Crime quase perfeito escrita por Juliana Farias


Capítulo 19
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Voltei, mas não completamente!!! A verdade é que eu estou com poucos capítulos dessa história escritos, então eu vou voltar com o esquema de um capítulo por semana, certo? Eu estava fazendo as contas e, creio que a história terá no máximo mais 16 capítulos e então irá se encerrar (por enquanto). Bom, sem mais, quero desejar uma boa leitura a todos!!!



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O trabalho com as evidências começou a todo vapor. Todos trabalhavam incansavelmente procurando qualquer evidência sobre R.V, porém, quanto mais procuravam, menos encontravam.

O plano de DB era simples: infiltrar Veronika na vida dele para tentar arrancar algo que pudessem usar para incriminá-lo. Entretanto, parecia um plano arriscando demais até para o bem-estar dela.

—Eu não vou desertar! -Veronika afirma. Ela já estava com sangue nos olhos, e a ideia de que alguém estava decidindo sua vida por ela, já a desestabilizava o suficiente.

—Isso não é você quem decide! -DB se mostra convicto com a sua decisão, mesmo sabendo do que a mulher a frente era capaz.

—Você não pode me impedir... E não vai! -Ela faz menção de sair, mas DB segura o braço dela, a fazendo olhar nos olhos dele.

—Não posso arriscar a sua vida com um serial Killer...

—Se você não me soltar agora, eu vou começar a gritar até que o Nick entre aqui e quando ele perguntar o que está acontecendo, eu vou mencionar sobre nosso caso. -Ele automaticamente a solta, dando um passo para trás.

—Você não vai contar nada. -Ele se vira e senta em sua cadeira.

—Quer pagar para ver? -Ela cruza os braços e permanece na frente dele, até que batidas na porta são ouvidas e ela abre a porta, dando de cara com Catherine.

—Novidades? -DB torna a falar depois de alguns segundos olhando para Veronika.

—Sim. O látex foi confeccionado na Alemanha, costurado com uma máquina industrial e posto a venda em uma loja ao leste da cidade. O nome do estabelecimento é BodyHot. Quanto ao material usado na costura... Bem, a fibra foi tratada de forma caseira.

—Sei onde fica a BodyHot. -Catherine a encara. -Meu novo apartamento fica perto do local.

—Novo apartamento? -Catherine indaga.

—Sim... Eu arrumei um lugar fixo para mim. -Esclarece. -Estou tentando tomar jeito. -Solta um sorriso.

—Nós precisamos ir até essa loja conversar com o responsável do produto. -DB torna a falar. -Esse caso está indo longe demais.

—Concordo com você! -Veronika responde, logo depois, dando as costas para ele e deixando-o com Catherine.

—O que foi isso entre vocês? -Pergunta impaciente.

—Nada!

—Não gosto de ser a última pessoa a saber das coisas, principalmente quando se trata da Veronika. -Ela dá as costas para DB, indo na mesma direção em que Veronika seguira.

 

...

 

Greg acabara de analisar o papel de bala encontrado por Veronika e corria pelos corredores do laboratório, no intuito de encontrar DB ou algum colega de trabalho para informar sua mais nova descoberta. Acaba por encontrar Grissom na sala de convivência, parado próximo a geladeira, onde Veronika estava deitada no chão, mexendo em algo na parte de trás da mesma.

—O que está havendo? -Ele pergunta curioso com a cena. Veronika sai de trás da geladeira por um momento, encara Greg e termina por responder sua pergunta.

—A geladeira parou de funcionar. Estou vendo se possui algum fio solto. -Ela sorri.

—Uau... Namora comigo? -Ele pergunta, vendo o sorriso dela aumentar.

—Hã... Sim! -Responde ainda com o sorriso no rosto. Grissom, que via a cena abismado, decide interromper.

—Chega de flertar. Greg, o que descobriu? -Greg se aproxima, mostrando o resultado da evidência para seu ex-chefe.

—O DNA do papel de bala é feminino, entretanto tem uma coisa que não se encaixa. O DNA é de Rachel Gribs, porém a garota está morta. -Ele esclarece. Veronika se aproxima deles e pega o resultado da análise das mãos de Grissom e começa a lê-lo.

—Rachel Gribs é a amiga de Hannah Winslet. A ONG de Hannah é em homenagem a ela. Esse quebra-cabeça está começando a fazer sentido para mim. -Eles se entreolham e permanecem em silêncio por alguns segundos até Grissom se pronunciar novamente.

—Vamos olhar tudo novamente e ver o que encontramos. -Eles concordam e voltam a investigar.

 

...

 

Catherine e Russell estavam na zona Leste da cidade, indo para a BodyHot. Quando chegam, não se surpreendem com a fachada do local, que era toda preta, com uma janela de vidro onde continham manequins expositores com algumas das peças que julga-se serem as mais vendidas. A porta, também de vidro e com abertura automática, levava a um curto corredor com uma cortina de seda preta e o interior do estabelecimento conduzia com a fachada, com luzes mais escuras e alguns objetos usados pelos sadomasoquistas.

DB olhava para tudo aquilo com certa curiosidade e tentava imaginar qual era a finalidade daquelas coisas.

—Posso ajudar? -Uma mulher -bem magra, de pele branca, olhos negros e cabelos de igual cor, penteado como um moicano, com o restante do comprimento caído em suas costas, com várias tatuagens nos braços, pescoço e uma estrela de seis pontas na maçã do rosto, e uma blusa com a estampa de uma caveira - pergunta enquanto permanecia atrás do balcão de vidro.

—Sou o CSI Russel do laboratório criminal de Las Vegas, essa é Catherine Willows, agente do FBI, nós precisamos falar com o responsável do estabelecimento. -A mulher olha de cima a baixo para os dois, os encara por alguns segundos e por fim, responde:

—Ela não está no momento. -DB e Catherine trocam um olhar cúmplice antes dela prosseguir.

—Você teria acesso aos registros de compra e venda da loja? -Caminha até o balcão, seguida por Russel.

—Vocês possuem m mandato? -Questiona a mulher, franzindo a testa.

—Moça, uma mulher morreu e temos evidências de que o assassino comprou uma roupa aqui e usou ela para matá-la. -Explica DB. A mulher faz pouco caso do que foi dito, caminhando até o computador e mexendo em algo nele. Em seguida, mostra um sorriso e responde:

—Me apresentem um mandato e eu libero os registros de compra e venda. Caso, o contrário, deem o fora daqui. Tenham um bom dia! -Ela caminha para uma porta no final do balcão e entra no espaço atrás dela.

DB e Catherine acompanham cada movimento antes de saírem da loja, indignados pela falta de respostas e alterados pela petulância da mulher.

—Vamos voltar com um mandato! -Afirma DB.

—Como? -Pergunta Catherine. -Não temos evidências. DB, não temos sequer a arma do crime. Como voltaremos aqui sem evidências? -Ela se encosta na SUV e abaixa a cabeça.

—Vamos voltar a casa da Hannah e encontraremos mais evidências. -Ele propõe. No mesmo instante, o celular dele vibra, mostrando uma mensagem.

—É o Dr Robbins... Ele acabou de concluir a autópsia de Hannah Winslet. 


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Notas finais do capítulo

É isso então... Gostaram??? Espero que sim... Por favor, me digam o que estão achando, certo??? Até o próximo!!!



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