Disastrous Marriage escrita por Mrs Padfoot
Notas iniciais do capítulo
Olá, morangas e morangos! Tudo bem?
Capítulo novo do forninho... ;)
Enjoy *.*
Pov. Jazmyn
– Que calor. – reclamo me levantando da cama.
– Meu Deus, Jaz. – James fala rindo. – No chile era muito frio, aqui é muito quente...
– Sou uma garota de extremos. – confesso, dando de ombros.
Ontem passamos 14 horas em um avião, viajando de Chile para Austrália. Perguntei a James se iriamos em mais algum lugar, porque eu não queria mais surpresas, achando que iria ficar em um lugar e simplesmente viajar para outro. James me disse que iriamos ficar na Austrália até o final de nossa viagem. Esse sempre foi o plano dele: um dia no Chile, e o resto aqui. Ele apenas não previu que nós não iriamos esquiar, mas eu assegurei a ele que adorei ter visto a neve caindo.
Estávamos no hotel, e os planos para hoje eram um dia inteiro na praia. Eu adorava praia. As praias dinamarquesas eram lindas, com uma areia branca e um mar azul, e eu não esperava nada diferente daqui.
– Mas seus pais não podem nos encontrar? – pergunto a James, enquanto colocava meu biquíni.
– Lovebird, eu sou príncipe da Nova Zelândia, não Austrália.
– Eu sei, idiota. – respondo e o loiro ri. – Mas é perto, não?
– Sim, mas são ilhas totalmente diferentes. – ele fala e deposita um beijo em minha testa. – E você não vai com esse biquíni.
– Vou sim.
– Não, não vai. Ele deixa seu bumbum muito visível.
– O que é bonito é para ser mostrado. – comento e me viro para procurar um shorts.
– Você é muito teimosinha. – ele fala beijando meu ombro. – E irritada.
– E você está casado comigo, ou seja, precisa me aguentar. – respondo e me viro.
– Sempre. - ele fala e me beija.
Terminamos de nos vestir e tomamos o café da manhã que James havia pedido. Então logo saímos do hotel e caminhamos em direção à praia. Nós estávamos em um hotel a duas quadras da praia, então foi questão de minutos até chegarmos lá. E era simplesmente lindo. A areia branquinha e o mar azul esverdeado. Simplesmente perfeito.
– E ai, Lovebird? O que achou? – ele me pergunta.
– É lindo, Jay. – respondo sorrindo para o mesmo.
O loiro me deixou sentada em cima de minha canga em uma parte da areia, e saiu. Segundo o mesmo, iria pegar uma coisa para nós. Ao meu lado, estavam sentados um casal de namorados. A garota era morena e o menino loirinho, e eles pareciam ter começado o relacionamento, pois estavam fazendo uma espécie de jogo para saber mais um do outro. Era fofo.
E então, James aparece do meu lado segurando uma prancha. Ele a ‘finca no chão e me olha.
– Eu vou te ensinar a surfar.
– Não é melhor você aprender primeiro? – eu pergunto divertida.
– Engraçadinha. – ele responde fingindo uma risada. – Eu sei surfar.
– Não sei se realmente acredito. – falo dramaticamente.
– Então vou demonstrar. – ele responde sorrindo.
James tira sua camiseta, mostrando todo aquele tanquinho tatuado. Atrás me mim, um grupo de garotas da nossa idade suspiram sonhadoramente. Levantei-me e, puxando James pelo cós da bermuda, beijo-o. Ele sorri e passa as mãos pela minha cintura. Afasto-me e sorrio para o loiro, que pisca para mim.
Ele pega a prancha e sai correndo em direção ao mar, enquanto eu me sento novamente. E então James estava no meio do mar. Ele parecia esperar a onda perfeita, apenas flutuando, sentado na prancha. De repente, ele se deita sob a mesma e começa a nadar. Uma grande onda monstro se formava atrás dele e quando eu achei que ele fosse desistir, o loiro fica de pé na prancha em um movimento único e começa a surfar. Ele era perfeito, em todas as maneiras possíveis. Seus músculos se contraiam com cada movimento, e então, antes da onda acabar, ele saltou para a água.
James nadou até onde ele conseguia encostar seus pés, e caminha até mim.
– Agora você vem comigo aprender a surfar? – ele pergunta sorrindo.
– Eu não vou surfar em uma onda monstro. – falo, levantando-me com sua ajuda.
– Não se preocupe, Lovebird. Nós vamos aqui no raso. – ele responde rindo.
Entramos na água, que por sinal não estava tão gelada, e começamos a andar mais para dentro.
– Jay, eu não ‘dou pé aqui. – falo com o pescoço bem esticado.
A água ainda batia um pouco abaixo dos ombros dele.
– Ok, ficamos por aqui então. Sobe na prancha. – ele fala apontando para a mesma.
– Eu meio que não consigo, sabe. Estou ocupada tentando continuar viva. – falo sarcasticamente e ele ri.
Então suas mãos me seguram e eu estou com metade de meu dorso para fora d’água. James me coloca sentada em cima da prancha. Ele começa a dar instruções do que eu deveria fazer, mas eu não estou realmente prestando atenção. Seus músculos segurando a prancha no lugar, para ela não ir cada vez que vinha uma onda, estavam tão... Arg, perfeitos. Aquelas tatuagens me fascinavam muito.
– Jaz... Jaz? – ele pergunta sorrindo, abanando sua mão na frente de meu rosto.
– Oi, que? – pergunto olhando para seu rosto.
– Pare de abusar de meu corpo mentalmente, por favor. – ele fala rindo.
– Como você conseguiu esconder as tatuagens de seus pais? – pergunto e ele sorri carinhosamente.
– Digamos que eu só uso camisas e ternos perto deles, não tem como eles saberem.
– Mas e se tiram fotos de você?
– Nunca tiraram fotos minhas, a não ser em eventos. – ele fala confuso.
– Ah, eles tiram minhas. Por isso sempre fui de capuz para as festas, e então tirava. Dentro dos lugares não tinha câmeras. E praia nunca funcionou muito bem para mim, porque minha mãe acabava vendo as fotos, e segundo ela uma dama não deveria ser vista de biquíni.
– Em que século sua mãe mora? – ele pergunta incrédulo e eu começo a rir. – Ok, vamos tentar mais uma vez aqui.
E então nós tentamos. E tentamos. E tentamos. Não deu certo. Eu simplesmente não conseguia ficar em pé por muito tempo, e acabava caindo na água.
– Eu odeio isso. – exclamo sentada na prancha.
– Eu não consegui na minha primeira vez também. – James falou tentando me tranquilizar.
– Eu não gostei disso. – falo manhosa.
– Bom, mas acho que isso você vai gostar. – ele fala e se senta atrás de mim, colocando suas mãos ao redor de minha cintura. – Se segura na prancha.
– James, o que... OH DEUS!
A onda veio, e como James não estava segurando a prancha, esta simplesmente foi junto com a onda. Era divertido, e logo nos estávamos perto da beirada.
– De novo! – berro o olhando.
James ri e desce da prancha, nos puxando até mais ao fundo novamente. Ficamos fazendo isso pelo resto da tarde, e foi simplesmente incrível. No final, saímos e sentamos na areia. James colocou seu braço em torno de meus ombros.
– Isso foi incrível. – falo o olhando.
– Eu te amo, Jaz. – ele responde se inclinando.
– Eu te amo, Jay. – falo e o beijo.
E esta foi a melhor lua de mel que eu já tive. James era simplesmente perfeito. Obrigada, mamãe.
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E ai, moranguinhos? Demorei, mas foi por uma boa causa, okay? :)
XoXo, Mrs Padfoot.