Back To Past escrita por Katherine Maia


Capítulo 6
Good For Me.


Notas iniciais do capítulo

HEY LOVERS! Como estão? Cheguei para alegrar a noite de vocês! Eu realmente gostaria de agradecer todos os abraços virtuais, todos os desejos de melhora, os comentários, os favoritamentos, os acompanhamentos e as RECOMENDAÇÕES! Saaay What?! Ahhh, 2 Recomendações! Como assim? Quanto tempo eu dormir? Obrigadaaaa! E esse super capítulo será dedicado para uma pessoa maravilhosa, Scarlet Witch! Eu amei à sua recomendação, flor! Você me proporcionou uma alegria imensa e para mostrar como sou grata, vou dedicar esse capítulo somente à você! Obrigada!!! E boa leitura.



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Natasha caminhava a passos largos pelo corredor de sua hospedaria. Abriu à porta agilmente e como se fosse de impulso foi em busca do pequeno transmissor que guardara na mala. Respirou fundo antes que entrasse em contato com a agente Hill.

– Agente Hill na escuta. – Sua voz era rouca. Provavelmente estava dormindo.

– Agente Hill, aqui é a agente Rogers. Desculpe incomodá-la. – Disse enquanto se sentava na cama e tirava os saltos.

– Sem problemas, Natasha. Alguma novidade? – Sua voz agora estava mais disposta.

– Bom, depende... – A ruiva começou, deixando Maria mais curiosa para o que a agente queria lhe falar. - Se você quer uma novidade sobre a missão ou sobre Rogers. – Ela continuou.

– Desembucha Natasha... – A morena não estava com nenhuma paciência para rodeios.

– Tudo bem. Eu falei com o Steve hoje... – Natasha não conseguiu terminar à frase. Estava sendo interrompida por uma Hill bastante exaltada.

– Como é? Natasha por acaso você ficou maluca? – Hill praticamente gritou pelo transmissor.

– O quê? Por quê? – A ruiva não conseguia entender o desespero da amiga.

– Por que isso é uma missão, Natasha. É uma missão séria e bastante complicada. Você deveria completá-la em sigilo e quanto menos gente soubesse, mas rápido você cumpriria e retornaria para o presente. – A morena a repreendeu.

– E eu vou cumpri-la perfeitamente. Mas eu preciso me comportar com uma cidadã normal da cidade. Não posso causar nenhuma suspeita. E não se preocupe... Eu falar com o Steve só vai me ajudar mais ainda. – Ela murmurou.

– Sério? E posso saber como? – A voz de Maria era de puro deboche.

– Simples. Quem mais saberia tanto dessa cidade quanto o Steve? Além do mais sabemos que o homem que estou procurando teve um passado com o Capitão... – Ela lembrou à amiga. – E você mesmo disse que a solução para que eu não tivesse que aturar Steve e Peggy Carter se pegando pelas ruas da cidade seria reconquistá-lo, certo?

“Eu só não pensei que você iria mesmo levar a sério. – pensou Hill.”

– Certo. – A morena concordou. – E então? Como foi?

– Bem, ontem eu conheci o dono de um bar aqui no centro. Enquanto estávamos conversando ele deixou escapar que é amigo de longa data da família do Steve. Eu fiquei observando o dia todo à movimentação daquele o bar e adivinha quem eu encontrei por lá? Cheguei ao lugar fingindo que não o conhecia e conversamos. Inventei uma história de que o meu pai havia morrido há algumas semanas e é essa causa de eu ter vindo para a cidade. Ah, e ele até se ofereceu para me ajudar a encontrar um emprego aqui na cidade. – Sem perceber um sorriso já havia se formado nos lábios da ruiva.

– Excelente! – Hill tinha que admitir que de certa forma tinha orgulho da amiga. Natasha tinha um dom para espionagem que Maria nunca vira em nenhum agente da S.H.I.E.L.D. antes.

– Eu irei me encontrar com ele amanhã para procurarmos emprego. Qualquer novidade, eu falo com você depois. – Natasha falou.

– Só tome cuidado, com a missão e principalmente com o Capitão. Use seus dotes de boa moça para impressioná-lo. Ah, e boa sorte... Soube que Peggy Carter não era de se jogar fora quando mais jovem. – Maria provocou antes de encerrar à transmissão.

Natasha bufou com a provocação da amiga. Nem nada e nem ninguém ia tirar Rogers dela. Ela só precisava reconquistar ele primeiro antes que ele e Peggy se envolvessem. A ruiva abominava a idéia de ver eles dois juntos, principalmente, se o “juntos” fosse casados. Ela não iria deixar isso acontecer ou ela não se chamava Natasha Rogers.

[...]

Steve já esperava desde cedo em frente ao bar do senhor Michael. Ele tinha prometido à jovem que conhecera no dia anterior que a ajudaria a arranjar algum emprego e se estabelecer por completa na cidade. O homem esperava encostado à parede do bar com os braços cruzados até perceber que de longe alguém parecia acenar para ele. Era Natasha. O loiro acenou de volta e esperou para que a mulher atravessasse à rua para vir até ele.

– Oi! Desculpe-me pela demora. – Natasha falou assim que se pôs em frente ao homem loiro muito bem arrumado. Ela o abraçou rapidamente. Rogers achou estranho aquele ato da ruiva, mas não hesitou.

– Tudo bem, eu que cheguei cedo mesmo. – O homem assegurou. – Você tem alguma idéia para o que quer fazer? – Steve agora caminhava pelo calçamento enquanto era seguido por Natasha.

– Na verdade, eu não pensei muito sobre isso. Acho que ficaria grata por qualquer coisa que aparecesse. – A mulher olhou para os pés timidamente.

– Mas infelizmente não temos isso... – Natasha agora tinha expressão confusa com o que o homem acabara de falar. Steve percebendo resolveu esclarecer. – Não temos qualquer coisa. – Um riso contido pôde ser ouvido da ruiva que estava ao seu lado.

– Sim, sim, você tem razão. Eu só não faço a mínima idéia de como começar em uma cidade nova. – Natasha sussurrou. Mesmo não querendo, sua voz saiu um pouco mais fraca.

– Tudo bem. Mas, logo você irá se acostumar com a cidade. Ela é bastante agradável. – O loiro deu um sorriso confortador para a ruiva e como de imediato o seu coração batia mais forte do que o normal. Ela retribuiu o sorriso. - O que gosta de fazer?

– O que eu gosto de fazer? – A mulher havia perdido totalmente o foco depois do sorriso que Steve havia lhe dado.

– Sim. Isso ajudaria para encontrarmos o emprego ideal para você. – O Capitão concluiu.

– Oh, claro! Bom, eu... – “Pensa rápido, Natasha! – ordenou à voz em sua cabeça.” – Roupas! – A voz de Natasha saiu mais alta do que ela esperava. Steve parou e observou à ruiva com um olhar de interrogação.

– Sim... – A mulher fez uma pequena pausa antes de continuar. O olhar confuso de Rogers estava a consumindo. - Loja de Roupas. – Ela disse rapidamente.

– Tipo vendedora? – O loiro agora estava começando a entender.

– Sim. – Natasha balançava a cabeça positivamente.

– Tudo bem... Eu acho que conheço uma loja que iria adorar te contratar. – Ele fala convicto.

– Sério? – Agora eles voltavam a andar. Possivelmente estariam indo até a tal loja.

– Claro, quem não gostaria de contratar uma moça tão bonita e tão empenhada como a senhorita? – Steve quase não prestava atenção no que dizia, assim que prestou já era tarde demais. Ele olhou para o lado e viu que a ruiva estava com a cabeça abaixada, mas ainda se podia ver um vasto sorriso em seu rosto. Ele corou violentamente. - Ér... É logo ali! – Ele apontou para uma loja logo à frente chamando à atenção de Natasha.

Os dois caminharam até a loja e foram recebidos gentilmente por uma senhora de meia-idade. Steve apresentou à ruiva para a dona da loja e a mesma começou a fazer algumas perguntas para Natasha. Em seguida, a pediu para que atendesse algumas clientes e para a surpresa da velha, Natasha se saiu muito bem. Algumas clientes assim que acabaram de ser atendidas pela ruiva, foram até a senhora, elogiando a simpatia da moça. Não demorou muito para a velha também se rendesse aos encantos da ruiva e a contratasse. Os dois jovens saíram da loja esbanjando grandes sorrisos: Natasha por que tinha conseguido o trabalho e Steve por que havia ajudado uma cidadã.

– Obrigada, Capitão! – Natasha agradeceu sinceramente assim que saíram da loja.

– Não há de quê, senhorita Romanoff! – Sua voz também transbordava sinceridade. – Missão cumprida! – O homem brincou arrancando uma risada gostosa da ruiva.

– Sim, missão cumprida. – Natasha repetiu. Seus olhos eram atraídos cada vez mais para os lábios de Rogers, mas ela não podia deslizar. Não agora.

– Então, eu já vou. – Sussurrou o loiro. Eles estavam perto demais, o bastante para ouvir à respiração um do outro. Aquelas palavras acabaram com a felicidade de Natasha.

– Tudo bem... – Assumiu uma postura tranqüila e se afastou de Steve.

– Até logo, Natasha! – Ele sorriu timidamente.

– Até logo, Capitão! – Ela não conseguia não deixar de retribuir. O homem acenou com a cabeça e se virou ficando cada vez mais distante. Natasha queria chamar por seu nome, mas parecia que estava com um nó sufocante em sua garganta. "Você é tão bom para mim, Steve! - pensou Natasha." A ruiva se virou já percorrendo o caminho do hotel, mas algo a dizia para não deixar Steve ir. Ela não queria que Rogers fosse embora, não agora. - Capitão! – A ruiva se virou de repente e gritou. O loiro que não estava muito longe se virou instantaneamente para contemplar à jovem. - Você gostaria de tomar um sorvete? – Ela perguntou.


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Notas finais do capítulo

E então, lovers? Gostaram do capítulo? Bom, eu gostaria de convidar à você, leitor fantasminha ou envergonhado a comentar. Juro que respondo todos os comentários com carinho e adoro interagir! Se não quer comentar, pode mandar MP, sinal de fumaça ou qualquer coisa, vou responder com o mesmo carinho!! Haha. Amo vocês!