The New Selection escrita por Luh Panda


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Heyyyy cookies! Faz tempo que eu não apareço né? Bem millllll desculpas, eu tava mega ocupada com a escola, e se eu tirasse nota baixa eu não ia poder mais escrever, então por isso eu quase não mexi no pc nesses dias. Sei que isso não é desculpa e tals, mas eu só quero que pelo menos vocês saibam o motivo.
Eu to de férias o/, mas mesmo assim não sei se vou conseguir entrar
A segunda temporada irá se chamar ‘The New Elite’ e eu sinceramente não sei quando ela vai ser lançada, porque infelizmente eu não tive notas boas e, bem, to sem PC por um booooom tempo. Vou ver se uma amiga minha consegue escrever e postar a segunda temporada por mim, mas por causa disso não sei quando a 2 temporada vai ser lançada :( . Mas só porque essa temporada acabou não significa que eu não quero coments nem recomendações aqui nessa temporada okay?
Muito obrigada pelos coments, vocês são os melhores leitores do mundo!
Boa leitura!



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POV Tobias

Meu queixo caiu.

–O que?- sussurrei. A Tris teria me contado caso tivesse um noivo, certo?

–Você ouviu direito- o Peter falou carrancudo- ela é a minha noiva, mas quando viu seu nome na TV veio para cá.

–Ou seja, te largou- a Astra falou

–Sim, mas ela ainda me ama, ainda é minha noiva e eu vou levá-la para casa.

Quando eu ia respondê-lo em sinal começou a tocar, e rapidamente entendi o que estava acontecendo. Os rebeldes estavam no palácio.

–Venham comigo!- gritei- temos que correr, os rebeldes estão no palácio.

Mas, para a minha surpresa, eles não ficaram nervosos nem correram. Na verdade, eles apenas sorriram para mim e devagar, pegaram alguma coisa em suas costas, e eu rapidamente reconheci o que era. Era uma arma.

–Na verdade, acho que nós já sabíamos que ia ter um ataque, afinal fomos nós que o organizamos- a Astra falou, e eu mal esperei ela terminar de falar. Comecei a correr em direção ao abrigo, com Astra e Peter atirando atrás de mim.

~-~

Vejo a porta do abrigo com força e quase sou atropelado pelo meu pai.

–Ei pai olha por onde anda- resmunguei

–O que aconteceu?- ele falou se segurando para não rir, o que me deixou com muita raiva- acabou de comer limão?

–Não- falei sério- é pior que isso.

Sabiamente ele decidiu ficar quieto, o que para mim foi uma benção.

Quando chegamos no abrigo quase morri de preocupação. Minha mãe e a Helena não estavam lá. Meu pai quase morreu ao ver que minha mãe não estava lá. Eles se amavam muito, e eu queria amar uma garota assim algum dia.

–Onde está a Meri?- o Aspen gritou. Silencio absoluto- Carter, Sileno, vamos atrás deles.

Juntos, o tio Aspen, o tio Carter e um soldado sumiram na escuridão, subindo em direção a briga para procurar minha mãe e a Helena. Eu não podia perder a Helena, afinal ela era a única que sabia onde a Tris estava, mas não queria me contar.

Passaram-se longos 50 minutos e, para piorar, nenhuma notícia do Aspen, do Carter e do Sileno. Eu estava morrendo de ansiedades. Odiava ficar preso sem saber o que está acontecendo.

Vi pelo canto do olho meu pai sinalizar as selecionadas. Eu tinha que cuidar delas, o que era um saco, afinal quase todas estavam chorando. A única que não estava chorando era a Bruna, que estava desmaiada. Se elas não podiam alguentar nem um ataque, imagina alguentar uma vida como rainha? Recebendo ataques todo dia?

–Maxon!- o Aspen falou entrando no abrigo- eles foram combatidos, mas tivemos muitas perdas, e não foram só guardas que abateram os rebeldes ou foram machucados- ele falou sério, e, percebendo o que estávamos pensando, completou rapidamente- e sim, a Meri está bem.

É sério, ele mal terminou de falar e meu pai já estava no meio das escadas para ir ver a minha mãe. Desesperado? Imagina...

Todos começaram a se levantar, mas eu simplesmente corri atrás do meu pai, sem me preocupar com as selecionadas.

Passei sobre vários guardas feridos e milhares de poças de sangue. Esse ataque tinha sido realmente bem violento. Não podia nem imaginar como a minha mãe e a Helena conseguiram sobreviver a isso fora do abrigo. Estremeci só de pensar nisso. Elas não podiam estar mortas.

Sério, desisti de agir educadamente. Comecei a correr em direção ao hospital, esbarrando em meio mundo. Quando cheguei lá quase morri de susto. Ele estava lotado. Quem estava menos ferido dividia leito com quem estava menos ferido, deixando mais espaço para quem estava muito ferido.

Encontrei minha mãe junto com a Helena em um dos leitos perto da porta, e meu pai já estava junto com elas, e todos choravam, o que era meio estranho.

Quando finalmente eles me viram a Helena (que eu acho que tem algum problema, porque em um momento ela está feliz, e já no outro ela quer te matar) veio na minha direção e, com todo o amor possível (só que não) ela me empurrou com muita força na parede.

–Escuta aqui garoto- ela praticamente gritou- se a Bea morrer eu juro que te mato! Não me importo se você é o príncipe, se ela morrer eu te mato na hora!

–Acalme-se Helena, vai ficar tudo bem- a minha mãe falou, embora ela estivesse me olhando com tanta fúria que eu achei que suas mãos também iriam querer dar um abraço bem apertado no meu pescoço.

Percebi que todos me olhavam com um misto de dor, raiva e pena, e que no final do corredor havia uma movimentação muito grande de criadas, e elas pareciam muito preocupadas, como se a pessoa que estivesse no leito a sua frente fosse alguém muito importante.

–Alguém pode me explicar o que está acontecendo?- falei voltando a olhar para os meus pais e a Helena.

–Você ainda não percebeu cabeção?- a Helena falou com toda a sua graça- quem mais tentaria proteger o palácio? Se todas nós estamos aqui, quem mais estaria no leito em que todos estão olhando? Quem mais é importante nesse palácio, pelo menos para nós?

Congelei. Ela não podia estar falando sério. Um nome me veio a cabeça, mas não podia ser verdade. A Helena estava mesmo falando que ela, a baixinha que eu tanto me esforço para esquecer, estava aqui, no palácio?

Empurro a Helena para o lado, sem me importar se eu a machuquei ou não. Tudo o que me importa agora é a Tris.

Entro no leito dela e, para a minha surpresa, a invés dos médicos me pararem, eles simplesmente abriram um espaço para eu ir até a Tris. A minha Tris.

Vou até a maca devagar e meu coração quase para quando eu a vejo. Ela está deitada, com o corpo todo coberto de sangue e com uma ferida de bala no peito. Como será que ela a recebeu?

‘Peter’ a resposta logo veio na minha mente ‘ele falou que ia levá-la para casa’ Não me surpreenderia se ele tentasse matá-la só para eu não ficar com ela. Afinal, ele me odeia.

Começo a ficar triste. Não posso perdê-la. E acho que já está mais que claro quem é a minha escolhida. Só queria saber se ela sabe disso.

Sinto alguém me cutucar nas costas e, quando eu me viro, percebo que é meu pai.

–Filho- ele disse calmamente- nós temos muito trabalho para compensar, não acha?

Suspirei. Sabia que meu pai estava tentando aliviar o clima entre eu e as selecionadas que estavam a nossa volta, e ele estava certo em relação a isso.

Olho para a Tris mais uma vez. Ela fica muito bonita dormindo, como se todas as suas preocupações sumissem. Acaricio levemente sua bochecha, e vou embora com a esperança de vê-la todos os dias até o resto da minha vida.

http://28.media.tumblr.com/tumblr_lvi3fdB9RC1qe1mjso1_400.gif (Tris no hospital)

~-~

Terça-feira. Faz 4 dias que a Tris está desmaiada no hospital, sem esperança de acordar e, por causa dos pedidos do povo, decidi continuar com os encontros. Contra a minha vontade, só para constar, afinal já tinha decidido quem seria a minha esposa. Estava só esperando ela acordar para dar o julgamento final.

Pego a lista e dou uma breve olhada nela. A próxima selecionada que vai ter um encontro comigo é a Lucy Montevideu, de 17 anos. Uma dois muito metida que veio de Connecticut. Mas, vamos admitir, ela é muito gata. Se a Tris não estivesse no concurso, ela com certeza seria a minha futura esposa. Mas a Tris está, e não tem um dia que eu não agradeça aos céus por isso.

Coloco um terno e vou lentamente até o quarto da Lucy. Como eu tinha programado um ensaio fotográfico, iríamos ficar no salão das mulheres, perto o suficiente do hospital para eu correr para lá caso aconteça alguma coisa com a Tris. Nesses últimos dias eu não tenho me afastado muito do hospital por causa dela. Passei as últimas 4 noites sem dormir ao seu lado, mesmo que meus conselheiros achem inútil, afinal as chances dela acordar são mínimas. Mas mesmo assim eu ainda acredito que ela vai voltar para mim. Ela tem que voltar.

Bato na porta e em pouco tempo a própria Lucy a abre. Sério, o que essas garotas têm para não deixar as criadas abrirem a porta? Mais um mistério que não pode ser resolvido.

–E aí, vamos?- ela falou.

–Vamos- falei.

Sério, odeio admitir isso por causa da Tris e tals, mas a Lucy é muito gata. Ela estava usando um vestido rosa apertado que ia até o meio da coxa e um sapato de salto alto com tiras estilo sapatilha de balé. Se a Tris não estivesse na Seleção, eu com certeza escolheria ela. Mas a Tris está na Seleção, e não tem somente um dia que eu não agradeço por isso, só para constar.

Chegamos no Salão das Mulheres em pouco tempo e tudo já estava pronto, o que era bom, pois depois de tirar as fotos eu ia direto para o hospital ver a Tris. De tanto que eu dormi na cadeira dura de lá as criadas ficaram com pena e colocaram uma maca para mim ao lado da maca da Tris. Tinha dado um boa quantia de dinheiro a elas por causa disso.

–Então vamos começar?- perguntei torcendo para não parecer grosso demais.

–Para que a pressa?- ela falou vindo devagar na minha direção- talvez nós poderíamos no conhecer... melhor- ela falou a última palavra sussurrando.

–Senhor!- um dos guardas gritou abrindo a porta quando os lábios da Lucy estavam quase tocando os meus, e juro que pude ouvir ela sussurrar “droga!”- ela acordou!

Congelei. Como assim a Tris tinha acordado?

Empurrei a Lucy para longe, e ela caiu no chão, mas nem me importei, afinal já tinha corrido para a porta. Eu tinha que chegar ao hospital. Minha vida dependia disso.

Parei em frente a porta do hospital. Eu queria entrar, mas porque tinha uma voz dentro da minha cabeça me dizendo para correr? Revirando os olhos, entro no hospital e vejo ela sentada em uma das macas, olhando para o redor como se fosse tudo novo para ela.

Não me segurei. Corri até ela e comecei a beijá-la. Sei que isso era errado, já que ela estava brava comigo e tals. Mas ela não respondeu ao beijo, apenas ficou parada ali, sem se mover, completamente assustada.

–Tris, você está bem?- falei me afastando, já desistindo do beijo.

–Estou, mas...- ela falou nervosa- quem é você?


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?
Quem quer me matar levanta a mão e diga eu; EU! Kkkk
Mals aí pelo suspense, esse foi o objetivo kkkkkk
Amo vocês! Muito obrigada pelos coments, pelo apoio e pela recomendação diva!
Até a próxima temporada! (se eu ainda estiver viva até lá)
Beijinho da Pandinha que ama muito todos vocês