eu sei surfar.

– Não sei se realmente acredito. – falo dramaticamente.

– Então vou demonstrar. – ele responde sorrindo.

James tira sua camiseta, mostrando todo aquele tanquinho tatuado. Atrás me mim, um grupo de garotas da nossa idade suspiram sonhadoramente. Levantei-me e, puxando James pelo cós da bermuda, beijo-o. Ele sorri e passa as mãos pela minha cintura. Afasto-me e sorrio para o loiro, que pisca para mim.

Ele pega a prancha e sai correndo em direção ao mar, enquanto eu me sento novamente. E então James estava no meio do mar. Ele parecia esperar a onda perfeita, apenas flutuando, sentado na prancha. De repente, ele se deita sob a mesma e começa a nadar. Uma grande onda monstro se formava atrás dele e quando eu achei que ele fosse desistir, o loiro fica de pé na prancha em um movimento único e começa a surfar. Ele era perfeito, em todas as maneiras possíveis. Seus músculos se contraiam com cada movimento, e então, antes da onda acabar, ele saltou para a água.

James nadou até onde ele conseguia encostar seus pés, e caminha até mim.

– Agora você vem comigo aprender a surfar? – ele pergunta sorrindo.

– Eu não vou surfar em uma onda monstro. – falo, levantando-me com sua ajuda.

– Não se preocupe, Lovebird. Nós vamos aqui no raso. – ele responde rindo.

Entramos na água, que por sinal não estava tão gelada, e começamos a andar mais para dentro.

– Jay, eu não ‘dou pé aqui. – falo com o pescoço bem esticado.

A água ainda batia um pouco abaixo dos ombros dele.

– Ok, ficamos por aqui então. Sobe na prancha. – ele fala apontando para a mesma.

– Eu meio que não consigo, sabe. Estou ocupada tentando continuar viva. – falo sarcasticamente e ele ri.

Então suas mãos me seguram e eu estou com metade de meu dorso para fora d’água. James me coloca sentada em cima da prancha. Ele começa a dar instruções do que eu deveria fazer, mas eu não estou realmente prestando atenção. Seus músculos segurando a prancha no lugar, para ela não ir cada vez que vinha uma onda, estavam tão... Arg, perfeitos. Aquelas tatuagens me fascinavam muito.

– Jaz... Jaz? – ele pergunta sorrindo, abanando sua mão na frente de meu rosto.

– Oi, que? – pergunto olhando para seu rosto.

– Pare de abusar de meu corpo mentalmente, por favor. – ele fala rindo.

– Como você conseguiu esconder as tatuagens de seus pais? – pergunto e ele sorri carinhosamente.

– Digamos que eu só uso camisas e ternos perto deles, não tem como eles saberem.

– Mas e se tiram fotos de você?

– Nunca tiraram fotos minhas, a não ser em eventos. – ele fala confuso.

– Ah, eles tiram minhas. Por isso sempre fui de capuz para as festas, e então tirava. Dentro dos lugares não tinha câmeras. E praia nunca funcionou muito bem para mim, porque minha mãe acabava vendo as fotos, e segundo ela uma dama não deveria ser vista de biquíni.

– Em que século sua mãe mora? – ele pergunta incrédulo e eu começo a rir. – Ok, vamos tentar mais uma vez aqui.

E então nós tentamos. E tentamos. E tentamos. Não deu certo. Eu simplesmente não conseguia ficar em pé por muito tempo, e acabava caindo na água.

– Eu odeio isso. – exclamo sentada na prancha.

– Eu não consegui na minha primeira vez também. – James falou tentando me tranquilizar.

– Eu não gostei disso. – falo manhosa.

– Bom, mas acho que isso você vai gostar. – ele fala e se senta atrás de mim, colocando suas mãos ao redor de minha cintura. – Se segura na prancha.

– James, o que... OH DEUS!

A onda veio, e como James não estava segurando a prancha, esta simplesmente foi junto com a onda. Era divertido, e logo nos estávamos perto da beirada.

– De novo! – berro o olhando.

James ri e desce da prancha, nos puxando até mais ao fundo novamente. Ficamos fazendo isso pelo resto da tarde, e foi simplesmente incrível. No final, saímos e sentamos na areia. James colocou seu braço em torno de meus ombros.

– Isso foi incrível. – falo o olhando.

– Eu te amo, Jaz. – ele responde se inclinando.

– Eu te amo, Jay. – falo e o beijo.

E esta foi a melhor lua de mel que eu já tive. James era simplesmente perfeito. Obrigada, mamãe.


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Notas finais do capítulo

E ai, moranguinhos? Demorei, mas foi por uma boa causa, okay? :)

XoXo, Mrs Padfoot.