Não, cara. De novo não. Eu não acredito que o autor dessa fanfic vai me colocar em um outro jogo. Não. Juro que ele não vai fazer isso, nem que eu tenha que invocar o Golden!!! Affs, simplesmente não é possível. Mas, peraí, não estamos no Slender { claro que não, pessoal }, então, pelo amor do amor, onde é que a gente tá?

“Quer mesmo que eu te responda?”

Quase dei um berro. Mas acho que Helena e Steve viram minha reação, porque perguntaram se eu estava bem. Respondi que sim, mas antes perguntei:

–Vocês ouviram essa voz?

Helena e Steve se entreolharam.

–Que voz? Steve indagou com uma cara estranha.

–Nada não, hehehehe.

Que droga! Será que está vindo da minha cabeça? Fiz força mental e consegui responder de volta: “Quero, onde a gente tá, e quem é você?”

“Hum, boa pergunta. Bem vindos ao mundo dos jogos real.”

“A pizzaria não era real o suficiente?”

“Nah, coisa pouca.”

Se eu pudesse, teria dado um soco nesse cara. Por falar nisso, quem era ele?:

“Por falar nisso, quem é você?”

“Hum, excelente pergunta! Por você ter desenvolvido amizade com os jogos, eu sou sua voz interior suprema!! Tenho poderes que posso compartilhar com você, você é o mais poderoso dos três! Temos poderes de telepatia, teletransporte, leitura e controle de mentes...”

“Quê?!!”

“É isso aí. Agora eu acho melhor você informar aos dois coleguinhas seus que a coisa vai começar a esquentar a partir de agora.”

Ahh, ok.

Quando eu me virei para olhá-los, percebi que Steve estava tentando chamar minha atenção já fazia um tempo, e eu percebi porquê. Agora o sol tinha nascido, e percebemos toda a vida que tinha por ali. Não era só um jogo. Eram de todos os jogos: koopas e animatronics, colossos e zumbis, e toda a loucura junta. Agora estamos realmente ferrados.

–Agora estamos realmente ferrados- eu disse.

–Como se já não estivéssemos antes- Steve respondeu. (Turn Down for What!)

“Deixe eu brincar um pouquinho?”

“Vá em frente. Vamos trocar de corpo.”

Bastou eu mentalizar e Steve imediatamente levou uma rasteira invisível e caiu estatelado no chão. Quase morri de rir com a situação, mas me segurei.

–Tudo bem, Steve? Estranho por aqui, não?

Steve me olhou com uma cara desconfiada, e deu um olhar significativo para Helena. Juntos, os dois pularam em cima de mim, e começaram a me bater.

–Ei, que droga é essa?

Chutei Steve e afastei Helena com meu poder. Os dois se levantaram, com uma expressão de ódio puro.

–Que deu em vocês?

–O que deu na gente? Você é um traidor, a voz estava certa! Não devíamos ter confiado em você! Você tem poderes junto com sua sombra!

Quê? Será que o Steve ficou maluco? Que droga é essa? Eu me aproximei dele, ele ainda respirando fundo e pesado. Perto dele, eu dei um tapa fortíssimo, que o derrubou no chão.

–VOCÊ SÓ PODE ESTAR POSSUÍDO!!!

O instante seguinte foi um borrão: Steve me chutou, Helena também me chutou, eu fiz os dois caírem, mas logo em seguida tive uma surpresa: Steve concentrou-se, e um segundo depois, senti uma dor como nunca havia sentido antes.

–STEVE, PARA!- Helena gritou.- A GENTE COMBINOU QUE NÃO USARÍAMOS NOSSOS PODERES PARA O LADO NEGRO!!!

–ELE É UM TRAIDOR! NÃO NOS CONTOU SOBRE A VOZ! NUNCA CONFIOU EM NÓS, E AGORA PRETENDE TOMAR OS QUATRO LIVROS E CRIAR UM PORTAL PARA IR SOZINHO PARA CASA!!-Disse Steve, abaixando a mão.

Logo em seguida, desabei no chão, ainda sentindo dor. Ele cometeu um erro ao baixar a guarda, pois logo em seguida, lentamente, comecei a levitar, me levantando do chão. Comecei a ser tomado por uma áurea escura, meus olhos ficaram pretos, e eu disse:

–Ah, sim, Steve. Não é só você que tem uns truques na manga.

Ele ia me bater, mas eu desviei e entrei na mente dele. Consegui ver seus maiores medos, e causei uma dor capaz de destroçar uma mente humana comum. Para a sorte dele, porém, Steve não era comum. Helena, que havia permanecido boa parte da briga quieta, me jogou para longe com magia. Steve desabou no chão, desacordado.

–Hahaha, Helena? Vê? Você-ês não po-podem contra mim.. Helena? Vocês me-me atacaram sem motivo...

Helena, assustada com meu descontrole, levantou uma barreira entre mim e ela, gritando:

–Você é louco! A voz nos avisou sobre você! Vá embora!

–Se é isso que você quer.

Lancei uma magia que destroçou a barreira, e derrubou-a no chão, fortemente. Logo em seguida, me teletransportei para o outro lado do mundo. Só que a magia drenou muita força minha. Assim que me teletransportei, já caí no chão. A última coisa de que me lembro foi a visão de uma fonte que gorgolejava...