“ – mãe eu sou gay! ’’ escrita por Itzdara, Personagem 8
Notas iniciais do capítulo
Amo o Feng... http://i.ytimg.com/vi/7J6SXRL-rkw/maxresdefault.jpg
Elena :
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“I don’t give a damn ‘bout my reputation
You’re living in the past, it’s a new generation
A girl can do what she wants to do and that’s what I’m gonna do”
(— Crianças vão dormir fora de casa!)
Mamãe não precisa repetir duas vezes! Peguei minha mochila e me fui, pra onde? Sei lá meu amigo! Peraí! Já sei! Chequei minha mochila e lá estava o meu arsenal de travessuras, tintas spray, brilho, canivete, nunchakus e adesivos. Perfeito! Academia “Quinze” ai vou eu!
Luzes acesas a essa hora da noite? Tem algo estranho. Fiz a volta, a porta dos fundos da academia estava aberta, entrei sem fazer barulho.
Sock! Pow! Sock! Sem parar, me aproximei mais e consegui enxergar as costas da pessoa, alto, musculoso, uma tatuagem 3d de uma serpente engolindo uma raposa, cabelos lisos e negros. Feng! Caminhei devagarmente até sua direção e gentilmente pus minha mão em suas costas. Ele se arrepiou e ficou no mesmo lugar, parado, com os braços para baixo, estava todo suado, eu amo esse cara.
— Em quem esta batendo? — perguntei em tom sedutor.
— Em você. — respondeu ele.
— Porque?
— Porque você destruiu o meu carro.
Beijei suas costas e comecei a deslizar minhas mãos até seu peito.
— Perdoa? — supliquei carinhosamente.
— Não. — respondeu ele me afastando. Ele se virou e me encarou. — É quase meia noite seu toque de recolher já passou faz tempo.
— Minha mãe ordenou a mim e a meu irmão que passássemos a noite fora.
Ele pegou minha mochila e despejou todo o conteúdo dela no chão, cruzou os braços e me encarou.
— Então sem nada pra fazer resolveu vir aqui pra aprontar? — perguntou.
— Isso foi antes de te achar aqui... não quer sair e se divertir um pouco?— sussurrei.
— Você termina comigo, acaba com meu carro e agora quer sair e se divertir comigo?
—É. — disse dando de ombros.
— Não quero. — ele estava muito sério, dessa vez acho que é pra valer.
— Porque não? É por causa do carro? — perguntei.
— Não, Elena você nem sequer contou para seus pais que estávamos namorando e, de repente, seu pai chega me distribuindo pancadas e me chamando de canalha porque alguém contou pra ele que viu a gente se pegando e tals, dai é claro, o garoto é da academia do meu arque inimigo é claro que ele não presta e estava abusando da minha filha!
— Se eu contar pra eles você volta comigo?— perguntei seriamente. Ele soltou um risinho.
— E quando você vai fazer isso? — ele perguntou irônico.
— Agora! — puxei ele e o levei para minha casa.
Bati na porta com força, minha mãe atendeu a porta trajando roupão de banho e com o cabelo todo desgrenhado, meu pai venho logo atrás dela e só usava uma calça de moletom. Quando minha mãe abriu a porta entrei rapidamente puxando Feng, mamãe fechou a porta e se sentou no sofá, meu pai cruzou os braços e olhava Feng com uma expressão de ódio eterno.
— O que ele faz aqui?— vociferou meu pai.
— É o seguinte: Feng é meu namorado, eu o amo e não vou deixa-lo.
Meu pai começou a gritar, tentou bater em Feng mas eu não permiti, foi até a cozinha e começou a quebrar os pratos, depois de um minuto ele voltou, suado, com a mão esquerda repousando na nuca e a mão direita na cintura, olhou para mim e apontou com o indicador.
— Elena pegue suas coisas e saia de casa, quer ele? Fique com ele. — disse isso e subiu para o quarto batendo a porta atrás de si.
Minha mãe foi até mim e me abraçou.
— Você não sai desta casa! Eu vou falar com o seu pai e...— ela jogou uma olhada a Feng e sorriu.— Ele é bem gatinho.
Depois disso ficamos sozinhos na sala. Feng me abraçou e me beijou.
— Agora sei porque não queria contar, mas quero que saiba que pode contar comigo... Quer ficar lá em casa?
— Não, isso só vai piorar as coisas... — olhei em seus olhos, profundos e negros olhos, o leve puxão que os deixava tão apertadinhos. Suspirei. — Daqui um mês eu e minha família vamos para Fortaleza, no Brasil, eu vou, quando eu voltar vamos por em pratica todos os nossos planos esta bem?— perguntei.
— Claro. — ele me beijou. — é seguro te deixar sozinha aqui?
— Não estou sozinha, pode ir.
Ele se foi e eu fiquei.
No geral os ânimos se tornaram estáveis lá em casa, depois de alguns longos e tortuosos dias, finalmente as férias chegaram. amigos “Let it Go”
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