My Broken Hero escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 1
Prologue - The New Beginning Began


Notas iniciais do capítulo

Oi! Seja Bem-Vindo! Você é um leitor novo? Se é, saiba que não é aqui que começa a história, recomendo que vá nos avisos para encontra o link para o começo dessa história. Não prossiga a leitura, encontrará muitos spoilers que é melhor não ter quanto ao enredo.
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Você já é um leitor das histórias passadas? Ah! Então você já é de casa! ~ Gostaria de entrar para tomar uma xícara de café? ~ Okay. Parei kkkkkkkkkkk²
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E lá vamos nós iniciar uma nova jornada....
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*Esse capítulo possui link camuflado de uma música para acompanhar a leitura*



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Prólogo - O Novo Começo Começa

“Nada acontece duas vezes da mesma maneira.

(Aslan, As Crônicas de Nárnia, C.S. Lewis)

Lola sentia um tecido e algo meio acolchoado contra suas costas, mas sentiu de certa forma através de um atrito, era uma breve turbulência fazendo a aeronave que a transportava, um tanto ultrapassada, chacoalhar. Logo, a mantinha instável em sua maca.

Tudo estava preto, motivo este causado por suas pálpebras pesadas, ela estava perdida entre a consciência e a inconsciência. Cada centímetro de seu corpo doía. Ossos, pele, músculos, articulações, nervos, órgãos internos. A dor a obrigou a desmaiar, e a manteria assim se algo dentro dela não estivesse lutando para acordar, seu próprio subconsciente sabia que ela tinha que acordar. Ela precisava acordar!

O transporte era realmente um tanto antigo em comparação aos modelos atuais aeronáuticos da S.H.I.E.L.D., mas não deixava de ser muito bem avançada comparada com os modelos utilizados por todo o resto do mundo. Parecia uma espécie de helicóptero com extensão de um mini-caça. Entretanto, não era algo que Dolores pudesse descobrir, estava completamente inconsciente.

Ao passo que travava uma disputa com seu corpo, contra a dor. Ela tinha que acordar, ela precisava ver! Precisava encontrar! Onde estava ele? Ele estava bem? Naquele momento nada dela se importava com si ou com a dor insuportável. Ela tinha que encontrar seu herói!

Sua mente estava nele. Seu cérebro guerreava com o corpo, sua carne fraca não tinha forças. Força nenhuma. Zero. Mas ela precisava encontrar, precisava descobrir algum estoque escondido de força, mísero que fosse, para pelo menos abrir os olhos e acordar.

Parecia com aqueles momentos onde uma pessoa tem um pesadelo, sabe que o que está vendo não é real, sabe que está dormindo, e luta para acordar, mas não consegue. Era exatamente o que estava se passando com a garota, só que ela não estava dormindo e as coisas ruins eram mais reais do que tudo, e se ela “acordasse” o próprio corpo dela entendia que isso apenas multiplicaria as dores cem mil vezes mais, entretanto, a sua mente não queria saber de nada disso. Preferia a dor se ela fosse trazer consigo alguma nova informação sobre Ele. Tudo o que ela fazia era estar em negação, e recusava-se a acreditar que ele estava morto.

Aos poucos, bem aos poucos! A mente começou a ganhar esse cabo de guerra entre consciência e inconsciência. Informações externas começaram a chegar. Lola começou a escutar o ranger do metal da aeronave de forma bem baixa, como se estivesse bem longe dela. E no que parecia um efeito Doppler, foi aumentando e ficando mais alto, e mais alto, enquanto a dor a atingia como uma onda esmagadora cada vez maior, até que mesmo sentindo tudo de uma forma pior, conseguiu abrir apenas pela metade as pálpebras.

A visão completamente embaçada e turva. Não conseguia identificar o que se passava consigo e nem onde estava, mas ela lutava, lutava para aguentar tudo e descobrir sobre Ele. Nada mais importava.

Inclinou a cabeça para o seu lado esquerdo e tudo o que viu foi a cor escura do metal da aeronave, ainda não compreendia onde estava, nem pode compreender que aquilo era uma parede. Onde ela estava? Isso não importava. Mas onde ele estava?

Lola virou a cabeça para o lado direito, pálpebras ainda entreabertas, conseguiu visualizar a figura borrada de alguém deitado ao lado dela, era uma outra maca, muito próxima a dela, mas essas eram coisas que ela não conseguia identificar naquele momento doloroso em que tudo o que seu corpo pedia era desfalecer.

A figura ao seu lado parecia um esqueleto, sua cabeça loira. Era ele! A única coisa que ela foi capaz de reconhecer, e na verdade era a única que importa e fazia questão de saber. Lola queria poder falar, mas não conseguia mexer sua mandíbula, quanto mais abri-la. Queria chamá-lo. Queria acordá-lo. Queria trazê-lo para o mundo dos vivos de alguma forma.

Não conseguia, então, decidiu que deveria tocá-lo. Ela não tinha forças para falar, era ilógico que conseguiria buscar alguma força para tocá-lo, estavam há centímetros de distância, mas naquele momento pareciam mais quilômetros.

Lola continuava lutando, tentando encontrar mais alguma fonte de força que a ajudasse a mover-se, qualquer parte de si, não importava qual, mas queria tocá-lo, precisava tocá-lo ou nada mais importaria. Precisava conseguir tocá-lo ou lutar contra a morte de repente não iria mais fazer sentido. Sua mente confusa, sua dor física geral, eram coisas muito perturbadoras e fortes, mas NADA, nada era mais forte do que aquilo que ela sentia em seu peito.

De forma um tanto assustadora, ela nunca sentiu nada mais forte do que o que sentia apertar seu coração naquele momento. Nada era mais forte do que o amor que ela sentia por ele. E foi do amor que ela retirou as forças, a força necessária para que seu fraco e trêmulo braço se erguesse na direção dele.

Sua confusão mental se tornou maior ainda quando viu as dimensões embaçadas de si mesma, seu braço possuía um volume maior, seus dedos estavam roliços novamente. Lola não estava mais tão esbelta, mas ela ignorou aquilo, tudo o que queria era tocá-lo, então continuou extraindo forças de forma quase mágica para que seu braço trêmulo e gordinho alcançasse a mão minúscula do homem ao seu lado.

Ela estava quase lá, mas antes de conseguir encostar nele, algo a interceptou, o braço de alguém. Uma pessoa que ela também teve dificuldade de identificar.

- Nada disso! Não deve ficar acordada, você tem que dormir! – A pessoa falou enquanto segurava com firmeza o braço esticado de Lola. A garota sabia que a pessoa injetava alguma coisa nela, pois sentiu uma agulha penetrar sua pele.

Antes de apagar novamente, Lola teve sua visão momentaneamente “des-embaçada”, provavelmente efeito da injeção que recebeu. Ela pôde então identificar quem era a pessoa que estava tomando conta dela e de Steve.

Sharon Carter. O nome ecoou em sua mente em um mesmo efeito Doppler que trouxe aos seus ouvidos o barulho das ferragens, só que daquela vez, o efeito levava embora sua consciência de uma forma definitiva que ela não podia lutar contra.


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Notas finais do capítulo

E esse foi o começo da quarta e PENÚLTIMA temporada.
Bom, ela simboliza um recomeço para a história, onde eu vou tentar fazer tudo (praticamente) diferente do que já existiu nas primeiras três temporadas.
Por isso, não há mais o The Avengers no título dessa temporada e da seguinte, e por isso que os títulos dos capítulos estarão in english now. Por quê? Sou simbólica demais às vezes.
Mas os títulos das temporadas são casados intencionalmente, caso não tenham notado (acho dificil). 1ª temp. XX-23 Experiment, 2ª temp. My Asgardian Prince Charming, 3ª temp. XY-32 Experiment e agora 4ª My Broken Hero.
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Me contem sobre suas expectativas para temporada, me falem qual das três primeiras temporadas gostou mais. Falem qualquer coisa, não deixem de comentar e me incentivar a continuar por aqui.
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(Dica para entender melhor esse capítulo: Lembre-se do Prólogo da primeira temporada e saberá para onde eles estão indo) ;)
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Beijos