Encontrando o Amor escrita por Thamires Dias


Capítulo 25
Capítulo Vinte e Cinco




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Nas semanas que se passaram, parecia que estava pela primeira vez realmente vivendo minha vida. Eu passei todo minha experiência escolar tentando ser perfeita aos olhos de todos, tirando notas boas, nunca me impondo a algo. Essa Kyara 2.0 é tão mais interessante de ser, ela tem amigos doidos, ela namora um cara lindo, ainda tira notas boas, mas também de vez em quando falta aula, sempre sai em programas divertidos. Eu estou tão feliz que ignoro o fato de que não estou falando com meu pai novamente, ele agora está noivo da Laura, Ben e Carla estão pra ir morar junto com ele. Minha mãe arrumou um namorado, Luiz que é dono de uma gravadora. Guilherme e Ben estão tendo algo, por mais que Gui não conte pra mim e Sam, sabemos que algo está rolando. Carla e eu acabamos virando amigas mesmo, na verdade tenho quase certeza que ela está afim do meu irmão, que terminou com a namorada recentemente. Luiza tem mostrado grande melhoria na maioria dos seus exames, e o tratamento já não está tão pesado pra ela, eu a amo como uma segunda mãe. Tudo está se encaminhando na minha vida, é claro que algo ainda está faltando, mas hoje estou pronta pra dá o próximo passo em minha relação com Rick.

Estou correndo por um lado e pro outro, aproveitei que meu irmão resolveu ir pra alguma festa, e que minha mãe viajou com o namorado, e a casa é toda minha, chamei o Rick para vir pra cá, pensei em fazer uma comidinha leve pra gente, mas quando consegui queimar macarrão, desisti e pedi pizzas.

Arrumei a sala está cheia de velas e também arrastei o sofá pra termos espaço, e comprei algumas camisinhas, e tomei um banho maravilhoso, Sam que sabia que eu estava planejando me levou pra um lugar e eu quase morri de tanta dor ao ser depilada, mas no fim valeu a pena. Passei hidratante no corpo todo, e fui pegar minha roupa, e me vesti.

Quando estava pronta me olhei no espelho e tentei passar coragem pra mim mesma, umas três vezes até que tocou a campainha.

– Oi baby. - Rick diz assim que abro a porta, me entregando uma rosa. Ele está tão lindo.

– Oi, obrigado, ela é linda. - digo recebendo a rosa, e sorrindo, será que está na minha cara como ele me afeta.

– Uau, você caprichou em. É alguma data especial? - ele pergunta olhando ao redor.

– Pode se dizer que sim. - respondo rindo. Então ele me olha e dá um passo em minha direção me prensando na porta.

– Cadê todo mundo?

– Hoje estamos sozinhos. - eu digo, louca pra receber um beijo seu.

– Que bom. - ele ri. O beijo que me dá é longo e gostoso, coloco minhas mão em volta do seu pescoço, e dou uns puxões leve em seu cabelo. Ele pega em minha cintura e me dá impulso, e de repente estou em seu colo, aperto as minhas pernas em volta do seu quadril, ele geme e eu também.

– Ei você me chamou aqui pra jantar, não foi? - ele disse, interrompendo o beijo.

– É, vem. - eu digo, saindo do seu colo. E puxando pra sala, eu pego as coisas na cozinha, e levo pra sala. Ele está sentado de frente pra mesinha de chão da sala.

– Peguei um vinho do meu pai, que escondi antes dele ir embora. - eu explico enquanto coloco um pouco pra ele na taça, e pra mim também. Me sento e a gente começa a comer, eu tentando parecer essas damas que aparecem na TV, me inclino e pego minha taça e a levanto.

– Um brinde a nós. - ele levanta a sua também, mais vejo que ele está dando o sorrisinho debochado de lado. Ele sabe o que estou fazendo.

– E então, já se inscreveu pra alguma faculdade? - eu pergunto. Mesmo já sabendo a resposta, acho que também posso usar esse clima pra convencê-lo a correr atrás de algum sonho.

– Não, você sabe que por enquanto não vou fazer faculdade. - ele diz seco.

– Eu sinceramente acho que você deveria se inscrever em alguma, você tem ótimas notas. - insisto.

– Baby, acho melhor a gente não falar sobre isso. Eu não vou pra faculdade ano que vem. E eu sei o quanto você quer isso, mas não vou mudar o que sinto só por que é algo que você quer pra mim. - ele diz. E eu resolvo deixar pra lá, por enquanto.

Quando a gente termina de comer, eu pego os pratos as taças, e tiro da mesinha.

– Agora a sobremesa. - vou pra cozinha e peguei o chantilly, e voltei pra sala.

– Vamos comer isso puro? - ele me pergunta quando vê a garrafinha.

– Hoje você vai se minha sobremesa. - eu digo, ele abre um sorriso malicioso, pode não parecer só que estou muito nervosa. - E pode tirar a camisa também.

– Isso não é justo, e eu não vou ter sobremesa. - ele diz, enquanto tira a blusa.

Ele me puxa pro chão e caímos no tapete, já que estou por cima aproveito e o beijo. Pego a garrafinha que caiu no chão, primeiro coloco um pouco no pescoço e chupo, e continuo brincando assim por um tempo, primeiro pescoço, depois peitoral, e barriga, ele ri e geme embaixo de mim. Eu me ajeitei em cima dele, o montando no colo, e pude sentir o quanto ele me desejava.

– Acho melhor você não fazer isso, baby, a menos que esteja pronta para que eu me enterre profundamente dentro de você. - ele diz com a voz rouca, eu gemo é tão sexy quando ele fala essas coisas. Ele segurou meus braços, forte o suficiente para que eu soubesse que ele estava falando sério, mas não com força suficiente para me machucar, então de repente me puxou pra cima dele.

– Eu não vou ser capaz de me controlar com você assim, baby. E não quero te machucar.

– Rick, por favor. Eu quero.... - eu sussurrei, "faz tempo que eu queria mais sempre tive medo", eu continuo em pensamento.

– Você tem certeza? Sua primeira vez deve ser especial. - ele diz.

– Eu sei, mas tudo é especial quando é com você. - eu digo.

– Tem certeza que você está pronta para isso? - ele diz ainda receoso.

– Sim. - eu disse com voz rouca, que nem sabia que estava assim.

Ele me deu um beijo suave na boca, e estremeci quando sua ereção pressionou contra meu quadril. Eu peguei o pacote que estava debaixo da mesinha, e o entreguei. Em questão de segundos, ele inverteu e me colocou em baixo dele, e depois tirou a calça e a cueca, e deslizou o preservativo. De tão nervosa que estava, eu não parava de mexer, ele colocou uma mão entre nós para se posicionar entre minhas pernas e avançou, empurrando a cabeça contra minha entrada, se posicionando em cima de mim. Na hora agarrei seus bíceps enquanto ele empurrava para a frente ligeiramente, apenas uma fração. Eu respirei fundo, e o segurei, mordendo o lábio, porra estava doendo demais.

– Você está bem? - ele pergunta preocupado.

Apenas assenti, não conseguia falar, ele escovou o meu cabelo para longe do meu rosto e deu um beijo em minha testa quando empurrou para a frente novamente, e veio mais uma pontada de dor, mas resisti. Afastou-se e empurrou para a frente uma terceira vez, permitindo deslizasse apenas um pouco mais profundo. A dor estava lá, mas ao mesmo tempo, era uma sensação tão boa. Quando ele do nada empurrou para dentro mais fundo, pelo susto, prazer e dor, eu dei um grito suave.

– Estou machucando você? - ele para, e pergunta. Eu aperto os olhos que já estão fechados e balanço a cabeça.

– Continue. - eu digo fazendo uma careta.

– Puta merda, baby, isso deve estar machucando. Diga-me se você quer que eu pare.

– Basta ir devagar, ok? - digo baixinho, então ele do nada se retira totalmente, sentando-se sobre o tapete.

– Rick? - eu estendi a mão para ele. - Por que você parou?

– Porque eu estava te machucando.

– E? — eu digo, fazendo meio que uma careta. - Eu sabia que ia doer a primeira vez, mas eu ainda quero... - Eu arrastei minha mão ao longo de seus abdominais, seguindo mais para baixo.

Ele tirou a minha mão e puxou meu corpo para perto do seu. Eu me arrastei para o seu colo, envolvendo-o com braços e as pernas em volta dele e embalei meu corpo ao seu. E comecei a plantar beijos insistentes ao longo do seu pescoço.

– Porra, eu quero tanto você, baby. Tem certeza disso? - ele pergunta de novo.

– Deus, sim. - eu gemi, olhando com cara feia pra ele.

– Venha aqui, baby. Abaixe-se em cima de mim. Você vai controlar a pressão. Apenas coloque o que você pode lidar.

Ele se posicionou em minha entrada, e eu imediatamente comecei a empurrar em cima dele. Eu agarrei seus ombros, cravando as unhas em sua pele, e ele cobriu com as mãos o meu traseiro, segurando-o firme.

– Rick. - eu gemi, enquanto levantava e abaixava com pequenos acréscimos enquanto se ajustava ao seu tamanho.

Uma vez ele que estava completamente enterrado em mim, joguei a cabeça para trás e soltei um gemido rouco. Quando abri os olhos e encontrei os seus, e sua boca curvando em um sorriso travesso. Vi que ele estava esperando algo, então finalmente comecei a balançar meus quadris contra os seus.

Ele me beijou distraidamente, a boca aberta chupando e beliscando a minha. Ele não estava mais coordenado do que eu, nossas bocas se consumiam enquanto eu respirava contra sua boca e ele murmurava palavras carinhosas contra meus lábios. Todo o seu foco estava centrado na sua mão segurando em minha bunda apertando um pouco enquanto ela mergulhava em cima e para baixo nele.

– Sim, é isso querida. Oh merda, exatamente assim, baby.

Ele deslizou uma mão entre nós e esfregou a ponta do seu polegar sobre meu clitóris inchado, varrendo em círculos em torno dele. Em toda a minha vida eu nunca me senti assim.

– Você está perto, baby? - Ele mordiscou meus lábios, aumentando a pressão sobre o clitóris, eu senti meu corpo a se convulsionar. Quando sinto que cheguei ao clímax, continuo me mexendo sobre ele. Uma onda de orgulho cresceu dentro de mim, eu fiz, eu tive a minha primeira vez com alguém realmente especial, e que se importa comigo. Eu me lembro que várias amigas me contaram que já fizeram sexo com alguém que não deu o real valor nelas, mas eu sei que Rick se importa comigo. Ele bombeia mais duas vezes e chega ao seu próprio clímax, eu levanto o rosto e sorrio pra ele, e vejo que também está sorrindo.

– Ei eu quero te dizer uma coisa. - eu digo, sei que ele não vai dá o primeiro passo em relação a isso.

– Eu te amo, Rick. - eu digo, olhando em seus olhos, ele me olha assustado, mas depois sorri.

– Você não tem noção, do quanto eu te amo, baby. - ele disse.

– Você planejou tudo isso, né? - ele disse, enquanto eu me levantava.

– O que? - pergunto, ele olha ao redor da sala, então eu entendo e falo.

– Pode ser que sim, mas não tudo. - me referindo a declaração que acabou de acontecer.

– Ei, vamos lá pra cima? - ele pergunta, já me puxando pra escada. Quando estamos quase na metade da escada, ele para e me olha com os olhos arregalados.

– Esquecemos o chantilly. - ele diz. E desce correndo, eu o olho com um sorriso bobo no rosto, já imaginando o que ele irá fazer com o chantilly. Eu fico esperando na escada, quando volta ele levanta a garrafinha, dá um sorriso travesso. - Eu ainda não comi a sobremesa.

Subimos rindo pro meu quarto, e agora eu sei que o que a gente está sentindo é sério. Não importa que ainda não resolvemos o que vai acontecer no final desse ano, que não importa se nós provavelmente não iremos ao mesmo tempo para faculdade. Única coisa que importa é que eu sinceramente espero que tudo dê certo, porque me acostumei a tê-lo perto de mim, e sei que o quero. Eu espero que sua mãe melhore, e que possamos nos resolver, e sinceramente acho que podemos, acho que se insistimos nesse amor, nós conseguimos qualquer coisa.


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