“ – mãe eu sou gay! ’’ escrita por Itzdara, Personagem 8


Capítulo 11
Capitulo 9 E aquela coisa continuou II


Notas iniciais do capítulo

Amo o Feng... http://i.ytimg.com/vi/7J6SXRL-rkw/maxresdefault.jpg

Elena :
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/d8/cb/96/d8cb963c1b859555c66d474d0e6af656.jpg



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/619458/chapter/11

“I don’t give a damn ‘bout my reputation

You’re living in the past, it’s a new generation

A girl can do what she wants to do and that’s what I’m gonna do”

(— Crianças vão dormir fora de casa!)

Mamãe não precisa repetir duas vezes! Peguei minha mochila e me fui, pra onde? Sei lá meu amigo! Peraí! Já sei! Chequei minha mochila e lá estava o meu arsenal de travessuras, tintas spray, brilho, canivete, nunchakus e adesivos. Perfeito! Academia “Quinze” ai vou eu!

Luzes acesas a essa hora da noite? Tem algo estranho. Fiz a volta, a porta dos fundos da academia estava aberta, entrei sem fazer barulho.

Sock! Pow! Sock! Sem parar, me aproximei mais e consegui enxergar as costas da pessoa, alto, musculoso, uma tatuagem 3d de uma serpente engolindo uma raposa, cabelos lisos e negros. Feng! Caminhei devagarmente até sua direção e gentilmente pus minha mão em suas costas. Ele se arrepiou e ficou no mesmo lugar, parado, com os braços para baixo, estava todo suado, eu amo esse cara.

— Em quem esta batendo? — perguntei em tom sedutor.

— Em você. — respondeu ele.

— Porque?

— Porque você destruiu o meu carro.

Beijei suas costas e comecei a deslizar minhas mãos até seu peito.

— Perdoa? — supliquei carinhosamente.

— Não. — respondeu ele me afastando. Ele se virou e me encarou. — É quase meia noite seu toque de recolher já passou faz tempo.

— Minha mãe ordenou a mim e a meu irmão que passássemos a noite fora.

Ele pegou minha mochila e despejou todo o conteúdo dela no chão, cruzou os braços e me encarou.

— Então sem nada pra fazer resolveu vir aqui pra aprontar? — perguntou.

— Isso foi antes de te achar aqui... não quer sair e se divertir um pouco?— sussurrei.

— Você termina comigo, acaba com meu carro e agora quer sair e se divertir comigo?

—É. — disse dando de ombros.

— Não quero. — ele estava muito sério, dessa vez acho que é pra valer.

— Porque não? É por causa do carro? — perguntei.

— Não, Elena você nem sequer contou para seus pais que estávamos namorando e, de repente, seu pai chega me distribuindo pancadas e me chamando de canalha porque alguém contou pra ele que viu a gente se pegando e tals, dai é claro, o garoto é da academia do meu arque inimigo é claro que ele não presta e estava abusando da minha filha!

— Se eu contar pra eles você volta comigo?— perguntei seriamente. Ele soltou um risinho.

— E quando você vai fazer isso? — ele perguntou irônico.

— Agora! — puxei ele e o levei para minha casa.

Bati na porta com força, minha mãe atendeu a porta trajando roupão de banho e com o cabelo todo desgrenhado, meu pai venho logo atrás dela e só usava uma calça de moletom. Quando minha mãe abriu a porta entrei rapidamente puxando Feng, mamãe fechou a porta e se sentou no sofá, meu pai cruzou os braços e olhava Feng com uma expressão de ódio eterno.

— O que ele faz aqui?— vociferou meu pai.

— É o seguinte: Feng é meu namorado, eu o amo e não vou deixa-lo.

Meu pai começou a gritar, tentou bater em Feng mas eu não permiti, foi até a cozinha e começou a quebrar os pratos, depois de um minuto ele voltou, suado, com a mão esquerda repousando na nuca e a mão direita na cintura, olhou para mim e apontou com o indicador.

— Elena pegue suas coisas e saia de casa, quer ele? Fique com ele. — disse isso e subiu para o quarto batendo a porta atrás de si.

Minha mãe foi até mim e me abraçou.

— Você não sai desta casa! Eu vou falar com o seu pai e...— ela jogou uma olhada a Feng e sorriu.— Ele é bem gatinho.

Depois disso ficamos sozinhos na sala. Feng me abraçou e me beijou.

— Agora sei porque não queria contar, mas quero que saiba que pode contar comigo... Quer ficar lá em casa?

— Não, isso só vai piorar as coisas... — olhei em seus olhos, profundos e negros olhos, o leve puxão que os deixava tão apertadinhos. Suspirei. — Daqui um mês eu e minha família vamos para Fortaleza, no Brasil, eu vou, quando eu voltar vamos por em pratica todos os nossos planos esta bem?— perguntei.

— Claro. — ele me beijou. — é seguro te deixar sozinha aqui?

— Não estou sozinha, pode ir.

Ele se foi e eu fiquei.

No geral os ânimos se tornaram estáveis lá em casa, depois de alguns longos e tortuosos dias, finalmente as férias chegaram. amigos “Let it Go”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "“ – mãe eu sou gay! ’’" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.