Back To Past escrita por Katherine Maia


Capítulo 1
Prólogo - Reconquer?


Notas iniciais do capítulo

Depois de muito tempo com essa ideia na cabeça, finalmente tomei vergonha na cara e resolvi escrevê-la. Bom, como sou nova nessa categoria peço mais uma vez que tenham misericórdia de mim haha. Agradeço para quem comentar ♥



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Estados Unidos, 10 de maio de 1945.

A América estava em euforia com a vitória dos Aliados. Depois de quase seis anos sofrendo os cruéis princípios nazistas, finalmente a América poderia descansar novamente com paz. Depois de quase seis anos com lutas sangrentas e de uma grande quantidade de mortes como conseqüência, a América poderia respirar tranqüila.

Morte e Sangue. Essas foram as duas palavras capazes de expressar tudo que ocorrera naqueles últimos anos. Mães haviam perdidos seus filhos, as esposas; seus maridos, a América; bons soldados. Poucos haviam sobrevivido. Mas isso não era motivo para um abatimento nacional. Todos aqueles que morreram bravamente queriam dar mais uma chance para as suas famílias sorrirem novamente. Uma chance para continuar.

Era por isso que todos estavam felizes. Eles tinham recebido uma nova chance e não iam decepcionar aqueles que deram suas vidas para isso.

A noite estava terrivelmente fria, mas isso não era motivo para que os norte-americanos não comemorassem. A música era alta apontando o nível de felicidade entre eles, as pessoas abraçavam umas as outras e agradeciam aos céus por finalmente aquele pesadelo acabar. Não havia sequer um rosto em cada canto daquele país que não esbanjasse alegria. Ou havia?

Entre todos aqueles rostos felizes se destaca um que transparecia mágoa. Não por ter perdido alguém durante a guerra, mas por ter perdido para outro alguém. Seu nome era Natasha Rogers, ou Romanoff já que estava em missão e não poderia estragar seu disfarce dizendo o sobrenome do marido. Há exatos seis meses os dois haviam se casado exibindo enormes sorrisos de satisfação um com o outro e agora ela tinha que contemplar a maravilhosa imagem de vê-lo beijando outra. Provavelmente, Peggy Carter.

Ela não podia culpá-lo já que ele não se lembrava. Mas, por que diabos ele estava ali? Aquela missão era dela e ele não deveria ter vindo atrás. O Capitão América e a toda perfeita Peggy Carter estavam se beijando apaixonadamente e ela não podia fazer nada. Apesar de uma grande vontade avassaladora de arrancar brutalmente a mulher do seu capitão, ela se conteve. Não podia estragar o disfarce.

- Capitão América! – Vozes gritavam tirando de seus devaneios. Era possível ver um grande sorriso nos lábios do homem assim que parou o beijo e olhou em volta no rosto de cada soldado amigo. - Viva ao Capitão América! – Retornaram a gritar. O loiro agora abraçava cada um contente até chegar novamente em Peggy e depositar mais uma vez um beijo em seus lábios.

Uma lágrima caia dolorosamente na face da ruiva, a mesma a limpou rapidamente com medo de alguém ter visto aquele ato que ela julgava ser de pessoas fracas. Suspirou pesadamente e caminhou apressadamente no intuito de que se caminhasse mais rápido poderia chegar ao local que estava hospedada.

“Pés, não falhem agora! – pensou a ruiva.” O Hotel não era muito longe, mas parecia que cada passo que ela dava era como se não conseguisse sair do lugar. Como se seus pés estivessem presos à areia movediça e não conseguisse sair do lugar rápido como desejava.

Após alguns minutos dolorosamente demorados, Natasha consegue finalmente chegar ao hotel. O local estava bastante cheio, provavelmente todas as pessoas que moravam nos outros andares resolveram se juntar e comemorar para o azar da ruiva.

Ela caminhou rapidamente até o balcão onde estava uma moça com um grande sorriso no rosto. - A senhorita vai querer a chave do seu quarto? – A moça se pronunciou.

Natasha assentiu sem dizer nada. A jovem moça foi até uma caixa que estava em sua traseira e pegou uma chave com um chaveiro que tinha dois algarismos escritos: 14. A ruiva agradeceu e foi em rumo às escadas um pouco à frente. Mas, antes que as pudesse alcançar um comentário a chamou atenção.

- Hoje, tudo que temos é por causa do Capitão América! Ele é um verdadeiro herói e não descansou até salvar a América e os civis. Ele é um exemplo de honra e coragem! – Um homem se anunciou entre todos e logo recebeu aplausos.

Natasha o ignorou e subiu às escadas apressadamente até o seu quarto. Entrou e observou um pouco o lugar. Era bastante simples, mas aconchegante. Havia uma grande cama e um enorme guarda-roupa. Tudo que era propício ter na década de 40 se tinha o que deixava Natasha mais nervosa já que a tecnologia do século XXI fazia uma grande falta.

Ela foi até a grande cama e se deitou vagarosamente puxando o travesseiro mais perto de si. “Droga! – pensou novamente.” Além de se preocupar com a missão, ela ainda teria que se preocupar com o Steve e seu antigo amor por Peggy. Ele não deveria ter vindo. De repente, algo vibrou em cima da cabeceira da cama. Era o transmissor que ela havia recebido antes de entrar na maldita máquina do tempo inventada recentemente e vir parar na década de 40. O transmissor mantinha transmissão entre ela e a S.H.I.E.L.D.

- Natasha? – A voz do outro lado chamava.

A ruiva foi até o outro lado da cabeceira presunçosamente e o pegou respondendo.

- Estou aqui, Hill. – Murmurou.

- E então? Está tendo muitos problemas com a missão? – A morena perguntou interessada na resposta.

- Não... Sim. – Natasha respirou firme tentando não se embaralhar novamente em sua resposta. - Se contar como problema Steve Rogers.

- Você falou com ele? – Maria demandou.

- Não, só o observei de longe. – Ela afirmou. – Ele estava festejando com os amigos... e a Peggy. – Sua voz saiu como um sussurro.

- Olha, eu estou fazendo o máximo para descobrir o que deu no capitão para que ele fosse correndo para a máquina do tempo sem nenhuma autorização. Alguns agentes disseram que o viram correndo, mas não sabem a causa. – A morena tentava tranqüilizar a ruiva, mas sem sucesso.

- Eu não sei o que pensar! Estávamos tão bem nos dias anteriores. Tudo bem que até tínhamos discutido algumas vezes. – Natasha lembrou. - Mas, nada que o fizesse cometer santa burrice. Ainda mais sem tomar a vacina que o faria lembrar. Agora eu estou aqui, além de cumprir a missão ainda terei que tomar conta do meu marido impulsivo que agora deve estar se agarrando com Peggy Carter! – Ela cuspiu as palavras.

- Tudo bem. Primeiro se acalma, okay? – Agora era a vez de Maria suspirar. – Primeiramente, você não deveria usar o termo se “agarrando”. Há essa hora, o Steve ainda deve pensar que é virgem, sem falar que você que está no tempo dele e que deve se comportar como tal. E segundo, o máximo que pode estar acontecendo agora é a Peggy Carter está tirando a suposta virgindade do capitão.

- Não está ajudando muito sabia? – Disse sarcasticamente.

- Certo, agora eu vou falar como sua amiga. – A morena fez uma pequena pausa antes de continuar. - Por que não o reconquista?

- Reconquistar? – A ruiva levantou calmamente da cama e agora andava de um lado para o outro.

- Sim. Eu realmente não sei como você conseguiu da primeira vez, já que você e o capitão são tão diferentes. Mas, o importante é que conseguiu e se você conseguiu que o Steve se apaixonasse por você uma vez, por que diabos não conseguiria de novo? – Pela primeira vez Natasha estava pensando seriamente em levar em conta a idéia da amiga.

“Reconquistar? Talvez não seja uma má ideia. – pensou Natasha.”


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Notas finais do capítulo

Mereço comentários? Paro ou continuo? Alguma dica?
Xoxo.