Tormenta escrita por darkparadiseswanqueen


Capítulo 9
Ato 8


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo.



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Suspirou fechando os olhos e inclinando levemente o rosto para ela, apoiou os braços nos ombros de Emma. Swan sorriu e lentamente cobriu a distancia beijando o canto esquerdo dos lábios, sentiu que os lábios tremeram com o toque, fechou os olhos e a beijou de verdade.

A chuva gelada veio como cortina até atingi-las, sorriram durante o beijo sentindo as pessoas passarem correndo para guardarem as coisas e se abrigarem.

– Melhor irmos. – Apoiou as mãos na costas de Regina. – Minha rainha não pode se gripar ou ficar com pneumonia.

– Hn… lembra daqueles filmes românticos que assistimos de vez em quando. – Segurou Emma com um pequeno sorriso. – Geralmente tem beijo na chuva.

– Sim. – Sorriu cruzando os braços pelas costas dela. – O que a minha rainha esta pensando?

– Não sei talvez você queira dar atenção a sua rainha. – Sorriu enquanto Emma balançava o rosto retirando a franja encharcada do rosto.

Aproximou os rostos com um sorriso malicioso.

Regina a puxou para dentro do quarto tentando controlar a risada enquanto Cora entrava ralhando com as duas.

– Si mama. – Acenou com um pequeno sorriso. – Não faremos de novo.

– Sequem-se e cama. – Apontou para a cama grande no meio do quarto. – E ai das duas se ficarem doentes.

A mulher deu as costas ainda resmungando em espanhol saiu batendo a porta. Emma se encolheu ligeiramente com o barulho seco da madeira, sentiu os dedos em seu ombro.

– Ficou com medo? – Sorriu para a mulher enquanto passava seus braços pela cintura colando-se nas costas dela.

– Eu nunca vi a sua mãe falar tão rápido em espanhol. – Seu olhar preso na porta.

– Ela disse que somos irresponsáveis. – Colocou um beijo no ombro. – E que da próxima vez que a guarda tiver que ir atrás de nós ficaremos de castigo e sim ela não se importa de já sermos maiores de idade.

Sussurrou o resto em sua orelha antes de descer para o pescoço secando as gotas de água com os lábios.

– Mas a sua mãe esta certa. – Fechou os olhos sentindo a pele ir esquentando. – É melhor eu deixar você se secar e ir fazer o mesmo. Não queremos ficar doentes.

– Hn… - Regina a soltou mordendo o lábio, Carter se virou para ela. – Eu fiz uma coisa.

– Que coisa? – Arqueou uma sobrancelha.

Hn… quando você saiu do salão para falar com a minha mãe eu pedi ao Elegante para que ele ordenasse a uma das serviçais que mudassem as suas coisas. – Olhou para baixo.

– Como assim? – Emma baixou o tom perigosamente.

Segurou a mão da Swan e a arrastou para perto do closet, abriu a porta e parou antes do portal.

– Regina. – Emma entrou no armário, as roupas da rainha ocupava quase todo o quarto apenas uma pequena parte onde achou suas roupas e sapatos. – Regina.

A rainha entrou devagar no aposento mantendo uma distancia da outra.

– Sim?

– Por que você fez isso? – Se virou para ela abrindo os braços. – Não tinha necessidade, sua mãe vai enlouquecer quando vir.

– Ela já sabe. – Mordeu o lábio inferior. – Também está zangada por isso, ela queria que esperássemos.

– E eu concordo com ela. – Andou até a rainha, correu os dedos pelos cabelos molhados os tirando do rosto. – Pra que essa pressa?

Regina abaixou o rosto encarando os dedos que se torciam nervosos.

– Eu… eu… achei que… - Murmurou nervosa, respirou fundo tentando um tom firme que saiu frágil. – Você disse que já tinha tido casos então eu achei que você meio que esperasse isso de mim.

Tentou impedir o sorriso, a levantou pelo queixo os olhos castanhos eram inseguros e cheios de timidez.

– Sim eu tive casos por ai. – Deu um passo para perto dela. – E não você não é e nem nunca será o que aquelas mulheres eram pra mim.

Mordeu o lábio respirando fundo.

– Eu cai no amor com você. – A beijou na testa antes de deslizar seu nariz pela pele até deixar os dois se encostando. – Eu posso esperar o tempo que for preciso até você se sentir confortável. Eu não quero transar com você eu quero fazer amor, você é a única que eu quero gritando comigo em espanhol quando estiver irritada.

Observou os olhos se iluminarem antes que ela envolvesse seus braços em torno do pescoço de Emma colando os corpos. Os lábios se moveram docemente uns sobre os outros, Emma sentiu a língua fazendo contato sutilmente com seu lábio inferior. As línguas se acariciavam com ternura enquanto Emma circulava a cintura de Regina a puxando ainda mais para seu corpo com um suspiro. Afastaram-se com pequenos beijos curtos, Regina continuou distribuindo os beijos por todo o rosto da noiva e a linha do maxilar.

– Regina calma. – Sussurrou, moveu a mão para cima e para baixo esfregando as costas sentindo o pano molhado. – É melhor você se trocar.

– Por quê? – Sussurrou se ocupando no pescoço.

– Porque o vestido está molhado e ele é branco. – Engoliu a saliva sentindo Regina sugar sua garganta. – Regina é sério.

– Você disse tudo o que eu precisava ouvir. – Mordeu o queixo.

Emma segurou Regina pelo queixo a encarando, os olhos de ambas cheios de desejo. Regina entrelaçou os dedos e começou a andar de costas puxando Emma junto consigo.

– A não ser que você não queira dormir comigo. – Parou assim que saíram do closet, tornou a mostrar insegurança.

Emma deixou o olhar vagar pelo corpo da noiva, o vestido branco e encharcado havia aderido a algumas partes do corpo. O pano estava transparente, como tinha sido tão idiota de deixa-la na chuva com um vestido branco? E ainda por cima toda a guarda tinha visto o corpo de sua mulher.

Avançou com uma mão no quadril e com a outra a apoiando pelas costas, tomou seus lábios com carinho e dedicação. Assim como deveria ser aquela noite inteira, devoção aquele corpo tão bem distribuído, nada mais iria lhe interessar a não ser aquele gosto que tanto lhe viciara assim que provara pela primeira vez aqueles lábios agora queria outros gostos.

Emma avançou, colou os lábios nos da Rainha Jovem, pressionando-os com urgência, seus braços envolveram a cintura de Regina, e qualquer pensamento fugiu, deixando espaço apenas para aquele momento. O gosto doce da boca de Emma, o cheiro de seu perfume favorito, a forma com que o coração da mais nova batia quando esta a beijava a sensação morna que ela tinha, as borboletas em seu estomago, isso foi a única coisa que passou pela cabeça dela.

Regina deixou um sorriso abrir, Emma desfez o beijo para deitar a cabeça no ombro da morena.

Regina mexeu-se para melhor se encaixar ao corpo da agora noiva pousando uma das mãos sobre o braço da outra e mergulhou a mão nos cabelos loiros de Emma, fazendo carinho com a ponta dos dedos, a mulher respondeu com um gemido baixo, quase o ronronar de um gato , o barulho causou um leve tremor abaixo da pele de Regina.

– Eu gosto tanto do seu cheiro, sabia? É tão bom ficar assim grudada em você.-

A voz dela era baixa, como de quem está compartilhando um segredo o ar que saia da boca dela era quente, apesar do frio daquela noite, o calor batia no pescoço de Regina, causando arrepios e desejos que ela estava lutando para conter. E contra ela, o carinho que fazia nos cabelos de Emma estavam espalhando o perfume da mulher aumentando a sensação de calor entre suas pernas.

Emma moveu-se outra vez, voltando a boca de Regina, ela encaixou seus lábios nos dela, mordendo levemente o lábio inferior e puxando-o, para depois acaricia-lo com a ponta da língua, desta vez o gemido brotou da boca de atingindo Emma no estomago, espalhando o calor para o resto do corpo, ela teve vontade de jogar Regina na cama imediatamente, mas não queria ir rápido demais com ela.

Partiu para o pescoço, Regina prontamente jogou a cabeça para trás, deixando mais espaço de ação para ela, “ é tão dificil ir devagar desse jeito” pensou ela antes de não se conter e abocanhar um pedaço do pescoço de Emma e sugar a pele com voracidade, as mãos de Regina se fecharam apertando a pele de Emma, que sentiu o maxilar da rainha jovem travar, ela estava contendo um grito.

– Desculpe, acho que exagerei.- disse como uma criança travessa, que não se arrependeu nem um pouco de sua travessura

Regina tinha as pernas tremendo antes de Emma morde-la, agora tinha certeza que não existiam mais pernas do joelho para baixo, ela a desejava mais perto a mais perto possível, como uma voz de uma outra Regina, um sussurro ancestral, “ eu a quero dentro de mim.” , ela se assustou com o próprio pensamento, mas a malicia escondida na frase de Emma deu forças para ela falar, como uma frase que parecia saída de alguém que correu por uma hora.


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Notas finais do capítulo

Tem mais..



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