Smoke Red escrita por Naruny


Capítulo 3
Meu passado, minha tristeza


Notas iniciais do capítulo

Oi pra você que está lendo ^ ^
Gostaria de agradecer do fundo meu meu coração a você que esta lendo.

Boa Leitura e não esquece de comentar o que achou.



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O fim de semana se foi, e com ele também se foram todas as minhas certezas.
Lysandre decidiu ficar com seus pais por um tempo, e eu não tirei a razão dele. Fomos embora, Rosa como sempre foi o caminho todo a falar, Leigh era cuidadoso no volante, Castiel fumava um cigarro atrás do outro, e eu fui quieta o caminho todo.
Por fim chegamos, eu me despedi da rosa e fui para minha casa, não havia ninguém lá, minha mãe morrera vitima de um câncer quando eu tinha apenas 5 anos, e meu pai cuidou de mim e do Jack meu irmão de criação, ele sempre supriu todas minhas necessidades mas ainda assim eu precisava da minha mãe. Jack virou policial e sempre ficava na base militar, tinha dormitórios lá portanto ele vivia mais lá do que em casa, no ano passado meu pai foi morto com vários tiros, e ainda não sei ao certo o porque, Jack está investigando, desde então meu irmão vem para casa quase todos os dias;
Senti uma tristeza tomar conta de mim, fui para o meu quarto e em meio as lágrima lembrei do quanto eu havia sofrido em minha vida, do quanto havia perdido, e não estava com a minima vontade de ter alguém como o Lysandre ou o Castiel ao meu lado, afinal eles não iriam suportar o meu jeito de ser, eu tento ser forte pelo meu irmão que faz tudo para me ver ao menos sorrir, mas quando estou sozinha tudo desaba sobre minha cabeça, eu tenho diversas cicatrizes incuraveis, a vida me quis assim, sozinha.
Acabei por dormir, acordando somente com o Jack me chamando.
— Mey, você está bem?
— Já estive melhor.. — Expliquei a ele o que ocorreu.
— Mas isso só pode dar em merda ! você não pode entrar nessa, não pode estragar a amizade deles — ele continuou a falar — Essa oportunidade chegou na hora certa.
— Que oportunidade? — Falei levantando da cama.
— Ano passado uma equipe de investigadores policiais me pediram uma recomendação pois estavam a recrutar novos integrantes, e eu lembrei que você gostava muito do meu trabalho e era inteligente o bastante em adivinhar enigmas quando pequena, dai juntei o útil ao agradável e fiz uma carta de recomendação em seu nome e entreguei, ontem a noite eles me ligaram dizendo que você foi aceita, o problema é que você teria que viajar para um outro estado.
Fiquei muito feliz, era um sonho de infância ser investigadora policial, porem eu estava muito ligada, aos meus pais, eu sei que eles se foram para sempre mas a presença deles se faz presente aqui, portanto não aceitei mas Jack disse que era uma oportunidade única e eu poderia voltar para casa caso não me adaptasse, e o melhor de tudo é que eu iria vê-lo todos os dias, e a casa dos nossos pais, iria ficar trancada esperando por mim.
Eu aceitei.
— Quando partiremos? — Perguntei.
— Hoje mesmo, portanto faça suas malas e as deixe na sala.
Demorei a manhã toda, tentei não pensar em nada enquanto ocupava as malas vazias com meus pertences.
Quando terminei, deixei-as na sala e fui a casa de Rosalya, contei a ela a grande novidade e choramos já imaginando como iriamos ficar longe uma da outra, mas eu tinha que ir, eu tinha o direito de começar uma vida pois eu já havia a perdido quando minha mãe se foi e logo depois meu pai. Pedi para a Rosa entregar ao Lysandre uma carta de despedida que eu havia feito.
Fui indo até a casa do Castiel, me despedir dele também, vi dragon o seu cavhorro brincando com uma bola e logo Castiel veio em minha direção.
— Mey... Eu sinto muito — Ele parecia triste.
— Está tudo bem Cast, eu não quero que você fique triste.
— Você acha mesmo que vou ficar chorando por você? FODA-SE VOCÊ E O LYSANDRE — Embora essas palavras foram ríspidas, o Castiel estava com lágrimas se formando nos olhos.
Ele fechou a porta de uma forma que parecia querer quebra-la e percebi que era hora de ir. Tentei não chorar mas não consegui.
Passei na floricultura e comprei duas rosas, fui até o cemitério e coloquei-as no tumulo de minha mãe e de meu pai.
Jack e eu partimos logo no fim da tarde, fomos de avião e senti que estava deixando tudo para traz, senti uma enorme vontade de pular daquele avião e voltar para a vida que eu tinha, mas resisti, pois lembrei do que meu pai me dissera antes de morrer, ele disse para sempre seguir adiante e de cabeça erguida não importasse o que estava se passando dentro de mim, ninguém precisava saber de nada, eu só tinha que ter coragem de receber de braços abertos meu novo trabalho e refazer minha vida.
E foi isso que fiz.


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Notas finais do capítulo

Este aqui é o penúltimo capitulo.



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