Como me despaixonar por meu chefe? escrita por Anne Maslow


Capítulo 2
Uma noite quase que perfeita.


Notas iniciais do capítulo

Hello, everyone! Olha eu aqui, de novo.. kk

Akyra Blandine, sua diva! Obrigado por ter favoritado!
Gente eu sei que é super chato ficar ouvindo/lendo isso, mas por favoor, comentem. Eu quero muito saber a opinião de vocês.

Espero que gostem!

Boa leitura!



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Acordo assustada, pensando que estou atrasada. Então me lembro de que hoje é sábado, e graças ao meu bom Deus, eu não preciso ir trabalhar. Sábado e domingo são os meus dias de descanso. Dois dias sem o meu chefe, e dois dias sem a tentação juntamente com a dúvida, se eu devo o matar ou o beijar.

Levanto-me e vou para o banheiro tomar um banho quente. Entro debaixo do chuveiro e fico pensado por que a minha vida amorosa é sempre tão complicada.

Quando eu tinha 15 anos, eu me apaixonei pelo meu vizinho, Patrick. Nós dois praticamente crescemos juntos, e todo dia na tardinha, nós íamos para a minha casa na árvore e ficávamos conversando e olhando as estrelas. Foi impossível não me apaixonar sendo que ele sempre era carinhoso comigo. O problema foi no verão de 2006, quando ambos já tínhamos completado 15 anos, e ele foi aceito no time de futebol americano. Eu resolvi me declarar para ele antes que a fama lhe afetasse a cabeça, mas já era tarde demais, e naquele ano eu tive um coração quebrado, esmagado e estraçalhado. Patrick me humilhou na frente de toda escola.

Essa só foi uma das vezes em que meu coração foi quebrado em pedacinhos, e todas às vezes haviam sido por causa daqueles malditos garotos do interior. Esse foi um dos motivos de querer me mudar de lá, e quando eu vim para NY, eu prometi a mim mesma que não deixaria que outro idiota quebrasse meu coração de novo. Porém, acabei quebrando a minha própria promessa, quando me apaixonei por David Grimm. Claro que ele não sabe, mas ver ele com outra mulher já é suficiente para fazer o meu dia virar um inferno.

Eu não lembro quando isso aconteceu. E fico me perguntado como é possível odiar uma pessoa, e ao mesmo tempo estar apaixonada por ela.

“Isso é coisa de pessoas louca, e você com certeza não é sã.” Responde minha amada consciência.

Saí do banho e depois vesti um vestido florido, e fui para a cozinha.

Hill estava fritando ovos e bacon no fogão, então comecei a preparar o café.

– Acho que depois de quatro anos que você prepara café para aquele pedaço de mau caminho, você virou expert nisso – Hill comenta enquanto tira os ovos da frigideira.

– E eu acho que você está completamente certa – Afirmo rindo e me sento no balcão da cozinha.

– O que você vai fazer hoje? – Me pergunta agora fritando mais bacon.

– Nada. – declaro dando de ombros. – E você?

– Vou ir ao shopping, preciso comprar algo para vestir hoje de noite. E já que você não vai fazer nada, você vai ao shopping junto comigo para comprar algo para você também – Diz apontado o garfo para mim.

– Tudo bem, só não me mate com um garfo. Quando eu morrer, quero morrer em grande estilo – Falo levantando as mãos em sinal de rendição. Hill ri e abaixa o garfo.

Depois que Hill e eu comemos, nós vamos até o carro dela e Hill dirige até o shopping. Para dirigir em NY, é essencial ter paciência. O que Hill tem de sobra. Admiro isso nela, porque eu queria ter mais paciência.

– Chegamos! – Anuncia tirando-me dos meus pensamentos. Tiro o meu cinto de segurança e pego minha bolsa no banco de trás do carro. Vamos até as portas duplas automáticas e entramos no mundo de Hill. Hill adora compras e eu adoro livros. O mundo dos sonhos dela é no Shopping, e o meu é na Livraria. Um pouco diferente, não é mesmo?

Entramos em uma das lojas preferidas de Hill, e separamos alguns vestidos para experimentarmos. Decidi levar um vestido preto curto, que marcava bem minhas curvas, e da cintura para baixo era solto. Hill escolheu um vestido cor de vinho curto, ajustado ao seu corpo. A cor escura do vestido dava contraste a sua pele branca e seus cabelos pretos.

Em outra loja, escolhi um salto alto bege, liso tamanho 12. Porque só assim para eu ficar um pouco mais alta. Hill por sua vez, comprou um mais baixo preto, pois já é alta.

Mesmo que eu não goste muito de fazer compras, eu tenho paixão por saltos altos. Eu só trabalho de salto, porque no meu primeiro dia eu havia ido de sapatilha, e eu com os meus 1,60, desapareci ao lado de David que tem 1,90. Daquele dia em diante eu sempre ia com os meus saltos, mas mesmo assim ainda tínhamos uma diferença notável de altura.

Caminhamos por algumas horas no shopping e fizemos mais algumas compras. Quando vimos já era 19:00h da noite.

Chegamos ao nosso apartamento em 20 minutos e cada uma foi para seu quarto tomar banho, para depois nos arrumarmos juntas. Tomei um banho rápido, mas não levei meu cabelo, pois já tinha lavado ele de manhã. Passei hidratante no corpo, e passei meu perfume preferido. Coloquei um roupão indo com as minhas compras para o quarto de Hill.

– Coloque o Babyliss na tomada, enquanto eu vou pegar a maleta de maquiagem – Hill manda quando eu entro no seu quarto e entra no seu closet. Fiz o que ela mandou e vesti minha lingerie por baixo do roupão.

Hill volta e me guia até a cadeira em frente da sua penteadeira.

– Senta – Ordena pegando o babyliis. – Vamos começar por você.

Hill faz cachos grossos nos meus fios, e depois faz a minha maquiagem.

– Pronto. Pode fazer escova no meu cabelo? – Pede depois que termina de me maquiar.

Pego o secador e a escova e passo pelos cabelos negros de Hill, depois de terminar ela começa a fazer sua própria maquiagem.

Vou até a sacola e pego meu vestido preto e depois o visto. Coloco meus saltos e meus acessórios. Hill faz o mesmo que eu, e depois nos leva até o seu espelho.

– Nossa! – Exclamo vendo os nossos reflexos. Hill tinha feito uma maquiagem leve que estacou ainda mais os meus olhos verdes, mas tinha pintado meus lábios com vermelho sangue, dando contraente na minha pele extremamente branca. Ela fez cachos grossos nos meus fios loiros que me fez ter um ar sexy. Eu me sentia sexy. Hill estava linda, como sempre. Ela tinha passado uma maquiagem leve nos olhos também, e nos lábios passou um gloss cor vinho, que combinou perfeitamente com seu vestido. Sorrimos uma para a outra.

– Você está uma gata! Se eu fosse lésbica, eu te pega – Afirma dando um tapa na minha bunda.

– Ai! E obrigado, me sinto honrada vindo de uma gostosa como você – Agradeço lhe piscando um olho. Rimos das nossas idiotices e pegamos nossas bolsas de mão e vamos até o carro dela de novo.

– Qual o nosso destino de hoje? – Pergunto dentro do carro.

– Antônio me indicou um Pub que vai inaugura hoje, aqui perto – Responde tirando o carro do estacionamento do apartamento. Dou de ombros e vejo em uma placa/relógio, que já eram 21:39h da noite.

Paramos em frente de um prédio com uma fila enorme de pessoas esperando sua vez de entrar no Pub. Hill estaciona o carro descemos indo em direção da fila.

– Alexia! – Escuto meu nome ser chamado, Hill e eu viramos em direção da voz e encontramos Adam, o tio de Molly que é segurança.

– Adam! – Exclamo indo até ele, que me abraça me tirando do chão. O cara é um armário, mas também é mais doce do que mel. Adam abraça Hill também. Conhecemos Adam quando fomos a um Pub com Molly, que nos apresentou o seu tio.

– Que saudade, crianças. Vocês vieram para a inauguração? – Pergunta ignorando um cara que estava irritado por não poder entrar.

– Sim, estamos indo para a fila – Hill responde.

– Imagina, podem entrar e qualquer problema é só me chamar – Diz olhando ameaçadoramente para o cara que ia reclamar, por estarmos “furando a fila”.

Hill me arrasta para dentro do Pub antes que eu pudesse dizer que nos esperaríamos como os outros. Sou uma pessoa que gosta de ser justa.

– Vamos pegar uns drinks – Hill diz me puxando em direção ao bar.

– O que as Srtas. Vão querer hoje? – Pergunta o barman secando Hill descaradamente.

– Duas cervejas, por favor – peço antes que Hill peça algo mais forte. Conheço-a bem, e sei que por ela a gente já estaria bêbada em dois minutos.

Hill faz um muxoxo, mas pega a sua cerveja. Pego a mão de Hill e a levo em direção da pista de dança. Hill começa a dançar no ritmo da dança, e eu lhe acompanho. Depois de um tempo Hill vai até o bar e depois volta com dois copos cheios de algum liquido verde.

– O que é isso? – Pergunto por cima da música.

– Bebê, você vai gostar – Responde virando o seu de uma vez só. Faço o mesmo, e a bebida desceu queimando a minha garganta, mas de um jeito bom.

Um tempo depois um cara passou a mão na minha bunda.

– Hey gostosa, o que diz de sairmos daqui? – Pergunta um garoto de no máximo 18 anos, e que estava completamente bêbado.

– Porque não volta para o berçário, e quando sair de lá, você volta para cá? – Revidei lhe dando um tapa na cara. Seus amigos que estavam por perto começar a rir da cara do garoto, que ficou vermelho. Não sei se pelo meu tapa ou se de vergonha.

Eu perdi as contas de quantos copos daqueles nós tinha bebido até agora. Eu me sentia bem, mas sabia que eu já estava alta. Então eu senti mãos na minha cintura e um corpo colou por trás de mim.

– Não sabia que você bebia – Diz uma voz rouca no meu ouvido fazendo-me arrepiar. “Eu conheço essa voz.” Meu consciente afirma, mas eu estou bêbada demais para prestar atenção nela nesse momento. Continuou a dançar sem me importar com quem está atrás de mim. Por algum motivo, eu não quis me afastar.

Hill volta até onde eu estou e me alcança outro copo, que eu bebo em um gole, mas o olhar assombrado de Hill me faz parar de dançar.

– Sr. Grimm?! – Hill pergunta surpresa. Espera, O QUÊ?!

Viro-me rapidamente e dou de cara com David. Que está perfeito, em suas roupas esportivas e nada sociais.

– Srta. Daly. – David acena para Hill com um sorriso de lado.

– O que está fazendo aqui? – Pergunto ainda atônita.

– O mesmo que você, Alexia – Diz arqueando uma sobrancelha.

Ah, agora eu sou Alexia!

Espera, faz sentido já que não estamos mais no trabalho.

Cara, ficar bêbada é uma merda.

– Aceita dançar comigo? – David pergunta se aproximando de novo. Olho para ele indecisa, mas aceito. Afinal, o que eu perderia fazendo isso?!

David e eu ficamos dançando por um bom tempo, até que ele finalmente aproxima seu rosto do meu. Nossas respirações já estão misturadas e falta apenas uma polegada para nossos lábios se tocaram. Mas então, uma mulher aparece e limpa a garganta, e quebra todo o encanto que havia se formado ali.

– David? – Chama a mulher irritada olhando para mim.

David olha para ela e então para mim, porém, antes que ele tenha que escolher entre nós duas eu dou um passo para trás, me distanciando dele.

– Tenha uma boa noite, Sr. Grimm – Digo antes de ir atrás de Hill, deixando-o para trás.

Encontro Hill no bar, eu acho que minha cara não está das melhores, porque Hill pega a sua bolsa e nos guia para fora do Pub.

O bom de Hill, é que ela não te pressiona a contar nada, ela espera até que você esteja pronto para falar. E eu ainda não estava pronta para falar, até porque nem eu sei o que aconteceu. Minha cabeça começou a doer, e eu prometo a mim mesma que nunca mais vou beber na vida!

Mal vejo quando a gente chega ao apartamento, só sei que do nada eu já estava de banho tomado e deitada na minha cama, deixando que o sono me arrastasse para o mundo dos sonhos.


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Notas finais do capítulo

Entãoo, espero que tenham gostado!

Comentem!!
Beijoos de chocolate.



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