Encontrando o Amor escrita por Thamires Dias


Capítulo 2
Capitulo Dois


Notas iniciais do capítulo

Bem bastamte gente leu, mas só uma está acompanhando. Espero que não tenham desistido. A história está no começo e tem tantas coisas legais vindo por ai. Ahh, booa leitura. Agora irão conhecer o Ricardo, que tem muito a esconder...



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Todos os dias eu acordo umas cinco da manhã, pois tenho que arrumar casa e sempre deixo o café para minha mãe pronto, até a enfermeira chegar. Só que hoje acabei despertando por perceber barulhos no quarto dela, e corri até lá e ela estava doente.

Eu não me conformo, como uma mulher linda, boa e forte, continua a sofrer depois de tudo que ela passou, primeiro meu pai nos abandona assim que ela lhe conta que tem leucemia crônica, e eu apenas com sete anos, me tornei o homem da casa pois tinha que ajudar com a doença e cuidar da casa quando ela não tinha mais forças para fazer. Assim que completei 16 anos, comecei a trabalhar em uma oficina e pude contratar Maria, uma enfermeira e amiga para fazer companhia a minha mãe enquanto estudo e trabalho. Quando disse a minha mãe que pararia de estudar e só trabalharia, minha mãe pirou totalmente e disse que jamais permitiria isso, então eu me esforço ao máximo para ter notas boas e deixar minha mãe orgulhosa.

Depois de arrumar a casa, tomo um banho, me arrumo e vou ao quarto da minha mãe.

– Mãe, estou indo agora para o colégio. - me sento na beirada da cama, e pego a mão dela. - Se precisar ou acontecer algo. Por favor, me liga.

– O que seria de mim sem você, meu menino? - ela diz sorrindo.

Dou um beijo em sua testa, e digo ‘te amo, mamãe’, e vejo Maria entrando em casa, conto pra ela o que se passou e pego minhas chaves do carro e a mochila, e vou para escola.

Comprei meu Corsa Sedan, com o dinheiro que o desgraçado do meu pai deixou pra mim, eu nem queria esse dinheiro, mais como minha mãe sempre precisa ir ao medico, achei melhor investir em algo que seria bom pra ela também. Uma coisa que sempre aprendi é ser pontual, com as consultas da minha mãe eu sempre fui adiantado, então chego ao colégio sempre mais cedo.

– Bom dia, bebê. - diz Carla me dando um selinho e um abraço, assim que saio do meu carro. Conheci-a através de Ben, seu irmão e meu melhor amigo, nós acabamos ficando, mas ela queria algo mais serio e eu nunca tive cabeça para namoro. Ela aceitou isso muito bem no começo, mas de um tempo pra cá ela está realmente grudenta, e possessiva.

– Hey Carla. - eu afasto-a um pouco pra tocar na mão de Ben. - Fala Ben!

– E aí, Rick como está tua mãe? - ele me pergunta, e nós três seguimos pra dentro do colégio. Eles são os únicos que sabem da doença da minha mãe, e o quanto eu trabalho para ajudá-la, já para os outros da escola acham que sou um cara qualquer revoltado com a vida, sem coração, galinha, se bem que eu sou galinha mesmo. Mas mesmo assim, eles não fazem ideia de como minha vida é, e até prefiro assim.

Conto a eles algumas novidades do dia, e do final de semana, enquanto nós vamos para sala. A aula que temos agora é a mais chata. Sempre gostei de matemática, minhas notas são uma maravilha nessa matéria, mais que o Prof. Cunha é um chato. Ele só é legal apenas com uma aluna, na verdade todos amam e são legais com Kyara Keller, o porquê eu não sei. Sempre a achei uma mimadinha de primeira, com certeza ela era linda, e sexy pra caralho, mais ela é toda certinha, centrada e se acha.

– Licença, professor. - Kyara entra na sala, quando já estamos na segunda aula, é claro que já sabe que não vai acontecer nada com ela. Carla que a odeia, e eu sei que é por minha causa, pois já sequei várias vezes Kyara quando ficávamos, e uma vez ela escutou uma conversa minha com Ben que eu tinha sonhado com a garota. Depois disso Carla odeia Kyara, então ela se vira pra mim, pra falar seu costumeiro discurso, sobre como odeia Kyara, quando levanto meu olhar percebo que Kyara está me olhando, ela morde o lábio inferior, eu não resisto dou um meio sorriso e pisco pra ela, ela rapidamente se vira. Vejo que Carla está atenta a tudo isso, ela fuzila a garota, mais ainda assim fica quieta.

As próximas aulas eu acabo matando, já que Lari me chamou pra “conversar”, só que acabamos não conversando nada.

Quando o sinal bate para o intervalo, vou ao refeitório me encontrar com Ben e Carla, que já estão sentados na mesa comendo, pego uma maçã, e me junto a eles.

– Sério, ela que não ache que vou deixar isso pra lá. - diz Carla, espumando de tão nervosa. Já até sei de quem ela está falando.

– O que Kyara te fez dessa vez? - pergunto, rindo e me sentando. Ben me dá uma olhada tipo “cala a boca, já estou aguentando isso a tempo”, mas ignoro e espero a resposta da Carla.

– Ricky, você tem batom na sua boca. Foi isso que fez enquanto matava aula, pegava alguma piranha? - Carla desdenha, assim que olha meu rosto.

– Dá um tempo, Car. - eu digo, mais mesmo assim dou uma limpada na boca.

– Agora pode responder minha pergunta? - eu pergunto, porque sei que falar mal de Kyara irá distraí-la de querer descobri quem eu peguei hoje.

–Ela não fez nada a mim, mas como é possível ela se achar tão perfeita. - ela bufa, dou uma olhada na direção dela, que está cochichando com a amiga, então ela faz uma careta lindinha. Eu não entendo por que tinha que ser gata?

– Rick. RICK. - Car chama minha atenção, já que eu estava babando na princesinha. - Ai, vocês homens são todos uns idiotas, vou acabar com isso.

Ela se levanta, e vai em direção a Kyara e Sam. Eu e Ben logo vamos atrás dela, sabemos que isso não vai acabar nada bem.

– Você pode me dá licença, por favor? - Kyara pergunta forçadamente à Carla. Mais Carla não arreda o pé dali, seguro em seu braço para tentar tirar dali, ela apenas se desfaz do meu aperto, e encara a mimadinha, que é bem menor que ela, e a responde. Eu ignoro o que elas estão falando, e só percebo que Carla taca suco no cabelo e nas costas de Kyara, que xinga ela e vejo Carla avançar nela, eu penso: “Tadinha, acabou pra ela”, mais então Kyara desvia e Carla passa direto e escorrega no chão. Corro para ajudá-la, mais ela está espumando e dizendo que a culpa é minha, então vou atrás da princesinha, vejo amiga dela sair do banheiro e espero Kyara sair.

– O que você quer? – ela pergunta ao andar comigo.

– Princesinha, preciso falar com você.

– Primeiro, se me chamar de princesinha de novo, eu juro que vou ...

– Vai o que, gata? – falo sorrindo, ela é uma graça nervosa. – Tem como você dá um tempo pra Carla?

– Você ta louco? – ela pergunta. – A Carla que me persegue, ela me odeia desde o ano passado e esse ano resolveu fazer da minha vida um inferno.

– Eu vou avisar mais uma vez: não provoque a Carla. – eu falo e me viro pra outra direção, e do nada sou empurrado, ou melhor, uma tentativa de empurro.

– E eu vou te avisar que se continuar a vir falar comigo como se mandasse em mim, eu vou te dá um chute bem especial. – ela fala nervosinha e então se vira e vai pra sala e eu fico ali parado a olhando. A gatinha tem garras, e bem afiadas.


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Notas finais do capítulo

Então se surpreenderam com o que Rick passa todos os dias? E o motivo de Carla odiar a Kyara? Vocês acham válidos?
Espero que tenham gostado, e que me contem caso sim ou não.
Beijos até a próxima . ♥



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