Crazy Girls escrita por Laana Uchihaa


Capítulo 7
Capítulo 05


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora. É que o inútil do meu irmão queria casar com o computador e não me deixava usar, já tava pensando que queria trepar com o pobre... Enfim a da imagem é a Hina, boa leitura.



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Um Jogo Não Tão Amigável!

P.V.P. Marce

Hoje eu combinei com as meninas, menos a Luna, um planinho! A Luna vai ficar uma fera, a mesma está no banho agora e eu e as meninas estamos na sala esperando ela.

Bruna: A ideia é muito boa. Mas ela vai acabar com a gente depois. – Alertou. –

Maya: Bruna; também vai ser muito divertido. Imagina só a cara dos dois!

Hina: Maya tem razão! Vai ser divertido. O que me surpreende é logo você querer fazer isso Marceline.

Eu: Não me julguem todas vocês sacaram o que rolou entre os dois, eu só quero provar.

Luna: Do que vocês estão falando? – Perguntou descendo as escadas. –

Hina: Nada não! Relaxa e vamos pro colégio!

Concordamos e saímos cada uma em sua moto. Ao chegarmos a Sweet High fomos direto para a sala, as duas primeiras aulas seriam de português. A professora Sara nos pediu para fazer um poema ou um texto com tema livre para apresentar para a turma no mesmo dia.

As ultimas a terminaram fomos eu, Maya, Bruna e Luna, a primeira de nós a apresentar foi Bruna.

Bruna: “Você diz que é humilde, mas se exibe quando compra uma roupa de maior valor. Você diz que não liga pra beleza, mas passa maquiagem para se sentir bem. Você adora o frio, mas sempre põe um moletom pra ficar quente. Você acha estranho pessoas que cheiram mal, mas tem preguiça de tomar banho. Você odeia gente melosa, mas não cansa de dizer que ama alguém. Você adora o calor das praias, mas liga o ventilador pra não suar. Você se sente um lixo quando começa a chorar, mas se chateia com qualquer coisinha. Você se acha melhor que todas as pessoas, mas sempre comete o mesmo erro.” – Terminou de ler o texto e todos aplaudiram. Ela então voltou e se sentou. –

Professora: Belo texto senhorita Bruna! Muito bem escrito.

Bruna: Obrigado professora! – Sorriu. –

Luna: Posso ir agora professora? – Assentiu. - “Não acredito em para sempre. Não acredito em nada que necessite de outra pessoa para se realizar. Evito entrar no ringue com expectativas, até porque não quero tomar uma surra de frustrações. Treino o suficiente para trazer a minha parte, encarar a realidade de frente, acreditando em sonhos, mas não em utopias. Se nesse mundo eu sou passageira, porque nós não seríamos? Sou cética, não acredito em meias palavras, até porque me conheço, não boto minha mão no fogo nem por mim, vou botar pelos outros?” – Terminou e já foi voltando para o seu lugar, a turma aplaudiu. –

Professora: Muito bem! – Sorriu. – Quem agora?

Maya: Eu! – Levantou-se e foi para frente da turma. - “Tá vendo a felicidade ali na frente? Não, você não tá vendo, porque tem uma montanha de dor na frente. Continue andando. Você vai subir, vai sentir frio lá em cima, cansaço. Vai querer desistir, mas não vai desistir, porque você é forte e porque depois do topo a montanha começa a diminuir e o único jeito de deixá-la pra trás é continuar andando. Você vai ser feliz. Tá vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto de agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que tô falando a verdade. Eu não minto. Vai passar.” – Mais palmas. –

Eu: Agora só falto eu! – Fui para frente da turma e comecei. - “Mas o que diabos acontece comigo nem eu sei. Sou uma confusão, uma loucura, um fone de ouvido com o cordão embaralhado. Sou aquele problema de matemática que ninguém consegue resolver, aquele livro que fica lá guardado na ultima prateleira da biblioteca, aquele que ninguém nunca teve vontade de ler, ou só de olhar qual o assunto dele. Repito, sou uma confusão, uma bagunça, uma mistura absurda de alegrias, tristezas, raiva, euforia… E um milhão de outros sentimentos. Como um furacão, daqueles que saem devastando tudo ao seu redor. É, é isso, é assim que eu sou.” – Terminei e voltei ao meu lugar. –

Professora: Meus parabéns meninas! Vocês construíram textos incríveis. – Agradecemos. –

A atividade durou as duas aulas inteiras, assim que o sinal para a terceira aula tocou o professor Boris chegou, ele é nosso professor de educação física. Ele entrou já nos mandando para o ginásio. E chegando lá, ele nos explicou como seria a aula hoje.

Boris: Pessoal! Hoje faremos algo diferente, será uma sequencia de dois jogos. Estes serão: basquete e handebol; vocês jogaram primeiro o basquete, dois times mistos! E depois jogaram o handebol, entenderam? – Afirmamos. – Ótimo, tirem os times!

Quem tirou os times foram Luna e Debrah. E os times ficaram assim; Time da Luna: Maya, Bruna, Kentin, Lysandre, Nathaniel, Iris, Rosa, Kim e eu! Time da Debrah: Castiel, Dake, Ambre, Li, Charlotte, Dajan, Jade, Melody e Nina.

A bola começou com Luna, que passou para mim e começamos um jogo. Passamos pela defesa do outro time e fizemos cesta! Ao final do jogo nós ganhamos, o mesmo time do basquete seria o do handebol, só que tiramos 03 pessoas. No nosso time ficamos apenas: Eu, Luna, Maya, Bruna, Kentin, Lysandre e Nathaniel. E no outro time: Debrah, Castiel, Nina, Melody, Ambre, Li e Dajan.

Debrah, Melody e Nina estavam jogando sujo. Debrah batia em Luna, Nina em Maya e Melody em mim. Tentamos avisar Boris, mas as vacas se faziam de vitima e ele não ligava para o que dizíamos e nos mandava continuar o jogo.

Maya: QUEREM PARAR COM ISSO?

Nina: Qual o problema? Não aguenta um simples jogo?

Maya: UM JOGO EU AGUENTO. MAS APANHAR DE UMA MAGRELA COMO VOCÊ EU NÃO AGUENTO!

Bruna: Relaxa! Não dá bola pra elas; qualquer coisa a gente acaba com elas.

Lys: Não se preocupe Maya! – Tocou o ombro dela, fazendo Nina ficar com muita raiva. – Vamos continuar o jogo!

Continuamos o jogo, estávamos ganhando pôr 05 gols. Quando Luna pulou para fazer outro gol, Debrah a empurrou fazendo com que durante o salto, Luna caísse no chão. Pensamos que tinha sido uma queda normal, mas algo estava errado, Luna não se levantava e quando eu e as meninas íamos chama-la; ela gritou!

Luna: AAHH... MEU OMBRO! – Agarrou o ombro direito. –

Eu: LUNA! – Corremos até ela. – O QUE ACONTECEU?

Luna: MEU OMBRO! TÁ DOENDO!

Bruna: PROFESSOR! LUNA DESLOCOU O OMBRO! POR FAVOR, AJUDA A GENTE!

Boris: O que aconteceu aqui? – Agarrei sua camisa. –

Eu: Escuta aqui velho! Ajuda a minha amiga ou vou acabar com você! Se tivesse nos escutado talvez nada disso tivesse acontecido!

Maya: PARA MARCE! TEMOS QUE AJUDAR A LUNA!

Soltei o professor e tentei pegar Luna para leva-la para a enfermaria, porém não conseguia pega-la por medo de machuca-la mais ainda. Castiel passou por mim e a pegou no braço e saiu com ela junto de Boris. Maya e Bruna choravam nos braços de Kentin e Lysandre, eu não conseguia fazer nada, sem reação, até...

Eu: Eu... EU VOU MATAR VOCÊ! – Pulei em cima de Debrah. – COMO SE ATREVE? QUER MORRER VAGABUNDA? EU VOU ACABAR COM A SUA RAÇA! – Comecei a lhe distribuir socos e chutes. -

Debrah: ME LARGA! SOCORRO. – Gritava. – ELA ESTÁ LOUCA! AJUDEM-ME!

Eu: LOUCA? – Parei de bater nela, mas agarrada em sua blusa. – NÃO FUI EU QUEM DESLOCOU O OMBRO DE UMA GAROTA! EU VOU ACABAR COM VOCÊ GAROTA. – Levei o braço pra trás e quando fui soca-la alguém segura o meu punho. Olho para trás e vejo Nathaniel. –

Nathaniel: Pare com isso! Do que vai adiantar? – Soltei Debrah. – O que aconteceu com você? Como perde a calma desse jeito?

Bruna: MARCE! – Pulou em cima de mim, me abraçando. – Ela vai ficar bem?

Eu: Vai sim! Ela é forte, eu não me preocuparia tanto! – Meio que menti. Estava muito preocupada com minha amiga. –

Maya: Estou tão preocupada... – Disse ainda abraçada em Lysandre. –

Sai do ginásio e fui até a enfermaria, no chão ao lado da porta estava Castiel com a cabeça entre os joelhos, Boris já não estava com ele, quando me aproximei para entrar ele me olhou.

Castiel: Não podemos entrar agora! Apenas quando terminaram de ajeitar o ombro dela.

Eu: Entendo... – Me sentei ao seu lado. – Por que a trouxe aqui? Você nem gosta dela...

Castiel: Eu não sou tão ruim assim! Eu realmente fiquei preocupado...

Eu: Eu perdi a cabeça... Descontrolei-me e quase espanquei a Debrah! Desculpe.

Castiel: É uma pena que eu não tenha visto! – Falou extremamente calmo. – Não entendo como ela pode fazer isso, como eu amei aquela garota por tanto tempo?

Eu: É uma pena! Eu sinto muito... – Dei uma pausa. – E o que vai fazer?

Castiel: O que já deveria ter feito há tempos... Mas não vou agora, vou ficar aqui!

Eu: Por quê?

Castiel: Já disse que estou preocupado.

A enfermeira saiu e nos mandou entrar, Luna estava na cama dormindo e a Doutora veio falar comigo.

Doutora: Não se preocupe; sua amiga vai ficar bem. Não foi muito grave, mas ela não poderá fazer muito esforço durante 02 semanas.

Eu: Entendi! Hina, Maya, Bruna e eu vamos cuidar dela.

Castiel: Ela vai demorar a acordar?

Doutora: Não! Logo ela deve acordar. Mas Castiel; você não tá namorando com a Debrah?

Castiel: Não por muito tempo! – Respondeu um pouco baixo, porém audível. –

Doutora: Eu acho melhor vocês saírem! Sua amiga tem que descansar.

Obedecemos e saímos. Voltamos para o ginásio, Maya e Bruna conversavam com Kentin e Lysandre na arquibancada, Debrah em outa parte do ginásio com sacos de gelo na cara, Nathaniel conversava com Boris e o resto da galera estava conversando. Fui até o professor Boris e Nathaniel.

Eu: Desculpe-me pelo o que eu disse professor! Eu meio que entrei em pânico, não pensei direito... Eu realmente sinto muito pelo o que eu fiz!

Boris: Tudo bem senhorita! Você estava nervosa por causa da sua amiga. Então como ela está?

Eu: Vai ficar tudo bem, ela só não poderá fazer muito esforço por 02 semanas. Obrigada por não me punir pela minha falta de calma. Se me dão licença eu vou reconfortar aquelas duas. – Fui até as meninas que já foram me perguntando como a Luna estava. –

Bruna: Diz aí! Como ela está?

Eu: Vai ficar tudo bem! Ela só vai precisar ficar de repouso por 02 semanas.

Maya: A gente vai cuidar dela! Espera...

Bruna e eu: O que foi Maya?

Maya: Como ela vai pra casa hoje? Não tem como ela pilotar com uma mão só!

Castiel: Eu posso levar ela! Eu também sei pilotar e não vim com a minha hoje.

Debrah: VOCÊ NÃO VAI FAZER NADA! – Aproximou-se de nós. – Você vai ficar comigo, olha o que essa monstra fez no meu rosto! – Apontou pra própria cara. –

Eu: Deveria ter feito pior!

Castiel: Ela monstra? Você deslocou o ombro da Luna e ela é a monstra? – Começou a se irritar. –

Debrah: Mas gatinho...

Castiel: PARA DE ME CHAMAR ASSIM! QUE DROGA! DEPOIS EU ME RESOLVO COM VOCÊ! – Cortou-a e saiu. –

Debrah se revoltou e foi em bora na outra direção. O sinal tocou e fomos atrás de Hina que estava jogando PSP no pátio.

Hina: Cadê a Luna? – Pausou o jogo. –

Bruna: Ela tá na enfermaria. – Respondeu e Hina levantou-se subitamente do banco. –

Hina: COMO ASSIM? O QUE ACONTECEU? ELA BRIGOU?

Maya: Foi a vadia da Debrah! Na aula de educação física. Ela empurrou a Luna que acabou caindo no chão e deslocando o ombro!

Eu: Mas não se preocupe! Ela vai ficar bem. – Sorri amarelo na tentativa de conforta-la. –

Hina: Como isso foi acontecer? – Se encolheu. Armin chegou por trás e a abraçou. –

Armin: O que aconteceu aqui? Onde está a outra amiga de vocês?

Hina: N-n-na e-en-enfer-enfermaria! – Ficou completamente vermelha. –

Armin: Você tá bem Hina? Está toda vermelha; tá com febre?

Hina: E-eu tô b-bem s-sim! – Tapou o rosto com as mãos. –

Luna: EI! – Olhamos na sua direção. –

Todas menos Armin: LUNA! – Corremos em sua direção e Armin caiu de cara no chão. –

Luna: Não me abracem.

Hina: Amiga; fiquei preocupada! Aquela vaca vai pagar pelo o que fez com você!

Bruna: Não acho que bater nela vai ajudar...

Todos menos Bruna: Eu acho!

Maya: Eu tenho um plano!

Eu: Conte então! – Olhamos para ela. –

Maya: Vamos fazer da vida dela no colégio um inferno...

Luna: Ela já está executando esse plano contra a gente. Lembra? – Cortou-a. –

Maya: Me deixe terminar! Vocês lembram que nós sempre conseguíamos nos safar das brigar em que entravamos na nossa outra escola? – Assentimos. – Vamos usar isso!

Bruna: Como assim?

Hina: Nós vamos fazer coisas contra ela e damos um jeito de nos defendermos pra diretora! Por exemplo: Jogamos um balde de água nela e corremos. Se ela contar que nos viu dizemos apenas “Você não tem como provar que fomos nós!” Sem provas, sem problemas. Não é isso Maya?

Maya: Exato!

Bruna: Entendi! E também dizer que ela vem nos incomodando desde que chegamos!

Luna: Agora eu tenho que ir à sala da diretora. Tchau gente! – Acenamos. –

P.V.P. Hina

O que aconteceu agora a pouco? Por que o Armin me abraçou? Meu rosto tá ficando vermelho de novo! Eu estou no pátio jogando com os pensamentos em Armin, com isso acabei morrendo.

Eu: MERDA! – Gritei. –

Voz: O que aconteceu? – Perguntou uma voz masculina atrás de mim. –

Eu: AHH! Porra Alexy! Não me assuste desse jeito... – Pousei a mão no peito. –

Alexy: Foi mau! É que o Armin disse que você tava toda vermelha agora pouco e pediu para eu ver se você tava bem! Ele ficou preocupado!

Eu: E-ele tava preocupado comigo? – Apontei pra mim mesma. –

Alexy: Sim! – Me olhou de modo estranho. –

Eu: P-por que vo-você tá me olhando a-assim?

Alexy: Você gosta do meu irmão? – Tão rápido... -.- –

Eu: QUE? N-NÃO! Digo... Como amigo sim... AFINAL POR QUE CAPIROTOS VOCÊ TÁ PERGUNTANDO ISSO?

Alexy: Ei... Relaxa Diva! Só quis perguntar... Vocês se parecem bastante, são dois viciados em jogos! – Riu e cruzou os braços. – E por falar nele, você o viu?

Eu: Desde a hora que fui falar com as meninas há pouco não!

Alexy: Você vai me ajudar a procura-lo então! – Pegou meu braço e saiu me puxando por toda a escola. – Onde ele deve estar?

Eu: BAKA!!

Alexy: Eh? Vaca?

Eu: Não, BA-KA!

Alexy: O que é isso?

Eu: Esquece... Pense! Onde o Armin pode estar?

Alexy: – Pensando. – EU NÃO SEI! NÃO CONSIGO PENSAR COMO UM GAMER...

Eu: – Suspiro. – Já sei! Em um lugar escuro!

Alexy: Heim? – Agarrei seu braço e o puxei. –

Carreguei-o até a sala de computadores, nela não tem janelas, ou seja, é provavelmente a sala mais escura do colégio. Chagamos lá e entramos logo, Alexy acendeu a luz e vimos Armin em um canto jogando PSP.

Armin: Ai... Meus olhos! – Cobriu os mesmos com as mãos. –

Alexy: Armin! Até que enfim te encontrei! – Levantou os braços. –

Eu: “Você” o encontrou? – Cruzei os braços e olhei o azulado. –

Alexy: Foi mal! – Sorriu. – “Você” que o achou!

Armin: Hina?

Eu: Oi Armin! – Fui até ele e tirei suas mãos de seus olhos. –

Armin: Como sabia que eu estava aqui?

Eu: Eu imaginei que você também gostasse de jogar no escuro. E essa sala é a mais escura que conheço.

Armin: Espera... Você é uma gamer? Não brinca...

Eu: Tô falando sério! Tenho vários jogos, de luta, corrida, tiros, vários!

Armin: LEGAL! A gente deveria sair mais! – Disse com um grande sorriso no roto. –

Eu: C-como?

Armin: Eu vou ao shopping comprar um jogo novo depois do colégio! Quer ir comigo?

Eu: Que... Eu... Por... Eu... Bem... – Fui me afastando para sair da sala. –

Alexy: Para com isso criatura! Aceita logo o convite! – Me empurrou e eu bati no moreno. –

Armin: E então?

Eu: Tudo bem! Vai ser divertido... Eu acho.

Armin: Que alivio! – Sorriu. – Pensei que seria dispensado. – Pôs a mão atrás da cabeça. –

Eu: Quem seria louca de te dispensar? – Os gêmeos me olharam e eu pus as mãos na boca. –

Alexy: O que você falou Diva? – Me olhou de modo malicioso. –

Eu: NÃO É ISSO QUE VOCÊ TÁ PENSANDO SEU PERVERTIDO! HENTAI!

Armin: O que você quis dizer então? – Olhou-me confuso. –

Eu: Eu... Bem; você é legal, bonito, gamer... Quem iria te dispensar? – Olhei para o chão. –

Armin: – Levantou meu rosto gentilmente, me fazendo encarar seus olhos. – Obrigado! – Sorriu. –

Alexy: AI MINHA DEUSA DAS ROUPAS DE GRIF VOCÊS SÃO MUITO FOFOS! – Pulou em nossos pescoços e nos abraçou. –

Saímos da sala e fomos dar uma volta, eu e Armin conversávamos sobre jogos e animes enquanto Alexy tentava falar de roupas.

P.V.P. Lysandre

Maya: O que a de errado com aquela garota? Qual o motivo de tanta maldade?

Eu: Eu também não sei Maya! Nunca imaginei que ela pudesse fazer algo tão terrível! E eu pensei que ela não poderia ser pior...

Maya: Como assim Lys? O que você sabe sobre ela? – Me encarou séria. –

Eu: Bem... Ela trai muito o Castiel! Ela conseguiu faze-lo de trouxa diversas vezes, a teimosia dele não o deixa perceber nada. Ela sempre consegue se safar.

Maya: E por que você não conta nada para ele? Afinal vocês são melhores amigos não são?

Eu: Sim! Porém, da última vez que tentei alerta-lo ele não falou comigo por quase um mês inteiro! Ela já deu em cima de todos os garotos dessa escola, já ficou com alguns e outros não dão bola pra ela! Esses são: Nathaniel, Kentin, Armin, eu e alguns outros!

Maya: Entendo! Mas você deveria encontrar provas contra ela. Provar pra ele que você está certo sobre ela.

Eu: Não sou muito bom com esse tipo de coisa...

Maya: Mas eu e as meninas somos ótimas quando o assunto é ferrar a vida de uma pessoa que nos ferra!

Eu: Ainda não entendi...

Maya: Não se preocupe! Eu e minhas amigas vamos cuidar de tudo! – Sorriu. –

Levantamo-nos, ela me abraçou e deu um beijo na minha bochecha, o que me fez corar. Despedimo-nos e fomos cada um para um lado.

P.V.P. Luna

Estamos eu e Debrah na diretoria esperando pela diretora, até que finalmente a velha sem nariz chega e se senta em sua cadeira.

Diretora: Podem me explicar o que aconteceu?

Debrah: Eu não fiz nada diretora! Ela só quer que eu seja expulsa! – Fez uma cara de choro. –

Eu: Até onde vai a sua hipocrisia em garota? Você deslocou meu ombro!

Diretora: Então foi isso que aconteceu... Senhorita Luna; você tem como saber se a senhorita Debrah realmente foi à culpada pela sua situação atual?

Eu: Senhora; ela foi à única pessoa que esteve perto de mim antes da minha queda. E eu acredito que todas as outras pessoas viram que foi ela quem me empurrou.

Diretora: Poderia chamar essas pessoas?

Eu: Com o maior prazer. – Peguei o celular e mandei mensagem para os meus amigos. –

Diretora: Senhorita você não pode usar celular na escola!

Eu: Estou apenas chamando as pessoas que jogavam na hora que ela me derrubou!

Debrah: Diretora ela pode estar os mandado mentir sobre o que aconteceu!

Eu: Sem problemas! Veja diretora... – Mostrei o celular para a velha que leu a mensagem. –

Diretora: Ela não mandou ninguém mentir senhorita Debrah! – Logo todos entraram (Marce, Maya, Bruna, Kentin, Lysandre, Nathaniel, Castiel, Dajan). – Todos vocês viram o que aconteceu?

Todos menos Debrah, a diretora e eu: Sim!

Debrah: Gatinho... – Fez cara de choro novamente. –

Castiel: Já mandei parar de me chamar assim! – Encarou-a mortalmente. –

A diretora perguntou a cada um se Debrah tinha mesmo me empurrado e todos disseram que sim. A velha nos liberou e mandou que apenas Debrah ficasse.

Eu saí e fui para a minha sala junto com o pessoal, como era aula de física fomos para o laboratório. Sentei-me ao lado de Castiel que me olhou com pena; como isso me irrita! Sentir pena de mim é algo que eu abomino.

Eu: Pare de me olhar assim!

Castiel: Do que está falando?

Eu: Desse seu olhar de pena misturado com culpa. Não quero que me ache uma coitadinha que merece pena, muito menos que se sinta culpado por algo que não foi sua culpa.

Castiel: Você é boa em leitura humana!

Eu: Não apenas eu... Minhas amigas também são muito boas nisso! Tivemos que aprender para parar de sermos idiotas.

Castiel: Não acho que sejam idiotas...

Bruna: Isso por que você nos conheceu agora! – Cortou-o virando-se para nós (Ela e Kentin sentam na nossa frente). –

Maya: Se fosse alguns anos atrás, todos vocês nos achariam completas retardadas! – Completou (Ela senta na minha direita com Lysandre).

Professor: Muito bem pessoal. Silencio! – Entrou na sala e todos se calaram. –

Ele anotou umas coisas no quadro e eu não pude copiar, fiquei apenas olhando meu caderno em cima da mesa. Castiel puxou meu caderno e começou a escrever o assunto. O olhei intrigada, ele me olhou e sorriu de canto, fazendo-me ruborizar minimamente.

Hoje eu teria que ajudar meu clube, sai da sala e fui para o ginásio, peguei uma bola (Com a mão esquerda, claro) e tentei fazer uma cesta, que claro, não consegui. A bola voltou até meus pés e com raiva eu a chutei com força.

Voz: Se fizer isso vai estragar!

Eu: Desculpe! – Me virei e vi Dajan. –

Dajan: Sinto muito pelo braço!

Eu: Não foi sua culpa!

Dajan: Deixa eu adivinhar: você só sabe jogar com o braço direito, tentou jogar com a esquerda, não conseguiu, ficou com raiva e chutou a bola.

Eu: Acertou em cheio! – Sorri fraco. – Que droga! Logo hoje que eu poderia jogar basquete!

Dajan: Você gosta mesmo de jogar basquete? – Assenti. – Que legal! Quer que eu te ajude a fazer uma cesta com a mão esquerda?

Eu: Você não tem que treinar?

Dajan: O time ainda não chegou! Então tudo bem...

Ele pegou outra bola e a jogou com a mão esquerda, uma sesta simples. A bola entrou e o moreno a pegou novamente e me entregou. Com dificuldade a peguei joguei na sorte e fiz cesta.

Eu: Consegui! Obrigada Dajan!

Dajan: Haha. Não foi nada! – Me aproximei e dei um beijo em sua bochecha. –

Garoto 01: Uhul! Que isso em Dajan?

Garota 02: Já tá pegando a novata? – Riu. –

Dajan: Calem a boca idiotas! Somos apenas amigos; sinto muito por isso Luna.

Eu: Tudo bem... Eu vou ficar na arquibancada! – Sai da rodinha de garotos. –

Fiquei escutando musica enquanto observava os meninos jogando, até que comecei a lembrar de casa e fiquei olhando o nada até ser dispersa por uma mão balançando em minha frente, olhei para o lado e vi Castiel me olhando!

Castiel: Por que está aqui?

Eu: Segundo a diretora; agora eu faço parte do clube!

Castiel: Você me segue; só pode!

Eu: Quem segue quem aqui é você! Porra; se não fosse por sua namorada eu ainda estaria um brinco! – Me levantei e tentei sair, mas ele entrou na frente. –

Castiel: Aonde você vai?

Eu: Dar uma volta. Agora me deixe ir! – Saiu da frente e eu fui embora. –

P.V.P. Bruna

Marce: Bom; meu plano foi por água abaixo... – Suspirou. –

Eu: Quando as coisas se ajeitarem a gente continua!

Maya: Até tu Bruna? Haha

Assim que a aula terminou nós fomos para o estacionamento, Hina estava com Armin e Alexy, Luna estava encostada na moto e Castiel foi até ela.

Hina: Ei gatas! Eu não vou pra casa agora!

Marce: E pra onde tu vai?

Alexy: Ela vai sair com o Armin! – Sorriu. –

Luna: Mais já Hina?

Hina: Nós só vamos comprar um jogo novo!

Eu: Parece mais um encontro...

Armin: Não me importo de que seja! – Olhou para Hina que corou levemente. –

Castiel: Eu quero ir logo pra casa.

Luna: Pode ir! Ninguém aqui está te impedindo.

Eu: Quem você acha que vai te deixar em casa?

Luna: Como assim?

Marce: Você não pode dirigir apenas com a esquerda, ele vai te levar em casa.

Luna: Como? Nas costas? – Riu. –

Castiel: Vamos com sua moto tábua!

Luna: Nem vem! Eu não quero você na minha moto! Nem sei se você sabe pilotar.

Castiel: Sei sim! Então não se preocupe. – Sorriu de lado. –

Hina: Armin... Você vem comigo na moto?

Armin: Tudo bem! Vamos... - Hina subiu na moto e Armin subiu logo atrás (Não; em cima) despediram-se de todos e foram embora. –

Luna: Já que não tenho escolha, - Tirou a chave do bolso. – Tome!

Castiel: Vamos embora também!

Maya: Cuidado em? – Cara maliciosa. –

Luna: Vai pro inferno!

Castiel e Luna então se mandaram e ficaram apenas Marce, Maya e eu. Entreolhamo-nos e suspiramos.

Maya: Poxa; nem deu pra executar o plano!

Eu: Fica pra depois então! Já temos planos demais; você não acha?

Marce: Tem razão! Fica pra depois... Vamos pra casa?

Maya: Eu queria ir a uma loja de discos... Vocês vêm comigo?

Eu: Discos? Eu não tô a fim não...

Marce: Nem eu!

Maya: Se não me falha a memoria... Ela fica entre uma livraria e uma loja de roupas.

Marce e eu: O que estamos esperando?

Rimos e fomos para nossas motos. Maya foi à frente para mostrar o caminho e nós a seguimos, ela sabe como nos chantagear!

P.V.P. Castiel

Quando chegamos tive que por a moto na garagem e entrei com Luna. Digamos que sem o braço direito ela é uma completa inútil.

Ela mandou que eu entrasse e disse que eu poderia almoçar lá, a mesa já estava posta e nós começamos a comer em um silencio muito desagradável! Até que ela quebra o mesmo.

Luna: É uma pena que eu não possa tocar... Por sorte terminamos a melodia.

Eu: Tenho que concordar!

Luna: Já sabe que horas eu vou pra sua casa?

Eu: Estarei ocupado até às cinco horas! Você vai no sábado de 17h30min.

Luna: Se estará tão ocupado por que não combinamos no domingo?

Eu: Eu não vou perder o meu domingo!

Luna: Haha tá bem, não se estresse!

P.V.P. Autora

Logo depois de almoçarem, Luna colocou Castiel para lavar o que sujaram. O mesmo foi embora antes e ela o mandasse limpar a casa – Risos. -. Marce, Bruna e Maya chegaram um tempo depois e estavam cheias de sacolas, almoçaram e foram guardar suas coisas novas.

Enquanto isso, no shopping, nossos gamers se divertem juntos. Pois é; meus leitores, Armin não foi apenas comprar um jogo; ele foi se divertir com sua nova amiga; porém isso vocês só ficaram sabendo no próximo capítulo!


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